PROJETO REALIZADO PELA PROFESSORA
DEILA MAGDA FERREIRA
Aula de Reforço
UM COMPROMISSO DE TODOS.
JUSTIFICATIVA
Ser parceiro do aluno nas dificuldades significa ficar atento à maneira
como os alunos aprendem, preocupando-se com a forma de corrigir e lidar com o
erro.
O fundamental é
mudar a postura e transformar o erro e as dificuldades em situações de
aprendizagem para que todos possam acertar juntos e alcançar os objetivos
propostos.
O acompanhamento do
professor junto aos alunos, deve ser contínuo e diagnosticador, pois é uma
espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e as dificuldades dos
alunos em seu dia-a-dia.
O professor deve
tornar-se em um “investigador”, acompanhando o aluno na realização de suas
tarefas.
O trabalho de
reforço, em de encontro à proposta da “Escola Ideal”, ou seja, trabalhar
coletivamente, reformulando atividades e construindo novos meios que levem os
alunos a se “descobrirem” e a “descobrir” o seu potencial.
Sendo responsável
pelo desenvolvimento do aluno, o professor busca resgatar a auto-estima do
mesmo e transformá-lo num aluno capaz de ter conhecimento e capacidade de
aprender. Aos olhos dos alunos, o professor é muito importante, e suas atitudes
e sua ajuda vão ajudá-los a construir imagens positivas sobre a proposta de
trabalho realizado por eles.
OBJETIVOS
O trabalho na escola, deve:
· Estimular
o aluno a localizar os erros;
· Permitir
ao aluno que compreenda o seu potencial;
· Criar
condições favoráveis que levem os alunos a aproximar-se mais do conhecimento;
· Criar
novas técnicas, métodos e procedimentos para trabalhar as atividades, as quais
os alunos apresentam dificuldades;
· Estimular
o aluno a solucionar suas dúvidas, proporcionando um conhecimento amplo sobre o
assunto estudado.
ESTRATÉGIAS
Sabemos e temos a convicção de que o aluno é o “centro do processo
educativo” e cabe ao professor ser um agente ativo, mediador entre aluno e
conhecimento e também ser responsável pela sua formação e pela sua
aprendizagem.
O professor deve
planejar aulas diversificadas, que estimulem a compreensão do aluno e ao mesmo
tempo desperte interesse.
Que as aulas sejam
dinâmicas, atingindo a dificuldade apresentada e ao mesmo tempo orientadas
explorando o ponto negativo apresentado.
Fazer um
diagnóstico e descobrir o que os alunos aprenderam e o que não aprenderam e
como deverá trabalhar com as dificuldades dos alunos.
AVALIAÇÃO
Mudar a prática de ensinar não
significa mudar o funcionamento das atividades escolares.
Precisamos adotar meios e métodos que valorizem nosso aluno e ao mesmo
tempo buscar trabalhar dentro de um proposta inovadora e consciente, pois
encontramos desafios e precisamos preparar os alunos e ao mesmo tempo estarmos
preparados para novas mudanças.
Nesse processo
contínuo, é necessário partilhar as idéias e desenvolver o pensamento, pois “o
aluno não nasce pronto”, é necessário que seja lhe seja inserido informações,
orientações e ao mesmo tempo, conduzi-lo ao caminho da descoberta, da
expectativa.
Sabemos que o aluno
motivado, aprende com mais facilidade, com mais interesse, e consegue
estabelecer relações entre sua vivência e o que acontece ao seu redor.
O importante
esclarecer é que a aprendizagem vivenciada é duradoura, progressiva, e não podemos
ser “os responsáveis” em deixar “lacunas” na aprendizagem dos alunos. Devemos
procurar meios e formas adequadas de conduzir o nosso aluno a um crescimento
pessoal, intelectual e fazê-lo um “aluno criativo, feliz”, capaz de realizar
suas atividades com interesse, bom desempenho e vontade de aprender.
Se o professor
apresenta vontade, interesse e responsabilidade em recriar e refazer sua
proposta de trabalho, com certeza, os alunos responderão com atitudes positivas
e ao mesmo tempo, apresentarão resultados satisfatórios.
PROJETO
ORTOGRAFIA
JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento
da ortografia constitui um dos principais desafios para os educadores, quando
planejam um programa de aprendizado e desenvolvimento da escrita. “Dominar a
ortografia” é uma expressão que significa que os alunos escrevem com precisão e
na ordem apropriada. Inclui também o uso dos acentos gráficos, do til, da
cedilha, dos sinais auxiliares da grafia – hífen e apóstrofo – e dos sinais de
pontuação.
Para se conseguir
um uso adequado da ortografia é preciso, então, que os alunos sintam o desejo e
o interesse de se comunicar por escrito de acordo com propósitos claros e
dentro de contextos significativos para eles.
O aprendizado da
ortografia não deve ser visto como uma disciplina independente dentro do
processo de aprendizado da linguagem escrita, mas como um dos aspectos que o
caracterizam. Nesse sentido, convém recordar que o princípio básico referente à
leitura: “é lendo que se aprende a ler” também é válido para a escrita: “é
escrevendo que se aprende a escrever”, portanto o aprendizado da ortografia
depende, em grande parte, da prática da escrita e da leitura.
É de
suma importância que o professor tenha e trabalhe incessantemente com o uso do
dicionário, pois através dele muitas dúvidas são solucionadas e o aluno terá
acesso à novas palavras e a grafia correta das mesmas.
OBJETIVOS
· Compreender que a grafia correta
melhora a qualidade da expressão escrita;
· Estimular
a leitura;
· Oferecer
um apoio para os alunos realizarem um plano de autocorreção individual ou
grupal, para que possam analisar seus erros ortográficos;
· Empregar
atividades lúdicas (cirandas, cantos, rimas).
ESTRATÉGIAS
Para superar as dificuldades
encontradas no estudo da ortografia não implica que o professor dedique
demasiadamente seu tempo ao ensino sistemático, trabalhando outras áreas, ele
também estará reforçando as funções da linguagem e do pensamento.
O professor deve
trabalhar com uma variedade de textos, levando o aluno a analisá-los e
reconhecer as palavras. Deve trabalhar com:
- Anúncios,
notícias, entrevistas, reportagens, piadas, etc. (após o estudo e análise o
professor deve pedir aos alunos que marquem as palavras que tiveram mais
dificuldades na pronúncia e escrita e procurar trabalhar essas
palavras em frases, textos e até mesmo procurar seu significado);
- Montar
um painel com as palavras, das quais os alunos apresentaram dificuldades,
reforçando diariamente a pronúncia e a escrita;
- Utilizar-se
de cartões relâmpagos, destacando a sílaba tônica;
- Fornecer
aos alunos, fichas com palavras variadas e pedir que pintem a sílaba tônica.
Antes porém, deve ser feito a leitura de todas, pronunciando-as com clareza
para fixar a sílaba tônica;
- Fazer
exercícios de denominação da ordem dos elementos de uma seqüência, segundo sua
localização: último, penúltimo e antepenúltimo. Peça-lhes que identifiquem o
último vagão de um trem, o penúltimo dia da semana, o antepenúltimo mês do ano,
a última ilustração de uma história em quadrinhos, etc. Realize a mesma
atividade com as sílabas das palavras.
- Trabalhar
com histórias em quadrinhos, montagem de história em seqüência lógica, etc.
OBSERVAÇÃO:
Lembre sempre: O professor é o
mediador da atividade, então cabe a ele, tomar todo cuidado também com sua
escrita e sua pronúncia. É preciso estar seguro e certo de que o que se está
ensinando é correto e que o aluno está assimilando.
Esse trabalho é contínuo e
interdisciplinar, portanto, estamos dando o pontapé inicial, a
seqüência do mesmo deverá acontecer durante todo ano letivo.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Técnicas para
reforçar a ortografia.
1- Monte
e remonte:
Escreva no quadro ou em folha chamex
uma palavra que tenha o menor número de letras repetidas. Estipular um tempo
para a duração da atividade e pedir aos alunos para lembrarem e escreverem o
maior número de palavras possíveis com as letras dessa palavra, sem repeti-las
no mesmo termo encontrado.
Obs.: Esta
atividade trabalha a rapidez, percepção visual, ortografia e vocabulário.
Exemplo: Palavra
escolhida: PERNAMBUCO:
Palavras
encontradas: perna- barco- compra- boca- nabo- banco- copa- ano- reco- rapé- ópera-
amor- rebu- comer- peru- perca- bem- não- rena- buraco- mar- muro- pano- pé-
cor- pêra- rã- mãe- pena- uno- Nabuco- pau- cobra- Mané- Norma- Carmem.
2- Palavra
puxa palavra:
Nessa atividade, o
professor lança uma palavra e os alunos apresentam outras que se relacionem com
a primeira.
Exemplo: Palavra
escolhida: FOGO.
Palavras
relacionadas: incêndio- dor- ambulância- feridos- bombeiro- morte- gritos-
pânico- tristeza- medo- fogão- comida- queimadura.
3- Memória
auditiva:
O professor diz uma
frase que deve ser repetida e ampliada pelo aluno.
Exemplo:
Professor: Fui ao
zoológico e vi um elefante...
Aluno 1: Fui ao
zoológico e vi um elefante e um urso...
Aluno 2: Fui ao
zoológico e vi um elefante, um urso e uma girafa...
Dizer duas palavras: O aluno deverá
separar a primeira sílaba de cada uma e formar outra:
Exemplo:
PEdalÛRAto®Pêra
FIguraÛTApete®Fita
PAnelaÛNOvelo®Pano
Usando a mesma
técnica, aumentar o número de palavras, criando dificuldades crescentes.
Exemplo:
TOalhaÛPEdraÛTEla®Topete
CIgarroÛGAlhoÛNAbo®Cigana
CAbeloÛNEvadaÛTApa®Caneta
TRIoÛANtesÛGUiaÛLOto®Triângulo
AgoraÛPOSteÛTInaÛLAço®Apostila
CAmaÛRAmoÛMUdaÛJOgo®Caramujo
4- Invente
e conte:
Espalhar sobre as
mesmas várias gravuras que retratem ambientes e personagens.
Cada aluno deverá
selecionar uma delas e criar uma narrativa oral em que a figura sirva de
cenário para a história vivida pela personagem da gravura. Chamar a atenção dos
alunos para a seqüência lógica dos fatos narrados.
5- Brincando
de poeta:
O professor oferece aos alunos uma
caixa contendo cartões, cada um com uma palavra, sendo que as palavras rimam
entre si.
Exemplo: pato- mato-
gato
Coelho- Botelho-
joelho
Abelha- orelha-
ovelha
Cada aluno, após
ter recebido um dos cartões, deverá procurar entre os colegas aqueles que têm o
cartão com uma palavra que rime com a sua.
Agrupados por
terminação, os alunos escreverão outras palavras que rimem com as que já
possuem.
6- De
mãos dadas com a poesia.
Material: Textos sobre
amor, paixão, ou outros sentimentos humanos (Sugestão: Música:
Coração de Estudante, de Milton Nascimento), papel, caneta.
Ler o texto, ouvir
e cantar a música.
O professor convida
os alunos a analisarem seu coração, dizendo-lhes:
· Abra
seu coração.
· O
que você vê dentro dele?
· O
que sente?
· O
que lhe incomoda?
· O
que gostaria de dizer em nome dele?
Logo após, passe
para o papel o que seu coração gostaria de falar se tivesse voz.
O trabalho pode ser
ilustrado.
7-
Contando histórias:
Contando histórias:
Material: textos de
Contos de Fadas e Paródias. (Sugestões: Chapeuzinho Vermelho de raiva, Chapeuzinho
Amarelo).
Iniciar a atividade
perguntando à turma se alguém quer contar um conto de fadas. Se não houver
voluntários, começar a história e pedir que os alunos continuem. Pedir aos
alunos que relembrem os contos de fadas, atualizando-as. Como seria a história
se acontecesse hoje? Naturalmente, introduzindo-se elementos do cotidiano na
vida moderna, surge uma nova história.
Exemplo: “A casa dos três
porquinhos tinha um alarme eletrônico e um visor detectava a aproximação do
lobo”.
“Os caçadores do
lobo, que comeu a vovó, usavam um helicóptero de resgate da polícia para
capturá-lo”.
8- Viagem
ao espaço infinito da imaginação.
Distribuir papel e
caneta hidrográfica para a turma e colocar no fundo musical. Pedir aos alunos
que coloquem a ponta da caneta sobre o papel e, de olhos fechados, acompanhem o
ritmo da música desenhando sobre o papel.
Desligar a música
e, imediatamente, todos devem parar de desenhar e abrir os olhos para ver o
desenho que fizeram.
A partir das linhas
traçadas, colorindo os espaços vazios, os alunos vão criar um espaço mágico, um
novo universo, e nele um novo planeta também. Assim, como o autor do texto,
Ziraldo, (Flicts) cada aluno criará seu planeta. Os alunos vão também batizar o
planeta com um nome bem sugestivo. Para isso, cada um escreverá cinco letras,
sendo pelo menos uma vogal, e cada letra em um pedaço de papel.
Cada aluno ficará
com uma vogal e as demais letras serão colocadas numa caixa, misturadas, e cada
letra um deverá retirar dela quatro novas letras.
De posse das letras
sorteadas e da vogal, cada um criará um nome para batizar o planeta.
Registrar o nome do
planeta e localizá-lo no espaço mágico. Tendo em vista a cor, a localização e o
nome, atribuir-lhe cinco características.
Na segunda etapa de
criação, falar sobre:
® a origem do
novo planeta;
® o papel que
desempenha no mundo;
® seu
relacionamento com os astros a sua volta;
® a mensagem
que gostaria de transmitir.
9- Jogo
das cores.
Material: folhas de
papel, lápis preto e de cor e caixa de papel para colocar as perguntas.
O professor coloca
numa caixa várias perguntas cujas respostas deverão ser dadas pelos alunos
através da escolha de uma cor.
Exemplo: Qual é a cor
do amor? E da alegria, da felicidade, da paz, da sabedoria, da pureza, da
satisfação, da calma, da paciência? Justifique sua resposta.
O aluno escolherá
um sentimento e escreverá seu nome na cor que, em sua opinião mais combina com
o sentimento escolhido.
Exemplo: AMOR: azul
Com cada umas das
letras do termo escolhido, o aluno escreverá outras palavras, relacionadas pelo
sentido:
Amizade
Meiguice
Orgulho
Riso
Meiguice
Orgulho
Riso
Ilustrar a palavra,
fazendo um desenho com a cor escolhida. O professor poderá fixar os desenhos
agrupados por cor no mural, formando assim um arco-íris. Os desenhos poderão,
também ser utilizados como ilustração de um livro de “criação coletiva”.
Observação:
Tendo em mãos estas
sugestões o professor pode trabalhar ortografia de forma agradável,
satisfatória e interdisciplinar, buscando inserir em suas aulas atividades de
matemática, história, geografia, etc, e os alunos terão consciência de seu
aprendizado. Basta portanto, usar da criatividade e da vontade de ver seu aluno
escrevendo corretamente.
Bibliografia.
Livros de Português
Revistas Nova Escola
Apostilas
diversas
Deila
Magda Ferreira
Pedagoga
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