Você sabe que mentir é errado e se esforça para ensinar isso ao seu filho. Quando percebe que ele contou alguma mentira, conversa, ensina, explica e até perde o sono quando pensa onde pode ter errado. Mas, dias depois, durante um passeio ao shopping, seu filho pede um brinquedo novo. Você prontamente responde: "Eu não tenho dinheiro". Alguns minutos depois, entra na próxima loja e compra um perfume, por exemplo.
É fácil cair na tentação da mentira para evitar uma discussão ou que seu filho se frustre por um motivo banal. Mas esses são marcos importantes do desenvolvimento infantil. Uma mentira aqui, outra ali, e quando você percebe, ela já faz parte do repertório da criança, que passa a acreditar que aquilo é comum e pode ser feito. E aí, não adianta conversar, explicar, ensinar, se o exemplo - que é sempre uma das melhores lições – for diferente. Confira as 6 mentiras mais comuns que os pais contam ao seus filhos e, da próxima vez que pensar em contar uma “mentirinha” para evitar uma conversa com seu filho, respire fundo, fale a verdade e explique. Logo, você vai perceber que o esforço vale – muito – a pena.
Eu volto logo!
A cena é clássica. Você tem que sair para trabalhar e seu filho começa a chorar, agarra a sua perna, pede que fique. O coração fica despedaçado, é verdade. Para amenizar, ao menos, um pouquinho esse sofrimento, você diz: "Eu já volto, não vou demorar". Logo, seu filho vai perceber a verdade e pode não acreditar mais em você.
Não tenho dinheiro
Basta um passeio pelo shopping ou até mesmo pelo supermercado para começar a ouvir os pedidos. Pode ser brinquedos, jogos e até um doce daqueles bem coloridos. A resposta já está pronta: "Não tenho dinheiro". Alguns passos adiante e você entra em uma loja para comprar um presente para alguém. E o dinheiro, afinal, de onde brotou? Não vai demorar muito e a criança vai começar a argumentar. É melhor explicar que você não vai comprar aquele presente e que ele pode pedir de aniversário ou de Natal.
Estou prestando atenção
Enquanto seu filho imita um super-herói com direito a efeitos sonoros e desempenho cheio de energia, você aproveita para assistir alguns minutos de um programa de televisão. Quando ele nota que você não reparou em um movimento diferente, logo pergunta se está prestando atenção: "Estou vendo, filho". Aqui, a melhor saída é reservar a atenção exclusiva para a criança e evitar a resposta mentirosa.
Está fechado
Parque, sorveteria, loja de brinquedos, restaurante fast food, shopping... A lista dos estabelecimentos que você diz estarem "fechados" quando seu filho pede alguma coisa é enorme. Melhor aproveitar a chance e fazê-lo entender que não é a hora de brincar, comer, correr etc. Lembre-se que lidar com a frustração é, sim, importante para o desenvolvimento dele.
Que desenho lindo!
Nesse caso, o mais importante é elogiar a iniciativa de desenhar, aproveitar aquele momento. Ninguém espera que uma criança desenhe perfeitamente, mas se perceber que seu filho se esforçou pouco desta vez, você pode comparar com outros que ele já tenha feito e incentivá-lo a caprichar mais no próximo. Além disso, dizer "que legal" pode ser uma saída melhor.
A cegonha traz os bebês
Falar de sexo com seu filho é difícil mesmo. Quando bem pequeno, ele não precisa saber exatamente como os bebês nascem, mas evite usar a velha história da cegonha. Explique apenas que eles são frutos do amor do casal e ponto. Não precisa ir além da pergunta dele naquele momento. Aos poucos, ele vai entender a verdade.
Fonte: Ana Lúcia Gomes Castello, psicóloga do Hospital Infantil Sabará (SP)
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
As 6 mentiras mais comuns que os pais contam
Educação, corrupção e o segredo do sucesso
Publicado a 26 Agosto 2011 por Visaopanoramica
ESN: 16675-080201-838850-87
Depois de “os livro”, “a gente fomos” e “dez menos quatro é igual a sete”; a revolução educacional do governo continua a todo vapor criando os brasileiros que tocarão o “futuro brilhante” de nossa nação.
Uma prova aplicada pelo pessoal do “Todos Pela Educação” revelou o que todo mundo está “careca” de saber e só o governo finge desconhecer: Nossas crianças estão entregues à própria sorte e são formadas em centros de emburrecimento; verdadeiras fábricas de analfabetos e sequer conseguem fazer operações matemáticas básicas.
A “Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização” é um exame criado para medir a qualidade da alfabetização e a acuidade em matemática dos estudantes que completam o chamado “Terceiro Ciclo” (3º Ano do Fundamental, antigo Primário).
As crianças são avaliadas em sua desenvoltura para ler pequenos textos (dez linhas); escrever redações (também de dez linhas); estruturar e compreender ideias; identificar personagens; entender e reproduzir uma estrutura de texto (começo, meio e fim); assim como a realização de operações matemáticas simples (soma e subtração) com um ou dois algarismos.
Os resultados foram simplesmente dantescos e mostram um Raios-X pavoroso do futuro de nossos cidadãos que, a continuarem sua carreira estudantil nesses moldes, serão incapazes de levar uma vida profissional plena de oportunidades e estarão destinados ao subemprego e a dependência eterna de programas sociais (afinal é isso o que “eles” querem).
Apenas alunos das escolas particulares conseguiram se salvar atingindo e ultrapassando as médias pedidas pela avaliação. Já nas escolas públicas, em especial em matemática, apenas 32,6% dos alunos avaliados conseguiram atingir o mínimo esperado (74,3% nas particulares).
Em português, cuja avaliação foi dividida entre leitura e escrita, só 48,6% dos alunos de escolas públicas conseguiram atingir as notas mínimas na parte de leitura (contra 79% das particulares). Em relação à escrita, dos alunos das escolas públicas somente 49,3% obtiveram a pontuação mínima contra 82,4% das particulares.
As avaliações foram aplicadas em todas as capitais do país e revelam que essas diferenças apenas tendem a se ampliarem ao longo da vida acadêmica do estudante. A conclusão do levantamento é de que uma urgente e imediata mudança na forma como nossas crianças são ensinadas se faz necessária e é preciso corrigir os rumos da educação, o mais rápido possível, sob pena de um futuro de impossibilidades tanto para nossos jovens quanto para o país, que não poderá crescer sem mão-de-obra capaz de assumir os postos de trabalho criados.
O mais dramático é que os alunos formados pelas escolas públicas (a continuar o mesmo ritmo) não estarão apenas fora do mercado de trabalho de alta complexidade e capacitação; mesmo as profissões que não exijam grande conhecimento técnico ou complexidade estarão fora do alcance de uma legião de jovens e adultos incapazes de compreender textos de dez linhas e realizar operações matemáticas básicas como soma e subtração. Seremos uma nação de descerebrados.
Na verdade, esse fenômeno já é visto hoje. Muitas capitais e cidades do interior vivem situação de pleno emprego e, mesmo assim, ainda há um grande número de desempregados. Tal fato se deve a incapacidade dessa mão-de-obra de qualificar-se justamente devido ao seu déficit de aprendizado.
Exigir maior participação das famílias; maior comprometimento e qualificação dos professores; melhor qualidade dos equipamentos escolares e livros; melhores salários e condições de trabalho para diretores, mestres e funcionários; um currículo escolar mais moderno e eficiente; menos doutrinação política e mais preparação para a realidade do mundo competitivo em que vivemos e uma reformulação geral, nos conceitos educacionais que aplicamos até agora, são as formas de libertar nossas crianças das garras do obscurantismo, da apatia intelectual e do ostracismo econômico que advém da miséria e da incapacidade de superá-la por seus próprios méritos.
Manter nossas futuras gerações em condições de déficit intelectual tão acentuado seja o segredo do sucesso de um governo podre (aqui me refiro não só a “Era PT”, mas a qualquer governo que assim atue), corrupto e que se preocupa apenas em jogar esmolas ao povo que carece de formas verdadeiras de melhorar de vida.
Afinal de contas; se tivéssemos cidadãos plenamente capazes de exercer a sua cidadania e formados intelectualmente por escolas de ponta, certamente seria muito difícil algumas personalidades de hoje serem aplaudidas nas praças e nos comícios. Muito mais provável seria que estivessem jantando uma bela “quentinha” (“marmitex”) na cadeia mais próxima.
Pense nisso.