terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, ao reconhecer a Educação Especial como modalidade de ensino que permeia todos os níveis escolares, deixa claro que não há, nos sistemas de ensino, tipos separados de educação. Sendo assim, a Educação Especial não é um subsistema e as unidades escolares devem ter um conjunto de recursos que devem ser organizados e disponibilizados para que todos os alunos possam desenvolver suas competências com respeito e dignidade, entre eles os que necessitam de apoios diferenciados. A escola precisa estar aberta para atender a todos e o governo deve oferecer reais condições para a implantação da escola inclusiva no país, fornecendo verbas, criando cursos de reciclagem para os docentes e atendendo as demais necessidades estruturais necessárias para tal ocorrência, como por exemplo, proporcionando apoio educacional especializado adequado para todos os alunos.

A Educação Inclusiva pressupõe que todas as crianças tenham a mesma oportunidade de acesso, de permanência e de aproveitamento na escola, independentemente de qualquer característica peculiar que apresentem ou não.

O movimento inclusivo, nas escolas, por mais que seja ainda muito contestado, pelo caráter ameaçador de toda e qualquer mudança, especialmente no meio educacional, é irreversível e convence a todos pela sua lógica, pela ética de seu posicionamento social. A inclusão está denunciando o abismo existente entre o velho e o novo na instituição escolar brasileira. A inclusão é reveladora dessa distância que precisa ser preenchida com as ações eficazes.

Para que este movimento inclusivo aconteça é fundamental que as crianças com deficiência tenham o apoio de que precisam, seja da sua própria família, da sociedade ou nas escolas. Mas, o mais importante de tudo, é que o professor, a família e toda a comunidade escolar estejam convencidos de que: cada aluno é diferente no que se refere ao estilo e ao ritmo da aprendizagem.

Assim sendo, o futuro da escola inclusiva está, dependendo de uma expansão rápida dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola, para se adequar aos novos tempos

No que se refere especificamente à inclusão dos portadores da Síndrome de Down a escolas terão de escolher o caminho a seguir, mas é bom lembrar que apostar na educação que ensina e estimula a competitividade é investir na permanência de uma característica de nosso mundo atual e não deixar as pessoas sem outra opção, submetidos a estilo segregado de viver.

Os professores precisam estar conscientes de sua importância e da função que desempenham, no caso de terem um aluno com síndrome de Down, na sala. Como se vê, é na relação concreta entre o educando e o professor que se localizam os elementos que possibilitam decisões educacionais mais acertadas, e não somente no aluno ou na escola. O sentido especial da educação consiste em amar e respeitar o outro, que são as atitudes mediadoras da competência ou da sua busca para melhor favorecer o crescimento e desenvolvimento destes. O conhecimento de uma abordagem holística, no sentido de integração e revelação do contexto de vida do portador da síndrome. Ter acesso aos outros profissionais, como fonoaudiólogos e fisioterapeutas envolvidos no desenvolvimento deste indivíduo, podem também trazer contribuições significativas para as ações do professor em sala de aula.

5 REFERÊNCIAS

BRASIL/Ministério da Educação e do Desporto. Plano Decenal de Educação para todos. Brasilia: MEC, 1993.

BRASIL/Ministério da Justiça/Corde. Declaração de Salamanca e linha de Ação sobre necessidades educativas especiais. Brasilia, 1994 [´s.e.]

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar. Disponível em: http://www.inep.gov.br/basica/censo/Escolar/Sinopse/sinopse.asp>. Acesso em: 18 nov. 2008.

MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. A inclusão escolar do portador da síndrome de Down: o que pensam os educadores?Natal, RN: EDUFRN, 2002.

MANTOAN, M.T.E. Integração X inclusão: escola (de qualidade) para todos. Disponível em: http://www.pro-inclusao.org.br/textos.html#intgr. Acesso em: 18 nov 2008.

MENDES, E.G. Educação inclusiva: realidade ou utopia? Apostila produzida para a Mesa-Redonda do LIDE. São Paulo, SP: USP. 1999.

VOIVODIC, Maria Antonieta M.A. Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de Down. Petrópolis, RJ: Vozes: 2004.

Fonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/inclusao-escolar-de-criancas-com-sindrome-de-down/

Muitas pessoas querem saber a respeito do Programa do Governo Federal que retira crianças do trabalho infantil e recolar na escola, então veja ai o que significa o PETI e como ele é trabalhado.

O que é?

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) é um programa de transferência de renda do Governo Federal que busca eliminar o trabalho infantil, em parceria com os diversos setores dos governos estaduais e municipais e da sociedade civil. O objetivo principal do programa é manter as crianças e os adolescentes na escola, por meio da complementação da renda familiar.

Hoje o PETI atende crianças e adolescente de 06 a 15, oriunda da vulnerabilidade social e vitima de violência.

Condicionalidade para permanecer no PETI.

Aqui em Ilhéus o PETI atende cerca de 1600 crianças, o PETI esta aqui desde 2002.

Ø Matricular seus filhos na escola e fazê-los frequentar a jornada ampliada;

Ø Ter frequência mínima das crianças e adolescentes na escola e na jornada ampliada equivalente a 85% no período total;

Ø Afastar definitivamente as crianças e adolescentes menores de 16 anos de trabalho;

Ø Participar das ações socioeducativas e dos projetos de geração de trabalho e renda que visem garantir sua proteção e inclusão social.

O beneficio é pago via Bolsa Família.

Objetivo do PETI?

O objetivo principal do programa é manter as crianças e os adolescentes na escola, por meio da complementação da renda familiar.

A quem se destina?

As famílias que retiram os seus filhos de 07 a 15 anos do trabalho infantil e se compromete a coloca-lo na escola.

Como funciona?

Funciona no contra turno da escola regular, quem estuda pela manhã frequenta a tarde e quem estuda a tarde frequenta pela manhã. La a criança e adolescente recebem apoio Pedagógico, Psicopedagógico formação cidadã. Aqui em Ilhéus ele funciona na zona rural e urbana.

Benefícios gerados?

Apoia e orienta as famílias beneficiadas que participam de ações socioeducativas.

Fomenta e incentiva a ampliação do universo de conhecimentos da criança e do adolescente, por intermédio de atividades culturais, desportivas e de lazer no período complementar ao do ensino regular Jornada Ampliada.

Estimula a mudança de hábitos e atitudes, buscando a melhoria da qualidade de vida das famílias, numa estreita relação com a escola e a comunidade.

Estabelece parcerias com agentes públicos que garantam ações de diversos setores, principalmente no que diz respeito à oferta de programas e projetos de geração de trabalho e renda, com formação e qualificação profissional de adultos, assessoria técnica e crédito popular.

As famílias com crianças em situação de trabalho infantil beneficiárias do programa Bolsa Família terão as crianças ou adolescentes nessa situação inseridas nas atividades socioeducativas e de convivência proporcionadas pelo PETI.