Fonte:Internet.
Objetivos:
1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico:
Participantes: (Funções)
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas
pelo advogado de acusação.
INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR
CURSO DE PSICOLOGIA
THAYNA RAYSA COSTA E SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA ÊNFASE II
Relatório apresentado ao “Estágio na Ênfase II”, da turma P10NA, como requisito de avaliação, sob orientação da professora Denise Morelli.
MACAPÁ
2011
SUMÁRIO
RESUMO 4
1 INTRODUÇÃO 5
2 JUSTIFICATIVA 6
3 OBJETIVOS 7
4 PLANO DE AÇÃO 8
5 DADOS DA INSTITUIÇÃO 11
6 REVISÃO DA LITERATURA 14
7 ATIVIDADES REALIZADAS 21
8 RESULTADOS ALCANÇADOS 23
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
REFERÊNCIAS 27
APÊNDICES 28
ANEXOS 32
RESUMO
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões
intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais
alunos contra um ou mais colegas.Obullying não é um fenômeno recente
nas escolas porque ele sempre aconteceu maquiado de brincadeira de mau gosto. O
que assusta professores e pais é a proporção que esse fenômeno vem assumindo. O
bullying não é um fenômeno isolado e aponta como os principais fatores de risco
associados os fatores da personalidade, dificuldades nas relações sociais,
autoestima, percepção do problema, ser vitimizado na escola ou fora dela,
violência na comunidade, desajustes familiares, práticas educativas parentais,
contexto escolar, alienação escolar e violência na mídia. As pessoas precisam
aprender a reconhecer, assumir e aceitar a sua diferença, mas também necessitam
aprender na escola a reconhecer como normal e natural a diferença de seus pares
para poder respeitá-la. Participaram 70 alunos de ensino fundamental
da Escola Antônio João do turno da tarde das turmas 523 e 722, que participaram
do jogo bullying, assistiram o filme bullying e tiveram acesso a cartilhas
educativas. Também participou 13 professores da escola no qual tiveram acesso a
uma palestra com o tema Diga não ao Bullying, Discemine essa ideia, a uma
cartilha educativa junto com uma cartilha desenvolvida com dicas aos
professores.
Palavras-chave: Agressão escolar. Insultos. Ambiente Escolar.
1 INTRODUÇÃO
O projeto aqui exposto pelas acadêmicas do 10° do curso de Psicologia da
facudade IMMES evidencia atividades lúdicas e de reflexão para trabalhar com os
alunos o tema Bullying no ambiente escolar.
O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais
Os indivíduos mais atingidos pelos comportamentos agressivos geralmente são pouco sociáveis, inseguros quanto à adequação a determinados grupos existentes na escola e apresentam a auto-estima tão baixa a ponto de acreditarem que são merecedores dos maus-tratos sofridos. Na maioria das vezes eles têm poucos amigos, são quietos e sua passividade não permite que eles reajam efetivamente às agressões.
A prática da violência no ambiente escolar não é um fenômeno recente, porém está se tornando um grave problema social e de saúde pública. Esses comportamentos ocorrem nas escolas e, na maioria das vezes, são encarados como naturais e ignorados, disfarçados ou mascarados pelos pais e professores. Compreendem uma violência mais sutil e de menor visibilidade, porém não menos importantes.
As escolas precisam enfrentar o bullying construindo estratégias que favoreçam o bem-estar psicossocial no ambiente educativo. A escola não pode ser um espaço de homogeneização, mas sim de resgate e respeito aos valores e as diferença.
O bullying não pode continuar sendo considerado uma fase da vida. Não é, também, violência, própria de idade escolar entre crianças e jovens, nem deve ser aceita pela sociedade como parte do processo natural de “amadurecimento”.Para que isso ocorra é imprescindível a mudança de comportamento geral, começando pela escala hierárquica: família, instituição, coordenadores, professores e demais funcionários que compõem uma escola.
2 JUSTIFICATIVA
Alguns educandos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) vêm apresentando
comportamentos agressivos que dificultam o convivio social, a harmonia no
ambiente escolar e consequentimente prejudica o desenvolvimento emocional e
cognitivo desses alunos.
Tais comportamentos têm dispertado preocupação na comunidade academica assim como nos pais e na sociedade de modo geral. Com base no exposto justifica-se a necessidade de trabalhar o tema Bullying na Escola Antonio João, buscando para isso alternativas e atividades que desenvolvam o tema e que contribua na construção do conhecimento, sensibilização dos educandos objetivando mudança de atitudes, reduzindo assim o sofrimento das vitimas.
Acredita-se que o desenvolvendo de temas que abordem esta problemática para discussão e reflexão podem amenizar a situação, assim a escola interage e cumpre a missão na construção da cidadania.
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
Promover a compreenção do que é bullying e suas consequências para a vida e
o desenvolvimento de uma pessoa, sensibilizando os alunos em relação a
importância do tema.
3.2 ESPECÍFICOS
a) Conscientizar os alunos sobre a existência do bullying e suas
conseqüências;
b) Estimular nos envolvidos possibilidades para reverter as situações de bullying;
c) Compreender os sentimentos dos envolvidos;
d) Instigar a os alunos a identificar as vítimas;
e) Desenvolver comportamentos eficazes anti-bullying.
4 PLANO DE AÇÃO
Mediante a realização de atividades pelos alunos, pretende-se alcançar os
objetivos propostos, como:
- Filmes
- Jogos
- Palestra
- Discussão
- Confecção de cartazes
4.1 INSTRUMENTOS
- Filme “Bullying”;
- Jogo antibullying;
- Confecção e exposição de cartilhas educativas sobre o tema (Apêndice A);
- Confecção de convite para os professores (Apêndice B);
- Palestra;
- Confecção de um folheto informativo contendo dicas aos professores (Apêndice C).
4.2 RECURSOS
- Humanos: uma psicóloga e estagiários de psicologia escolar;
- Materiais: computador, jogo, cartolina, revista, cola, aparelho de dvd, data-show;
- Estrutura física: auditório da instituição e sala de aula dos alunos.
4.3 O JOGO - DESCRIÇÃO
O jogo antibullying é composto de 36 casas para serem percorridas pelos
participantes, conforme o número sorteado nas cartas de algarismos. Durante a
passagem pelas casas, os participantes recebem cartas para ler e debater,
podendo avançar, voltar, ganhar ou perder pontos.
4.3.1 Regras do jogo
- Participantes: pode ser jogado com até quatro participantes ou também pode
ser jogado com quatro duplas;
- Cartas numeradas de 1 a 6: usadas para sorteio e movimentação das peças;
- Cartas numeradas de 1 a 3: usadas para movimentar as peças durante a Zona de Debate Bullying e a Zona de Debate Ética;
- Iniciar a partida: misturam-se as cartas de 1 a 6 e segue-se a ordem maior ou menor ( a critério dos jogadores) para estabelecer a disposição;
- Movimentação das peças: definida a ordem, inicia-se a partida e movimentam-se as peças conforme os números sorteados nas cartas de 1 a 6;
- Finalizar o jogo: a partida é encerrada na casa Check-up ou final do jogo, obrigatoriamente após o mínimo de uma volta pelo tabuleiro, a depender do número máximo de participantes. O primiero jogador a passar pela casa check-up pode pedir a contagem das cartas. Encerrada a partida, é feita a contagem dos pontos das cartas.
4.3.1.1 As casas e as cartas
Em algumas casas o jogador recebe cartas e em outras ele deve seguir normas.
ANEXO A - DINÂMICA DO BALÃO DE AR
Objetivo: Conscientizar-se de que o crescimento grupal depende do esforço de cada um.
Obs.: Não diga aos participantes o nome e objetivo desta dinâmica, esta dinâmica também serve para as pessoas refletirem sobre como agem quando os outros começam a se desmotivar e largar o que faziam
Tem se mostrado extremamente eficiente em dinâmicas de grupos e equipes, pois traz uma metáfora muito forte, a idéia de não deixar os ânimos, motivação ou otimismo cair, uma forma dinâmica e eficaz de levantar o astral de uma equipe e conseguir melhorar os resultados e desempenho.Uma pessoa sozinha não consegue sustentar uma dezena de balões no ar, puxados pela gravidade tentam chegar ao chão, mas um grupo ou equipe de pessoas todas motivadas e empenhadas podem fazer com que os balões ou bexigas estejam sempre elevados. Motivação e descontrações para equipes de trabalho e grupos de pessoas.
Material: Uma bexiga ou balão de ar para cada participante
Desenvolvimento:
1_Distribua um balão para cada participante e dê a ordem de que deverão rebater as bexigas sem deixá-las cair no chão.
2_ a) Vá aos poucos cochichando no ouvido de um por um para sair e ficar fora da sala ou a um canto esperando o jogo acabar.
b)Conforme as pessoas vão saindo os que estão rebatendo deverão ir dobrando seus esforços para rebater mais bexigas de maneira a que nenhuma fique ao chão. Estimule-os dizendo: Vamos! Esforça-te! Não deixe cair! Estão caindo! Cuidado! Atenção!
c)Chegará um momento em que a maioria estará ou fora da sala ou a um canto apenas observando e uns três ou quatro rebatendo as bexigas enquanto muitas bexigas estarão pelo chão.
3_Faça uma roda e conversem. Deixe todos responderem, um de cada vez. Vá memorizando as respostas, se quiser peça para alguém resumi-las por escrito. Estimule todos a falar seja ele quem saiu ou quem permaneceu até o final.
Aula 03
Atividade 01
Livro : Não me chame de gorducha, Editora Ática, Autora Bárbara Philips
Aula 08- (trabalhar durante a semana)
Atividade 01
Livro: Lúcia já vou indo, Editora Ática, Autora Maria Heloísa Penteado.
Atividade 01 - Leitura pelo professor e reconto oral
Atividade 02 - Registro do recontro coletivamente
Aula 09- (trabalhar durante a semana)
Livro: Samira debocha do novo aluno, Editora Ática, Autora Christian Lamblin
Atividade 01 - Leitura do livro e discussão oral do conteúdo
Atividade 02 - Ilustração em grupo, utilizando papel pardo.
O que o aluno poderá aprender com esta aula
1. Compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o
convívio grupal.
2. Conhecer e analisar depoimentos de crianças e jovens que receberam apelidos pejorativos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas.
3. Listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula, verbalizando os sentimentos relacionados a eles.
4. Estabelecer e discutir, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos no contexto escolar.
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É facilitador para o desenvolvimento da aula que os alunos conheçam o
significado do termo bullying e que tenham conhecimentos básicos de leitura,
interpretação e escrita.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1:
Ouvindo história e refletindo...
Para dar início à aula, convide os alunos para ouvir a história “O
apelido de Mariana”, de Cristina Von, que deverá ser lida em voz alta pelo
professor.
Sinopse do livro:
Mariana, a Coelha, Giovana, a Cara de Pizza, Antônio, Pintor de Rodapé... Apelidos são sempre divertidos para quem os inventa. Mas serão também divertidos para quem recebe o apelido? Veja, neste livro, como Mariana lidou com esta situação.
Referência bibliográfica: VON, Cristina. O Apelido de Mariana. São Paulo: Callis, 2003. Coleção Moral da História.
Após a leitura da história, abra espaço aos alunos para que comentem sobre o que sentiram e acharam da história e da forma como Mariana lidou com a situação relacionada aos apelidos.
Em seguida, pergunte à turma: Vocês acham que apelidos são sempre divertidos para quem os inventa? E para quem recebe o apelido? Será que sempre o apelido que a gente não gosta é o que “pega”? Por que isto acontece? Há apelidos que são usados como forma de carinho, amizade? Quais são eles? E quais apelidos podem gerar mágoas, desconforto, discriminação, inimizade? Este tipo de apelido pode interferir na aprendizagem e no convívio com os outros? Por quê? Na escola, vocês costumam dar apelidos aos outros? E também recebem apelidos? Quando vocês recebem um apelido de que não gostam, o que costumam fazer? Vocês avaliam que os apelidos utilizados em sala de aula têm prejudicado o relacionamento da turma?
Professor, este momento é uma rica oportunidade para incentivar a turma a refletir sobre a necessidade de considerar o ponto de vista do outro, de forma ética e respeitosa, pois determinados apelidos podem agradar alguns e desagradar outros, podendo prejudicar o aprendizado e o convívio grupal.
Atividade 2:
Ampliando a reflexão: apelidos para o bem e para o mal?
Para a realização desta atividade, poderão contar com o professor de Língua
Portuguesa, a fim de colaborar com a leitura, interpretação, discussão e
sínteses referentes aos dois textos que tratam do tema proposto.
Peça à turma que se organize em 4 grupos, para que leiam, discutam e registrem aspectos que consideram mais significativos em relação ao texto lido. Assim, entregue uma cópia do texto 1 para dois grupos e distribua uma cópia do texto 2 para os demais grupos.
Sugestão de textos (com adaptações feitas a partir das fontes originais):
Texto 1
PEDRINHA
Rosa Aparecida dos Santos Ferreira
Fonte: http://www.aprendendojapones.com/wp-content/uploads/2007/11/tartaruga.jpg
Oi! Meu nome é Mariana, mas prefiro ser chamada de Nina. Estudo em uma escola que fica aqui no meu bairro. A maioria dos meus amigos mora e estuda aqui também. Não quero dizer que somos todos iguais; pelo contrário, existem crianças bem diferentes e isso, às vezes, causa tanta confusão...
Um dia, na hora do recreio, eu estava com meus amigos brincando de bola queimada e um menino quis brincar com a gente, mas todo mundo foi contra. Disseram que ele era gordo demais para brincar de bola. Também já fizeram piadas maldosas com um menino magrinho e com um baixinho de óculos. Bem, todo mundo é diferente. Mas, acho que quando uma criança é diferente da maioria, em alguma coisa, ela sofre muito na escola. Você acha isto justo? Eu não. Fiquei muito triste com este assunto.
Quando cheguei em casa, nem quis almoçar. Fui para uma praça que fica perto da minha casa. Lá encontrei a tartaruga Pedrinha.
Ela cochilava escondida em um canteiro de flores. Pedrinha se assustou quando eu coloquei a mão no canteiro e, irritada, me perguntou:
- Você tem um bom motivo para ter me acordado? O que aconteceu?
Respondi logo:
- Nada não, me desculpe.
- Já que me acordou me diga o motivo dessa tristeza. Não suporto ver ninguém triste.
Contei a ela, então, tudo o que aconteceu e o que eu tinha pensando sobre o assunto. Ela me ouviu calada, como se estivesse relembrando alguma coisa. Olhou para mim e começou a contar sua história.
Há algum tempo atrás, eu também era muito triste e solitária. Sempre admirei os pássaros com suas lindas plumagens e seu vôo tão gracioso no céu. Invejava os pelos macios dos coelhos, a agilidade dos gatos, a esperteza e o belo porte dos cães. Mas, quando eu queria brincar com eles, sempre davam um jeito de me deixar de fora da brincadeira. Todos zombavam de mim. Me chamavam de lerda, cascuda, preguiçosa e de outros apelidos horríveis. Acontece que eu podia me esconder de todos eles, mas não de mim mesma. No fundo, eu era a mais malvada comigo, pois me deixava ser maltratada por outros. Sentia-me feia, incapaz, indesejada e inútil mesmo.
Um dia, nesta mesma praça, estavam todos aqui brincando e, eu como sempre, fiquei olhando de longe. Foi quando começou a chover tão rápido que não deu tempo de ninguém escapar. Todos ficaram encharcados dos pés à cabeça. Quer dizer, todos, menos eu, que estava quentinha e bem protegida. Aquele casco duro e escuro, do qual todos caçoavam me protegia de tudo, como se fosse uma sombrinha – percebi que ele fazia parte de mim e estaria comigo onde quer que eu andasse.
A partir desse dia, me senti mais segura, pois meu casco tinha uma boa razão para existir. Quanto à minha lerdeza, não posso nem quero mudar meu jeito de ser. Os outros é que devem me aceitar como sou!
Voltei para casa menos triste depois de ter conversado com a Pedrinha, mas depois pensei que nem sempre as pessoas conseguem se aceitar assim. E tem mais: não vou dizer que não devemos nos aceitar e também aos outros, mas será que quando aceitamos o nosso jeito, conseguimos mudá-lo para sermos melhor ou vamos sempre achar que está bom sermos assim como somos?
Referência bibliográfica: OLIVEIRA, Paula Ramos de. Um mundo de histórias – textos para começar a filosofar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004, p. 55-58 (Texto na íntegra).
Texto 2
APELIDOS PARA O BEM OU PARA O MAL
Elizangela Wroniski
Colocar apelidos nas pessoas é uma mania nacional e quase ninguém escapa de ter um, nem que seja o diminutivo do próprio nome. Nenhum outro país usa tanto os apelidos para batizar seus craques do esporte. Este costume pode refletir carinho e amizade, mas também gerar mágoas, desconforto e inimizade. Na escola interfere na aprendizagem e no convívio com os colegas.
É quase impossível encontrar alguém que não tenha nenhum apelido. Quando a criança ganha um nome comprido, os familiares tratam logo de abreviá-lo. Gustavo vira Guto e Maria Eduarda, Duda. Além de facilitar a pronúncia do nome, de um modo geral, as famílias acham mais carinhoso chamar a criança pelo apelido.
Mas a substituição do nome também nasce de outras maneiras e fora do convívio familiar. É comum surgirem apelidos na escola e no ambiente de trabalho. Há os apelidos que demonstram carinho, mas há os pejorativos, como por exemplo, “marcha lenta”. Eles acabam criando um clima ruim entre colegas e podem até afetar o rendimento escolar. Geralmente, estão relacionados a alguma característica física, comportamental ou a algum fato que tenha ocorrido durante a aula, na hora do recreio ou em outras situações sociais.
As chances de desagradar quem recebe o apelido é muito grande. O psicólogo e diretor do Colégio Martinus, Marcos Meier, diz que na instituição devem ser utilizados apenas apelidos considerados carinhosos por parte de quem os recebe, como a abreviatura do nome Daniela para Dani. Outros que retratam características físicas, como “bocão”, devem ser evitados.
O diretor diz que a melhor maneira de se livrar do apelido é falar diretamente com o colega que inventou o nome e explicar que não gostou. Mas se isto não resolver, deve procurar ajuda de um professor ou pedagogo. O docente deve ter muito cuidado e resolver tudo numa conversa particular com os alunos, procurando não fazer alarde para que a situação não se torne constrangedora.
Atitudes também devem ser tomadas mesmo quando o aluno fala que não liga ou que não fica chateado com o apelido. A primeira atitude da criança é se isolar no recreio e da turma. Começa a se atrasar para sair de casa porque sabe que se chegar na escola e o professor já estiver na sala, não ouvirá gracinhas. Depois a criança começa a faltar às aulas e isto começa a afetar o seu rendimento e prejudicar o círculo de amizades.
Geralmente na escola não há uma política específica para combater apelidos pejorativos. Mas, a instituição deve ter princípios éticos, sendo que um deles é o de promover o respeito entre as pessoas e, portanto, a criação de um nome desagradável para alguém fere este princípio.
Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/214859/ (Texto na íntegra)
Em seguida, cada grupo deverá socializar as discussões realizadas e os aspectos registrados em relação ao texto lido.
Na sequência, pergunte aos alunos: O que estes textos têm em comum? Qual o tema central abordado pelos autores?
Sugestão de outras perguntas a serem feitas em relação aos textos:
Texto 1:
Vocês se identificam mais com a tartaruga Pedrinha ou com os outros animais que zombavam dela? Se vocês fossem a Pedrinha, o que fariam? O que falariam para os outros animais?Vocês já vivenciaram situações parecidas com a de Pedrinha? Vocês concordam com a tartaruga quando ela diz que era a mais malvada consigo mesma, pois se deixava ser maltratada por outros? Por quê? Vocês também já se sentiram assim? O que fizeram? Vocês consideram importante nos aceitarmos como somos e também respeitar os outros como eles são? Mesmo tendo respeito para consigo mesmo e para com os outros, é importante refletir sobre o nosso jeito de ser a fim de nos tornarmos pessoas melhores a cada dia?
Texto 2:
Vocês concordam com o autor que há apelidos para o bem e para o mal? Qual tipo de apelidos vocês acham que predomina no contexto escolar? Quais são os exemplos apresentados pelo autor para justificar que apelidos podem prejudicar as relações entre os alunos e o rendimento escolar? Vocês concordam com ele? Por quê? Vocês acrescentariam outros exemplos? Quais foram as sugestões apresentadas pelo diretor, para evitar apelidos pejorativos na escola? Vocês concordam com estas sugestões? Vocês sugerem outras? Quais?
Por fim, proponha a produção coletiva de um texto sobre o tema, com base nas leituras e discussões realizadas, podendo ampliar com outros aspectos referentes ao tema, com exemplos vividos por eles ou citados nos textos lidos e sugestões de como evitar apelidos na escola. Este texto poderá ser afixado na sala de aula e nos murais da escola.
Atividade 3:
Apelidos sempre incomodam?
Inicie a atividade, exibindo o vídeo sobre a reportagem feita na cidade de
Itabaiana, intitulado “Apelidos em Itabaiana”, disponível no link http://www.youtube.com/watch?v=JagWDh4g4c4&feature=related
Após a exibição do vídeo, incentive os alunos a fazer comentários relativos ao que viram e ouviram em relação à reportagem. Enriqueça o debate, questionando: Mesmo em uma cidade em que a maioria das pessoas tem apelidos, será que todos gostam dos apelidos que recebem? Há pessoas que parecem se incomodar com os apelidos e outras não? Como vocês imaginam que as pessoas lidam com os apelidos no dia a dia? Professor, destaque também a fala da professora referente aos apelidos na escola que, segundo ela, podem gerar confusão, mesmo sendo uma tradição familiar valorizada na cidade.
Prosseguindo com a discussão, apresente uma situação relativa ao uso de apelidos ocorrida com os personagens Cebolinha e Mônica, intitulada "Novo Plano", acessando o link http://www.maquinadequadrinhos.com.br/HistoriaVisualizar.aspx?idHistoria=22462&pagina=2# (para ampliar a imagem, clicar em um quadrinho de cada vez):
Com base na situação apresentada, problematize: O pedido de desculpas do Cebolinha foi "verdadeiro" ou apenas uma estratégia utilizada por ele para continuar chamando a Mônica por apelidos? O que vocês acham da atitude do Cebolinha? Em relação a colegas, assim como o Cebolinha, vocês já utilizaram estratégias parecidas com as dele? Estas estratégias podem facilitar ou dificultar o relacionamento? Vocês consideram que a Mônica se sente incomodada pelos apelidos colocados pelo Cebolinha? Por quê?
Depoimentos de alunos...
Agora, vamos conhecer depoimentos de crianças e jovens que receberam
apelidos pejorativos no contexto escolar.
Solicite aos alunos que analisem criticamente estes depoimentos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas, de forma coletiva.
Sugestão de depoimentos (adaptados dos links indicados abaixo):
Depoimento 1:
“Em 2005, João, 10 anos, ganhou um apelido tão constrangedor que nem consegue dizer qual era. Diz só que as formas mais "carinhosas" pelas quais os colegas o chamavam eram ‘mariposa’ ou ‘quatro-olhos’. Ruivo e de óculos, foi isolado e ninguém mais o convidava nem para festas. ‘Tinha gente que me falava que estava convidando a classe toda menos eu. Saía da escola chorando’. O colégio percebeu o problema e começou a falar sobre bullying com toda a turma. Em poucos meses, a mudança foi perceptível. ‘Hoje ninguém mais me dá apelidos estúpidos e tenho amigos. Todos perceberam como é ruim tirar sarro’, diz ele. Seu colega Francisco, 11 anos, concorda: ‘Às vezes a gente dá um apelido e não percebe que machuca".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18676.shtml
(Professor, se necessário, retome com os alunos o que entendem por bullying, esclarecendo que em muitas situações, os apelidos pejorativos são considerados uma forma de bullying, quando são utilizados para humilhar o outro. Para enriquecer esta discussão, você poderá ler o texto disponível no link http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm ).
Depoimento 2:
“Purga, na verdade Luciane, carrega o apelido desde o 4.ª ano. Ela conta que era magricela, tinha o cabelo curtinho e era bem bronzeada. Os amigos acharam que ela lembrava uma pulga e não perderam tempo, logo trocaram o nome. Ela diz que ficava chateada com os amigos e pedia que parassem de falar, mas quanto mais dizia que não gostava, mais e mais o nome pegava”.
Depoimento 3:
“A ‘Mandioca’, Amanda, diz que a brincadeira começou na escola, sendo uma brincadeira com as letras do nome. Ela também não gostava da ideia no início, mas preferiu não dar bola para não dar mais corda à situação. Segundo ela, não ficou chateada porque o apelido foi dado pelos amigos e só eles a chamavam assim”.
Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/214859/ (depoimentos 2 e 3)
Prosseguindo, peça aos alunos que listem e compartilhem apelidos utilizados por eles em sala de aula, que ofendem e causam constrangimento, verbalizando os sentimentos relacionados a estes apelidos. Professor, neste momento, além de expressar sobre os apelidos que não gostam, que incomodam, incentive-os também a falar sobre os apelidos que recebem e que gostam, diferenciando uns dos outros.
Dando continuidade, solicite à turma que estabeleça e discuta, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos na sala de aula e em outros espaços da escola, que sejam válidas tanto para os alunos como para os professores, a fim de favorecer o aprendizado e o convívio grupal. Estas regras deverão ser registradas em um cartaz a ser exposto em sala de aula, para ser retomado sempre que necessário. Neste momento é importante a participação de professores das diversas áreas de conhecimento que ministram aulas para a turma.
Alunos e professores poderão divulgar para outras turmas o trabalho realizado sobre o tema, com o objetivo de estender esta discussão para toda a comunidade escolar, uma vez que o uso de apelidos é uma questão presente no cotidiano da escola e que merece ser debatida por todos de forma crítica, reflexiva e ética.
Recursos Complementares
Professor, para seu conhecimento, sugerimos a leitura dos textos que estão
disponíveis nos seguintes links:
http://www.educador.brasilescola.com/comportamento/apelidos-na-escola.htm Apelidos na escola
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/apelido_escola.htm Como contornar o apelido na escola
http://veja.abril.com.br/080206/p_098.html Como ajudar na rotina escolar (entrevista e depoimentos de pessoas famosas/artistas sobre apelidos recebidos na escola)
Sugerimos também alguns livros de história para serem utilizados com os alunos:
SOUZA, Gláucia. Catirina e a piscina. São Paulo: FTD. Coleção: Série Isto e Aquilo (Essa é a história de Catirina, de 13 anos que ganhou vários apelidos na escola: margarina, creolina, gelatina, e o seu preferido, piscina. Piscina? Sim esse era o pelido que ela mais gostava. E a piscina passa a ser usada como uma metáfora dos sonhos e da vida da menina, pela autora. História que encanta pela delicadeza e criatividade).
OTERO, REGINA; RENNÓ, REGINA. Apelido não tem cola. Editora do Brasil (Descobrir que os apelidos às vezes causam tristeza é o objetivo desta história).
Autoras brincam com nomes, apelidos e sobrenomes em livro infantil. Informações disponíveis no link http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/803138-autoras-brincam-com-nomes-apelidos-e-sobrenomes-em-livro-infantil.shtml
Avaliação
A avaliação deverá ser contínua, processual e diagnóstica durante todo o
desenvolvimento da aula: acompanhar e avaliar os alunos nas diferentes
etapas do processo de aprendizagem, compreender as estratégias utilizadas por
eles na construção do conhecimento e organizar formas de intervenção adequadas
às reais necessidades dos alunos e que possibilitem avanços cognitivos.
Autoavaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula propostos pelo professor.
Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades propostas. Avaliar se os alunos conseguiram: compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o convívio grupal; ler, interpretar e sintetizar diferentes textos sobre o tema; produzir texto de forma criativa e coerente; analisar depoimentos de crianças e jovens que receberam apelidos pejorativos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas; listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula; estabelecer, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos na sala de aula e em outros espaços da escola; socializar o trabalho realizado sobre o tema com outras turmas da escola.
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É importante que os alunos tenham desenvolvido noções sobre a utilização de
recursos do Classmate como: navegar
com o Mozilla Firefox e processador de textos.
Estratégias e recursos da aula
Para a realização de algumas atividades, o professor vai contar com o
auxílio do laptop do projeto "Um Computador por Aluno" (UCA)
conectado à internet.
Após essa aula, o aluno poderá compreender o significado do conhecido ditado popular: “Quem ama o feio, bonito lhe parece”.
1° Momento: aproximadamente 60 min.
O QUE É ESTÉTICA?
Professor, organize os alunos em uma roda de conversa e faça uma rápida introdução sobre o conceito de Estética. Maiores detalhes no item Recursos Complementares.
Estética é um termo originário do grego e significa percepção, sensação. É um ramo da Filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo e a produção das emoções pelos fenômenos estéticos. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se com aquilo que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
Assim, podemos perceber que o bonito e o feio, além de ser um objeto de nossa percepção, são estudados pela arte.
Questione-os: em sua opinião o que é arte?
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Professor, ouça cada fala de seus alunos e peça que eles registrem o que consideraram mais significativo dentre o foi falado pelos colegas. Provavelmente, alguns alunos responderão que arte é algo relacionado com indisciplina, ou é pintar e desenhar. Explique para eles que nesta aula, arte tem o significado de técnica ou habilidade, uma atividade humana ligada a manifestações culturais e/ou artísticas como a pintura de um quadro ou um desenho, por exemplo. Se for possível, ilustre sua fala com as imagens a seguir.
- Em seguida proponha uma atividade em que os alunos deverão analisar e responder sobre algumas pinturas abstratas. Você poderá utilizar o laptop dos alunos e enviar a atividade para que eles façam e encaminhem para você. Para isso deverão utilizar o Mozilla Firefox [Metasys> Favoritos>Navegador de Internet]:
1) Como vimos anteriormente, a arte estética pode tratar do bonito ou do
feio. Observe o quadro abaixo e escreva nas linhas que seguem se você o acha
bonito ou feio e o que ele lhe transmite.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4) Antes de retornar a sala, utilizando o mesmo recurso anterior, crie uma tela abstrata e explique o que você quis transmitir com ela.
2º Momento: aproximadamente 60 min.
CONTEXTUAIZANDO: BONITO OU FEIO, BOM OU RUIM.
Especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino - a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais. Na Idade Média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos.
Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
Talvez por isso que até hoje, algumas pessoas costumam relacionar o bom com o bonito e o feio com o mau ou ruim. Para exemplificar, você já viu algum vilão dos desenhos animados bonito? A bruxa por acaso é bonita? É claro que não.
Professor, para contextualizar esta questão, utilize o vídeo dos Smurfs: Dr.
Bom e Dr. Mau. Solicite que utilizem seus laptops, por meio de Mozilla Firefox [Metasys> Favoritos>Navegador de Internet].
Em seguida, proponha a atividade abaixo. Você poderá imprimi-la ou registrá-la
na lousa para que eles façam no caderno:
a) O personagem __________________________ poderia ser o Dr. Bom porque ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
b) O personagem __________________________ poderia ser o Dr. Mau porque ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
2) Faça um esforço e tente se lembrar de dois personagens de desenho animado que você tem o costume de assistir. Você deverá citar um personagem que faz coisas boas com os outros, o nome dele e se você o acha feio ou bonito. Da mesma maneira, cite outro personagem que faz maldades com os outros, o nome dele e se você o acha feio ou bonito.
3º Momento: aproximadamente 60 min.
BULLYING: BELEZA DEMAIS AJUDA OU ATRAPALHA O ALUNO NA ESCOLA?
Professor, solicite aos alunos que acessem Mozilla Firefox [Metasys> Favoritos>Navegador de Internet]. Reflita com eles a questão do bullying a partir do vídeo abaixo.
A gaúcha Natália do Amaral Stangherlin, de 5 anos, venceu o concurso Mini Miss em 2009 realizado no Equador. Ao retornar para o Brasil, a garota já é reconhecida nas ruas em Santa Maria (RS), onde mora com a família. Será que onde estuda sua beleza mais ajuda ou mais atrapalha?
4º momento: aproximadamente 60 min.
QUEM AMA O FEIO, BONITO LHE PARECE.
Professor para terminar esta aula, solicite aos seus alunos que a partir de seus laptops, acessem o sítio http://fastsoftz.tripod.com/Curiosidades/coruja_aguia.htm para lerem a fábula de Monteiro Lobato, “A coruja e a águia”.
A CORUJA E A ÁGUIA
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.
1) Escreva nas linhas abaixo, o seu entendimento sobre o ditado popular: “quem
ama o feio, bonito lhe parece”.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
2) Escolha um de seus familiares e o descreva fisicamente (cor dos olhos, cor e estilo do cabelo, altura, formato do rosto, altura, peso e o que mais considerar conveniente). Após essa descrição, faça um desenho bem bonito dessa pessoa. Esta atividade deverá ser realizada por meio do laptop do aluno. Para a criação do parágrafo descritivo, utilize KWord[ Metasys> aplicativos>Ferramentas de Produtividade>suíte de escritório> Processador de textos]. E para o desenho, siga o caminho metasys – aplicativos – aplicações gráficas – ferramenta de pintura – kolourPaint.
Recursos Complementares
- Valor estético: http://www.coladaweb.com/filosofia/estetica
- Platão: http://www.suapesquisa.com/platao/
- Plotino: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plotino; http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=38
Avaliação
Professor, a avaliação desta aula deve ser processual, fundamentada na
realização das atividades distribuídas ao longo da aula, assim será possível
verificar se os alunos compreenderam o que é estética, termo não utilizado por
eles, mas deverão compreender que vivenciam sobre estética diariamente em seu
cotidiano. Assim, você deverá verificar se eles aprenderam algumas noções
básicas de Estética – bonito x feio; se reconheceram que não podemos atribuir
características universais ao belo e ao feio, pois, o que existe na realidade
são gostos diferenciados e que devemos respeitar os gostos e preferências das
pessoas. Outra verificação importante é se aprenderam um pouco sobre a
importância de se evitar o bullying (atitudes agressivas, físicas e
psicológicas, contra os colegas) e por fim, reconhecer que nem sempre o belo
está ligado ao bom e nem sempre o feio está ligado ao ruim.
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Conceituar o Bullying: o que é, suas causas e consequências, como ocorrem e
o que fazer frente a isso;
Abordar o Bullying contra a pessoa com deficiência;
Discutir sobre a importância de respeitar e valorizar as diferenças uns dos outros, de forma que ninguém seja vítima de Bullying no contexto escolar.
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidades que conhecimentos prévios sejam trabalhados pelo
professor com os alunos para esta aula.
Estratégias e recursos da aula
As estratégias utilizadas serão:
• Aula interativa;
• Sala de vídeo.
• Utilização do laboratório de Informática.
Motivação:
Para iniciar a aula, sugerimos que o professor apresente aos alunos as letras (Fig. 1) - impressas no papel ou confeccionadas com cartolina ou EVA (Etil Vinil Acetato),e peça para eles prestarem atenção nas letras e tentarem descobrir a palavra que elas formam.
Figura 1: Letras
Fonte: Do Autor
Disponível em: http://www.4shared.com/photo/N2sY3xw4/letras_.html Acessado em: 02 Setembro de 2010
Sugestão:
O professor poderá imprimir as figuras e disponibilizá-las para cada dupla, ou poderá fazê-las utilizando EVA – Etil Vinil Acetato- e levá-las para os alunos realizarem a atividade.
Descoberta a palavra pelas duplas, o professor deverá dizer que é sobre de o “Bullying e a violência contra a pessoa com deficiência” o tema das aulas.
Em seguida, o professor poderá perguntar aos alunos se eles sabem o que Bullying, o que pensam disso etc. Após ouvir as opiniões dos alunos, as próximas atividades poderão ser desenvolvidas.
Atividade 1
Estando os alunos organizados em duplas no laboratório de informática, o professor deverá mostrar para a turma a tirinha abaixo (Fig.2).
Figura 2: Tirinha
Disponível em: http://blogs.abril.com.br/liece148/2010/05/bullying.html Acessado em; 02 Agosto 2010
Sugestão
O professor deverá imprimir a tirinha e disponibilizar para cada dupla um exemplar da mesma, de forma a facilitar a realização da atividade.
Finalizada a leitura da tirinha, o professor deverá, por meio do roteiro disponível abaixo, iniciar uma conversa sobre esta com os alunos.
Roteiro de Discussão
1. O que vocês acharam da história contada na tirinha?
2. Vocês acham que o Calvin e o Moe são amigos?
3. O que vocês acham da forma com que Moe tratou o Calvin?
4. O que vocês acham da forma com que Moe chamou Calvin – de burro?
5. Atitudes como estas fazem bem ou mal para a pessoa que é alvo destas?
6. Que nome poderíamos dar às ações de Moe contra o Calvin?
Neste momento, o professor deverá estar atento para esclarecer dúvidas, conceitos errôneos ou preconceituosos que por acaso surjam.
Atividade 2
Dando prosseguimento à aula, o professor deverá apresentar aos alunos o vídeo “Matéria sobre Bullying nas escolas Rede Tv Cidade Nova Mutum”, com duração de 02 minutos e 34 segundos, conforme postado abaixo.
Link do vídeo “Matéria sobre Bullying nas escolas Rede Tv Cidade Nova Mutum":
http://www.youtube.com/watch?v=cdEEKaJoN_I Acessado em: 06 Setembro de 2010
Figura 3: Imagem do vídeo sobre Bullying
Sugestão:
O professor poderá gravar o vídeo em DVD e apresentá-lo para os alunos na Sala de Vídeo da escola, de forma que todos possam assisti-lo ao mesmo tempo.
Após a apresentação do vídeo, o professor deverá iniciar uma discussão, em aula aberta, como todos da sala de aula. Para isso, sugerimos o roteiro abaixo.
Roteiro de discussão.
1. Qual o principal assunto abordado no vídeo?
2. Que tipo de violência o vídeo busca combater nas escolas americanas?
3. Por meio do vídeo vocês conseguiram compreender o que é o Bullying?
4. O Bullying existe somente nos Estados Unidos ou em outros paises como, por exemplo, o Brasil?
5. Vocês acharam que o assunto da tirinha possui algo em comum com o vídeo? O que seria?
6. Quais os tipos de Bullying citados no vídeo?
7. Qual Bullying é praticado pelo personagem Moe da tirinha?
8. O Bullying pode proporcionar traumas - físicos, psicológicos e emocionais - na pessoa que é vítima dele?
9. No vídeo diversos professores estariam participando de palestras sobre Bullying. Vocês acham que aqui na escola há casos de Bullying? O que fazer para evitá-lo?
Atividade 3
Neste momento, de forma a ampliar a compreensão e o conhecimento dos alunos acerca do Bullying, os alunos, em grupos de quatro integrantes (junção de duas duplas), deverão realizar uma pesquisa na Internet sobre este assunto. Para isto, cada dupla deverá escolher um dos temas disponíveis no roteiro abaixo.
Temas para a pesquisa
1. O que é Bullying.
2. Quais os tipos de Bullying que existe e suas conseqüências.
3. Em que locais sociais, comumente, ocorrem o Bullying.
4. De que maneira os alunos se envolvem e praticam o Bullying.
5. O Bullying é praticado, comumente, contra que tipo de pessoas e em que situações.
6. Como ocorre o Bullying contra a pessoa com Deficiência.
7. Quais são as conseqüências do Bullying no ambiente escolar.
8. Quais são as conseqüências possíveis para os alvos de Bullying.
9. Quais são as conseqüências possíveis os autores de Bullying.
10. Quais são as conseqüências possíveis às testemunhas, as que nada fazem para conter o ato, do Bullying.
11. Como denunciar o Bullying e procurar ajuda contra este.
12. Formas de prevenção contra o Bullying.
Observação
No decorrer das pesquisas os alunos deverão localizar imagens para a elaboração de um mural a ser realizada posteriormente.
Para o desenvolvimento das pesquisas, sugerimos os sites postados abaixo.
Sugestões de sites para a pesquisa
http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm#OqueE
http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying/
http://www.bullying.com.br/BEstrategias22.htm
http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=19
http://www.observatoriodainfancia.com.br/IMG/pdf/doc-155.pdf
http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm
http://pt.shvoong.com/humanities/1773371-que-é-bullying/
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml?page=0
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml?page=4
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=372&sec=20 (Fig. 4)
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/chega-omissao-bullying-deficiencia-preconceito-prevencao-necessidades-educacionais-especiais-518770.shtml
Figura 4: Site psiqweb
Finalizadas as pesquisas, cada grupo deverá expor oralmente, os resultados encontrados nestas. Em seguida, o professor deverá questionar os alunos da seguinte forma:
Como assistimos no vídeo, não é correto fazermos Bullying contra ninguém, mas o que vocês acham do Bullying contra alunos com deficiência? Será que eles conseguem se defender sozinhos?
Figura 5: Bullying contra a pessoa com deficiência
Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivAmtZpdwHe_QBIOtxMpv7odt7al2yjNEJkTdC9LzYOvXxlEopE8WwFMEg-fBgBFeG8lPA7kwt4rdtMTLEkSq3Wo55UD6P4uMnXvMnRB8JgEF_K_Or0tU8TghbAK5BQ2ZVJbTh2Az5Rgs/s320/bullying2.jpg Acessado em: 06 Setembro de 2010.
Atividade 4
Finalizada a discussão, os alunos, ainda em grupos, deverão elaborar um mural (Fig.6) sobre o Bullying. O mural deverá conter as informações e conhecimentos adquiridos durante as atividades anteriores, em especial dos resultados das pesquisas realizadas anteriormente.
Figura 6: Exemplo de Mural
Fonte: Do autor
Ao término da aula é fundamental que os alunos tenham compreendido que a prática do Bullying é um ato de violência e que pode causar conseqüências físicas, psicológicas e emocionais para a pessoa que é vítima deste ato covarde. Além disso, que os alunos com deficiência, quando são vítimas do Bullying, muitas vezes, não tem como se defender - o que torna o ato mais violento.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1) Para finalizar a aula, os alunos poderão organizar uma amostra de conscientização com o tema: “Diga não ao Bullying”, utilizando os murais da atividade 4. Todos os cartazes deverão conter os resultados das pesquisas e discussões feitas nas atividades anteriores. É importante que essa amostra seja em um local que possa ser acessado por todos, buscando a conscientização escolar contra a prática do Bullying. Além disso, tendo sido escolhido um aluno de cada grupo para ser o "guia" do evento e, assim, os responsáveis por apresentar e explicar os cartazes aos visitantes, os grupos poderão convidar os alunos de outras salas para conhecer a exposição organizada por eles.
2)
O professor poderá apresentar, num momento que julgar oportuno, o vídeo “A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa explica o que é e como lidar com o Bullying” (Fig. 7), com duração de 22 minutos e 14 segundos, conforme postado no link abaixo.
Link do vídeo “A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa explica o que é e como lidar com o bullying":
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1310927-7823-A+PSIQUIATRA+ANA+BEATRIZ+BARBOSA+EXPLICA+O+QUE+E+E+COMO+LIDAR+COM+O+BULLYING,00.html Acessado em: 03 Setembro de 2010
Figura 7: Imagem do vídeo sobre Bullying
Sugestão:
O professor poderá gravar o vídeo em DVD e apresentá-lo para os alunos na Sala de Vídeo da escola, de forma que todos possam assisti-lo ao mesmo tempo.
Após a apresentação do vídeo, o professor poderá iniciar uma discussão, em aula aberta, como todos da sala de aula. Para isso, sugerimos o roteiro abaixo.
Roteiro de discussão
1. O que vocês entenderam por Bullying?
2. Há uma tradução exata para esta palavra- Bullying?
3. Todas as pessoas podem sofrer com o Bullying? Por quê?
4. Pessoas famosas já sofreram Bullying?
5. O Brasil é o único país que sofre com o Bullying?
6. Por que nos Estados Unidos a freqüência do Bullying é maior?
7. Quais as cidades do Brasil que tem o índice mais elevado sobre o Bullying?
8. Segundo o vídeo, há mais Bullying na escola particular ou na escola pública?
9. É impossível não ter o Bullying?
10. Existem outros tipos de Bullying?Quais?
11. Qual forma de Bullying é mais frequente?
12. Quem prática mais o Bullying: meninos ou meninas?
13. Quais são os sinais de alertas para os pais, para que eles possam perceber se os filhos estão sofrendo Bullying?
Recursos Complementares
Os links abaixo se referem ao conceito de Bullying e Deficiência.
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL548613-10406,00-VIOLENCIA+NAS+ESCOLAS.html
http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa06.pdf
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/05/nao-houve-bullying-diz-advogado-de-garoto-condenado-indenizar-colega.html
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL24904-5604,00-ENTENDA+O+BULLYING+ESCOLAR.html
http://www.principis.com.br/revistainterativa/Mainm_incluir.php?MagID=2&MagNo=3
Avaliação
A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos da aula e durante a
realização das atividades. É importante que os alunos tenham compreendido que o
Bullying pode ocasionar traumas físicos, psicológicos e emocionais, e que a
pessoa com deficiência, em geral, tem menos condições físicas e ou emocionais
para se defenderem das agressões. Além disso, é fundamental que o professor
avalie a participação e envolvimento dos alunos no desenvolvimento das
atividades.
O que o aluno poderá aprender com esta aula
1) Planejar ações que rompam com a violência simbólica na sua escola e na
sua comunidade.
2) Sensibilizar-se com toda forma de violência e humilhação, opondo-se à ela.
3) Cultivar a paz na escola.
Duração das atividades
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor/a, para essa aula é fundamental que os/as alunos/as tenham
conhecimento sobre o conceito “violência simbólica”. Assim, sugere-se que você
utilize as aulas intituladas "VIOLÊNCIA SIMBÓLICA: O QUE É? ONDE ESTÁ?” e
"APRENDENDO A LIDAR COM A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA”, publicadas no Portal do
Professor.
Professor/a, mesmo tendo utilizado as aulas supracitadas sugere-se que seja retomado com os/as alunos/as o conhecimento deles/as sobre o conceito violência simbólica. Procure identificar se está claro para eles/as tal conceito e caso seja necessário apresente informações pontuais sobre o mesmo, a saber:
A violência simbólica não envolve necessariamente agressão física, mas relações de dominação entre as pessoas, ou entre grupos e indivíduos. Nem sempre a violência simbólica é percebida como violência, por parte de quem a sofre. Caracterizam-se como violência simbólica aquelas situações de violência velada, em que as pessoas ou um grupo são dominados, desrespeitados, humilhados. Pode ser considerada violência simbólica o fenômeno do bullying (violência psicológica) muito presente nas escolas
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1:
1º Momento: Dividir o grupo em cinco sub-grupos para que realizem uma pesquisa de campo. Orientar a turma a observar durante o recreio alguns alunos individualmente, bem como grupos de alunos procurando identificar situações em que ocorre a violência simbólica. Os/as alunos/as deverão fazer essa observação com base em alguns pontos, a saber: crianças que colocam apelidos depreciativos nos colegas; situações de assédios, ofensas, situações de amedrontar, “gozações”, ameaças, humilhações, agressões, violência física, discriminação, empurrões, exclusão, intimidação, perseguição, desprezo.
2º Momento: Os/as alunos/as deverão produzir um relatório sobre o que observaram para que apresentem aos/as colegas da sala.Essa etapa deverá ser cuidadosamente mediada por você, professor/a, para garantir o respeito e seriedade com que serão tratadas as informações trazidas pelos/as alunos/as. É fundamental que haja uma sensibilização dos/as alunos/as para adotarem uma postura ética e solidária perante situações de violência que porventura tenham presenciado.
3º Momento: Em duplas, os/as alunos/as deverão fazer propostas de ações para os/as alunos/as agressores, os professores/as desses/as alunos/as, os/as alunos/as agredidos para que se rompa com o círculo vicioso de violência dentro da escola.
Atividade 2:
1º Momento: Assistir o vídeo: Clipe Violência, disponível em: http://vimeo.com/4462460
2º Momento: Explorar o vídeo: O que o vídeo retrata? Que imagens do vídeo mais despertaram sua atenção? Quais foram as palavras que apareceram no vídeo? Em que circunstâncias costuma-se escrever PROCURA-SE? Como é aplicada essa palavra no vídeo? O que se procura por meio do vídeo?
3º Momento: Professor/a, escreva na lousa as seguintes palavras: ATITUDE, RESPEITO, CONSCIÊNCIA, TRABALHO, ÉTICA, SOLIDARIEDADE, ESPERANÇA, JUSTIÇA, EDUCAÇÃO, DIGNIDADE, PAZ. Solicite aos/as alunos/as que se sentem em trios para que façam a seguinte atividade: escolher algumas palavras dentre aquelas registradas na lousa para produzirem um texto com o título: "VIOLÊNCIA: DO JEITO QUE ESTÁ, NÃO DÁ PRA FICAR!"
Atividade 3:
1º Momento: Os/as alunos/as deverão fazer uma pesquisa de campo em sua comunidade, visitando comércios, bancos, e outros estabelecimentos para entrevistar as pessoas e se inteirar dos problemas de violência no bairro em que vive. Algumas perguntas importantes a serem feitas: Para vocês, existe violência em seu bairro? Quais as formas de violência que você já sofreu ou presenciou em seu bairro? O que você considera que deva ser feito para mudar essa realidade?
Caso o entrevistado diga que não há violência em seu bairro, sugira aos/as alunos/as que perguntem: Por que você acha que não há violência em seu bairro?
Professor/a, defina que os/as alunos/as entrevistarão de três a cinco pessoas do bairro garantindo a efetivação da pesquisa.
2º Momento : Os alunos deverão levar as respostas para serem categorizadas e colocadas em uma tabela. Nesse momento é fundamental que haja a participação de todos do grupo para esclarecer informações contidas nos registros de cada aluno/a.
3º Momento: Os/as alunos/as, com auxílio do/a professor/a, deverão fazer uma reflexão sobre os resultados que apareceram, procurando compreender, por exemplo, o motivo de haver mais violência em um bairro do que em outro, ou o motivo de todos os bairrros se apresentarem violentos, e assim por diante.
4º Momento: Construir uma carta endereçada ao presidente do bairro, líder da comunidade ou prefeito apresentando os dados da pesquisa e solicitando medidas de segurança para romper com a violência no bairro. É importante que essa carta seja, de fato, enviada aos responsáveis.
Atividade 4:
1º Momento: Assistir ao Vídeo: A PAZ, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=nC-pTIfE37Q
2º Momento:
Explorar com os/as alunos/as: O que vocês sentiram ao ouvir essa música? O que o vídeo retratou? Para vocês o que é a Paz? Como fazer para alcançar paz na escola? E em família? Você acha que a Paz é um sonho impossível? Por quê?
3º Momento:
Dividir a turma em sub-grupos de cinco alunos para que construam uma paródia com o tema Paz na Escola a partir da melodia dessa música. Caso os/as alunos/as não saibam o que é uma paródia esclareça que se trata de um texto que é construído a partir de um outro. No caso dessa canção, será preservada a melodia e os/as alunos/as deverão criar uma outra letra abordando a Paz na escola.
4º Momento:
Professor/as, sugere-se que você programe uma apresentação cultural no horário do recreio ou em outro momento concedido pela direção para que os/as alunos/as apresentem suas canções para outros/as colegas da escola.
Recursos Complementares
Violência simbólica, estruturas e consequências, disponível em:
http://www.verdestrigos.org/wordpress/?p=925
Artigo: Violência simbólica nos rituais legitimadores dos processos escolares – fenômeno bullying no ambiente escolar, disponível em:
http://www.pucpr.edu.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/255_754.pdf
Artigo: O papel da educação na legitimação da violência simbólica, disponível em
http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_20/violenciasimbolo.html
Avaliação
Professor/a, a avaliação deve ser processual. Observe no decorrer da aula o
envolvimento dos/as alunos/as, bem como o respeito pela fala do outro e do/a
professor/a. Proponha que os/as alunos/as façam uma reflexão sobre sua
participação na aula e se auto-avaliem segundo alguns aspectos: consegui
identificar situações de violência na escola? Participei efetivamente das
discussões sobre violência e paz? Tenho consciência do meu papel no combate à
violência? Solicite aos/as alunos/as que planejem por escrito ações que rompam
com a violência em sua comunidade.
Projeto Bullying: diga não as ameaças, tiranias, opressões, intimidações
e humilhações.
APRESENTAÇÃO
Este projeto será desenvolvido na Escola x .na
turma x com cerca de x alunos, tendo como temática central a reflexão sobre o
Bullying tanto na escola, como na sociedade em geral. Bullying é uma situação
que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de
maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo
bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão,
brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça,
tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Pretende-se discutir com este projeto as situações
ocorridas no ambiente escolar caracterizada como bullying, além disso, este
projeto visa discutir formas de convivência no espaço escolar,
valorizando a amizade, os valores humanos e a integração entre os envolvidos no
projeto.
JUSTIFICATIVA
A prática do Bullying, tornou-se algo comum nos
espaços educacionais, provocando cada vez mais atitudes violentas, tantos dos
agressores, como das vitimas.
Discutir as questões ligadas a prática do bullying
com toda a comunidade escolar, é importante, pois, proporciona a reflexão e
evita que novos casos de bullying ocorra nas unidades escolares. Este projeto
pretende atuar, tonto com os alunos, como pais e responsáveis, buscando medidas
educativas que combatam as ações de violência na escola.
A popularidade do fenômeno cresceu com a influência
dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os
apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções
maiores. "O fato de ter conseqüências trágicas - como mortes e suicídios -
e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria
o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro
Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil
OBJETIVO GERAL
Pesquisar e refletir sobre as causas e
conseqüências do bullying, tomando como partida as narrativas de alunos,
professores, pais e responsáveis.
Objetivos Específicos
- Discutir com os
alunos as principais causas de bullying.
- Refletir sobre a
necessidade de desenvolvermos ações educativas contra o bullying na
unidade escolar.
- Aplicar
atividades orais e escritas que estimulem a reflexão sobre as práticas de
violência no espaço escolar.
- Discutir o
respeito as diferenças no espaço escolar.
- Construir uma
proposta de regras de convivência e contra o bullying na unidade escolar.
METODOLOGIA
Este projeto será desenvolvido através de leituras,
discussão de textos, trabalhos em grupos, proporcionando uma reflexividade
sobre as causas e conseqüências do Bullying. Também serão utilizada as
seguintes estratégias metodológicas:
- ·
Apresentação
de Filmes; ( Sugestões de Filmes)
- ·
Dinâmicas
de Grupo; ( Sugestões de Atividades)
- ·
Produção
de Textos;
-
Palestras com os pais e responsáveis;
-
Organização de Seimnários;
- ·
Resolução
de casos;
- ·
Leituras
variadas; ( Sugestão de textos para
leituras)
CLIENTELA
Alunos, professores e toda a comunidade escolar.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying
– Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª edição.
Campinas SP: Veros Editora, 2005.
PEREIRA, Beatriz Oliveira. Para uma Escola sem violência: estudo e prevenção das práticas agressivas entre crianças. Edição: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
PEREIRA, Beatriz Oliveira. Para uma Escola sem violência: estudo e prevenção das práticas agressivas entre crianças. Edição: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
Sites para Leitura complemetar.
5 Sugestões de Atividades/Dinâmicas para se
trabalhar o Bullying na Escola
Falar de Bullying virou moda na
escola, matéria de capa das revistas e documentário das emissoras de TV,
agora vamos para a prática!
Escrevi um livro sobre Bullying que acho muito bom.
Escrevi um livro sobre Bullying que acho muito bom.
O Livro
" O Diário de Davi" é um livro para crianças e
adolescente . O livro O Diário de Davi: preconceito racial, homofobia e
bullying na escola, é um texto literário, escrito pelo professor Silvano
Sulzart. Temáticas como: homofobia, ciberbullying, preconeito racial e
outras questões aparecem na trama. Davi, em uma narrativa envolvente e singela,
conta suas dores e dilemas que vive na escola. A história revelará como a
amizade vence o medo, e a ternura e o perdão fazem brotar esperança, sonhos e
novas relaçõesm no espaço escolar. Através da leitura deste livro, você será
capaz de identificar se seus filhos ou alunos estão sendo vítimas de bullying,
homofobia na escola e encontrará ainda pistas de como combater o bullying,
dentro e fora do espaço escolar.
Já li
muita coisa sobre Bullying estes dias. Quero propor aqui algumas
atividades para serem realizadas em sala de aula ou com a própria
escola.
É
importante que se explique para os alunos o que é Bullying, acredito que a essa
altura do campeonato todo mundo já saiba, mas quanto mais informação melhor. O
que fazer para que todos compreendam e vejam o Bullying com outros olhares?
Como desenvolver atividades pedagógicas significativas dentro da sala de aula?
Outra questão que considero importante é que falar de Bullying, discutir
questões ligadas a Violência no Ambiente Escolar não deve ser um momento
isolado, ou quando a mídia começa a focar o assunto. Bullying e Violência
na Escola devem ser um tema para ser discutido o tempo todo: com a
família, com os professores e principalmente com os alunos. As atividades
abaixo proporcionam a reflexão do tema de forma lúdica e inteligente.
1 -
Dramatização
Utilize o
teatro em sala de aula. Divida os alunos em grupos e motive os grupos a criarem
uma dramatização sobre Bullying e Violência Escolar. Direcione os trabalhos
para que as turmas criem duas versões, uma positiva e outra negativa. A cada
apresentação, convide a turma a discutir sobre a apresentação, analisando os
personagens e o contexto da dramatização.
2- Teatro
de Fantoche
Utilizando
os Bonecos de Fantoches, que podem ser confeccionados pela própria turma em uma
aula de artes. Incentive a turma a através dos fantoches criarem histórias de
BUllying. Direcione os trabalhos para que as turmas criem duas versão, uma
positiva e outra negativa. A cada apresentação, convide a turma a discutir
sobre a apresentação, analisando os personagens e o contexto da
apresentação.
3-
Paródia
Paródia é
uma imitação cômica de uma obra literária. Após falar sobre Bullying, discutir
as causas, quem é a vitima, o agressor e outras questões teóricas importantes.
Divida a turma em grupos, e incentive cada grupo escolher uma música e criarem
uma parodia contra o Bullying. Para finalizar a atividade, poderá ser criado um
concurso de paródias e coreografias contra o Bullying na própria turma ou na
escola.
4- Júri
Simulado
Explique
a turma o que é um julgamento, como ocorre e quem compõe uma audiência de
julgamento publico. Uma excelente atividade para discutir a Violência no
Contexto Escolar e o Bullying. Segue a explicação da dinâmica Júri Simulado
Objetivos:
1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico:
Participantes: (Funções)
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas
pelo advogado de acusação.
Testemunhas:
Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado,
pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.
Passos:
1-Coordenador
apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
2-
Orientação para os participantes.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
5-
Elaborando uma Reportagem
A pauta:
o roteiro da reportagem
Pensar e
elaborar uma boa pauta é o começo de qualquer boa reportagem jornalística. Ela
é o guia, o roteiro, o briefing que vai orientar o repórter em seu trabalho. A
pauta é a solicitação, por parte do pauteiro, do trabalho que ele deseja que o
repórter execute.Costumo dizer aos meus alunos que quando o trabalho de
apuração da informação é feito por apenas uma pessoa, e não há as figuras do
pauteiro, do repórter, do editor etc., mas todo trabalho é feito por apenas uma
pessoa, ao em vez de pauta, podemos falar em um roteiro pessoal para o trabalho
de reportagem.
Ao
contrário do que se pensa, deve haver um cuidado muito grande na hora de
preparar a pauta ou o roteiro de reportagem. Além de pensar bem o que se quer
dizer no texto e a maneira como se quer falar, é preciso criatividade e estar
bem informado sobre o assunto que se quer escrever.Além disso, vale lembrar que
a pauta ou o roteiro não devem ser uma camisa de força. Se, por um lado, o
repórter deve segui-los com precisão, por outro, em alguns momentos, deve
abandonar sua rigidez e apostar na sua sensibilidade, no seu ‘faro’. Enfim, na
hora de elaborar a pauta ou o roteiro da reportagem:
1. Deixe
claro, no início da pauta, a retranca, ou seja, o assunto de que deverá tratar
a reportagem.
2.
Pesquise sobre o assunto: anote dados que você acha relevantes e que já estão
disponíveis em algum lugar. Hoje em dia, além dos jornais, a internet e sites
de busca como o Google e o Yahoo são boas fontes para essa primeira etapa do
trabalho;
3. Em
seguida, aponte os elementos a serem problematizados. Esclareça para o repórter
– no caso de estar elaborando uma pauta – ou para você mesmo – em se tratando
de um roteiro –, o que a matéria vai acrescentar às informações já disponíveis;
4. A
seguir, indique fontes a serem ouvidas, ou seja; as pessoas que podem ser
entrevistadas sobre o assunto. Sugira as possíveis perguntas a serem feitas
pelo repórter e, por fim, anote nomes e, na medida do possível, e-mails e
telefones das fontes. Neste ponto, lembre-se que nem sempre apenas as
autoridades são ouvidas. Sugira também entrevistas com pessoas do povo, e aí
nem sempre você precisa citar nomes;
5. Se
você dispuser de equipamento fotográfico, não deixe de sugerir ou roteirizar
fotos e imagens que devem, junto com o texto, ilustrar o trabalho;
6. No
final, indique o número de laudas que o repórter tem para escrever. Isso é
importante, pois é uma forma de garantir que não vai faltar nem sobrar texto.
Uma lauda, para quem ainda não tem familiaridade com a linguagem jornalística,
corresponde a um conjunto de 1400 (mil e quatrocentos) caracteres contados os
espaços. Uma matéria jornalística de um tamanho razoável tem, em média, duas
laudas.
Com as
dicas acima, a sua pauta ou roteiro estão prontos e o seu repórter ou você
estará mais habilitado a fazer o trabalho de campo: a reportagem. Veja no
exemplo de pauta a seguir como podem ficar os seis tópicos de que falamos acima
e depois tente elaborar a sua pauta. Sucesso!
Fontes:
CURSO DE PSICOLOGIA
THAYNA RAYSA COSTA E SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA ÊNFASE II
Relatório apresentado ao “Estágio na Ênfase II”, da turma P10NA, como requisito de avaliação, sob orientação da professora Denise Morelli.
MACAPÁ
2011
SUMÁRIO
RESUMO 4
1 INTRODUÇÃO 5
2 JUSTIFICATIVA 6
3 OBJETIVOS 7
4 PLANO DE AÇÃO 8
5 DADOS DA INSTITUIÇÃO 11
6 REVISÃO DA LITERATURA 14
7 ATIVIDADES REALIZADAS 21
8 RESULTADOS ALCANÇADOS 23
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
REFERÊNCIAS 27
APÊNDICES 28
ANEXOS 32
RESUMO
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões
intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais
alunos contra um ou mais colegas.Obullying não é um fenômeno recente
nas escolas porque ele sempre aconteceu maquiado de brincadeira de mau gosto. O
que assusta professores e pais é a proporção que esse fenômeno vem assumindo. O
bullying não é um fenômeno isolado e aponta como os principais fatores de risco
associados os fatores da personalidade, dificuldades nas relações sociais,
autoestima, percepção do problema, ser vitimizado na escola ou fora dela,
violência na comunidade, desajustes familiares, práticas educativas parentais,
contexto escolar, alienação escolar e violência na mídia. As pessoas precisam
aprender a reconhecer, assumir e aceitar a sua diferença, mas também necessitam
aprender na escola a reconhecer como normal e natural a diferença de seus pares
para poder respeitá-la. Participaram 70 alunos de ensino fundamental
da Escola Antônio João do turno da tarde das turmas 523 e 722, que participaram
do jogo bullying, assistiram o filme bullying e tiveram acesso a cartilhas
educativas. Também participou 13 professores da escola no qual tiveram acesso a
uma palestra com o tema Diga não ao Bullying, Discemine essa ideia, a uma
cartilha educativa junto com uma cartilha desenvolvida com dicas aos
professores.Palavras-chave: Agressão escolar. Insultos. Ambiente Escolar.
1 INTRODUÇÃO
O projeto aqui exposto pelas acadêmicas do 10° do curso de Psicologia da
facudade IMMES evidencia atividades lúdicas e de reflexão para trabalhar com os
alunos o tema Bullying no ambiente escolar. O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais
Os indivíduos mais atingidos pelos comportamentos agressivos geralmente são pouco sociáveis, inseguros quanto à adequação a determinados grupos existentes na escola e apresentam a auto-estima tão baixa a ponto de acreditarem que são merecedores dos maus-tratos sofridos. Na maioria das vezes eles têm poucos amigos, são quietos e sua passividade não permite que eles reajam efetivamente às agressões.
A prática da violência no ambiente escolar não é um fenômeno recente, porém está se tornando um grave problema social e de saúde pública. Esses comportamentos ocorrem nas escolas e, na maioria das vezes, são encarados como naturais e ignorados, disfarçados ou mascarados pelos pais e professores. Compreendem uma violência mais sutil e de menor visibilidade, porém não menos importantes.
As escolas precisam enfrentar o bullying construindo estratégias que favoreçam o bem-estar psicossocial no ambiente educativo. A escola não pode ser um espaço de homogeneização, mas sim de resgate e respeito aos valores e as diferença.
O bullying não pode continuar sendo considerado uma fase da vida. Não é, também, violência, própria de idade escolar entre crianças e jovens, nem deve ser aceita pela sociedade como parte do processo natural de “amadurecimento”.Para que isso ocorra é imprescindível a mudança de comportamento geral, começando pela escala hierárquica: família, instituição, coordenadores, professores e demais funcionários que compõem uma escola.
2 JUSTIFICATIVA
Alguns educandos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) vêm apresentando
comportamentos agressivos que dificultam o convivio social, a harmonia no
ambiente escolar e consequentimente prejudica o desenvolvimento emocional e
cognitivo desses alunos. Tais comportamentos têm dispertado preocupação na comunidade academica assim como nos pais e na sociedade de modo geral. Com base no exposto justifica-se a necessidade de trabalhar o tema Bullying na Escola Antonio João, buscando para isso alternativas e atividades que desenvolvam o tema e que contribua na construção do conhecimento, sensibilização dos educandos objetivando mudança de atitudes, reduzindo assim o sofrimento das vitimas.
Acredita-se que o desenvolvendo de temas que abordem esta problemática para discussão e reflexão podem amenizar a situação, assim a escola interage e cumpre a missão na construção da cidadania.
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
Promover a compreenção do que é bullying e suas consequências para a vida e
o desenvolvimento de uma pessoa, sensibilizando os alunos em relação a
importância do tema.
3.2 ESPECÍFICOS
a) Conscientizar os alunos sobre a existência do bullying e suas
conseqüências;b) Estimular nos envolvidos possibilidades para reverter as situações de bullying;
c) Compreender os sentimentos dos envolvidos;
d) Instigar a os alunos a identificar as vítimas;
e) Desenvolver comportamentos eficazes anti-bullying.
4 PLANO DE AÇÃO
Mediante a realização de atividades pelos alunos, pretende-se alcançar os
objetivos propostos, como: - Filmes
- Jogos
- Palestra
- Discussão
- Confecção de cartazes
4.1 INSTRUMENTOS
- Filme “Bullying”;- Jogo antibullying;
- Confecção e exposição de cartilhas educativas sobre o tema (Apêndice A);
- Confecção de convite para os professores (Apêndice B);
- Palestra;
- Confecção de um folheto informativo contendo dicas aos professores (Apêndice C).
4.2 RECURSOS
- Humanos: uma psicóloga e estagiários de psicologia escolar;- Materiais: computador, jogo, cartolina, revista, cola, aparelho de dvd, data-show;
- Estrutura física: auditório da instituição e sala de aula dos alunos.
4.3 O JOGO - DESCRIÇÃO
O jogo antibullying é composto de 36 casas para serem percorridas pelos
participantes, conforme o número sorteado nas cartas de algarismos. Durante a
passagem pelas casas, os participantes recebem cartas para ler e debater,
podendo avançar, voltar, ganhar ou perder pontos.
4.3.1 Regras do jogo
- Participantes: pode ser jogado com até quatro participantes ou também pode
ser jogado com quatro duplas;- Cartas numeradas de 1 a 6: usadas para sorteio e movimentação das peças;
- Cartas numeradas de 1 a 3: usadas para movimentar as peças durante a Zona de Debate Bullying e a Zona de Debate Ética;
- Iniciar a partida: misturam-se as cartas de 1 a 6 e segue-se a ordem maior ou menor ( a critério dos jogadores) para estabelecer a disposição;
- Movimentação das peças: definida a ordem, inicia-se a partida e movimentam-se as peças conforme os números sorteados nas cartas de 1 a 6;
- Finalizar o jogo: a partida é encerrada na casa Check-up ou final do jogo, obrigatoriamente após o mínimo de uma volta pelo tabuleiro, a depender do número máximo de participantes. O primiero jogador a passar pela casa check-up pode pedir a contagem das cartas. Encerrada a partida, é feita a contagem dos pontos das cartas.
4.3.1.1 As casas e as cartas
Em algumas casas o jogador recebe cartas e em outras ele deve seguir normas.ANEXO A - DINÂMICA DO BALÃO DE AR
Objetivo: Conscientizar-se de que o crescimento grupal depende do esforço de cada um.
Obs.: Não diga aos participantes o nome e objetivo desta dinâmica, esta dinâmica também serve para as pessoas refletirem sobre como agem quando os outros começam a se desmotivar e largar o que faziam
Tem se mostrado extremamente eficiente em dinâmicas de grupos e equipes, pois traz uma metáfora muito forte, a idéia de não deixar os ânimos, motivação ou otimismo cair, uma forma dinâmica e eficaz de levantar o astral de uma equipe e conseguir melhorar os resultados e desempenho.Uma pessoa sozinha não consegue sustentar uma dezena de balões no ar, puxados pela gravidade tentam chegar ao chão, mas um grupo ou equipe de pessoas todas motivadas e empenhadas podem fazer com que os balões ou bexigas estejam sempre elevados. Motivação e descontrações para equipes de trabalho e grupos de pessoas.
Material: Uma bexiga ou balão de ar para cada participante
Desenvolvimento:
1_Distribua um balão para cada participante e dê a ordem de que deverão rebater as bexigas sem deixá-las cair no chão.
2_ a) Vá aos poucos cochichando no ouvido de um por um para sair e ficar fora da sala ou a um canto esperando o jogo acabar.
b)Conforme as pessoas vão saindo os que estão rebatendo deverão ir dobrando seus esforços para rebater mais bexigas de maneira a que nenhuma fique ao chão. Estimule-os dizendo: Vamos! Esforça-te! Não deixe cair! Estão caindo! Cuidado! Atenção!
c)Chegará um momento em que a maioria estará ou fora da sala ou a um canto apenas observando e uns três ou quatro rebatendo as bexigas enquanto muitas bexigas estarão pelo chão.
3_Faça uma roda e conversem. Deixe todos responderem, um de cada vez. Vá memorizando as respostas, se quiser peça para alguém resumi-las por escrito. Estimule todos a falar seja ele quem saiu ou quem permaneceu até o final.
Projeto Bullying
NESTA PÁGINA COLOCAREI TODOS OS PROJETOS QUE FIZ.
ESTOU REORGANIZANDO O BLOG.
Projeto: Eu não pratico Bullying
Projeto: Eu não pratico Bullying
Autora: Professora Deoclides Pereira
de Carvalho
Data: Maio de 2011
Data: Maio de 2011
Justificativa
Os estudos
sobre o bullying aqui no Brasil começaram na década de 2000. Em outros países
os estudos começaram na década de 70. É um fenômeno mundial. O que antes era
interpretado como brincadeiras próprias da idade, hoje já se sabe que são
atos repetitivos intencionais e que na maioria dos casos suas vítimas levam
essas consequencias pelo resto de suas vidas. Preocupada com esta prática, e
percebendo que em minha sala de aula de 3º ano do Ensino Fundamental de 9 anos,
estava acontecendo a situação de bullying com uma criança que está acima do
peso e ainda passa por problemas na família., resolvi escrever este projeto,
para trabalhar especificamente ações que prejudicam o outro de forma
intencional.
A criança
mencionada estava demonstrando comportamento solitário, em sala e
no recreio, e não tendo vontade mais de freqüentar a escola. Fizemos uma
retrospectiva do nosso trabalho e não detectamos motivo que envolvesse relação
professora X aluno . A mãe da criança, como conhece o nosso trabalho, nos
procurou isoladamente para comunicar o fato. A direção foi informada do
que estava acontecendo e por decisão própria resolvi trabalhar o
bullying, por identificar após uma diagnose com a família. Será desenvolvido
todos os dias durante um mês com atividades diferenciadas e após esse período o
trabalho continuará sempre que for necessário.
Quando
iniciamos o trabalho, percebemos que mais crianças estavam passando por outras
situações de bullying, outras já haviam sido vítimas no passado. Esse foi
o gás que precisávamos para realizar o projeto com mais aprofundamento no tema.
Nossas crianças precisam sentir alegria e prazer para ir à escola e ter a
certeza que alguém se importa com elas e está preocupada com a situação que
vivenciam.
Objetivos
Ø Resgatar o prazer, destas crianças vítimas de
bullying, de freqüentarem a escola;
Dar segurança aos alunos para não se sentirem desamparados dentro do
ambiente escolar;
Ø Extinguir ações violentas no contexto escolar.
Estratégias
1- O conteúdo será estudado com
vídeos e discussões sobre o assunto;
2- Pequenas produções de textos;
3- Construção de mini cartazes "Está
proibido"
4- Estudo de um texto e conversas sobre o tema;
5- Estudo de Literatura semanal sobre preconceitos;
6- Produção de Mural
Aula 01
Incentivação
1- Assistir aos vídeos sobre Bullyng –
a- o martelo e a pedra -
http://www.youtube.com/watch?v=_Lci-VFUcO4
b- Você sabe o que é Bullyng?
http://www.youtube.com/watch?v=aIjRTYa7UK0&playnext=1&list=PL4754F24E20D1BC1C
2- Discutir os vídeos com as crianças e deixarem
expressar-se sobre o que viram;
3- Formular o conceito de Bullyng.
Bullyng
|
Como ocorre?
Com um conjunto de atitudes agressivas.
|
Tipos de agressões
|
Físicas: agressão ao corpo, batendo, empurrando,
colocando o pé para o outro cair, beliscões, tapas na cabeça, murros,
pontapés, etc.
|
Psicológicas: através de zoações com apelidos
pejorativos, difamações, ameaças, perseguições, exclusões.
|
Características: atos agressivos, intencionais e
repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente em desigualdade de poder.
|
Onde pode acontecer?
|
Em qualquer ambiente onde haja interação de
pessoas. E até mesmo na internet, o ciberbullying.
|
Aula 02
Recortar as gravuras e colar na ordem
no caderno, uma abaixo da outra e escrever o que você observa em cada uma
destas imagens.
Aula 03
Atividade 01
Cada criança deverá sugerir uma ação da qual não se deve fazer por
ser característica de Bullyng. O professor lista no quadro. Dentro
das placas de "Está proibido" (imagem abaixo) a criança
deverá escrever a sua ação sugerida ao meio e mais 02 ações sugeridas por outro
colega, ao lado, mas dentro da placa (daquelas listadas no quadro. O
professor deve guardar esta atividade, pois ao final do projeto , essas plaquinhas
serão a moldura do painel.
( Palavras que minha turma listou: bater, enforcar, xingar, brigar, chutar, beliscar, esmurrar, humilhar, derrubar, colocar o pé para que o outro caia, dar rasteira, morder, empurrar, ser violento, espancar, jogar papel no colega, puxar cabelo, agredir, bater na cabeça do colega, apelidar, pisar no pé, cuspir, fofocar, riscar o outro, difamar por e-mail, difamar por sms, tirar foto, editar para postar na net)
( Palavras que minha turma listou: bater, enforcar, xingar, brigar, chutar, beliscar, esmurrar, humilhar, derrubar, colocar o pé para que o outro caia, dar rasteira, morder, empurrar, ser violento, espancar, jogar papel no colega, puxar cabelo, agredir, bater na cabeça do colega, apelidar, pisar no pé, cuspir, fofocar, riscar o outro, difamar por e-mail, difamar por sms, tirar foto, editar para postar na net)
Atividade 02
Escrever no caderno " Eu não devo praticar o Bullyng" e em seguida Desenhar no caderno uma placa de "Está proibido" bem grande e listar todas as ações descritas no quadro dentro da placa. Professor fique atento: às vezes a criança acaba colocando ali o que ela sofre na escola ou em casa.
Escrever no caderno " Eu não devo praticar o Bullyng" e em seguida Desenhar no caderno uma placa de "Está proibido" bem grande e listar todas as ações descritas no quadro dentro da placa. Professor fique atento: às vezes a criança acaba colocando ali o que ela sofre na escola ou em casa.
Aula 04
Atividade 01
O professor retoma o assunto sobre Bullying fazendo
uma recapitulação do que já foi discutido e propõe à classe que expresse sua
opinião dentro dos cartõezinhos, dizendo porque não pratica Bullyng.
(Guardar para colar no mural).
Aula 05
Atividade
01- Leitura e reflexão sobre o texto Bullyng
Escolar: O Outro Lado da Escola
Bullyng
Escolar: O Outro Lado da Escola
É comum
encontrar entre os adultos uma quantidade considerável que tráz consigo as
marcas dos traumas que adquiriram nos bancos escolares. São seqüelas que se
evidenciam pelos prejuízos em aspectos essenciais à realização na vida, como
dificuldades de lidar com perdas, relações afetivas, familiares e sociais, ou
no desempenho profissional. Essas pessoas foram submetidas às diversas formas
de maus-tratos psicológicos, verbais, físicos, morais, sexuais e materiais,
através de zoações, apelidos pejorativos, difamações, ameaças, perseguições,
exclusões. Brincadeiras próprias da idade? Não. Esses atos agressivos,
intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente, em desigualdade
de poder, caracterizam o bullying escolar.
O bullying
tem sido ao longo do tempo, motivo de traumas e sofrimentos para muitos, sendo
ignorado pela maioria das pessoas, por acreditar tratar-se de
"brincadeiras próprias da idade" ou ser necessário ao amadurecimento
do indivíduo, sem, contudo, considerar os danos causados aos envolvidos.
Os estudos
sobre o bullying escolar tiveram início na Suécia, na década de 70 e na
Noruega, na década de 80. Aos poucos, vem se intensificando nas escolas dos
mais diversos países, sendo possível quantificá-lo em índices que variam de 5%
a 35% de envolvimento. No Brasil, os estudos são recentes, motivo pelo qual a
maioria dos brasileiros desconhece o tema, sua gravidade e abrangência.
Pesquisas realizadas na região de São José do Rio Preto, interior paulista, (FANTE,
2000/03) e no município do Rio de Janeiro, (ABRAPIA, 2002), com o intuito de
reconhecer a incidência bullying, revelaram que, em média, 45% dos estudantes
de escolas públicas e privadas, estão envolvidos no fenômeno. Estudos
desenvolvidos pelo Instituto SM para a Educação, em cinco países (Espanha,
Argentina, México, Chile, Brasil), evidenciaram que o Brasil se tornou campeão
em bullying.
Sem termo
equivalente na língua portuguesa, que expresse sua abrangência e formas de
ataques, o tema desperta crescente interesse e preocupação entre os pais e
profissionais das áreas de educação, saúde e segurança pública, devido aos
prejuízos emocionais causados e por seu poder propagador capaz de envolver
crianças nos primeiros anos de escolaridade.
O
comportamento bullying pode ser identificado em qualquer faixa etária e nível
de escolaridade. Entre três e quatro anos, podemos perceber tanto o
comportamento abusivo, manipulador, dominador, quanto o passivo, submisso e
indefeso. Porém, a maior incidência está entre os alunos de 3ª a 8ª séries,
período em que, progressivamente, os papéis dos protagonistas se definem com
maior clareza.
Estudos
demonstraram que a média de idade de maior incidência entre os agressores,
situa-se na casa dos 13 a 14 anos, enquanto que as vítimas possuem em média, 11
anos. Fato que vem a comprovar que os papéis dos protagonistas e as formas de
maus-tratos empregadas se intensificam, conforme aumenta o grau de
escolaridade.
Entre os adolescentes, uma prática que se torna comum, a cada dia, são os ataques virtuais, denominado de cyberbullying. É caracterizado pelo uso de ferramentas das modernas tecnologias de comunicação e de informação, principalmente através de celulares e da internet. Fofocas, difamações, fotografias montadas e divulgadas em sites e no orkut, seguidas de comentários racistas e sexistas, e-mails ameaçadores, uma verdadeira rede de intrigas, que envolve alunos e professores.
Entre os adolescentes, uma prática que se torna comum, a cada dia, são os ataques virtuais, denominado de cyberbullying. É caracterizado pelo uso de ferramentas das modernas tecnologias de comunicação e de informação, principalmente através de celulares e da internet. Fofocas, difamações, fotografias montadas e divulgadas em sites e no orkut, seguidas de comentários racistas e sexistas, e-mails ameaçadores, uma verdadeira rede de intrigas, que envolve alunos e professores.
Geralmente,
os ataques são produzidos por um grupo de agressores, reduzindo as
possibilidades de defesa das vítimas. As estratégias de ataques, normalmente,
são ardilosas e sutis, expondo as vítimas ao medo, à humilhação e ao
constrangimento público. Os agressores se valem de sua força física ou
psicológica, além da sua popularidade para dominar, subjugar e colocar sob
pressão, o "bode expiatório". Entretanto, torna-se evidente entre
eles a insegurança, a necessidade de chamar a atenção para si, de pertencer a
um grupo, de dominar, associado à inabilidade de expressar seus sentimentos e
emoções. Por isso, a escolha das vítimas, privilegia aquelas que não dispõe de
habilidades de defesa.
Com o tempo,
as vítimas se sentem solitárias, incompreendidas e excluídas de um contexto que
prima pela inclusão de todos. As conseqüências do bullying incidem no processo
de socialização e de aprendizagem, bem como na saúde física e emocional,
especialmente das vítimas, que se isolam dos demais, carregando consigo uma
série de sentimentos negativos que comprometem a estruturação da personalidade
e da auto-estima, além da incerteza de estarem em um ambiente educativo seguro,
onde possam se desenvolver plenamente. Em casos extremos, algumas vítimas
executam seus planos de vingança, seguidos de suicídio.
Nos Estados
Unidos, pelo menos 37 tiroteios ocorridos em escolas foram atribuídos ao
bullying. O massacre de Columbine é um exemplo de como a vítima pode se
transformar em agressor. Na pacata cidade de Taiuva (SP), após anos de
ridicularizações, um jovem entra armado na escola, atira contra 50 estudantes e
dá cabo à existência. Em Remanso (BA), um adolescente mata seu agressor
principal, um garoto de 13 anos e a secretária do curso de informática.. Em
Petrolina (PE), uma adolescente e seu colega asfixiam uma garota de 13 anos,
por ser alvo de apelidos pejorativos.
O bullying é
um fenômeno psicossocial expansivo, por isso considerado epidêmico,
comprometedor do pleno desenvolvimento do indivíduo, por suas conseqüências
psicológicas, emocionais, sociais e cognitivas, que se estendem para além do
período acadêmico.
Dentre as
causas desse tipo de comportamento podemos citar os modelos educativos
introjetados na primeira infância. O tipo de experiência vivenciada pela
criança no ambiente familiar, poderá predispô-la a tornar-se uma protagonista
do fenômeno. Para o seu pleno desenvolvimento a criança necessita sentir-se
amada, valorizada, aceita, incentivada à auto-expressão e ao diálogo,
principalmente na adolescência, porém a noção de limites precisa ser
estabelecida com firmeza e com coerência.
No entanto,
quando no ambiente familiar há o predomínio de superproteção, modelo que inibe
o desenvolvimento da capacidade de autonomia, de tomada de decisões, de
exploração do ambiente e de defesa; ou o perfeccionismo, com alto nível de
exigências e cobranças, mais do que elogios; ou a ambivalência, onde
constantemente ocorre oscilação do humor, gerando muita insegurança pessoal; ou
autoritarismo, com práticas educativas que se valem de agressões verbais,
morais, psicológicas ou físicas; esses ingredientes psíquicos isolados ou
somados, favorecem o envolvimento da criança em comportamentos bullying logo no
início de sua experiência de socialização educacional.
São cinco os
papéis que caracterizam este fenômeno: vítimas típicas, vítimas provocadoras,
vítimas agressoras, agressores e espectadores. Algumas constatações entre os
envolvidos: é comum que quem sofreu alguma das formas de ataque reproduza os
maus-tratos sofridos; os tipos de conseqüências são abrangentes, de acordo com
as características de cada indivíduo e das características psicodinâmicas de
sua família; as vítimas encontram dificuldade de buscar ajuda e quando buscam
sentem dificuldade de serem compreendidas, além do temor em relação à resposta
dos pais, ou de que a sua denúncia agrave ainda mais o seu problema.
Dessa forma,
estamos diante de um grande desafio. As dimensões identificadas do problema,
nos remetem a olharmos para a lacuna que se evidencia na convivência familiar e
escolar, pois é notório entre os alunos a carência afetiva e a ausência de
modelos humanistas que lhes sirvam de referencial. Por isso, é necessário que
as instituições de ensino invistam em conscientizar seus profissionais, pais e
alunos sobre a relevância desse tema e desenvolvam estratégias preventivas, em
parcerias com os diversos segmentos sociais, visando educar para a paz. E que a
prática da solidariedade, cooperação, tolerância, empatia, respeito às
diferenças e compaixão caracterizem a atitude de amor das instituições de
ensino e da família, em busca da construção da paz.
Cleo Fante. Graduada em História e Pedagogia.
Pós-graduada em Didática do Ensino Superior. Doutoranda em Ciências da
Educação. Pesquisadora pioneira no Brasil, sobre o Bullying Escolar. Autora do
livro Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para
paz (Verus Editora). Autora do programa antibullying "Educar para a
Paz". Diretora Geral do Cemeobes (Centro Multidisciplinar de Estudos e
Orientação sobre o Bullying Escolar). Conferencista.
Texto retirado do site
http://www.udemo.org.br/RevistaPP_04_06Bullyng.htm
Aula 06
Atividades Escritas
Ordem alfabética e produção de frases.
Aula 07 (trabalhar durante a semana)
Atividade 01
Livro : Não me chame de gorducha, Editora Ática, Autora Bárbara Philips
Leitura pelo professor e reconto escrito pelos alunos.
Atividade 02
No outro dia recordar a história com a classe e voltar a questão das zoações e dos apelidos e questionar se eles recebessem um apelido que não gostassem o que fariam? Conscientizá-los que estas questões tem que ser falada com seus pais, para que estes converssem com a direção e professor. Nunca tentar resolver com violência.
Atividade 02
No outro dia recordar a história com a classe e voltar a questão das zoações e dos apelidos e questionar se eles recebessem um apelido que não gostassem o que fariam? Conscientizá-los que estas questões tem que ser falada com seus pais, para que estes converssem com a direção e professor. Nunca tentar resolver com violência.
Aula 08- (trabalhar durante a semana)
Atividade 01
Livro: Lúcia já vou indo, Editora Ática, Autora Maria Heloísa Penteado.
Atividade 01 - Leitura pelo professor e reconto oral
Atividade 02 - Registro do recontro coletivamente
Aula 09- (trabalhar durante a semana)
Livro: Samira debocha do novo aluno, Editora Ática, Autora Christian Lamblin
Atividade 01 - Leitura do livro e discussão oral do conteúdo
Atividade 02 - Ilustração em grupo, utilizando papel pardo.
Aula 10
Atividade 01 - Leitura do livro Rufina-
Atividade 02 - Contar e dramatizar a história com a classe.
Atividade 01 - Leitura do livro Rufina-
Atividade 02 - Contar e dramatizar a história com a classe.
Aula 11
Atividade 01- Montagem do Painel – Esboço
Atividade 01- Montagem do Painel – Esboço
Aula 12
Atividade 01 - Avaliação do Projeto com as crianças
Atividade 01 - Avaliação do Projeto com as crianças
O professor disponibiliza uma folha de papel pardo onde todos vão poder
escrever uma palavra ou frase que simbolize sua avaliação quanto ao projeto
desenvolvido e deixar sua assinatura.
Bom trabalho!
Se você foi ainda mais criativa e fez adaptações neste projeto, envie-me
para que eu faça a inclusão de suas idéias. E se for utilizar em sua escola,
não se esqueça de mencionar o este blog: queroensinar.blogspot.com
PROJETO ANTI BULLYING
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
ESCOLA MUNICIPAL “PROFESSOR FRANCISCO ROSA”
PROJETO
Anti bullying
SEMANA DO BULLYING
CURRAIS NOVOS – RN
AGOSTO/2011
APRESENTAÇÃO
Uma série
de atividades ao longo da semana do bullyng que acontecerá no período de 12 a
16 de setembro de 2011 a Combate ao Bullying Escolar, cuja abertura será
realizada na manhã da segunda-feira, na escola às 8h.
As ações fazem parte da
implantação da lei nº 1.501/10, que determina a realização de atividades no
âmbito escolar, voltadas à prevenção de alterações posturais em crianças e
adolescentes na escola ou em seus cotidianos.
As atividades sobre o tema contarão com a participação da gestora,
coordenação pedagógica, professores e funcionários da escola. Este trabalho tem
como objetivo conscientizar os alunos sobre o mal que o Bullying pode
causar nas pessoas e evitar casos futuros.
Através do projeto Anti-BullyIing, a escola desenvolverá ações, para garantir um ambiente escolar saudável, onde haja respeito mútuo e que todos possam ter o direito a uma educação de qualidade assegurada.
Através do projeto Anti-BullyIing, a escola desenvolverá ações, para garantir um ambiente escolar saudável, onde haja respeito mútuo e que todos possam ter o direito a uma educação de qualidade assegurada.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
· Este projeto visa à valorização
do ser humano, resgatando a importância das virtudes, como tendência para o
bem, que devem ser ensinadas e partilhadas, levando à sensibilização enquanto
cidadão e cidadã.
· Sensibilizar os alunos em relação
à importância da boa convivência para criar um ambiente agradável na sala de
aula.
· Desenvolver reflexões sobre ações
corriqueiras. Reconhecer que, vivemos em comunidades e a boa educação e
boas maneiras fazem parte da nossa convivência.
· Melhorar a disciplina na sala
criando regras de convivência e dinâmicas para perceberem algumas atitudes que
causam a indisciplina.
· Motivá-los para entenderem que a
prática da leitura faz parte da construção do conhecimento de um cidadão
e com o conhecimento é mais difícil de ser manipulados.
· Reconhecer situações de bullying
presente no ambiente escolar e em casa.
· Combater o bullying nas relações
familiares.
DESENVOLVIMENTO
SEMANA DE
SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O BULLYING
Primeiro dia
·
Abertura
da semana
·
Cartaz
com o tema nas portas das salas de aula.
·
Arrumar o
mural da escola com o tema.
·
Cerimonial
de abertura.
·
Atividade
a serem desenvolvida nas salas de aula.
Tema :Bullying
Visa a
incentivar a escola a diagnosticar e implantar ações de redução ao
comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, causador de
desequilíbrio na relação de poder entre os estudantes. Busca despertar a
escola, família e sociedade para a existência desse problema e suas
conseqüências, objetivando atender ao direito de toda criança e adolescente em
desenvolver-se em um ambiente seguro e salutar, gerando cidadãos solidários,
justos e respeitadores da pessoa humana e de suas diferenças.
Segundo
dia
TEMA : Como posso ser melhor enquanto cidadão
Perceber a importância do outro na nossa vida, aceitar as diferenças,
respeitar os colegas, desenvolver atitudes de solidariedade, respeitar e ajudar
os idosos, os portadores de necessidades especiais, as crianças de outras raças
e culturas.
Terceiro
dia
TEMA:
Tudo posso se eu acreditar
Mostrar aos educandos que eles são seres únicos e repletos de capacidades,
precisam acreditar mais em si, pois tudo podemos quando acreditamos e lutamos
para aquele sonho ou objetivo ser alcançado.
Quarto
dia
Filme:
Mãos Talentosas
Público:
professores
Tema:
Práticas de bullying nas famílias
Público: pais ou
responsáveis
Quinto
dia
Caminhada anti bullying
Horário
de saída: 16 e 30h
Apresentações culturais
Encerramento na praça
PROCEDIMENTOS
DIDÁTICOS
·
Textos,
poesias, mensagens, fábulas.
·
Criação
do Estatuto da Sala (com regras e multas)
·
Discussão
sobre as necessidades básicas do homem . comportamento, respeito e convivência
·
Debate
sobre bullying e palestra com profissionais capacitados
·
Produção
de texto
·
Relatório
e ilustração
·
Dramatização
(sobre bullying)
·
Redigir
folder sobre o assunto
·
Confecção
de livro
·
Dinâmicas
·
Entrevistas
·
Amigo
Anjo, correio elegante.
·
Exploração
de cartazes, figuras e mensagens.
·
Filmes
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
DURANTE O ANO
OUTUBRO
RESPEITO, AMIZADE E FELICIDADE
Cada aluno recebeu frases para comentar e exemplificar com o intuito de
repensar e retomar suas atitudes e perceber que pequenas atitudes fazem a
diferença.
Aos alunos foi feita a leitura do texto: “Problemas do mundo” e, reunidos por
turma com seu professor, registraram em uma “Ata de compromisso” o que cada um
pode fazer para consertar espaços e condutas inadequadas na escola.
Semana de jogos, exposição " Alegria: Cor,
Arte e Poesia".
NOVEMBRO
CIDADANIA
Cada turma determina uma ação que reflita sobre um ponto crítico da escola,
bairro ou cidade, de forma que, sejam feitas, doações, visitas às
famílias, divulgação de campanhas, abaixo-assinados reivindicando melhorias...
DEZEMBRO
CONFRATERNIZAÇÃO: Amigo secreto
RECURSOS
- Humanos
- TV
- Data show
- Pen drive
- Apostilas
- Livros
- Filmes
- DVD
- Regimento
escolar
- Papel
- Pincel atômico
- CD
- Material reciclável
- Mural
- Mapas
- Internet
AVALIAÇÃO
Após
cada tema, e na segunda quinzena de cada mês haverá um debate para ver o que os
alunos aprenderam o que mudou o que poderá mudar. Depois do debate cada aluno
poderá ver suas progressões com o professor de cada turma no seu relatório sua
ficha de desempenho. Durante o mês o professor observará o desempenho de cada
um, bem como anotará as dúvidas, críticas, sugestões e dificuldades, com isto
será possível rever o projeto e corrigir possíveis desvios. Os alunos também
serão avaliados nas atividades propostas (pesquisas, debates, campanhas,
excursões, produções de texto, etc.). Portanto, a avaliação será composta de
observação, análise das atividades práticas e auto avaliação.
CULMINÂNCIA
Ao
termino do ano haverá uma festa com exposição do material coletado, fotos, e
todo material produzido durante o projeto. Bem como uma sessão de apresentações
culturais envolvendo os temas abordados no projeto.
Haverá também a postagem no blog da escola e publicação do relatório do projeto
em site da Secretaria Municipal de Educação.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRAFIA
Bullying:cartilha
2010- Justiça nas escolas. Disponível em:
bullying
não é brincadeira-Portal do professor.
APELIDOS EM
SALA DE AULA: INTERFEREM NAS RELAÇÕES?
09/12/2010
Autor e
Coautor(es)
Autor: Gláucia Costa Abdala Diniz
UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Coautor(es):
Fátima Rezende Naves Dias, Liliane dos
Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima
Estrutura
Curricular
Modalidade /
Nível de Ensino
|
Componente
Curricular
|
Tema
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Solidariedade
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Diálogo
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Respeito mútuo
|
Dados da
Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
1. Compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o
convívio grupal. 2. Conhecer e analisar depoimentos de crianças e jovens que receberam apelidos pejorativos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas.
3. Listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula, verbalizando os sentimentos relacionados a eles.
4. Estabelecer e discutir, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos no contexto escolar.
Duração das atividades
Três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É facilitador para o desenvolvimento da aula que os alunos conheçam o
significado do termo bullying e que tenham conhecimentos básicos de leitura,
interpretação e escrita.
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1:
Ouvindo história e refletindo...
Para dar início à aula, convide os alunos para ouvir a história “O
apelido de Mariana”, de Cristina Von, que deverá ser lida em voz alta pelo
professor. Sinopse do livro:
Mariana, a Coelha, Giovana, a Cara de Pizza, Antônio, Pintor de Rodapé... Apelidos são sempre divertidos para quem os inventa. Mas serão também divertidos para quem recebe o apelido? Veja, neste livro, como Mariana lidou com esta situação.
Referência bibliográfica: VON, Cristina. O Apelido de Mariana. São Paulo: Callis, 2003. Coleção Moral da História.
Após a leitura da história, abra espaço aos alunos para que comentem sobre o que sentiram e acharam da história e da forma como Mariana lidou com a situação relacionada aos apelidos.
Em seguida, pergunte à turma: Vocês acham que apelidos são sempre divertidos para quem os inventa? E para quem recebe o apelido? Será que sempre o apelido que a gente não gosta é o que “pega”? Por que isto acontece? Há apelidos que são usados como forma de carinho, amizade? Quais são eles? E quais apelidos podem gerar mágoas, desconforto, discriminação, inimizade? Este tipo de apelido pode interferir na aprendizagem e no convívio com os outros? Por quê? Na escola, vocês costumam dar apelidos aos outros? E também recebem apelidos? Quando vocês recebem um apelido de que não gostam, o que costumam fazer? Vocês avaliam que os apelidos utilizados em sala de aula têm prejudicado o relacionamento da turma?
Professor, este momento é uma rica oportunidade para incentivar a turma a refletir sobre a necessidade de considerar o ponto de vista do outro, de forma ética e respeitosa, pois determinados apelidos podem agradar alguns e desagradar outros, podendo prejudicar o aprendizado e o convívio grupal.
Atividade 2:
Ampliando a reflexão: apelidos para o bem e para o mal?
Para a realização desta atividade, poderão contar com o professor de Língua
Portuguesa, a fim de colaborar com a leitura, interpretação, discussão e
sínteses referentes aos dois textos que tratam do tema proposto. Peça à turma que se organize em 4 grupos, para que leiam, discutam e registrem aspectos que consideram mais significativos em relação ao texto lido. Assim, entregue uma cópia do texto 1 para dois grupos e distribua uma cópia do texto 2 para os demais grupos.
Sugestão de textos (com adaptações feitas a partir das fontes originais):
Texto 1
PEDRINHA
Rosa Aparecida dos Santos Ferreira
Fonte: http://www.aprendendojapones.com/wp-content/uploads/2007/11/tartaruga.jpg
Oi! Meu nome é Mariana, mas prefiro ser chamada de Nina. Estudo em uma escola que fica aqui no meu bairro. A maioria dos meus amigos mora e estuda aqui também. Não quero dizer que somos todos iguais; pelo contrário, existem crianças bem diferentes e isso, às vezes, causa tanta confusão...
Um dia, na hora do recreio, eu estava com meus amigos brincando de bola queimada e um menino quis brincar com a gente, mas todo mundo foi contra. Disseram que ele era gordo demais para brincar de bola. Também já fizeram piadas maldosas com um menino magrinho e com um baixinho de óculos. Bem, todo mundo é diferente. Mas, acho que quando uma criança é diferente da maioria, em alguma coisa, ela sofre muito na escola. Você acha isto justo? Eu não. Fiquei muito triste com este assunto.
Quando cheguei em casa, nem quis almoçar. Fui para uma praça que fica perto da minha casa. Lá encontrei a tartaruga Pedrinha.
Ela cochilava escondida em um canteiro de flores. Pedrinha se assustou quando eu coloquei a mão no canteiro e, irritada, me perguntou:
- Você tem um bom motivo para ter me acordado? O que aconteceu?
Respondi logo:
- Nada não, me desculpe.
- Já que me acordou me diga o motivo dessa tristeza. Não suporto ver ninguém triste.
Contei a ela, então, tudo o que aconteceu e o que eu tinha pensando sobre o assunto. Ela me ouviu calada, como se estivesse relembrando alguma coisa. Olhou para mim e começou a contar sua história.
Há algum tempo atrás, eu também era muito triste e solitária. Sempre admirei os pássaros com suas lindas plumagens e seu vôo tão gracioso no céu. Invejava os pelos macios dos coelhos, a agilidade dos gatos, a esperteza e o belo porte dos cães. Mas, quando eu queria brincar com eles, sempre davam um jeito de me deixar de fora da brincadeira. Todos zombavam de mim. Me chamavam de lerda, cascuda, preguiçosa e de outros apelidos horríveis. Acontece que eu podia me esconder de todos eles, mas não de mim mesma. No fundo, eu era a mais malvada comigo, pois me deixava ser maltratada por outros. Sentia-me feia, incapaz, indesejada e inútil mesmo.
Um dia, nesta mesma praça, estavam todos aqui brincando e, eu como sempre, fiquei olhando de longe. Foi quando começou a chover tão rápido que não deu tempo de ninguém escapar. Todos ficaram encharcados dos pés à cabeça. Quer dizer, todos, menos eu, que estava quentinha e bem protegida. Aquele casco duro e escuro, do qual todos caçoavam me protegia de tudo, como se fosse uma sombrinha – percebi que ele fazia parte de mim e estaria comigo onde quer que eu andasse.
A partir desse dia, me senti mais segura, pois meu casco tinha uma boa razão para existir. Quanto à minha lerdeza, não posso nem quero mudar meu jeito de ser. Os outros é que devem me aceitar como sou!
Voltei para casa menos triste depois de ter conversado com a Pedrinha, mas depois pensei que nem sempre as pessoas conseguem se aceitar assim. E tem mais: não vou dizer que não devemos nos aceitar e também aos outros, mas será que quando aceitamos o nosso jeito, conseguimos mudá-lo para sermos melhor ou vamos sempre achar que está bom sermos assim como somos?
Referência bibliográfica: OLIVEIRA, Paula Ramos de. Um mundo de histórias – textos para começar a filosofar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004, p. 55-58 (Texto na íntegra).
Texto 2
APELIDOS PARA O BEM OU PARA O MAL
Elizangela Wroniski
Colocar apelidos nas pessoas é uma mania nacional e quase ninguém escapa de ter um, nem que seja o diminutivo do próprio nome. Nenhum outro país usa tanto os apelidos para batizar seus craques do esporte. Este costume pode refletir carinho e amizade, mas também gerar mágoas, desconforto e inimizade. Na escola interfere na aprendizagem e no convívio com os colegas.
É quase impossível encontrar alguém que não tenha nenhum apelido. Quando a criança ganha um nome comprido, os familiares tratam logo de abreviá-lo. Gustavo vira Guto e Maria Eduarda, Duda. Além de facilitar a pronúncia do nome, de um modo geral, as famílias acham mais carinhoso chamar a criança pelo apelido.
Mas a substituição do nome também nasce de outras maneiras e fora do convívio familiar. É comum surgirem apelidos na escola e no ambiente de trabalho. Há os apelidos que demonstram carinho, mas há os pejorativos, como por exemplo, “marcha lenta”. Eles acabam criando um clima ruim entre colegas e podem até afetar o rendimento escolar. Geralmente, estão relacionados a alguma característica física, comportamental ou a algum fato que tenha ocorrido durante a aula, na hora do recreio ou em outras situações sociais.
As chances de desagradar quem recebe o apelido é muito grande. O psicólogo e diretor do Colégio Martinus, Marcos Meier, diz que na instituição devem ser utilizados apenas apelidos considerados carinhosos por parte de quem os recebe, como a abreviatura do nome Daniela para Dani. Outros que retratam características físicas, como “bocão”, devem ser evitados.
O diretor diz que a melhor maneira de se livrar do apelido é falar diretamente com o colega que inventou o nome e explicar que não gostou. Mas se isto não resolver, deve procurar ajuda de um professor ou pedagogo. O docente deve ter muito cuidado e resolver tudo numa conversa particular com os alunos, procurando não fazer alarde para que a situação não se torne constrangedora.
Atitudes também devem ser tomadas mesmo quando o aluno fala que não liga ou que não fica chateado com o apelido. A primeira atitude da criança é se isolar no recreio e da turma. Começa a se atrasar para sair de casa porque sabe que se chegar na escola e o professor já estiver na sala, não ouvirá gracinhas. Depois a criança começa a faltar às aulas e isto começa a afetar o seu rendimento e prejudicar o círculo de amizades.
Geralmente na escola não há uma política específica para combater apelidos pejorativos. Mas, a instituição deve ter princípios éticos, sendo que um deles é o de promover o respeito entre as pessoas e, portanto, a criação de um nome desagradável para alguém fere este princípio.
Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/214859/ (Texto na íntegra)
Em seguida, cada grupo deverá socializar as discussões realizadas e os aspectos registrados em relação ao texto lido.
Na sequência, pergunte aos alunos: O que estes textos têm em comum? Qual o tema central abordado pelos autores?
Sugestão de outras perguntas a serem feitas em relação aos textos:
Texto 1:
Vocês se identificam mais com a tartaruga Pedrinha ou com os outros animais que zombavam dela? Se vocês fossem a Pedrinha, o que fariam? O que falariam para os outros animais?Vocês já vivenciaram situações parecidas com a de Pedrinha? Vocês concordam com a tartaruga quando ela diz que era a mais malvada consigo mesma, pois se deixava ser maltratada por outros? Por quê? Vocês também já se sentiram assim? O que fizeram? Vocês consideram importante nos aceitarmos como somos e também respeitar os outros como eles são? Mesmo tendo respeito para consigo mesmo e para com os outros, é importante refletir sobre o nosso jeito de ser a fim de nos tornarmos pessoas melhores a cada dia?
Texto 2:
Vocês concordam com o autor que há apelidos para o bem e para o mal? Qual tipo de apelidos vocês acham que predomina no contexto escolar? Quais são os exemplos apresentados pelo autor para justificar que apelidos podem prejudicar as relações entre os alunos e o rendimento escolar? Vocês concordam com ele? Por quê? Vocês acrescentariam outros exemplos? Quais foram as sugestões apresentadas pelo diretor, para evitar apelidos pejorativos na escola? Vocês concordam com estas sugestões? Vocês sugerem outras? Quais?
Por fim, proponha a produção coletiva de um texto sobre o tema, com base nas leituras e discussões realizadas, podendo ampliar com outros aspectos referentes ao tema, com exemplos vividos por eles ou citados nos textos lidos e sugestões de como evitar apelidos na escola. Este texto poderá ser afixado na sala de aula e nos murais da escola.
Atividade 3:
Apelidos sempre incomodam?
Inicie a atividade, exibindo o vídeo sobre a reportagem feita na cidade de
Itabaiana, intitulado “Apelidos em Itabaiana”, disponível no link http://www.youtube.com/watch?v=JagWDh4g4c4&feature=related
Após a exibição do vídeo, incentive os alunos a fazer comentários relativos ao que viram e ouviram em relação à reportagem. Enriqueça o debate, questionando: Mesmo em uma cidade em que a maioria das pessoas tem apelidos, será que todos gostam dos apelidos que recebem? Há pessoas que parecem se incomodar com os apelidos e outras não? Como vocês imaginam que as pessoas lidam com os apelidos no dia a dia? Professor, destaque também a fala da professora referente aos apelidos na escola que, segundo ela, podem gerar confusão, mesmo sendo uma tradição familiar valorizada na cidade.
Prosseguindo com a discussão, apresente uma situação relativa ao uso de apelidos ocorrida com os personagens Cebolinha e Mônica, intitulada "Novo Plano", acessando o link http://www.maquinadequadrinhos.com.br/HistoriaVisualizar.aspx?idHistoria=22462&pagina=2# (para ampliar a imagem, clicar em um quadrinho de cada vez):
Com base na situação apresentada, problematize: O pedido de desculpas do Cebolinha foi "verdadeiro" ou apenas uma estratégia utilizada por ele para continuar chamando a Mônica por apelidos? O que vocês acham da atitude do Cebolinha? Em relação a colegas, assim como o Cebolinha, vocês já utilizaram estratégias parecidas com as dele? Estas estratégias podem facilitar ou dificultar o relacionamento? Vocês consideram que a Mônica se sente incomodada pelos apelidos colocados pelo Cebolinha? Por quê?
Depoimentos de alunos...
Agora, vamos conhecer depoimentos de crianças e jovens que receberam
apelidos pejorativos no contexto escolar. Solicite aos alunos que analisem criticamente estes depoimentos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas, de forma coletiva.
Sugestão de depoimentos (adaptados dos links indicados abaixo):
Depoimento 1:
“Em 2005, João, 10 anos, ganhou um apelido tão constrangedor que nem consegue dizer qual era. Diz só que as formas mais "carinhosas" pelas quais os colegas o chamavam eram ‘mariposa’ ou ‘quatro-olhos’. Ruivo e de óculos, foi isolado e ninguém mais o convidava nem para festas. ‘Tinha gente que me falava que estava convidando a classe toda menos eu. Saía da escola chorando’. O colégio percebeu o problema e começou a falar sobre bullying com toda a turma. Em poucos meses, a mudança foi perceptível. ‘Hoje ninguém mais me dá apelidos estúpidos e tenho amigos. Todos perceberam como é ruim tirar sarro’, diz ele. Seu colega Francisco, 11 anos, concorda: ‘Às vezes a gente dá um apelido e não percebe que machuca".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18676.shtml
(Professor, se necessário, retome com os alunos o que entendem por bullying, esclarecendo que em muitas situações, os apelidos pejorativos são considerados uma forma de bullying, quando são utilizados para humilhar o outro. Para enriquecer esta discussão, você poderá ler o texto disponível no link http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm ).
Depoimento 2:
“Purga, na verdade Luciane, carrega o apelido desde o 4.ª ano. Ela conta que era magricela, tinha o cabelo curtinho e era bem bronzeada. Os amigos acharam que ela lembrava uma pulga e não perderam tempo, logo trocaram o nome. Ela diz que ficava chateada com os amigos e pedia que parassem de falar, mas quanto mais dizia que não gostava, mais e mais o nome pegava”.
Depoimento 3:
“A ‘Mandioca’, Amanda, diz que a brincadeira começou na escola, sendo uma brincadeira com as letras do nome. Ela também não gostava da ideia no início, mas preferiu não dar bola para não dar mais corda à situação. Segundo ela, não ficou chateada porque o apelido foi dado pelos amigos e só eles a chamavam assim”.
Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/214859/ (depoimentos 2 e 3)
Prosseguindo, peça aos alunos que listem e compartilhem apelidos utilizados por eles em sala de aula, que ofendem e causam constrangimento, verbalizando os sentimentos relacionados a estes apelidos. Professor, neste momento, além de expressar sobre os apelidos que não gostam, que incomodam, incentive-os também a falar sobre os apelidos que recebem e que gostam, diferenciando uns dos outros.
Dando continuidade, solicite à turma que estabeleça e discuta, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos na sala de aula e em outros espaços da escola, que sejam válidas tanto para os alunos como para os professores, a fim de favorecer o aprendizado e o convívio grupal. Estas regras deverão ser registradas em um cartaz a ser exposto em sala de aula, para ser retomado sempre que necessário. Neste momento é importante a participação de professores das diversas áreas de conhecimento que ministram aulas para a turma.
Alunos e professores poderão divulgar para outras turmas o trabalho realizado sobre o tema, com o objetivo de estender esta discussão para toda a comunidade escolar, uma vez que o uso de apelidos é uma questão presente no cotidiano da escola e que merece ser debatida por todos de forma crítica, reflexiva e ética.
Recursos Complementares
Professor, para seu conhecimento, sugerimos a leitura dos textos que estão
disponíveis nos seguintes links: http://www.educador.brasilescola.com/comportamento/apelidos-na-escola.htm Apelidos na escola
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/apelido_escola.htm Como contornar o apelido na escola
http://veja.abril.com.br/080206/p_098.html Como ajudar na rotina escolar (entrevista e depoimentos de pessoas famosas/artistas sobre apelidos recebidos na escola)
Sugerimos também alguns livros de história para serem utilizados com os alunos:
SOUZA, Gláucia. Catirina e a piscina. São Paulo: FTD. Coleção: Série Isto e Aquilo (Essa é a história de Catirina, de 13 anos que ganhou vários apelidos na escola: margarina, creolina, gelatina, e o seu preferido, piscina. Piscina? Sim esse era o pelido que ela mais gostava. E a piscina passa a ser usada como uma metáfora dos sonhos e da vida da menina, pela autora. História que encanta pela delicadeza e criatividade).
OTERO, REGINA; RENNÓ, REGINA. Apelido não tem cola. Editora do Brasil (Descobrir que os apelidos às vezes causam tristeza é o objetivo desta história).
Autoras brincam com nomes, apelidos e sobrenomes em livro infantil. Informações disponíveis no link http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/803138-autoras-brincam-com-nomes-apelidos-e-sobrenomes-em-livro-infantil.shtml
Avaliação
A avaliação deverá ser contínua, processual e diagnóstica durante todo o
desenvolvimento da aula: acompanhar e avaliar os alunos nas diferentes
etapas do processo de aprendizagem, compreender as estratégias utilizadas por
eles na construção do conhecimento e organizar formas de intervenção adequadas
às reais necessidades dos alunos e que possibilitem avanços cognitivos.
Autoavaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula propostos pelo professor.
Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades propostas. Avaliar se os alunos conseguiram: compreender que determinados apelidos podem prejudicar o aprendizado e o convívio grupal; ler, interpretar e sintetizar diferentes textos sobre o tema; produzir texto de forma criativa e coerente; analisar depoimentos de crianças e jovens que receberam apelidos pejorativos, identificando os sentimentos e reações destas pessoas; listar e compartilhar apelidos que ofendem e causam constrangimento em sala de aula; estabelecer, de forma conjunta, regras relativas ao uso de apelidos na sala de aula e em outros espaços da escola; socializar o trabalho realizado sobre o tema com outras turmas da escola.
Podemos
atribuir características universais ao belo e ao feio? – UCA
12/10/2011
Autor e
Coautor(es)
Autor: RONES AURELIANO DE SOUSA
UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Coautor(es):
Denize D. Campos Rizzotto, Aline Cantalogo,
Kellen Cristina Costa Alves Bernardeli, Laís de Castro Agranito.
Estrutura
Curricular
Modalidade /
Nível de Ensino
|
Componente
Curricular
|
Tema
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Artes
|
Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Matemática
|
Grandezas e medidas
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Artes
|
Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Alfabetização
|
Papel da interação entre alunos
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Artes
|
Arte Visual: Arte visual como produção cultural e
histórica
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Língua Portuguesa
|
Língua oral: valores, normas e atitudes
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Respeito mútuo
|
Dados da
Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Compreender
noções básicas de Estética – bonito x feio;
- Reconhecer
que não podemos atribuir características universais ao belo e ao feio;
- Perceber
que existem gostos diferenciados;
- Reconhecer
que devemos respeitar os gostos e preferências das pessoas;
- Evitar
o bullying (atitudes agressivas, físicas e psicológicas, contra os
colegas);
- Reconhecer
que nem sempre o belo está ligado ao bom e nem sempre o feio está ligado
ao ruim.
Duração das atividades
Aproximadamente 240 minutos – quatro (4) aulas de 60 minutos
cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É importante que os alunos tenham desenvolvido noções sobre a utilização de
recursos do Classmate como: navegar
com o Mozilla Firefox e processador de textos.
Estratégias e recursos da aula
Para a realização de algumas atividades, o professor vai contar com o
auxílio do laptop do projeto "Um Computador por Aluno" (UCA)
conectado à internet.
Imagens disponíveis em: ucamgpucmg.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
Esta aula está dividida em quatro (4) momentos e tem uma
proposta interdisciplinar, pois dialoga com diferentes áreas do
conhecimento: Língua Portuguesa, Alfabetização, Matemática, Artes e Ética. Você
poderá utilizar as diversas formas de linguagem como; a oral, escrita e
visual, bem como na construção de narrativas para desenvolver os textos.Após essa aula, o aluno poderá compreender o significado do conhecido ditado popular: “Quem ama o feio, bonito lhe parece”.
1° Momento: aproximadamente 60 min.
O QUE É ESTÉTICA?
Professor, organize os alunos em uma roda de conversa e faça uma rápida introdução sobre o conceito de Estética. Maiores detalhes no item Recursos Complementares.
Estética é um termo originário do grego e significa percepção, sensação. É um ramo da Filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo e a produção das emoções pelos fenômenos estéticos. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se com aquilo que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
Assim, podemos perceber que o bonito e o feio, além de ser um objeto de nossa percepção, são estudados pela arte.
Questione-os: em sua opinião o que é arte?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Professor, ouça cada fala de seus alunos e peça que eles registrem o que consideraram mais significativo dentre o foi falado pelos colegas. Provavelmente, alguns alunos responderão que arte é algo relacionado com indisciplina, ou é pintar e desenhar. Explique para eles que nesta aula, arte tem o significado de técnica ou habilidade, uma atividade humana ligada a manifestações culturais e/ou artísticas como a pintura de um quadro ou um desenho, por exemplo. Se for possível, ilustre sua fala com as imagens a seguir.
Imagem disponível em: http://pintandoerepintando.blogspot.com/2011/05/retrato-pastel-secocomo-pintar-rosas.html
Imagem disponível em: http://www.jm1.com.br/2011/05/pintando-no-palacio-movimenta-o-domingo-no-circuito-cultural/
As pinturas podem ser miméticas (cópia) ou abstratas (criação livre do
artista e por vezes difícil de compreender).- Em seguida proponha uma atividade em que os alunos deverão analisar e responder sobre algumas pinturas abstratas. Você poderá utilizar o laptop dos alunos e enviar a atividade para que eles façam e encaminhem para você. Para isso deverão utilizar o Mozilla Firefox [Metasys> Favoritos>Navegador de Internet]:
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Imagem disponível em: http://semanadeartecarioca.arteblog.com.br/21641/PINTURA-ABSTRATA-NICEAS-ROMEO-ZANCHETT/
2) Você conhece o Homem Aranha. Ele está da maneira que você está acostumado
a vê-lo? Certamente que não. O autor teve a intenção de transmitir algum
sentimento. O que você sentiu ao ver esse super-herói assim?_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Imagem disponível em: http://chicclete.com/2009/12/super-herois-inspirados-em-obras-de-pablo-picasso/
3) Agora é o momento de despertar o artista que existe dentro de cada um. Dê
um passeio pela escola e escolha uma paisagem ou imagem que lhe chamou a
atenção. Utilizando seu laptop, metasys –
aplicativos – aplicações gráficas – ferramenta de pintura - kolourPaint,
utilize a arte mimética (imitação) e pinte a imagem ou figura escolhida da
maneira mais próxima possível do real.4) Antes de retornar a sala, utilizando o mesmo recurso anterior, crie uma tela abstrata e explique o que você quis transmitir com ela.
2º Momento: aproximadamente 60 min.
CONTEXTUAIZANDO: BONITO OU FEIO, BOM OU RUIM.
Especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino - a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais. Na Idade Média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos.
Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
Talvez por isso que até hoje, algumas pessoas costumam relacionar o bom com o bonito e o feio com o mau ou ruim. Para exemplificar, você já viu algum vilão dos desenhos animados bonito? A bruxa por acaso é bonita? É claro que não.
ou
Imagens disponíveis em: http://aycatugce-tuna.blogspot.com/2011/09/bir-mim-daha.html
Enquanto que os bonzinhos são sempre bonitos, educados e apaixonantes.
Imagem disponível em: http://www.epipoca.com.br/noticias_detalhes.php?idn=13642
Imagem disponível em: http://entretenimento.r7.com/jovem/fotos/veja-os-dez-coelhos-mais-famosos-dos-desenhos-20100329-9.html
Vídeo completo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PCRYcJpYPRI&feature=related
1) Após assistir ao episódio dos Smurfs, Dr. Bom e Dr. Mau,
complete as frases abaixo fazendo o que se pede.a) O personagem __________________________ poderia ser o Dr. Bom porque ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
b) O personagem __________________________ poderia ser o Dr. Mau porque ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
2) Faça um esforço e tente se lembrar de dois personagens de desenho animado que você tem o costume de assistir. Você deverá citar um personagem que faz coisas boas com os outros, o nome dele e se você o acha feio ou bonito. Da mesma maneira, cite outro personagem que faz maldades com os outros, o nome dele e se você o acha feio ou bonito.
3º Momento: aproximadamente 60 min.
BULLYING: BELEZA DEMAIS AJUDA OU ATRAPALHA O ALUNO NA ESCOLA?
Professor, solicite aos alunos que acessem Mozilla Firefox [Metasys> Favoritos>Navegador de Internet]. Reflita com eles a questão do bullying a partir do vídeo abaixo.
Vídeo completo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=j3v70bmk4eE&feature=related
Na escola, assim como na vida, todos os extremos são evidenciados. O aluno é
criticado por ser baixo ou alto, magro ou gordo, branco ou negro. Por ter o
cabelo desta ou daquela maneira. Atualmente, os jovens tem se preocupado muito
em ter um “estilo” e não se preocupam
com a opinião das pessoas sobre seu modo de vestirem.
Imagem disponível em: http://boladoida.blogspot.com/2008/12/corte-de-cabelo-extico.html
Imagem disponível em: http://www.iplay.com.br/Imagens/Divertidas/01eJ/Japonesa_Com_Lentes_De_Contato_Coloridas_Mostra_Seu_Estilo_Exotico_Com_Mechas_No_Cabelo_E_Dread
Alguns acham que não, mas o certo é que provavelmente a maior parte dos
alunos sofre o que atualmente chamamos de bullying
(saiba mais sobre o termo em Recursos Complementares). Na escola, o/a aluno/a
muito feio é hostilizado, mas e o bonito, é perseguido também?A gaúcha Natália do Amaral Stangherlin, de 5 anos, venceu o concurso Mini Miss em 2009 realizado no Equador. Ao retornar para o Brasil, a garota já é reconhecida nas ruas em Santa Maria (RS), onde mora com a família. Será que onde estuda sua beleza mais ajuda ou mais atrapalha?
Imagem disponível em: http://www.internetcultural.org/fotos-da-garota-mais-bonita-do-mundo-aqui.html
- Algumas
alunas são muito bonitas e chamam a atenção por sua beleza. Isso deveria
ser motivo apenas de orgulho, mas algumas se sentem incomodadas tanto
pelos meninos que ficam assobiando e pelas meninas que ficam com inveja e
fazendo algo para prejudicá-las. Isso também pode ser considerado bullying. O que você sabe
sobre bullying e o que você acha de
quem o pratica?
4º momento: aproximadamente 60 min.
QUEM AMA O FEIO, BONITO LHE PARECE.
Professor para terminar esta aula, solicite aos seus alunos que a partir de seus laptops, acessem o sítio http://fastsoftz.tripod.com/Curiosidades/coruja_aguia.htm para lerem a fábula de Monteiro Lobato, “A coruja e a águia”.
A CORUJA E A ÁGUIA
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.
Monteiro Lobato
Professor, leve seus alunos a refletirem sobre a fábula de Monteiro Lobato.
Converse com eles e ouça o que entenderam. É importante que reconheçam que
não existe uma beleza universal, mas gostos diferenciados, pois, o que é bonito
para mim pode não ser para o outro e vice versa, contudo, temos que aprender a
respeitar o gosto e a opinião de todas as pessoas. Após a conversa, solicite
que respondam as questões abaixo._________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
2) Escolha um de seus familiares e o descreva fisicamente (cor dos olhos, cor e estilo do cabelo, altura, formato do rosto, altura, peso e o que mais considerar conveniente). Após essa descrição, faça um desenho bem bonito dessa pessoa. Esta atividade deverá ser realizada por meio do laptop do aluno. Para a criação do parágrafo descritivo, utilize KWord[ Metasys> aplicativos>Ferramentas de Produtividade>suíte de escritório> Processador de textos]. E para o desenho, siga o caminho metasys – aplicativos – aplicações gráficas – ferramenta de pintura – kolourPaint.
Recursos Complementares
- Sítios
sobre Estética:
- Valor estético: http://www.coladaweb.com/filosofia/estetica
- Biografias
dos filósofos citados na aula:
- Platão: http://www.suapesquisa.com/platao/
- Plotino: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plotino; http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=38
- Saiba
mais sobre Bullying: http://bullyingportalprofessor.wordpress.com/; http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying
- Biografia
de Monteiro Lobato: http://www.projetomemoria.art.br/MonteiroLobato/index2.html
Avaliação
Professor, a avaliação desta aula deve ser processual, fundamentada na
realização das atividades distribuídas ao longo da aula, assim será possível
verificar se os alunos compreenderam o que é estética, termo não utilizado por
eles, mas deverão compreender que vivenciam sobre estética diariamente em seu
cotidiano. Assim, você deverá verificar se eles aprenderam algumas noções
básicas de Estética – bonito x feio; se reconheceram que não podemos atribuir
características universais ao belo e ao feio, pois, o que existe na realidade
são gostos diferenciados e que devemos respeitar os gostos e preferências das
pessoas. Outra verificação importante é se aprenderam um pouco sobre a
importância de se evitar o bullying (atitudes agressivas, físicas e
psicológicas, contra os colegas) e por fim, reconhecer que nem sempre o belo
está ligado ao bom e nem sempre o feio está ligado ao ruim.
Bullying e a
violência contra a pessoa com deficiência
17/09/2010
Autor e Coautor(es)
Coautor(es):
Paloma Alinne Alves Rodrigues, Andréa Marques
Leão Doscher e Erwin Doscher
Estrutura
Curricular
Modalidade /
Nível de Ensino
|
Componente
Curricular
|
Tema
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Pluralidade Cultural
|
Espaço e pluralidade
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Pluralidade Cultural
|
Cidadania: diferenças e desigualdades
|
Ensino Fundamental Final
|
Pluralidade Cultural
|
Direitos humanos, direitos de cidadania e pluralidade
|
Ensino Médio
|
Sociologia
|
Movimentos sociais / direitos / cidadania
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Diálogo
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Respeito mútuo
|
Ensino Médio
|
Sociologia
|
Indivíduo, identidade e socialização
|
Ensino Médio
|
Sociologia
|
Cultura e diversidade cultural
|
Dados da
Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Conceituar o Bullying: o que é, suas causas e consequências, como ocorrem e
o que fazer frente a isso; Abordar o Bullying contra a pessoa com deficiência;
Discutir sobre a importância de respeitar e valorizar as diferenças uns dos outros, de forma que ninguém seja vítima de Bullying no contexto escolar.
Duração das atividades
Aproximadamente 100 minutos, duas (2) aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidades que conhecimentos prévios sejam trabalhados pelo
professor com os alunos para esta aula.
Estratégias e recursos da aula
As estratégias utilizadas serão: • Aula interativa;
• Sala de vídeo.
• Utilização do laboratório de Informática.
Motivação:
Para iniciar a aula, sugerimos que o professor apresente aos alunos as letras (Fig. 1) - impressas no papel ou confeccionadas com cartolina ou EVA (Etil Vinil Acetato),e peça para eles prestarem atenção nas letras e tentarem descobrir a palavra que elas formam.
Figura 1: Letras
Fonte: Do Autor
Disponível em: http://www.4shared.com/photo/N2sY3xw4/letras_.html Acessado em: 02 Setembro de 2010
Sugestão:
O professor poderá imprimir as figuras e disponibilizá-las para cada dupla, ou poderá fazê-las utilizando EVA – Etil Vinil Acetato- e levá-las para os alunos realizarem a atividade.
Descoberta a palavra pelas duplas, o professor deverá dizer que é sobre de o “Bullying e a violência contra a pessoa com deficiência” o tema das aulas.
Em seguida, o professor poderá perguntar aos alunos se eles sabem o que Bullying, o que pensam disso etc. Após ouvir as opiniões dos alunos, as próximas atividades poderão ser desenvolvidas.
Atividade 1
Estando os alunos organizados em duplas no laboratório de informática, o professor deverá mostrar para a turma a tirinha abaixo (Fig.2).
Figura 2: Tirinha
Disponível em: http://blogs.abril.com.br/liece148/2010/05/bullying.html Acessado em; 02 Agosto 2010
Sugestão
O professor deverá imprimir a tirinha e disponibilizar para cada dupla um exemplar da mesma, de forma a facilitar a realização da atividade.
Finalizada a leitura da tirinha, o professor deverá, por meio do roteiro disponível abaixo, iniciar uma conversa sobre esta com os alunos.
Roteiro de Discussão
1. O que vocês acharam da história contada na tirinha?
2. Vocês acham que o Calvin e o Moe são amigos?
3. O que vocês acham da forma com que Moe tratou o Calvin?
4. O que vocês acham da forma com que Moe chamou Calvin – de burro?
5. Atitudes como estas fazem bem ou mal para a pessoa que é alvo destas?
6. Que nome poderíamos dar às ações de Moe contra o Calvin?
Neste momento, o professor deverá estar atento para esclarecer dúvidas, conceitos errôneos ou preconceituosos que por acaso surjam.
Atividade 2
Dando prosseguimento à aula, o professor deverá apresentar aos alunos o vídeo “Matéria sobre Bullying nas escolas Rede Tv Cidade Nova Mutum”, com duração de 02 minutos e 34 segundos, conforme postado abaixo.
Link do vídeo “Matéria sobre Bullying nas escolas Rede Tv Cidade Nova Mutum":
http://www.youtube.com/watch?v=cdEEKaJoN_I Acessado em: 06 Setembro de 2010
Figura 3: Imagem do vídeo sobre Bullying
Sugestão:
O professor poderá gravar o vídeo em DVD e apresentá-lo para os alunos na Sala de Vídeo da escola, de forma que todos possam assisti-lo ao mesmo tempo.
Após a apresentação do vídeo, o professor deverá iniciar uma discussão, em aula aberta, como todos da sala de aula. Para isso, sugerimos o roteiro abaixo.
Roteiro de discussão.
1. Qual o principal assunto abordado no vídeo?
2. Que tipo de violência o vídeo busca combater nas escolas americanas?
3. Por meio do vídeo vocês conseguiram compreender o que é o Bullying?
4. O Bullying existe somente nos Estados Unidos ou em outros paises como, por exemplo, o Brasil?
5. Vocês acharam que o assunto da tirinha possui algo em comum com o vídeo? O que seria?
6. Quais os tipos de Bullying citados no vídeo?
7. Qual Bullying é praticado pelo personagem Moe da tirinha?
8. O Bullying pode proporcionar traumas - físicos, psicológicos e emocionais - na pessoa que é vítima dele?
9. No vídeo diversos professores estariam participando de palestras sobre Bullying. Vocês acham que aqui na escola há casos de Bullying? O que fazer para evitá-lo?
Atividade 3
Neste momento, de forma a ampliar a compreensão e o conhecimento dos alunos acerca do Bullying, os alunos, em grupos de quatro integrantes (junção de duas duplas), deverão realizar uma pesquisa na Internet sobre este assunto. Para isto, cada dupla deverá escolher um dos temas disponíveis no roteiro abaixo.
Temas para a pesquisa
1. O que é Bullying.
2. Quais os tipos de Bullying que existe e suas conseqüências.
3. Em que locais sociais, comumente, ocorrem o Bullying.
4. De que maneira os alunos se envolvem e praticam o Bullying.
5. O Bullying é praticado, comumente, contra que tipo de pessoas e em que situações.
6. Como ocorre o Bullying contra a pessoa com Deficiência.
7. Quais são as conseqüências do Bullying no ambiente escolar.
8. Quais são as conseqüências possíveis para os alvos de Bullying.
9. Quais são as conseqüências possíveis os autores de Bullying.
10. Quais são as conseqüências possíveis às testemunhas, as que nada fazem para conter o ato, do Bullying.
11. Como denunciar o Bullying e procurar ajuda contra este.
12. Formas de prevenção contra o Bullying.
Observação
No decorrer das pesquisas os alunos deverão localizar imagens para a elaboração de um mural a ser realizada posteriormente.
Para o desenvolvimento das pesquisas, sugerimos os sites postados abaixo.
Sugestões de sites para a pesquisa
http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm#OqueE
http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying/
http://www.bullying.com.br/BEstrategias22.htm
http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=19
http://www.observatoriodainfancia.com.br/IMG/pdf/doc-155.pdf
http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm
http://pt.shvoong.com/humanities/1773371-que-é-bullying/
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml?page=0
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml?page=4
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=372&sec=20 (Fig. 4)
http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/chega-omissao-bullying-deficiencia-preconceito-prevencao-necessidades-educacionais-especiais-518770.shtml
Figura 4: Site psiqweb
Finalizadas as pesquisas, cada grupo deverá expor oralmente, os resultados encontrados nestas. Em seguida, o professor deverá questionar os alunos da seguinte forma:
Como assistimos no vídeo, não é correto fazermos Bullying contra ninguém, mas o que vocês acham do Bullying contra alunos com deficiência? Será que eles conseguem se defender sozinhos?
Figura 5: Bullying contra a pessoa com deficiência
Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivAmtZpdwHe_QBIOtxMpv7odt7al2yjNEJkTdC9LzYOvXxlEopE8WwFMEg-fBgBFeG8lPA7kwt4rdtMTLEkSq3Wo55UD6P4uMnXvMnRB8JgEF_K_Or0tU8TghbAK5BQ2ZVJbTh2Az5Rgs/s320/bullying2.jpg Acessado em: 06 Setembro de 2010.
Atividade 4
Finalizada a discussão, os alunos, ainda em grupos, deverão elaborar um mural (Fig.6) sobre o Bullying. O mural deverá conter as informações e conhecimentos adquiridos durante as atividades anteriores, em especial dos resultados das pesquisas realizadas anteriormente.
Figura 6: Exemplo de Mural
Fonte: Do autor
Ao término da aula é fundamental que os alunos tenham compreendido que a prática do Bullying é um ato de violência e que pode causar conseqüências físicas, psicológicas e emocionais para a pessoa que é vítima deste ato covarde. Além disso, que os alunos com deficiência, quando são vítimas do Bullying, muitas vezes, não tem como se defender - o que torna o ato mais violento.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1) Para finalizar a aula, os alunos poderão organizar uma amostra de conscientização com o tema: “Diga não ao Bullying”, utilizando os murais da atividade 4. Todos os cartazes deverão conter os resultados das pesquisas e discussões feitas nas atividades anteriores. É importante que essa amostra seja em um local que possa ser acessado por todos, buscando a conscientização escolar contra a prática do Bullying. Além disso, tendo sido escolhido um aluno de cada grupo para ser o "guia" do evento e, assim, os responsáveis por apresentar e explicar os cartazes aos visitantes, os grupos poderão convidar os alunos de outras salas para conhecer a exposição organizada por eles.
2)
O professor poderá apresentar, num momento que julgar oportuno, o vídeo “A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa explica o que é e como lidar com o Bullying” (Fig. 7), com duração de 22 minutos e 14 segundos, conforme postado no link abaixo.
Link do vídeo “A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa explica o que é e como lidar com o bullying":
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1310927-7823-A+PSIQUIATRA+ANA+BEATRIZ+BARBOSA+EXPLICA+O+QUE+E+E+COMO+LIDAR+COM+O+BULLYING,00.html Acessado em: 03 Setembro de 2010
Figura 7: Imagem do vídeo sobre Bullying
Sugestão:
O professor poderá gravar o vídeo em DVD e apresentá-lo para os alunos na Sala de Vídeo da escola, de forma que todos possam assisti-lo ao mesmo tempo.
Após a apresentação do vídeo, o professor poderá iniciar uma discussão, em aula aberta, como todos da sala de aula. Para isso, sugerimos o roteiro abaixo.
Roteiro de discussão
1. O que vocês entenderam por Bullying?
2. Há uma tradução exata para esta palavra- Bullying?
3. Todas as pessoas podem sofrer com o Bullying? Por quê?
4. Pessoas famosas já sofreram Bullying?
5. O Brasil é o único país que sofre com o Bullying?
6. Por que nos Estados Unidos a freqüência do Bullying é maior?
7. Quais as cidades do Brasil que tem o índice mais elevado sobre o Bullying?
8. Segundo o vídeo, há mais Bullying na escola particular ou na escola pública?
9. É impossível não ter o Bullying?
10. Existem outros tipos de Bullying?Quais?
11. Qual forma de Bullying é mais frequente?
12. Quem prática mais o Bullying: meninos ou meninas?
13. Quais são os sinais de alertas para os pais, para que eles possam perceber se os filhos estão sofrendo Bullying?
Recursos Complementares
Os links abaixo se referem ao conceito de Bullying e Deficiência.
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL548613-10406,00-VIOLENCIA+NAS+ESCOLAS.html
http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa06.pdf
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/05/nao-houve-bullying-diz-advogado-de-garoto-condenado-indenizar-colega.html
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL24904-5604,00-ENTENDA+O+BULLYING+ESCOLAR.html
http://www.principis.com.br/revistainterativa/Mainm_incluir.php?MagID=2&MagNo=3
Avaliação
A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos da aula e durante a
realização das atividades. É importante que os alunos tenham compreendido que o
Bullying pode ocasionar traumas físicos, psicológicos e emocionais, e que a
pessoa com deficiência, em geral, tem menos condições físicas e ou emocionais
para se defenderem das agressões. Além disso, é fundamental que o professor
avalie a participação e envolvimento dos alunos no desenvolvimento das
atividades.
NEM
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA, NEM VIOLÊNCIA ALGUMA: EU QUERO É PAZ
28/05/2010
Autor e
Coautor(es)
UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA
Coautor(es):
LUCIANNA RIBEIRO DE LIMA; FÁTIMA REZENDE NAVES
DIAS; GLÁUCIA COSTA ABDALA DINIZ
Estrutura
Curricular
Modalidade /
Nível de Ensino
|
Componente
Curricular
|
Tema
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Solidariedade
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Diálogo
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Respeito mútuo
|
Ensino Fundamental Inicial
|
Ética
|
Justiça
|
Dados da
Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
1) Planejar ações que rompam com a violência simbólica na sua escola e na
sua comunidade. 2) Sensibilizar-se com toda forma de violência e humilhação, opondo-se à ela.
3) Cultivar a paz na escola.
Duração das atividades
Duas ou mais aulas de cinquenta minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Professor/a, para essa aula é fundamental que os/as alunos/as tenham
conhecimento sobre o conceito “violência simbólica”. Assim, sugere-se que você
utilize as aulas intituladas "VIOLÊNCIA SIMBÓLICA: O QUE É? ONDE ESTÁ?” e
"APRENDENDO A LIDAR COM A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA”, publicadas no Portal do
Professor. Professor/a, mesmo tendo utilizado as aulas supracitadas sugere-se que seja retomado com os/as alunos/as o conhecimento deles/as sobre o conceito violência simbólica. Procure identificar se está claro para eles/as tal conceito e caso seja necessário apresente informações pontuais sobre o mesmo, a saber:
A violência simbólica não envolve necessariamente agressão física, mas relações de dominação entre as pessoas, ou entre grupos e indivíduos. Nem sempre a violência simbólica é percebida como violência, por parte de quem a sofre. Caracterizam-se como violência simbólica aquelas situações de violência velada, em que as pessoas ou um grupo são dominados, desrespeitados, humilhados. Pode ser considerada violência simbólica o fenômeno do bullying (violência psicológica) muito presente nas escolas
Estratégias e recursos da aula
Atividade 1: 1º Momento: Dividir o grupo em cinco sub-grupos para que realizem uma pesquisa de campo. Orientar a turma a observar durante o recreio alguns alunos individualmente, bem como grupos de alunos procurando identificar situações em que ocorre a violência simbólica. Os/as alunos/as deverão fazer essa observação com base em alguns pontos, a saber: crianças que colocam apelidos depreciativos nos colegas; situações de assédios, ofensas, situações de amedrontar, “gozações”, ameaças, humilhações, agressões, violência física, discriminação, empurrões, exclusão, intimidação, perseguição, desprezo.
2º Momento: Os/as alunos/as deverão produzir um relatório sobre o que observaram para que apresentem aos/as colegas da sala.Essa etapa deverá ser cuidadosamente mediada por você, professor/a, para garantir o respeito e seriedade com que serão tratadas as informações trazidas pelos/as alunos/as. É fundamental que haja uma sensibilização dos/as alunos/as para adotarem uma postura ética e solidária perante situações de violência que porventura tenham presenciado.
3º Momento: Em duplas, os/as alunos/as deverão fazer propostas de ações para os/as alunos/as agressores, os professores/as desses/as alunos/as, os/as alunos/as agredidos para que se rompa com o círculo vicioso de violência dentro da escola.
Atividade 2:
1º Momento: Assistir o vídeo: Clipe Violência, disponível em: http://vimeo.com/4462460
2º Momento: Explorar o vídeo: O que o vídeo retrata? Que imagens do vídeo mais despertaram sua atenção? Quais foram as palavras que apareceram no vídeo? Em que circunstâncias costuma-se escrever PROCURA-SE? Como é aplicada essa palavra no vídeo? O que se procura por meio do vídeo?
3º Momento: Professor/a, escreva na lousa as seguintes palavras: ATITUDE, RESPEITO, CONSCIÊNCIA, TRABALHO, ÉTICA, SOLIDARIEDADE, ESPERANÇA, JUSTIÇA, EDUCAÇÃO, DIGNIDADE, PAZ. Solicite aos/as alunos/as que se sentem em trios para que façam a seguinte atividade: escolher algumas palavras dentre aquelas registradas na lousa para produzirem um texto com o título: "VIOLÊNCIA: DO JEITO QUE ESTÁ, NÃO DÁ PRA FICAR!"
Atividade 3:
1º Momento: Os/as alunos/as deverão fazer uma pesquisa de campo em sua comunidade, visitando comércios, bancos, e outros estabelecimentos para entrevistar as pessoas e se inteirar dos problemas de violência no bairro em que vive. Algumas perguntas importantes a serem feitas: Para vocês, existe violência em seu bairro? Quais as formas de violência que você já sofreu ou presenciou em seu bairro? O que você considera que deva ser feito para mudar essa realidade?
Caso o entrevistado diga que não há violência em seu bairro, sugira aos/as alunos/as que perguntem: Por que você acha que não há violência em seu bairro?
Professor/a, defina que os/as alunos/as entrevistarão de três a cinco pessoas do bairro garantindo a efetivação da pesquisa.
2º Momento : Os alunos deverão levar as respostas para serem categorizadas e colocadas em uma tabela. Nesse momento é fundamental que haja a participação de todos do grupo para esclarecer informações contidas nos registros de cada aluno/a.
3º Momento: Os/as alunos/as, com auxílio do/a professor/a, deverão fazer uma reflexão sobre os resultados que apareceram, procurando compreender, por exemplo, o motivo de haver mais violência em um bairro do que em outro, ou o motivo de todos os bairrros se apresentarem violentos, e assim por diante.
4º Momento: Construir uma carta endereçada ao presidente do bairro, líder da comunidade ou prefeito apresentando os dados da pesquisa e solicitando medidas de segurança para romper com a violência no bairro. É importante que essa carta seja, de fato, enviada aos responsáveis.
Atividade 4:
1º Momento: Assistir ao Vídeo: A PAZ, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=nC-pTIfE37Q
2º Momento:
Explorar com os/as alunos/as: O que vocês sentiram ao ouvir essa música? O que o vídeo retratou? Para vocês o que é a Paz? Como fazer para alcançar paz na escola? E em família? Você acha que a Paz é um sonho impossível? Por quê?
3º Momento:
Dividir a turma em sub-grupos de cinco alunos para que construam uma paródia com o tema Paz na Escola a partir da melodia dessa música. Caso os/as alunos/as não saibam o que é uma paródia esclareça que se trata de um texto que é construído a partir de um outro. No caso dessa canção, será preservada a melodia e os/as alunos/as deverão criar uma outra letra abordando a Paz na escola.
4º Momento:
Professor/as, sugere-se que você programe uma apresentação cultural no horário do recreio ou em outro momento concedido pela direção para que os/as alunos/as apresentem suas canções para outros/as colegas da escola.
Recursos Complementares
Violência simbólica, estruturas e consequências, disponível em: http://www.verdestrigos.org/wordpress/?p=925
Artigo: Violência simbólica nos rituais legitimadores dos processos escolares – fenômeno bullying no ambiente escolar, disponível em:
http://www.pucpr.edu.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/255_754.pdf
Artigo: O papel da educação na legitimação da violência simbólica, disponível em
http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_20/violenciasimbolo.html
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