Características
do texto narrativo:
·
Apresenta fatos em sequência, numa
relação de causa e efeito;
·
Os fatos são vividos por personagens, em
determinado tempo e lugar;
·
Apresenta um narrador que, diante dos
fatos narrados, pode assumir dois pontos de vista: o de narrador-personagem ou
de narrador-observador;
Características
da descrição:
·
Caracteriza, por meio de imagens ou
palavras, seres e lugares;
·
Empregam adjetivos, locuções adjetivas,
verbos de estado e orações adjetivas;
·
Emprega geralmente verbos de estado,
normalmente no presente e no imperfeito do indicativo;
·
Estabelece comparações;
·
Faz referências às impressões
sensitivas: cores, formas, cheiros gostos, impressões táteis, sons.
Características
da fábula:
·
Gênero narrativo que transmite um
ensinamento;
·
As personagens quase sempre são animais;
·
A narrativa é curta; geralmente um
diálogo;
·
No final da história, destaca-se uma
moral;
·
Emprega normalmente a linguagem culta e
formal ou a coloquial, dependendo da intenção do autor;
·
Empregam-se geralmente verbos no pretérito
perfeito e imperfeito do indicativo nos trechos que pertencem ao narrador, e
presente do indicativo na fala das personagens.
Características
da notícia:
·
Predomínio da narração, com a presença
dos elementos essenciais de um texto narrativo: fato pessoas envolvidas, tempo
em que ocorreu o fato, o lugar onde ocorreu, como e por que ocorreu o fato;
·
Estrutura padrão composta de lead e
corpo; no final do lead normalmente se encontram as respostas às seis perguntas
básicas: o quê, quem, quando, onde, como
e por quê;
·
Título;
·
Predomínio da função referencial da
linguagem;
·
Linguagem impessoal, clara, precisa,
objetiva, direta, de acordo com o padrão culto da linguagem.
A
Linguagem jornalística
A linguagem
jornalística adota o padrão culto da língua, sem contudo perder de vista o
universo vocabular do leitor. Exige o emprego do mínimo de palavras e o máximo
de informação, correção, clareza e exatidão.
Para uma boa redação de
textos jornalísticos, observe estes procedimentos:
·
Construa períodos curtos, com no máximo
duas ou três linhas, evitando frases intercaladas ou ordem inversa
desnecessária.
·
Adote como norma a ordem direta,
elaborando frases com a seguinte estrutura: sujeito – verbo – complemento.
·
Nunca use duas palavras se puder usar
uma só.
·
Evite os superlativos e adjetivos
desnecessários.
·
Empregue verbos de ação e prefira a voz
ativa, que dinamizam mais a frase e estimulam o leitor.
(Adaptado
de: Eduardo Martins, Manual de redação e estilo de O Estado de S. Paulo. São
Paulo: Moderna, 1997)
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