domingo, 25 de março de 2018


Projeto Cores e formas

 1) Tema: Brincando com Cores e Formas
2) Objeto Detonador: Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criança
conheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em que
vive.
3) Justificativa
Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração,
contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e
formas, possibilitando a criança identifica-las.
4) Perfil do grupo
Crianças de dois e três anos de idade, participativas e curiosas em contínuo
processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo.
5) Objetivos
– Conceituais:
• Identificar cores e formas.
• Nomear cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
Desenvolva percepções visuais, auditivas e
táteis.
• Reconhecer a existência de diferentes formas, (ler) e interpretar.
– Procedimentais:
• Conhecer e nomear cores e formas.
• Aprender a usar as cores.
• Reproduzir cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
• Reconhecer existência de formas e cores do mundo.
• Utilizar diversos materiais plásticos para ampliar suas possibilidades de
expressão.
• Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura,
da colagem e da construção.
• Ampliar o conhecimento do mundo.
• Desenhar a partir do que foi observado.
– Atitudinais:
• Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural.
• Identificar, valorizar e reconhecer as cores e formas.
• Deleitar-se no momento de desenhar.
• Apreciar as artes visuais.
• Possibilitar a integração com pessoas e ambientes.


6) Janelas:
• Linguagem oral e escrita.
• Artes visuais.
• Natureza e sociedade.
• Matemática.
• Movimento.
• Música.
7) Etapas
– Organizar as crianças em rodinha de forma que todas possam olhar-se e
interagir. Conversar sobre as cores primárias e algumas secundárias e sobre
as formas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo).
– Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores e ressaltando
suas formas. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando com o lúdico
(a cor da roupa da criança, etc.).
– Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água em
recipiente transparente para que observem o resultado.
– Apresentar os Blocos Lógicos e valorizar suas cores primárias. Permitir
que manuseiem. Propor as seguintes perguntas para despertar sua observação:
Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quais
suas cores?, Etc.
– Ouvir a música arco íris (Xuxa)
– Registrar com guache de cores variado o que mais chamou atenção da criança
na música;
– Folhar revistas e observar o que mais lhes chama a atenção;
– Confeccionar mural com figuras escolhidas pelas crianças;
– Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos.
– Registrar a cor vermelha: pintar com guache o coração.
– Registrar a cor azul: pintar um céu com buchinha e guache e colar estrelas.
– Registrar a cor amarela: pintar um girassol com cola colorida.
– Registrar a cor verde: 
papel crepom molhado e batido.
– Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar
as cores novas que descobriu;
– Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu;
– Brincar com massinha nas cores do arco íris;
– Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usando
mistura de cores de tinta guache com buchinha.
– Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos
(peixes, mar e conchinhas). Registro com areia e guache misturados, colagem
de peixinhos feitos com furador.
– Organizar um aquário na sala com um peixinho;
– Escolher um nome para o peixinho;
– Explicar as crianças quais os cuidados que devemos ter com o peixinho e
como proceder;
– Fazer registro de um peixe com colagem de papel celofane.
– Dividir a tarefa de cuidar do peixinho com as crianças;
– Explicar aos pais o objetivo da atividade e solicitar autorização para que
a criança leve o peixinho para passar uma noite em sua casa;
– Realizar um sorteio em sala e colocar em um cartaz, o roteiro do peixinho
para que as crianças possam saber quando será sua vez de levar para casa
Ouvir a música “Aquarela”.
Registrar, usando lápis de cor para aquarela.
– Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir que as
crianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir que colem
esta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho;
– Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem,
identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as formas
geométricas usadas;
– Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, e
cada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, os
colegas tem que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um dos
cantinhos.
– Esconder em sala algumas formas geométricas. Mostrar uma forma e a turma
deve encontrar a mesma forma mostrada. Colocar formas geométricas nas
crianças e pedi-los para achar as mesmas formas;
– Registro da figura geométrica quadrado: pintar com guache o quadrado
apresentado e ao lado desenhar seu próprio quadrado na cor desejada.
– Registro da figura geométrica triângulo: utilizar um sorvete na casquinha
e pedir que coloram apenas o triângulo com giz de cera.
– Registro da figura geométrica retângulo: a partir do desenho de um
caminhão, pedir que coloram apenas a parte retangular.
– Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato. Registrar círculos
coloridos;
– Trabalho de registro: pintar de azul todos os quadrados. A outra forma

pinte como quiser.
– Trabalhar a bandeira brasileira. Fazer o contorno da bandeira brasileira.
Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, vários
amarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo. Montar
um mosaico da bandeira.
– Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol.
– Realizar brincadeira no salão: usar um grande lençol e várias bolinhas
coloridas (da piscina de bolinha) colocando todas as bolas em cima do lençol
e fazendo um grande quadrado com todos os alunos segurando-o. Dar um sinal e
propor que todos sacudam bem o lençol até todas as bolinhas caírem no chão.
Estas ficarão misturadas, então, propor que corram buscando as bolas por cor
para guardar.
– Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas.
– Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo
azul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul… Meninos no quadrado
vermelho… Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo…
8) Avaliação
• Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de
etapas.
9)Duração
• Aproximadamente dois meses junto com outras atividades trabalhadas também, ou
seja, esse projeto NÃO deve ser trabalhado isoladamente.

PÚBLICO ALVO CRIANÇAS DO MATERNAL 0 A 3 ANOS.
Objetivos
– Trabalhar em grupo e aprender regras de convivência, como esperar a vez, ganhar e perder.
– Desenvolver habilidades corporais (pular, virar cambalhota etc.).
Material necessário
Colchonete, corda e obstáculos para as crianças pularem, como argolas e bambolês.
Flexibilização
Para garantir a participação de crianças cadeirantes nesta atividade, o educador terá que contar com alguém que possa empurrar a cadeira. O ideal é que os próprios colegas cumpram este papel. O professor pode organizar um rodízio para empurrar a cadeira em alguns trechos do percurso, como, por exemplo, a passagem por baixo das cordas. É claro que, neste momento, a corda deve ser levantada, mas não o suficiente para a criançanão ter que fazer nenhum movimento. Se ela for capaz de abaixar a cabeça ou dobrar o tronco, estes movimentos devem ser propostos.
É importante ressaltar, porém, que a simples adaptação do espaço e do material nem sempre dá conta de garantir a participação destas crianças e, sendo assim, é fundamental que o professor planeje, com antecedência, desafios possíveis para eles, e dos quais todos possam participar. As cambalhotas, por exemplo, podem ser também substituídas por “manobras radicais”, assim: a partir de um sinal sonoro, todas as crianças devem sair correndo e, ao ouvir outro tipo de sinal, devem mudar de direção rapidamente, ou parar bruscamente. Atividades como essa podem garantir muita diversão se a criança com deficiência física puder fazer uma dupla com algum de seus colegas, que empurrará a cadeira. O importante é garantir a participação de todos na maioria das situações.
Desenvolvimento
No pátio, monte um circuito com vários materiais: estique cordas e peça que os pequenos passem por baixo sem encostar nelas, coloque bambolês no chão e diga que pulem de um para outro e oriente para que façam cambalhotas sobre colchonetes. Apresente o que deve ser feito em todo o circuito e acompanhe as crianças em cada um dos desafios, evitando que tenham medo ou se machuquem.
Avaliação
Observe a diferença na participação de cada criança frente aos desafios corporais propostos para planejar as próximas atividades envolvendo maiores e menores dificuldades.

Revista Nova Escola
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