O quão é importante a roda de leitura
em sala de aula para você ? Recebi essa postagem via E-mail e
resolvi compartilhar com todos vocês, Espero que gostem, pois eu amei.
Ainda
hoje em um século tecnológico, percebemos que a oralidade continua sendo o
maior meio de comunicação e por isso estamos resgatando alguns valores de
nossos antepassados, com brincadeiras de roda e ler para aos nossos filhos,
seja através de e-book ou livro convencional. Pesquisas demonstram que as
histórias são um importante instrumento de ludo educação, que é uma arte
inovadora, e isso merece alguma reflexão.
Durante a
leitura, a criança estimula o pensamento independente, desenvolve o raciocínio
lógico e a criatividade. Devemos, desta forma, procurar alternativas para
aumentar a motivação para o aprendizado, desenvolver a autoconfiança, a
organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso
cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do
indivíduo com outras pessoas.
LEITURA EM SALA DE AULA.
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O
principal objetivo da roda de leitura em sala de aula é “divertir”, estimulando
a imaginação dos alunos. Mas, junto a este clima de alegria e interesse é que
podemos atingir outros objetivos, como educar, instruir, desenvolver a
inteligência, usar como ponto de partida para ensinar algum conteúdo
programático ou mesmo como um dos instrumentos para tentar entender o que se
passa com os alunos no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história
eles expõem seus anseios sem vergonha ou medo, já que incorporam personagens.
Isto facilita o aprendizado, já que podemos aproveitar para levar o conteúdo
até o cotidiano do aluno, com situações problemas, promover cultura e
informação educacional através do estímulo à leitura, visando transformar a
tarefa de ensinar em a arte de transmitir novos valores e conhecimentos para os
alunos, contribuindo positivamente com seu crescimento e bem-estar.
A leitura
para crianças pode ser um poderoso remédio. Feita a escolha certa de acordo com
cada faixa etária, atingimos forças poderosas de transformação e superação nos
pequenos. Assim, na roda de leitura as diversas formas de narrativa coligadas
com os vários roteiros e elementos de apoio, atuarão como antídoto contra
distúrbios morais, psicológicos, emotivos e físicos.
Assim
como a natureza, não existe história velha ou antiga, pois tudo se transforma à
medida que trabalhamos e moldamos os textos. Para isso, precisamos vivenciar a
história através de vários tipos de leitura e construção gramatical. Temos que
entender o enredo e o que o autor gostaria de passar através daquelas poucas
linhas e frases. Imagine os fatos e construa mentalmente as ações dos
personagens. Esqueça por um momento a pontuação feita no texto original e
busque em cada palavra o sentimento e a euforia, pois desta maneira
trabalharemos o texto e enriqueceremos o valor fonético.
É
IMPORTANTE DEIXAR A NARRATIVA MAIS PRÓXIMA DE UMA VIVÊNCIA – SEM PERDER A
CLAREZA DAS PALAVRAS E OS OBJETIVOS PREDETERMINADOS, LEVARÁ OS ALUNOS A MERGULHAR
NO MUNDO IMAGINATIVO DA NARRATIVA.
Durante a
roda de leitura somos envolvidos pela oralidade e quanto mais o tom se aproxima
da naturalidade mais entramos no mundo da imaginação, assim como contamos algo
no decorrer da semana para nossos amigos e familiares, passamos a vivenciar os
fatos novamente, paramos em certo ponto, respiramos, somos envolvidos por nossa
própria história. Então, as crianças esperam exatamente isto durante a roda de
leitura em sala de aula. Elas acreditam que estivemos lá, que de alguma forma
presenciamos o que estamos lendo. Por isso, é importante deixar a narrativa
mais próxima de uma vivência – sem perder a clareza das palavras e os objetivos
predeterminados, levará os alunos a mergulhar no mundo imaginativo da
narrativa.
As crianças
precisam das palavras, do tom da voz e da reação de outras crianças ao escutar
as histórias, pois é assim que vai construir e nutrir sua imaginação e um mundo
de sensações.
A roda de
leitura em sala de aula só tem valor se existir uma razão de cunho pedagógico.
Usar os livros apenas para entreter o aluno é desvalorizar sua importância
educacional. Percebemos que a escola se preocupa em difundir a leitura nas
salas de aula para formar sujeitos críticos, responsáveis e atuantes na
sociedade, mas esquecem que as atividades de leitura devem ser prazerosas,
espontâneas. O papel do professor é mediar as escolhas, fazendo com que o aluno
opte por uma leitura coerente com sua faixa etária e que traga lições
acadêmicas e para a vida. Torna-se imprescindível que o professor compreenda
que seu papel é de orientar este processo e que através da roda de leitura ele
pode promover um aprendizado de forma a construir sujeitos que questionem e
transformem seu pensar e agir.
A leitura
está presente em nossas vidas de forma intensa, pois ela está associada as
nossas atividades de trabalho, lazer ou mesmo de nossa rotina cotidiana, como
fazer compras, escrever uma mensagem no celular, um e-mail ou simplesmente ler
um bilhete deixado por um amigo.
FEITA A ESCOLHA CERTA DE LEITURA, DE
ACORDO COM CADA FAIXA ETÁRIA, ATINGIMOS FORÇAS PODEROSAS DE TRANSFORMAÇÃO E
SUPERAÇÃO NOS PEQUENOS. DESSA FORMA, NÃO EXISTE HISTÓRIA VELHA OU
ANTIGA, POIS TUDO SE TRANSFORMA À MEDIDA QUE TRABALHAMOS E MOLDAMOS OS
TEXTOS.
O ensino da leitura e da escrita é um dos maiores
desafios da escola, porém, para um aprendizado eficaz em sala de aula,
devemos tomar cuidado para que ler e ouvir histórias não sejam apresentadas
aos alunos apenas como um lazer, mas também como um recurso valioso para a
aprendizagem, pois ao longo da leitura a criança terá conhecimento não só do
texto, mas de como essas informações podem ser utilizadas no seu cotidiano. É
fundamental, para isso, que os professores sejam os elementos de ligação
entre os alunos e os livros, pois estes ampliam o potencial imaginativo da
criança, tornando-a mais criativa.
Quando o professor abre espaço para discussões
após a roda de leitura, dando oportunidade de os alunos darem suas opiniões
ou até mesmo mudar o final da história, ele está promovendo a capacidade
reflexiva e crítica dos alunos, enriquecendo o vocabulário, a riqueza de
ideias, a desinibição, facilitando a comunicação e facilitando a interação
social entre alunos e professores.
*Ana Maria Antunes de Campos é especialista em
Ensino Lúdico. Tem experiência na área educacional, com ênfase em Ensino e
Aprendizagem na Sala de Aula e com foco na formação de professores.
Pós-graduada em Didática e Tendências Pedagógicas. Professora de Matemática.
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