terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

                            

Nome: ______________________________________1º e 2º ano. Data:_____/_____/_____.

Boletim da Educação -  por: Iana Chan
http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao/files/2012/10/capa_mon1.pngCampanha colaborativa também aposta nas redes sociais
Apesar de a legislação proibir o trabalho infantil até os 16 anos, 3,6 milhões de crianças brasileiras ainda trabalham nas ruas, nas lavouras ou até mesmo em casa.
Em 2006, o Brasil assumiu o compromisso de eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2015 e de erradicar todo o trabalho infantil até 2020. Porém, nos últimos cinco anos, e, há cinco anos, a taxa de redução do índice de trabalho infantil praticamente estacionou, e o problema tornou-se quase invisível. Por isso o nome da campanha lançada hoje (09), em São Paulo, é “É da nossa conta!”.
A ideia do Unicef, Organização Internacional do Trabalho e Fundação Telefônica Vivo foi envolver a sociedade para que o tema seja mais discutido e o problema, enfrentado. “A gente precisa falar sobre isso. É um problema também cultural, que só muda com informação”, afirmou Gabriela Bighetti, presidente da Fundação Telefônica.
Os estúdios Maurício de Sousa produziram um gibi especial para informar de maneira acessível. “Estamos falando de crianças sem infância, sem perspectivas, desanimadas. É de doer o coração.

Qualquer cidadão normal se sensibiliza com uma situação dessas”, afirmou o cartunista no evento de lançamento da campanha hoje (09), em São Paulo.

Os organizadores avaliam que o problema do trabalho infantil está muito ligado à ideia de que o trabalho pode ser bom ou necessário para as crianças. “Costumamos dizer que é melhor estar trabalhando do que na rua. Não! É melhor estar na escola do que trabalhando”, disse Adriana Alvarenga, Assessora de Comunicação do UNICEF.

As pesquisas mostram que crianças que trabalham não conseguem acompanhar a escola e essa defasagem faz com que ela evada da escola, comprometendo seu futuro. “Não é apenas uma questão de deixar de brincar, mas prejudica a Educação e a futura vida profissional desta criança.

Está em jogo o que aquela criança gostaria de fazer”, alertou Gabriela Bighetti, Diretora de Ação Social da Fundação Telefônica.
A campanha é entendida como um primeiro passo para sensibilizar as famílias sobre quão prejudicial o trabalho infantil é para suas crianças. A Fundação Telefônica planeja fazer parcerias com organizações que trabalham com crianças em situação de trabalho.

http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/boletim-educacao - escrito em 10/09/2002- 

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