sábado, 19 de novembro de 2011


A obesidade aumenta as chances de uma criança ser socialmente isolada na escola, segundo uma pesquisa da University of Adelaide's Women's and Children's Hospital, na Austrália.
O estudo analisou mais de 3.300 estudantes australianos por quatro anos - desde a pré-escola. As famílias foram recrutadas em 2004 e analisadas novamente em 2008. Durante esse tempo, foram tiradas medidas de altura e peso das crianças.
Cuidados primários (que podem ser pais, avós ou quem tiver mais contato com a criança) foram entrevistados sobre detalhes da vida da criança. Pais e professores ainda foram convidados a preencher um questionário adicional, que fez um balanço dos problemas de saúde mental e da qualidade de vida dos pequenos.
Aos quatro e cinco anos de idade, 13% dos meninos e 16% das e meninas estavam com sobrepeso e aproximadamente 5% de ambos os sexos eram obesos.
Os pesquisadores descobriram que essas crianças com obesidade, quando comparadas aos seus colegas de classe de mesma idade e peso normal, eram 20% mais propícias a ter dificuldades de relacionamento aos oito e nove anos.
As dificuldades relatadas pelos pais e professores incluem provocações, rejeições, problemas em fazer amigos e não ser incluído em atividades sociais, como festas de aniversário. Vale ressaltar que essas dificuldades só foram encontradas quando as crianças já estavam na faixa dos oito e nove anos, sendo que o fenômeno não foi observado naqueles em idade pré-escolar.
Para combater a obesidade infantil, pequenos hábitos podem ajudar seu filho a se alimentar de maneira mais saudável. Confira as dicas abaixo:
·         Prato do tamanho certo: durante o crescimento do bebê, é normal observar mudanças na quantidade de alimentos ingerida. No primeiro ano de vida, a criança apresenta um rápido desenvolvimento. Após completar um ano, a velocidade de crescimento diminui e, consequentemente, a quantidade de alimentos ingerida tende a ser menor. Por isso, não vale ficar preocupada se o seu filho começa a ingerir menos alimentos do que você espera. 
·         Horários regrados: se o almoço na sua casa é ao meio-dia, nem pense em dar uma mamadeira para a criança perto desse horário. Claro que o apetite vai sumir. As refeições realizadas junto à família incentivam a criança a comer e despertam o apetite dela para alimentos diferentes. Por isso, é importante incluir sempre sabores novos no cardápio e experimentá-los na companhia do seu filho.
·         Dê exemplo: os hábitos alimentares da família servem de exemplo para a criança. Se as pessoas ao redor consomem refrigerantes, frituras, salgadinhos e, oferecem à criança frutas, sucos e legumes, certamente, ela terá mais resistência para aceitar esses alimentos que não são hábitos da família.


·         Espante a preguiça: parece loucura, mas algumas crianças têm preguiça de comer. Entretidas com outras atividades, elas não sentem a menor vontade de interromper a brincadeira para exercitar a mastigação ainda mais quando o prato está muito cheio e o tempo perdido pode ser grande. Para ajudar nesse problema é ideal usar o aumento gradual na quantidade de comida e gratificações logo após as refeições. Brincadeiras também são bem vindas.
·         Cozinhem juntos: prepare o menu com a ajuda da criança. Peça sugestões para ela, mas não deixe de direcionar o cardápio. Use a oportunidade para mostrar a importância balancear as refeições, consumir alimentos saudáveis e restringir aqueles mais calóricos e com menor qualidade nutricional.
Observação: - Este texto foi extraído do site http://escola.educacaofisica.net e as fotos expostas são de origem pública da internet e outras de acervo pessoal com autorização de publicação apenas para este blog.

O NAVIO NEGREIRO Castro Alves


O NAVIO NEGREIRO
Castro Alves
 I
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta. 
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro... 
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas... 
Donde vem? onde vai?  Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam, 
Galopam, voam, mas não deixam traço. 
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade! 
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa! 
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos! 
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia

História do Dia Nacional da Consciência Negra


História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ensino Fundamental de nove anos.


A inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental

Nessa idade, em contato com diferentes formas de representação e sendo desafiada a delas fazer uso, a criança vai descobrindo e, progressivamente, aprendendo a usar as múltiplas linguagens: gestual, corporal, plástica, oral, escrita, musical e, sobretudo, aquela que lhe é mais peculiar e específica, a linguagem do faz de conta, ou seja, do brincar. Sua relação com o outro, consigo mesma e com diferentes objetos da natureza e da cultura que a circundam é mediada por essas formas de expressão e comunicação.
(Orientações para Ensino Fundamental 9 anos - MEC - p. 20)
Fonte: Jornal da Educadora
Ao sair do pré, a criança não pode sofrer um choque, como se houvesse uma mudança radical no programa.
Fundamentação Legal
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), e o PNE - Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 10.172/2001, meta 2 do Ensino Fundamental - já traziam a determinação de implantar progressivamente ( grifo nosso) o Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade. Assim, a Rede Pitágoras já previu, no seu novo Projeto Pedagógico, entregue às escolas parceiras no Colegiado de abril 2005, a possibilidade de tal mudança, tanto na parte da apresentação da referida edição, como no texto que trata especificamente da  educação infantil.*
 
A lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 altera os arts. 6º,  30 (VETADO), 32 e  87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental aos seis anos de idade. Ouvida, a Advocacia-Geral da União manifestou-se pelo veto ao seguinte dispositivo:
Inciso II do art. 30 Lei no 9.394, de 1996, alterado pelo art. 1o do projeto de lei
"Art. 30. .........................................................................................................................................
II - pré-escolas, para as crianças de quatro a cinco anos de idade." (NR)

Razões do veto
Estatui o art. 208, I e IV, da Constituição que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria, e atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade. Aliás, a previsão constitucional de atendimento em creche e pré-escola está textualmente reproduzida no art. 4o, IV, da Lei no 9.394, de 1996, sem que o projeto tenha cogitado de sua alteração.
Como se pode observar, a alteração encontra óbice na Carta Magna, uma vez que não observa a idade nela estabelecida."
Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o dispositivo acima mencionado do projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.
Brasília, 16 de maio de 2005.
A nova lei, portanto, contraria o art. 208, IV da Constituição, que determina o "atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade." 

MÚSICA: “É NATAL” - ANGÉLICA


MÚSICA: “É NATAL” - ANGÉLICA



BLIM BLOM BLIM BLOM BATE O _______________ DE BELÉM
 
BLIM BLOM BLIM BLOM FAZ O __________________ TAMBÉM...
 
BLIM BLOM BLIM BLOM VAI CHEGAR _________________

                                  
BLIM BLOM BLIM BLOM PELAS ________________ LÁ NO CÉU

TODO MUNDO CONTENTE, UMA ________________ A BRILHAR

O AMOR É O ________________ MAIS LINDO QUE HÁ...

 QUERO VER TODO MUNDO BRINCANDO FELIZ
SE ABRAÇANDO E CANTANDO A CANTIGA QUE DIZ...

É NATAL, TODO MUNDO É IRMÃO
É NATAL, DENTRO DO CORAÇÃO
TUDO DE BOM, PRA VOCÊ E PRA MIM
QUE ALEGRIA NUNCA MAIS CHEGUE AO FIM!!
É NATAL, TODO MUNDO É IRMÃO
É NATAL, DENTRO DO CORAÇÃO
TUDO DE BOM, PRA VOCÊ E PRA MIM
QUE ALEGRIA NUNCA MAIS CHEGUE AO FIM!!

BLIM BLOM BLIM BLOM BLIM BLOM BLIM BLOM BLIM BLOM VAI CHEGAR PAPAI NOEL

BLIM BLOM BLIM BLOM BLIM BLOM BLIM BLOM BLIM BLOM PELAS NUVENS LÁ DO CÉU

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Uma Breve História dos Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil


Uma Breve História dos Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil

Gisella Werneck Lorenzi*

Até 1900 – Final do Império e início da Republica
Santa Casa de Misericórdia

Não se tem registro, até o início do século XX, do desenvolvimento de políticas sociais desenhadas pelo Estado brasileiro. As populações economicamente carentes eram entregues aos cuidados da Igreja Católica através de algumas instituições, entre elas as Santas Casas de Misericórdia. No Brasil, a primeira Santa Casa foi fundada no ano de 1543, na Capitania de São Vicente (Vila de Santos). Estas instituições atuavam tanto com os doentes quanto com os órfãos e desprovidos. O sistema da Roda das Santas Casas, vindo da Europa no século XIX, tinha o objetivo de amparar as crianças abandonadas e de recolher donativos.
A Roda constituía-se de um cilindro oco de madeira que girava em torno do próprio eixo com uma abertura em uma das faces, alocada em um tipo de janela onde eram colocados os bebês. A estrutura física da Roda privilegiava o anonimato das mães, que não podiam, pelos padrões da época, assumir publicamente a condição de mães solteiras. Mais tarde em 1927 o Código de Menores proibiu o sistema das Rodas, de modo a que os bebês fossem entregues diretamente a pessoas destas entidades, mesmo que o anonimato dos pais fosse garantido. O registro da criança era uma outra obrigatoriedade deste novo procedimento.
Ensino e trabalho

O ensino obrigatório foi regulamentado em 1854. No entanto, a lei não se aplicava universalmente, já que ao escravo não havia esta garantia. O acesso era negado também àqueles que padecessem de moléstias contagiosas e aos que não tivessem sido vacinados. Estas restrições atingiam as crianças vindas de famílias que não tinham pleno acesso ao sistema de saúde, o que faz pensar sobre a influência da acessibilidade e qualidade de uma política social sobre a outra ou como vemos aqui, de como a não cobertura da saúde restringiu o acesso das crianças à escola, propiciando uma dupla exclusão aos direitos sociais.
Com relação à regulamentação do trabalho, houve um decreto em 1891 - Decreto nº 1.313 – que estipulava em 12 anos a idade mínima para se trabalhar. Segundo alguns autores, no entanto, tal determinação não se fazia valer na prática, pois as indústrias nascentes e a agricultura contavam com a mão de obra infantil.

Teatro na Escola.


Uma Educação Infantil que leva em conta o trabalho interdisciplinar e que visa o atendimento integral das necessidades da criança nesta faixa etária leva em conta as várias facetas do gênero da linguagem como forma de aprendizagem. Assim, o registro do desenvolvimento da criança nestas áreas é de extrema relevância no direcionamento das atividades, visando o desenvolvimento integral do aluno em seu aprendizado.
Na Educação Infantil, o brincar (Corpo e Movimento) é parâmetro para o desenvolvimento integral da criança. Sendo assim, é por meio da brincadeira e da fantasia que a criança se apropria do mundo adulto, das regras e da complexidade sócio-cultural da sociedade a qual pertence. Sendo assim uma proposta de Educação Infantil de qualidade compreende o papel fundamental do brincar, bem como as possibilidades de compor uma proposta pedagógica que de fato promova um desenvolvimento infantil de qualidade.
Dentro desta proposta, o teatro trabalha uma linguagem que oportuniza formas de manifestação que permite que a criança utilize as diferentes formas de linguagem da sociedade como a corporal, a verbal, a plástica, a escrita, entre outras expressando suas próprias vivências e experiências de maneira mais crítica e como isso, a criança analisa e avalia o resultado de suas ações interagindo de maneira mais eficaz no meio social em que vive.
O Referencial Curricular Nacional (RECNEI) Vol. 3, documento que norteia a organização da Educação Infantil no país, na sua introdução explicita que: O trabalho com movimento contempla a multiplicidade defunções e manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da motricidade das crianças , abrangendo uma reflexão acerca das posturas corporais implicadas nas atividades cotidianas, bem como atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal da cada criança.
Neste contexto, apresenta o movimento como uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. Neste movimento, o teatro como uma das manifestações culturais engloba as expressões e comunicação, também também ligada ao desenvolvimento e a aprendizagem das crianças nesta faixa etária possibilitando o desenvolvimento de sua identidade e autonomia.

Dedoches

 

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Capacitação para professores.


Projeto Capacitação de Professores
1. APRESENTAÇÃO

A globalização e a revolução tecnológica têm causado um enorme impacto em todos os setores de nossa sociedade, criando um novo padrão de conhecimento.

Assim, todas as mudanças ocorridas a partir desse novo cenário fizeram surgir muitas pressões sobre a Escola e sobre os profissionais que nela atuam, e, consequentemente, para o direcionamento das políticas educacionais.

O que se vê atualmente é um momento histórico onde as maneiras de se perceber o mundo a nossa volta são abruptamente diversas das formas vivenciadas pelas gerações passadas e, certamente, daquelas da grande maioria dos professores que ministram aulas no presente.

Então, faz parte desse contexto recente o aumento de investimentos no processo de melhoria da qualidade da Educação. Então, para alcançar tal qualidade a Educação está focada na inclusão e baseia-se na efetiva aprendizagem das competências, habilidades e conhecimentos necessários para plena cidadania.

A Educação de hoje valoriza a autonomia intelectual e a possibilidade de acesso a níveis mais elevados de escolarização com melhor aproveitamento em cada nível e à condições dignas de inserção produtiva. Por isso, em todo país têm sido criados inúmeros “Programas de Formação Continuada” de professores e dos demais colaboradores da Escola,

Diante disso, surgiu o “Projeto Capacitação de Professores” como uma proposta de trabalho da Secretaria Muncipal de Educação que visa promover a melhoria da qualidade do Ensino oferecido neste município, através de capacitação dos profissionais em diversas áreas, tais como: Educação Ambiental, Educação para o Trânsito, Educação Sexual, Artes, entre outras.

Destacamos que as ações de “Formação Continuada” desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Educação, por meio do “Projeto Capacitação de Professores”, tem foco na preparação dos trabalhadores em Educação para o desenvolvimento humano e social dos educandos de nossa cidade, tendo como referencial as diferentes fases da vida, em sua diversidade.

Informo, ainda, que o presente Projeto se espelha em bons trabalhos realizados no Estado do Tocantins, especialmente no Programa Pró-Funcionário da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), e nas experiências bem sucedidas da Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SEMED), do munícipio de Gurupi.

APOSTILA COM ATIVIDADES PARA TRABALHAR RECREAÇÃO E JOGOS.

APOSTILA COM ATIVIDADES PARA TRABALHAR RECREAÇÃO E JOGOS.

1 – QUEBRAR O POTE

1 – Escolhe-se um voluntário a quem cabe quebrar um pote colocado a uns quatros ou cinco metros do grupo.
2 – O voluntário observa a localização do pote, e a seguir seus olhos são vendados, e, com um porrete ou cabo de vassoura na mão, executa a tarefa de quebrar o pote.
3 – Antes de dar inicio a brincadeira, o animador fará girar duas ou três vezes o voluntário sobre si próprio.
4 – Terá três chances, caso não acertar o pote, prossegue-se a brincadeira com outro voluntário.

2 – CAIXINHA DE SURPRESAS.

1 – Prepare-se uma caixinha com tarefas engraçadas, fechando-a bem.
2 – Colocam-se os participantes do grupo sentados em círculo.
3 – A caixinha deverá circular de mão em mão até um sinal dado, ou ao som de uma música, que pára subitamente.
4 - Aquele que estiver com a caixinha no momento em que é dado o sinal, ou em que a música para, deverá tirar da caixinha uma papeleta e executar a tarefa prescrita.
5 – A brincadeira continua enquanto houver papeletas na caixinha.

3 – ESCUTAR E PROCURAR

1 – O animador espalha umas cinco ou dez pessoas péla sala.
2 – A seguir venda os olhos de um voluntário, que deve conhecer os nomes das pessoas espalhadas pela sala.
3 – Cabe ao voluntário, de olhos vendados, chamar pelo nome uma das pessoas da sala, e esta responderá.
4 – A seguir o voluntário irá ao encontro da pessoa que atendeu a chamada, procurando localiza-la e toca-la.
5 – Se após três chances não tiver encontrado a pessoa chamada, a brincadeira continua com outro voluntário.

4 – PROCURAR O PORCO

1 – O animador desenha no quadro-negro ou numa cartolina um porco, ou gato ou vaca sem rabo.
2 – A seguir chama um voluntário a quem venda os olhos, munindo-o com um recorte de papel, em forma de rabo.
3 – A tarefa do voluntário consiste em colar o rabo, com os olhos vendados, no seu devido lugar.
4 – Os participantes acompanham a brincadeira com a torcida.

5 – LARANJA NO PÉ

1 – Organizam-se os participantes em duas alas de cadeiras.
2 – Uma laranja é colocada sobre os pés (que se encontrarem unidos do primeiro elemento de cada ala).
3 – Este procurará passar a laranja sem a deixar a cair para os pés do segundo elemento, e assim sucessivamente.
4 – Se a laranja cair, a brincadeira prosseguirá, do ponto em que caiu, o tempo que for preciso.
5 – O grupo que conseguir terminar primeiro, será vencedor da brincadeira.


Projeo Politico e Pedagógico do PETI>


APRESENTAÇÃO

Este documento contém o Projeto Político e Pedagógico do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-PETI, Ilhéus. Construído a partir de uma analise dos trabalhos desenvolvidos nas Jornadas Ampliadas, hoje denominadas Núcleos.
Essa proposta visa traçar os novos rumos do PETI em Ilhéus, depois das novas diretrizes, aprovadas pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome).
Nesse sentido é necessária uma nova visão do trabalho com as Crianças e os Adolescentes, que com as novas Tipificações Socioassistenciais, determina que não só as Crianças e Adolescentes oriundas do Trabalho Infantil, mas sim todas as Crianças e Adolescentes de 06 a 15 anos, em estado de vulnerabilidade social.
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil tem como base o Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Federal 8069/1990, principalmente o Capitulo V Do Direito á Profissionalização e á Proteção no Trabalho no seu Artigo 60,61,62,63,64,65,66,67,68 e 69.
Essas novas atividades serão debatidas e orientadas para um melhor atendimento não só para as Crianças e Adolescentes, mas também para todas as suas famílias e os membros da comunidade onde o Programa está inserido.

MISSÃO
Combater o Trabalho Infantil em Ilhéus e garantir a retiradas das crianças de 06 a 15 anos do estado de Vulnerabilidade Social e Violação de Direitos.
VALORES
Nossos valores estão baseados no respeito a Pessoa Humana, os Direitos Universais de Liberdade de Expressão, Religioso e de Valorização da Vida.


Oficina de contação de História.


JUSTIFICATIVA
 
Durante séculos a história oral, foi passado de gerações a gerações, hoje está cada vez mais difícil a manutenção dessa tradição.
 
A arte de contar história é milenar. Após a invenção da imprensa e narrativa oral perdeu o status de principal maneira de levar a sua cultura, geração futuras.

A arte de contar história é fundamental para o fortalecimento da imaginação e da percepção de mundo.

 Nesse sentido é importante afirmar que devemos resgatar a contação de história familiar ligando pais, mães, avôs, avós e de outros membros da família.

Pensando nisso é que Pedagógica elaborou esta oficina com o objetivo de garantir as futuras gerações o gosto pela história como cultura popular. E como elemento de funda mental importância para a formação de um público leitor e cidadão.

 Objetivos:

Ø  Usufruir de momentos lúdicos, movidos pela fantasia e a imaginação;

Ø  Perceber a contação de história como manifestação cultural de um povo, de um lugar;

Ø  Criar o hábito de ouvir história e respeitar quem está contando a história;

Ø  Como contar história;

Ø  Característica de um contador de história;

Ø  Ter prazer em ler escrever.

 Público-alvo:
 
Monitores e todas as pessoas envolvidas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-PETI.

 Procedimento.
 
A Oficina de contação de história será realizada durante o planejamento mensal, com todos os monitores e a equipe envolvida no programa. Os monitores vão participar da oficina para depois aplicar nas jornadas.

O trabalho dos contadores fundamenta-se na utilização da tradição da palavra falada a partir de atividades lúdicas a atrativas. Coerentes com a proposta em vista serão desenvolvidas várias ações, a fim de proporcionar aos ouvintes oportunidades de poder ler por prazer, compartilhar história com os amigos, ter acesso fácil aos livros e assim adquirir o hábito pela leitura.

A contação de história acontecerá todas as sextas-feiras nas jornadas com as crianças e adolescentes, que depois de ouvi a (as) histórias farão uma nova contação, junto aos seus colegas, com a orientação da monitora. A oficina terá inicio ás oito horas da manhã e encerará ao meio dia.

Conteúdo programático.

O conteúdo programático da oficina de contação de historia do PETI terá como base:

Ø  Os contos maravilhosos e os contos de fada;

Ø  A contação de história como resposta a intervenção pedagógica;

Ø  A literatura de cordel na escola;

Ø  A arte de contar história e sua importância no desenvolvimento de crianças e adolescentes;
 
Material utilizado na oficina.

Ø  Canetas,

Ø  Papel metro,

Ø  TNT de várias cores para a confecção de avental temático;

Ø  Cartolinas,

Ø  Papel oficio,

Ø  Livros de histórias infantis.

Obs. os livros que serão usados na jornada, poderão ser utilizados os mesmo do Baú de Leitura, como também livros trazidos pelos monitores



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA



ALVES, Rubens Azevedo. Estória de quem gosta de ensinar. 6. Ed. São Paulo: Cortez, 1993.

AZEREDO, Ricardo. Literatura infantil: visões de infância e traços populares. Disponível em: WWW.ricardoazeredo.com.br. Acessado em 09/09/2009.

BACHELARD, Gastorn. A poética do espaço. 4. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessário à prática educativa. 12. Ed. São Paulo.

Oficina de Contação de História

Pedagogo do PETI organiza Projeto Educativo e propositivo



Esse ano o Estatuto da Criança e do Adolescente completou a sua maioridade no dia 13 de julho. A Lei 8069/1990, trouxe avanços no sistema de proteção e também como forma de garantia de direitos a crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos.

Pensando nessa problemática o Pedagogo do PETI, Joselito Alves Martins, elaborou um projeto que será entregue a Camara de vereadores para que seja apreciado.
O Projeto visa a distribuição de exemplares do Estatuto da Criança e do Adolescente no ato da matricula para pais e responsáveis, para que tenham conhecimento mais específicos com a Lei Federal 8069/1990 que fala sobre os direitos e deveres de crianças e adolescentes.
Esse Projeto foi elaborado baseado em um projeto da cidade de Curitiba no Paraná, e visa esclarecer e tirar as duvida a respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Ele está interligado a Lei 11.525/2007 que obriga as escolas de Ensino fundamental de nove anos a introduzirem o ECA na escola com forma de mostrar que o ECA não é apenas uma lei protetiva, mas também punitiva.
Segue  anexo o Projeto.

Projeto de Lei Ordinária
SÚMULA:
Dispõe sobre a confecção e a distribuição de cartilha sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente aos alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) das Escolas Públicas Municipais
Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a buscar parceria com iniciativa privada e/ou entidades não governamentais, para a confecção e a distribuição de cartilha sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente aos alunos das escolas públicas do Município de Ilhéus
Parágrafo 1º - A confecção e a distribuição das cartilhas não deverão ocasionar ônus para os cofres públicos.
Parágrafo 2º - As cartilhas deverão conter a síntese do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8069/1990), os telefones e os endereços dos órgãos de proteção e atendimento à criança e adolescente existentes no Município.
Parágrafo 3º - A elaboração da cartilha deverá ter a coordenação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que deverá, para tanto, convocar técnicos, especialistas e representantes de ONG's reconhecidamente estudiosos da área.
Artigo 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificativa
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal 8069/1990, completa neste ano treze anos de existência. Embora seja referência de legislação para o mundo, infelizmente, grande parcela da população brasileira ainda não o conhece. No dia-a-dia ouvimos muitas inverdades sobre o Estatuto, repetida a exaustão, até por aqueles que deveriam tê-la na "ponta-da-língua", como muitos policiais militares, professores e cidadãos. Baseados em preconceito, sugerem que o Estatuto apenas zela pelos direitos da população infanto-juvenil, é "muito tolerante" porque não pune... Ao contrário do que dizem, pela desinformação visível, o Estatuto tem se construído como referência de legislação para o mundo justamente pelo seu caráter sócio-educativo, entendendo também que toda "punição" não terá efeito se perder este seu caráter. Exemplo disso é o que vivenciamos no sistema carcerário brasileiro que longe está longe de alcançar a ressocialização do adulto infrator... Além de Medidas de Proteção (artigo 98 a 102), o Estatuto prevê sim medidas específicas ao adolescente em conflito com a Lei - as medidas sócio-educativas (artigo 112), sendo fundamental neste momento o conhecimento destes dispositivos.
O maior feito do Estatuto nestes anos de sua vigência é o reconhecimento da cidadania de nossas crianças e adolescentes, ao contrário do que se pensava (e ainda se pensa) de que eram os mesmos apenas "adultos em miniatura". Nossa população infanto-juvenil merece toda a prioridade no que diz respeito ao oferecimento de políticas e programas de atendimento (artigo 4º do ECA), em função de que vivem uma fase peculiar de desenvolvimento.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Galeria de lozopeti

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Artes

20 de novembro

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

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Consciência Negra

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O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do autopreconceito, ou seja, da inferiorização perante à sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.

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O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade autossustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.

Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem.

Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.

Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."