sábado, 12 de novembro de 2011

Educação como Produto X Educação como Processo


Educação como Produto X Educação como Processo
Trata-se de uma distinção freqüente em Didática. E a Didática moderna enfatiza a superioridade do processo, em termos educacionais. Isto é, para que a educação seja eficaz, produza resultados duradouros, é necessário que o aluno aprenda a auto-educar-se e não a receber a educação e o conhecimento como produtos prontos e acabados, que deve absorver e reproduzir da mesma forma.
A distinção é real: uma coisa é memorizar uma fórmula matemática e aplicá-la automaticamente ao problema e outra, bem diferente, é aprender o processo de dedução da mesma fórmula; uma coisa é aprender a data da independência do Brasil e outra, bem diferente, é entender o processo desse acontecimento e todas as suas implicações. A assimilação do produto encerra-se em si mesma, é isso e acabou; o entendimento do processo capacita-nos a enfrentar outras situações, a resolver outros problemas, a analisar outros fatos históricos.
Mas a coisa não é tão simples como pode parecer. O próprio professor de Didática, muitas vezes, ensina formalmente que a educação deve ser encarada como processo, mas o faz transmitindo tal informação como um produto pronto e acabado. Isto é, informalmente ensina, em sua prática escolar, que a educação é um produto, pois é esta a forma como a encara em seu exercício profissional. É preciso, portanto, que haja coerência e que a própria superioridade da educação como processo, e tudo o mais que se ensina na escola, não seja fornecida como um produto pronto, mas que o aluno seja a ela conduzido mediante o próprio processo educacional, na prática cotidiana da sala de aula.
Contudo, se todo produto resulta de um processo, e se o domínio deste é de alto valor educativo, não é menos verdade que todo processo deve levar a um produto. Ou seja: o processo de dedução de uma fórmula conduz a um produto, que é a própria fórmula; o processo de independência leva a um produto, que é a própria independência. A conclusão a que se chega, portanto, é a de que o processo e o produto de conhecimento coexistem na educação, um não existe sem o outro e ambos são importantes.

Plano de Aula.


Aqui vocês terão uma pequena base sobre o Plano de Aula para a realização das atividades.
1º Passo: Tema
Escolha um tema geral para o seu espaço respeitando as faixas etárias.
É preciso ser identificado para saber qual o tipo de atividade poderá ser aplicado para os adolescentes e as crianças de acordo com a sua idade e suas dificuldades;
 3º Passo: Duração
Nem sempre a duração do plano de aula ou de um projeto tem a duração prevista ou recomendada, pode ser que dure mais ou menos, depende muito do tempo e do processo de andamento de todas as atividades e das dificuldades da turma, o importante é que você consiga chegar ao objetivo principal do seu temo escolhido;
4º Passo: Objetivos
Como todo projeto e plano de aula, o objetivo é a parte central do trabalho, como o nome já diz, é o objetivo que você quer alcançar com a sua turma.
Importante, nesse espaço do processo, você deverá usar verbos no tempo presente, como:
Ø  - Desenvolver a ação coletiva;
Ø  - Articular o cotidiano com a vida escolar;
Ø  - Despertar o interesse pelo assunto;
Ø  - Instigar o trabalho em grupo;
 6º Passo: Desenvolvimento
Aqui você vai colocar as suas ideias de como ira desenvolver o tema escolhido, propondo atividades, brincadeiras, jogos, diálogos, como irá utilizar os recursos escolhidos;
7º Passo: Recursos
São materiais que você irá utilizar no espaço, como: som, livro didático, lápis de cor, cd, quadro negro, materiais recicláveis, etc.;
8º Passo: Avaliação;
Mesmo nos não trabalhando o método avaliativo que reprova ou não, mas temos que avaliar se o nosso trabalho deu certo então vamos avalia-lo como promoção do conhecimento.
Avaliar qual o desempenho da criança durante o processo de ensino e aprendizagem durante a aula. Qual foi a sua meta? Conseguiu alcançá-la? Avalie o trabalho individual e o trabalho em grupo, e qual o conhecimento adquiridos pela durante o projeto.

Observação: Nenhum projeto e nenhum plano de aula( e que não é o nosso caso), são iguais ao outro, devemos seguir a exigência de cada instituição de ensino, se a sua ideia não deu certo, vale a pena improvisar e melhorar, o importante é sempre produzir conhecimento e auto confiança. Imprevistos fazem parte do cotidiano escolar.

QUATRO CORES


O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.

- IDADE: A partir de quatro anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora.

- COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

- COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

- VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar
juntas uma solução para o desafio.

JOGO DE PERCURSO


Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do tabuleiro

- IDADE: A partir de quatro anos.

- O QUE DESENVOLVE: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e respeito a regras.

- COMO FAZER Em um papelão quadrado de 40 centímetros de lado, trace um caminho. Para crianças de quatro anos, faça um trajeto reto de até 50 casas. Como elas ainda não conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência – as mesmas cores deve ter o dado, construído com um cubo de madeira.
Nessa versão, a criança joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de cinco e 6 anos, o caminho pode ser sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados numerados de um a seis para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar. Dica de tema: viagem à Lua. Para os maiores de7 anos, o caminho pode ter 100 casas e bifurcações.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SDC14094

SDC14094 by lozopeti
SDC14094, a photo by lozopeti on Flickr.

SDC14611

SDC14611 by lozopeti
SDC14611, a photo by lozopeti on Flickr.

O Dever de Educar


Art. 7. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I – cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;
II – autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;
III – capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 8º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.
§ 1º. Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
§ 2º. Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.
Art. 9º. A União incumbir-se-á de:
I – elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II – organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e dos Territórios;
III – prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva;
IV – estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;
V – coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;
VI – assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino;
VII – baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação;

Pedagogia Literária.


Nas ditaduras, o poder é tomado pelas armas, pela fome e pela morte. O capitalismo se utiliza da democracia para chegar ao poder pela compra dos votos e pela corrupção da Justiça. De qualquer modo, sempre autoritarismo e violência na gênese do poder.
Mas a manutenção do poder de Estado nas ditaduras ou nas democracias capitalistas é garantida não mais diretamente pelas armas e pelo dinheiro. Vem sendo garantida pela família e pela escola, por meio da pedagogia autoritária, apoiada e estimulada pelo Estado autoritário.
Wilhelm Reich dizia que "a família burguesa capitalista espelha e reproduz o Estado". O mesmo se pode dizer das escolas onde também se pratica a pedagogia autoritária. Educadas dessa maneira, as crianças e os jovens tornam-se obedientes e submissos aos pais, aos professores e ao Estado.
Em verdade, tanto a pedagogia doméstica quanto a escolar, quando autoritárias, visam reprimir nas crianças e nos jovens o sentimento e a necessidade da liberdade como condição fundamental da existência. Sem esse sentimento e sem essa necessidade, desaparecem nas pessoas o espírito crítico e o desejo de participação ativa na sociedade. São os dependentes. Desgraçadamente, a maioria.
Na vida familiar, três são as armas principais da pedagogia autoritária: primeiro, o pátrio poder (os filhos devem obedecer aos pais, por lei, até a maioridade), o que é um abuso e uma violência tornados legais; segundo, o amor, sentimento natural de beleza e gratidão que os pais transformam em instrumento de dominação e de posse sobre os filhos, fazendo com que se submetam as suas vontades chantagísticas, usadas para não sentirem a dor do remorso e do abandono; terceiro, pela dependência dos filhos ao dinheiro dos pais e pela ameaça, também chantagística, de afastá-los de casa sem nenhum recurso financeiro.
Crianças que foram educadas sob uma destas três formas (ou sob todas) de autoritarismo entram na escola já deformadas e facilmente projetam nos professores o poder dos pais sobre si. Não conseguem criticá-los e, se o fazem, não transformam a crítica em ação, a não ser contra si mesmos, tornando-se indiferentes ao conhecimento e apresentando baixo rendimento escolar.
Homens e mulheres criados no ambiente familiar e escolar autoritários são os que garantem a manutenção das ditaduras e do capitalismo, bem como as falsas democracias. Eles "espelham e reproduzem o Estado", são pessoas neuróticas, fracas, despreparadas, incompetentes e impotentes para a vida pessoal plena e social satisfatória. Servem apenas para se submeter, obedecer, entrar em linha de montagem na produção, ser massificadas pela mídia e votar a favor dos poderosos, mostrando-se indiferentes, se conseguem um trabalho que os sustente, à miséria da maioria.

Educação como Produto X Educação como Processo


Trata-se de uma distinção freqüente em Didática. E a Didática moderna enfatiza a superioridade do processo, em termos educacionais. Isto é, para que a educação seja eficaz, produza resultados duradouros, é necessário que o aluno aprenda a auto-educar-se e não a receber a educação e o conhecimento como produtos prontos e acabados, que deve absorver e reproduzir da mesma forma.
A distinção é real: uma coisa é memorizar uma fórmula matemática e aplicá-la automaticamente ao problema e outra, bem diferente, é aprender o processo de dedução da mesma fórmula; uma coisa é aprender a data da independência do Brasil e outra, bem diferente, é entender o processo desse acontecimento e todas as suas implicações. A assimilação do produto encerra-se em si mesma, é isso e acabou; o entendimento do processo capacita-nos a enfrentar outras situações, a resolver outros problemas, a analisar outros fatos históricos.
Mas a coisa não é tão simples como pode parecer. O próprio professor de Didática, muitas vezes, ensina formalmente que a educação deve ser encarada como processo, mas o faz transmitindo tal informação como um produto pronto e acabado. Isto é, informalmente ensina, em sua prática escolar, que a educação é um produto, pois é esta a forma como a encara em seu exercício profissional. É preciso, portanto, que haja coerência e que a própria superioridade da educação como processo, e tudo o mais que se ensina na escola, não seja fornecida como um produto pronto, mas que o aluno seja a ela conduzido mediante o próprio processo educacional, na prática cotidiana da sala de aula.
Contudo, se todo produto resulta de um processo, e se o domínio deste é de alto valor educativo, não é menos verdade que todo processo deve levar a um produto. Ou seja: o processo de dedução de uma fórmula conduz a um produto, que é a própria fórmula; o processo de independência leva a um produto, que é a própria independência. A conclusão a que se chega, portanto, é a de que o processo e o produto de conhecimento coexistem na educação, um não existe sem o outro e ambos são importantes.

Educação Formal X Educação Informal


Desde o nascimento, não importa nossa condição sócio-econômica ou o regime político sob o qual vivemos, o processo educacional atinge-nos por todos os meios e cerca-nos de todos os lados: somos conduzidos a comportarmo-nos de determinadas maneiras, a assumir posições consideradas adequadas (aspecto físico); a mantermos relações de respeito com as pessoas adultas (afetividade); a convivermos satisfatoriamente com nossos iguais, cumprindo nossos deveres sociais (socialização); a compreendermos o mundo em que vivemos (cognição); a agirmos de acordo com princípios e regras morais; e assim por diante. É preciso notar, entretanto, que grande parte das aprendizagens citadas ocorrem informalmente, isto é, não existe um processo sistemático, intencional, que nos conduza a elas. O desenvolvimento de tais processos resulta muito mais da convivência social, da vida em comum que temos com nossos semelhantes - sejam eles pais, irmãos, amigos, colegas e outros - do que do ensino direto e explícito dos mesmos. A tais influências que recebemos constantemente, em qualquer lugar em que nos encontramos - em casa, na rua, no trabalho, no bar etc. - e às mudanças a que nos levam, é que se dá o nome de educação informal.
 Vejamos um exemplo concreto e simples: a mãe esforça-se por todos os meios para ensinar à criança que não deve falar "palavrões", e chega até a castigá-la quando os fala, mas, ao mesmo tempo, vive pronunciando "palavrões" de toda a espécie. Naturalmente, a criança tenderá a imitar a mãe, apesar dos castigos.
 Temos, neste exemplo, o ensino informal do "palavrão", que a criança aprende mediante a convivência com a mãe, embora esta insista em ensinar a criança a não imitá-la. Mas temos também a chamada educação formal, que consiste na insistência sistemática para que a criança não fale "palavrões". Não é preciso dizer que, ao menos neste caso e em outros semelhantes, a educação informal é mais eficiente que a educação formal.
 A educação formal ocorre, portanto, sempre que se desenvolve sistematicamente, segundo planos que incluem objetivos, conteúdos e meios previamente traçados. Diz-se, a partir da definição anterior, que a escola é a agência por excelência da educação formal. No entanto, esta ocorre também na família, na igreja e em outras instituições, sempre que se utilizam meios considerados adequados para atingir intencionalmente determinados fins, que são os fins do processo educacional em questão.
 Não podemos esquecer, entretanto, que ambos os processos — a educação formal e a informal — ocorrem simultaneamente, na maioria das situações educacionais. Na própria escola, considerada a principal responsável pela educação formal, os alunos geralmente aprendem muito mais da convivência com colegas e professores — de suas atitudes, de sua maneira de falar, de seus gestos, da forma com que encaram o homem e o mundo e que transmitem mediante seus atos — do que por influência do ensino direto, formal, que o professor faz das matérias escolares. Aí está o ponto: não há momentos em que só aprendemos formalmente e outros em que só aprendemos informalmente.
 As duas formas de educação coexistem, na escola e fora dela. E, para que a própria educação escolar se torne mais eficaz, é necessário que professores e alunos tomem consciência do grande alcance dos processos informais de educação, que são permanentes na escola, e que os levem em consideração ao desenvolverem suas atividades, buscando a coerência entre o dizer e o fazer, entre o pensar e o agir, entre o sentir e o falar.

Prática educativa, Pedagogia e Didática.


Estou fazendo um curso sobre educação, sempre que possível deixarei os textos aqui. abraço.
Iniciamos nosso estudo de Didática situando-a no conjunto dos conhecimentos pedagógicos e esclarecendo seu papel na formação profissional para o exercício do magistério. Do mesmo modo que o professor, na fase inicial de cada aula, deve propor e examinar com os alunos os objetivos, conteúdos e atividades que serão desenvolvidos, preparando-os para o estudo da disciplina, este texto também contém o delineamento dos temas, indicando objetivos a alcançar no processo de assimilação consciente de conhecimentos e habilidades.
Este texto tem como objetivos compreender a Didática como um dos ramos de estudo da Pedagogia, justificar a subordinação do processo didático a finalidades educacionais e indicar os conhecimentos teóricos e práticos necessários para orientar a ação pedagógico-didática na escola.
Consideraremos, em primeiro lugar, que o processo de ensino — objeto de estudo da Didática — não pode ser tratado como atividade restrita ao espaço da sala de aula. O trabalho docente é uma das modalidades específicas da prática educativa mais ampla que ocorre na sociedade. Para compreendermos a importância do ensino na formação humana, é preciso considerá-lo no conjunto das tarefas educativas exigidas pela vida em sociedade. A ciência que investiga a teoria e a prática da educação nos seus vínculos com a prática social global é a Pedagogia. Sendo a Didática uma disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, que são sempre sociais, ela se fundamenta na Pedagogia; é, assim, uma disciplina pedagógica.
Ao estudar a educação nos seus aspectos sociais, políticos, econômicos, psicológicos, para descrever e explicar o fenômeno educativo, a Pedagogia recorre à contribuição de outras ciências como a Filosofia, a História, a Sociologia, a Psicologia, a Economia. Esses estudos acabam por convergir na Didática, uma vez que esta reúne em seu campo de conhecimentos objetivos e modos de ação pedagógica na escola. Além disso, sendo a educação uma prática social que acontece numa grande variedade de instituições e atividades humanas (na família, na escola, no trabalho, nas igrejas, nas organizações políticas e sindicais, nos meios de comunicação de massa etc.), podemos falar de uma pedagogia familiar, de uma pedagogia política etc. e, também, de uma pedagogia escolar. Nesse caso, constituem-se disciplinas propriamente pedagógicas tais como a Teoria da Educação, Teoria da Escola, Organização Escolar, destacando-se a Didática como Teoria do Ensino.
Nesse conjunto de estudos indispensáveis à formação teórica e prática dos professores, a Didática ocupa um lugar especial. Com efeito, a atividade principal do profissional do magistério é o ensino, que consiste em dirigir, organizar, orientar e estimular a aprendizagem escolar dos alunos. É em função da condução do processo de ensinar, de suas finalidades, modos e condições, que se mobilizam os conhecimentos pedagógicos gerais e específicos.

Como educar o olhar?


Como educar o olhar? Como torná-lo capaz de perceber significados e construir relações? Como desenvolver a capacidade de ver estética e eticamente as imagens que nos circundam? Cultivando a arte de ver.
Pensemos, primeiramente, em desenvolver nossa “visão divergente” que, em Pedagogia, conforme nos informa Yunes e Agostini[1], “representa uma visão múltipla das coisas, uma visão não bitolada ou enquadrada”. Uma visão que nos capacita a usufruir esteticamente as imagens e a usar a criatividade nas diferentes situações da vida.
Segundo os autores citados acima, a escola não estimula nem desenvolve nas crianças a visão divergente.
Pelo contrário, leva-as para a ‘visão convergente’, a visão domesticada, centrada, unilateral e massificada, típica do adulto ‘normal’, ‘bem-adaptado’, conformista, conservador, sem brilho, sem cor e sem caráter. (Yunes Agostine, 1998)
Embora não pretendamos, agora, discutir a relação olhar crítico X escola, fica registrada a observação acima para posterior retomada neste trabalho.
Pensemos agora sobre o nosso “olhar divergente”. Até que ponto nós o temos cultivado? Até que ponto temos permitido que nossos olhos se abram para “infinitas veredas”?
Ainda segundo Yunes e Agostini,
O ser humano é múltiplo, dispõe de várias maneiras de perceber o real ou a vida. Os aspectos afetivos não estão dissociados do intelecto e da inteligência (...)”. Uma das formas de educar o olhar, portanto, é permitir que nossas emoções participem da nossa visão cotidiana das coisas, ou seja, exercitando cada vez mais a nossa “visão divergente.
E, para tanto, podemos nos valer das artes: literatura, pintura, escultura, música, fotografia, dança, dramatização e todas as outras artes que com elas se entrelaçam.
Segundo Costa[2], a arte penetra em nós através da porta da sensibilidade, mantendo aberto esse canal com nossa natureza mais instintiva e – por que não? – animal. A cada emoção ou prazer que resulta do contato com o belo, nossos sentidos se renovam e se apuram num processo infindável de aprofundamento e recriação. A cada momento de arte, nos tornamos mais aptos à captação da beleza do mundo e de seus significados.
A arte se opõe ao mergulho no individualismo egoísta. Trabalha o incrível paradoxo de, tendo suas raízes na subjetividade e na interioridade, só se realizar em comunicação com o outro e com o mundo. Exige eco e comunicação, exige diálogo e controvérsia. Assim, mantém livres nossos canais de comunicação com o outro, ao mesmo tempo em que aprimora a consciência que temos de nós mesmos. É fonte inesgotável de interpretação e sentido. Por mais que nos detenhamos em sua observação, decifração e entendimento, mais nos confrontaremos com novas aparências e significações.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

PROJETO ESCOLA LIMPA.


KEILA; LINDEKSON; LUCIMARA; MARCIO
JUSTIFICATIVA: Um dos objetivos da E.E.BASICA CAETANO BEZ BATTI, na formação do aluno, são trabalhar com situações que possibilitem aos alunos pensar propostas de intervenção na realidade que os cerca.
Um dos grandes problemas enfrentados pela humanidade é a melhoria das condições de vida no mundo, a questão ambiental, que afeta a todos, porém com conseqüências desiguais para os diferentes grupos sociais.
O que fazer e como fazer para que os alunos adquiram uma consciência global relativas ao meio, para que possam assumir posições afinadas com os valores referentes à proteção do meio ambiente e sua melhoria?
Segundo os PCN’s, “os alunos podem tirar nota 10 nas provas, mas ainda assim continuam a jogar lixo na rua, pescar peixes-fêmeas prontas para reproduzir, atear fogo no mato indiscriminadamente, jogar lixo no chão do ambiente escolar, destruir trabalhos exposto dos alunos, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem”.
A FAMILIA DA E.E.B.CAETANO se questiona, como nas condições concretas de aprendizagem, podemos contribuir para que nossos alunos percebam e entendam as conseqüências ambientais de suas ações nos locais onde estudam, jogam bola, enfim onde vivem, considerando que a solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade.
OBJETIVO GERAL: A proposta da ESCOLA LIMPA é uma ação educativa que visa investir numa mudança de mentalidade como um elo para trabalhar a transformação da consciência ambiental e a preservação da limpeza no ambiente escolar. Procura contribuir para que os alunos sejam capazes de:
Observar e analisar fatos e situações a todos os tipos de lixo do ponto de vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo propositivo, para garantir um meio ambiente escolar saudável e a boa qualidade de vida:
Possibilitar aos alunos oportunidades para que modifiquem atitudes  e práticas pessoais através da utilização do conhecimento sobre o meio ambiente, adotando posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas na sociedade.
Conscientizar o aluno para a necessidade de pensar no problema do lixo.
CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO: Mostrar aos alunos a importância da higiene mental, pessoal, do ambiente familiar e da escola, para melhorar suas condições de vida.

Projeto Didático.


Professora: Denise carvalho
Turma.  Maternal – II
TEMA
Eu e o meio em que vivo
PROBLEMATIZAÇÃO
Projeto Institucional
OBJETIVOS GERAIS
Estudar a família de cada criança a fim de que conheçam melhor seus familiares e as pessoas que fazem parte do meio em que ela está inserida para que no futuro ela se sinta capaz de entender o meio em que vive, respeitando de forma crítica e questionadora as normas e regras que a norteiam.
Adquirir conhecimentos das partes do corpo, identificando e nomeando-as.
JUSTIFICATIVA
A imagem corporal que o indivíduo tem de si mesmo é o ponto de referência para todo o tipo de aquisição de conhecimento. É através do domínio do próprio corpo que irá estruturar e organizar o conhecimento do mundo exterior.
As atividades propostas possibilitarão aos alunos adquirir o conhecimento de si mesmo e de sua família, levando-os a descobrir-se, sentir que possuem um nome, uma identidade e que fazem parte de um conjunto de pessoas, em casa, na escola e na sociedade.
CONTEÚDOS
TITUDINAIS
Levar a criança a refletir ajudando-a a pensar;
Fazer com que a criança adquira hábitos, atitudes e habilidades para melhorar sua convivência na escola, na família e sociedade;
Conhecer o nome da criança;
Identificar o próprio nome e o do colega;
Conversar sobre quem faz parte da família;
Estabelecer relações e diferenças entre a casa e a escola;
Conhecer o próprio corpo;

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRINCADEIRAS INFANTIS: IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOLÓGICO E PARA A APRENDIZAGEM. CHILD GAMES: IMPORTANCE FOR DEVELOPMENT NEUROPSYCHOLOGICAL AND THE LEARNING. MÔNICA OLIVEIRA DA SILVA VICENTE VALENTIM ( * ). UCAM – APRENDER – ( ** ).


Descritores

Brincadeiras infantis, desenvolvimento neuropsicológico e aprendizagem.

 Keywords

Child games, neuropsychological development and learning.

Resumo

As brincadeiras e jogos infantis são muito mais do que simples entretenimentos. Possibilitam a aprendizagem de várias habilidades e desenvolvem as funções cognitivas. O jogo ganha um espaço como ferramenta ideal da aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao interesse do aluno.

Abstratct

the child games  ploughs much lives of that simple entertainments. They make possible the learning of adds abilities and develop the cognitivas functions. The game gains space tool ideal of the learning, in the measure where it considers stimulaton you the interest of the pupil.


Este trabalho abordará o assunto brincadeiras infantis, fator fundamental ao desenvolvimento das aptidões físicas e mentais  da criança, sendo um agente facilitador para que esta estabeleça vínculos sociais com os seus semelhantes, descubra sua personalidade, aprenda a viver em sociedade e preparar-se para as funções que assumirá na idade adulta.

A escolha deste tema surgiu da necessidade de abordarmos o assunto “jogos e brincadeiras infantis” não apenas como simples entretenimento, mas como
atividades que possibilitam a aprendizagem de várias habilidades. O objetivo do artigo é correlacionar o lúdico, a brincadeira de infância, com recursos capazes de contribuir para o desenvolvimento das funções cognitivas da criança, bem como fazer associação da atividade nervosa à cognição, objeto de estudo da neuropsicologia.

De início é importante explicar que foi utilizada a palavra jogo para referir-se ao “brincar”. Vocábulo predominante da Língua Portuguesa quando se trata de atividade lúdica infantil. A palavra “jogo” se origina do vocábulo latino ludus, que significa diversão, brincadeira. O jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador,



_________________________________________________________________________
( * ) Orientadora Educacional e Vocacional com  Especialização em Psicomotricidade
(**) Trabalho apresentado no Curso de Pós Graduação em Psicomotricidade

Livros de Paulo Freire para baixar.

Livros de Paulo Freire para baixar.

Ambição por um ensino público de melhor qualidade


Na busca constante por renovar e atualizar o ensino com o uso da tecnologia para transmitir o conteúdo de suas aulas, Alex Vieira dos Santos pode ser considerado um educador inovador ao quadrado. O professor é um exemplo de superação e sucesso, já que conquistou pela segunda vez o Prêmio Microsoft Educadores Inovadores das edições de 2009 e 2011.
O caminho do educador foi traçado com muita dedicação e crença em um ensino de qualidade para a rede pública. Mas afinal, quem é o educador que conquista pela segunda vez um prêmio desse porte para a educação do nosso país?
Alex Vieira dos Santos, nascido em Vitória da Conquista, na Bahia, chegou à cidade de Salvador, capital do estado, aos sete anos de idade e foi morar em São Caetano, um bairro distante da zona central, onde viveu até os seus 31 anos.
Professor e alunas fazem pesquisas em sala de aula
Criado por seus pais, o caçula de quatro irmãos sempre teve uma educação rígida quando se tratava de valores morais e comportamento social, se tornando um menino que curtia ficar em casa, o que prevalece até hoje. Quando criança, Alex sempre gostou de estudar, sendo considerado um aluno exemplar pelos seus professores.

Analfabetismo: Analfabeto Funcional.


Analfabetismo: Analfabeto Funcional

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Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que mesmo tendo aprendido a decodificar minimamente a escrita, geralmente frases curtas, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos.
Analfabeto funcional pode ser definido também como o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos.
Segundo dados recentes (Instituto Paulo Montenegro), no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 75% da população, ou seja, somente 25% da população é alfabetizada plenamente. Isso se deve à baixa qualidade dos sistemas de ensino (tanto público, quanto privado), ao baixo salário dos professores, à falta de infra-estrutura das instituições de ensino e à falta do hábito da leitura do brasileiro, ou até mesmo a falta de vontade do mesmo.
Em alguns países desenvolvidos esse índice é inferior a 10% (Suécia, por exemplo).
CG: " -Bom..precisa falar mais??...Quer dizer que, se temos apenas 25% de uma população plenamente alfabetizada..somos então pura e simplesmente uma nação de analfabetos?? Que quadro lastimável!! " Mas continuemos o assunto!! Vamos falar mais sim...
Apenas 25% da população brasileira entre 15 e 64 consegue ler e escrever plenamente. Os outros 75% apresentam muita dificuldade ou nenhuma habilidade na leitura e na escrita. É o que atesta a terceira pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) no Brasil sobre analfabetismo funcional e absoluto. Entre os dois mil entrevistados, 68% são analfabetos funcionais, isto é, apresentam dificuldade em interpretar textos e não têm muita habilidade na escrita. Uma pequena melhora foi notada entre o grupo do nível dois de alfabetismo, formado por pessoas capazes de ler textos curtos e localizar algumas informações. O aumento de 34% para 38% reflete uma melhora no ensino fundamental no Brasil. A prova aplicada pelo Instituto nos pesquisados tinha 20 perguntas sobre família, estudo e hábitos de leitura e escrita. Os outros níveis de ensino da leitura e escrita abordados pelo Ibope mantiveram os índices da última pesquisa, realizada em 2001 pelo Instituto. O nível rudimentar, em que a pessoa consegue ler títulos e frases isoladas, manteve os 30%. Já o nível pleno continua com os mesmos 26%.
Fonte: Ig Educação
Quais os níveis de alfabetismo funcional em relação às habilidades de leitura e escrita?
Fonte Inaf (indicador do alfabetismo funcional)
· Analfabeto - não consegue realizar tarefas simples que envolvem decodificação de palavras e frases;
· Nível 1 - Alfabetismo nível rudimentar: corresponde à capacidade de localizar informações explícitas em textos muito curtos, cuja configuração auxilia o reconhecimento do conteúdo solicitado. Por exemplo, identificar o título de uma revista ou, em um anúncio, localizar a data em que se inicia uma campanha de vacinação ou a idade a partir da qual a vacina pode ser tomada;
· Nível 2 - Alfabetismo nível básico: corresponde à capacidade de localizar informações em textos curtos (por exemplo, em uma carta reclamando de um defeito em uma geladeira comprada, identificar o defeito apresentado; localizar informações em textos de extensão média); e
· Nível 3 - Alfabetismo nível pleno: corresponde à capacidade de ler textos longos, orientando-se por subtítulos, localizando mais de uma informação, de acordo com condições estabelecidas, relacionando partes de um texto, comparando dois textos, realizando inferências e sínteses.

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Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que mesmo tendo aprendido a decodificar minimamente a escrita, geralmente frases curtas, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos.
Analfabeto funcional pode ser definido também como o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos.
Segundo dados recentes (Instituto Paulo Montenegro), no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 75% da população, ou seja, somente 25% da população é alfabetizada plenamente. Isso se deve à baixa qualidade dos sistemas de ensino (tanto público, quanto privado), ao baixo salário dos professores, à falta de infra-estrutura das instituições de ensino e à falta do hábito da leitura do brasileiro, ou até mesmo a falta de vontade do mesmo.
Em alguns países desenvolvidos esse índice é inferior a 10% (Suécia, por exemplo).
CG: " -Bom..precisa falar mais??...Quer dizer que, se temos apenas 25% de uma população plenamente alfabetizada..somos então pura e simplesmente uma nação de analfabetos?? Que quadro lastimável!! " Mas continuemos o assunto!! Vamos falar mais sim...
Apenas 25% da população brasileira entre 15 e 64 consegue ler e escrever plenamente. Os outros 75% apresentam muita dificuldade ou nenhuma habilidade na leitura e na escrita. É o que atesta a terceira pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) no Brasil sobre analfabetismo funcional e absoluto. Entre os dois mil entrevistados, 68% são analfabetos funcionais, isto é, apresentam dificuldade em interpretar textos e não têm muita habilidade na escrita. Uma pequena melhora foi notada entre o grupo do nível dois de alfabetismo, formado por pessoas capazes de ler textos curtos e localizar algumas informações. O aumento de 34% para 38% reflete uma melhora no ensino fundamental no Brasil. A prova aplicada pelo Instituto nos pesquisados tinha 20 perguntas sobre família, estudo e hábitos de leitura e escrita. Os outros níveis de ensino da leitura e escrita abordados pelo Ibope mantiveram os índices da última pesquisa, realizada em 2001 pelo Instituto. O nível rudimentar, em que a pessoa consegue ler títulos e frases isoladas, manteve os 30%. Já o nível pleno continua com os mesmos 26%.
Fonte: Ig Educação
Quais os níveis de alfabetismo funcional em relação às habilidades de leitura e escrita?
Fonte Inaf (indicador do alfabetismo funcional)
· Analfabeto - não consegue realizar tarefas simples que envolvem decodificação de palavras e frases;
· Nível 1 - Alfabetismo nível rudimentar: corresponde à capacidade de localizar informações explícitas em textos muito curtos, cuja configuração auxilia o reconhecimento do conteúdo solicitado. Por exemplo, identificar o título de uma revista ou, em um anúncio, localizar a data em que se inicia uma campanha de vacinação ou a idade a partir da qual a vacina pode ser tomada;
· Nível 2 - Alfabetismo nível básico: corresponde à capacidade de localizar informações em textos curtos (por exemplo, em uma carta reclamando de um defeito em uma geladeira comprada, identificar o defeito apresentado; localizar informações em textos de extensão média); e
· Nível 3 - Alfabetismo nível pleno: corresponde à capacidade de ler textos longos, orientando-se por subtítulos, localizando mais de uma informação, de acordo com condições estabelecidas, relacionando partes de um texto, comparando dois textos, realizando inferências e sínteses.

domingo, 6 de novembro de 2011

Livros Grátis do Banco Itaú



A Coleção Itaú de Livros Infantis foi criada pela Fundação Itaú Social para ajudar a despertar desde cedo o prazer pela leitura. Ela foi feita para você que também acredita que a educação é o melhor caminho para a transformação do Brasil.
E o Itaú participa dessa mudança com você. Vale a pena participar!

Conheça os livros:
* Adivinha quanto eu te amo
De Sam McBratney, ilustrações de Anita Jeram
* Chapeuzinho Amarelo
De Chico Buarque, ilustrações de Ziraldo
* A Festa no Céu (Um Conto do Nosso Folclore)
Ilustrações e tradução de Angela Lago

 Clique no link abaixo:

http://www.itau.com.br/itaucrianca/

Dinâmicas de Grupo


Jogo das Virtudes

Baseado na atividade proposta por Selma Said em seu livro "Meu Coração Perguntou", Ed. Vozes.
Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução da vida.
Idade Sugerida: De 10 a 14 anos.
Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de questões e respostas (para o coordenador).
1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma.
2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas. As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para caberem as palavras.
3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo. Veja abaixo as dez questões e respostas:
Recreio com cores
O professor deve preparar cartões coloridos de acordo com o número de alunos.
Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.
Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo."
A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores

Correio da Amizade
Sortear entre os colegas um "Amigo Secreto", escrever para ele;
A turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem nas residências de cada um!
Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula.
Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências.
Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas.
Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".

MÍDIAS SOCIAIS FACILITAM INTERAÇÃO COM ALUNOS E PODEM SER INSTRUMENTO PEDAGÓGICO.


Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram ontem (3) de seminário sobre o tema, no Rio. Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.
Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.
"Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo", disse Qualmn no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai. Ele sugeriu, por exemplo, que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads – aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.
"Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares", disse sobre a disseminação dos smartphones – celulares conectados à internet. "As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos", acrescentou Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos .
Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico. Ele criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.
"Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas", disse Nascimento, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental.
O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.
Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu "ganchos" para que a escola discutisse tópicos como o uso de "palavrões" e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.
As informações são da Agência Brasil, no Rio de Janeiro.

Trabalhando valores - sugestões de atividades


  • Expor o projeto e explicar como será trabalhado durante o ano letivo, através da dinâmica do jogo das virtudes.
  • Montar a escada dos valores para cada turma envolvida.
  • Leitura de textos informativos e fábulas envolvendo os valores trabalhados.
  • Atividades referentes ao temas trabalhados, como: cruzadinhas, desenhos, produções textuais, interpretações, etc.
  • Avaliar semanalmente a evolução do projeto com as turmas, verificar se houve progressos, se não houve, quais os motivos.
  • Avaliação semanal do projeto pelos professores envolvidos, supervisão e orientação, tomando as medidas cabíveis para o sucesso do projeto.
  • Utilizar-se de música ambiente nas atividades.
  • Realizar dinâmicas, trabalhando reflexão e conscientização de valores, comportamento e atitudes.
  • Confecção de murais sobre valores fixados pela escola.
  • Conversas informais – aproveitando acontecimentos do dia-a-dia.
  • Relatos de experiências – atitudes de ajuda ao próximo.
  • Identificar, registrar e praticar outros valores, que adicionaremos às atividades e ao nosso dicionário.
  • Confeccionar Dicionário dos Valores – Montar um livrinho registrando o valor e o significado dele encontrado no dicionário.
  • Registrar semanalmente os erros, acertos e mudanças ocorridas.
  • Na escada dos valores, à medida que os objetivos forem alcançados pelos alunos, a turma que chegar primeiro no topo da escada, receberá como prêmio, uma tarde de cinema, pipoca e refrigerante.
  • Ao término, recomeçamos a escada dos valores novamente. (isto se o os degraus forem preenchidos até o final do ano letivo).
  • Paralelamente, acontecerá leitura semanal do livro Soprinho no Bosque Encantado, seguido de desenho da cena em questão, aonde a cada semana irão completando os quadros, à medida que o projeto se desenvolve.
  • Terminada a leitura do livro e os desenhos prontos, será reconstruída coletivamente a história, baseando-se nos desenhos realizados.
  • Cada aluno fará o seu comentário do: “como era antes” e “como é agora”.
  • Montar um livro por sala, escolhendo os melhores desenhos.