Nome:
______________________________________1º e 2º ano. Data:_____/_____/_____.
Boletim da
Educação - por: Iana
Chan
Campanha colaborativa também aposta nas
redes sociais
Apesar de a
legislação proibir o trabalho infantil até os 16 anos, 3,6 milhões de crianças
brasileiras ainda trabalham nas ruas, nas lavouras ou até mesmo em casa.
Em 2006, o Brasil
assumiu o compromisso de eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2015
e de erradicar todo o trabalho infantil até 2020. Porém, nos últimos cinco
anos, e, há cinco anos, a taxa de redução do índice de trabalho infantil
praticamente estacionou, e o problema tornou-se quase invisível. Por isso o
nome da campanha lançada hoje (09), em São Paulo, é “É da nossa conta!”.
A ideia do Unicef,
Organização Internacional do Trabalho e Fundação Telefônica Vivo foi envolver a
sociedade para que o tema seja mais discutido e o problema, enfrentado. “A
gente precisa falar sobre isso. É um problema também cultural, que só muda com
informação”, afirmou Gabriela Bighetti, presidente da Fundação Telefônica.
Os estúdios Maurício
de Sousa produziram um gibi especial para informar de maneira acessível.
“Estamos falando de crianças sem infância, sem perspectivas, desanimadas. É de
doer o coração.
Qualquer cidadão
normal se sensibiliza com uma situação dessas”, afirmou o cartunista no evento
de lançamento da campanha hoje (09), em São Paulo.
Os organizadores
avaliam que o problema do trabalho infantil está muito ligado à ideia de que o
trabalho pode ser bom ou necessário para as crianças. “Costumamos dizer que é
melhor estar trabalhando do que na rua. Não! É melhor estar na escola do que
trabalhando”, disse Adriana Alvarenga, Assessora de Comunicação do UNICEF.
As pesquisas mostram
que crianças que trabalham não conseguem acompanhar a escola e essa defasagem
faz com que ela evada da escola, comprometendo seu futuro. “Não é apenas uma
questão de deixar de brincar, mas prejudica a Educação e a futura vida
profissional desta criança.
Está em jogo o que
aquela criança gostaria de fazer”, alertou Gabriela Bighetti, Diretora de Ação
Social da Fundação Telefônica.
A campanha é
entendida como um primeiro passo para sensibilizar as famílias sobre quão prejudicial
o trabalho infantil é para suas crianças. A Fundação Telefônica planeja fazer
parcerias com organizações que trabalham com crianças em situação de trabalho.
http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao
- escrito em 10/09/2002-
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