Por G1, São Paulo.
22/05/2017
10h37 Atualizado 22/05/2017
12h09
Como lidar com a dependência
do celular?
A
dependência do celular aumenta o risco de depressão, ansiedade e estresse.
Também aumenta os casos de miopia.
Quantas vezes você chega o seu celular? Pesquisas
mostram que a maioria das pessoas dá, em média, 150 olhadinhas por dia. Ou
seja, mais de seis vezes por hora! E se a bateria acaba? O psicólogo Cristiano
Nabuco explicou no Bem Estar desta segunda-feira (22) porque tanta gente fica
desesperada sem celular. Como usar o celular sem se desconectar da saúde? Veja
as dicas do psiquiatra Daniel Spritzer.
A dependência do celular aumenta o risco de depressão,
ansiedade e estresse. Também aumenta os casos de miopia. Segundo o psicólogo,
estudos americanos mostram que jovens que usam muito as redes sociais perdem a
capacidade de comunicação cara-a-cara porque ficam pouco treinados para isso.
Os especialistas fazem um alerta aos pais que deixam as
crianças brincarem com o celular. Os aparelhos substituem a interação pessoal e
isso atrapalha o desenvolvimento da linguagem porque menos áreas cerebrais
serão desenvolvidas. A partir dos 12, 13 anos, o adolescente pode ter seu
próprio aparelho, mas a vigilância deve ser constante até os 21 anos, quando o
cérebro está totalmente formado e o jovem tem a capacidade do autocontrole.
Fique atento aos sinais de dependência.
O principal sinal é o prejuízo, seja no âmbito escolar, do trabalho, da saúde,
dos relacionamentos e até do sono. Fique atento outros pontos: quando mexer no
aparelho passa a ser prioridade, quando alguém reclama que você fica muito
tempo conectado, irritabilidade quando o acesso está restrito.
Além da dependência, o uso exagerado do
celular pode trazer consequências físicas. A coluna pode ficar torta, os olhos
secos, você pode sentir dores nas articulações, pode ter o distúrbio do sono e
traumas auditivos.
A dependência deve ser diagnosticada e é
tratada como um problema de saúde mental. A terapia é o principal tratamento.
Medicamentos são usados quando existe outra doença em paralelo, como a
depressão ou ansiedade, por exemplo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário