Expectativas
avaliadas: Utilizar procedimentos
de leitura identificando implicações do enunciado na compreensão do texto; Identificar o objeto da solicitação;
Identificar o contexto (veículo da mídia, página e seção) e seu significado na
construção do sentido do texto; Elaborar a carta com as marcas de primeira
pessoa, assinando-a; Examinar em textos
o uso de tempos verbais do presente e do pretérito.
1.
Leia uma reportagem publicada na Folhinha de S. Paulo no dia 21 de março
de 2009 para responder as questões:
Terra das águas
Rios são a fonte de alimento, servem como
"estrada" e ainda garantem a diversão de moradores da reserva
Mamirauá, na floresta amazônica
Luiz Claudio Marigo São Paulo, sábado, 21 de março
de 2009.
DIDA SAMPAIO / AE
PAULA LAGO- EM TEFÉ (AM)
Amanhã é o Dia Mundial da Água. E água é o que não falta na reserva
Mamirauá, no Amazonas, que a Folhinha
visitou recentemente. A água é importante não só para beber, cozinhar e tomar
banho. Na floresta Amazônica, é ela que carrega as pessoas, dá trabalho e ajuda
a fazer daquele lugar um dos mais ricos em espécies do mundo inteiro. As
pessoas de fora podem visitar Mamirauá(www.mamiraua.org.br),
onde vivem 1.585 pessoas. A reserva fica a 600 km de Manaus, capital do
Amazonas. Para chegar ao local, é preciso ir até a cidade de Tefé e, de lá,
viajar de barco durante uma hora e meia. Para os turistas, há uma pousada só,
que não fica em terra firme: é flutuante. E só dá para sair de barco ou canoa.
É gostoso imaginar que a casa está boiando enquanto andamos. À noite, você pode
ouvir pirarucus e jacarés batendo no chão do quarto. Não é um ataque, não: eles
estão lá fora e devem ter "tropeçado" no hotel. E há outros barulhos
noturnos que podem assustar:corujas,árvores balançando e macacos.
O macaco símbolo da reserva, o uacari-branco (...), escapou da ameaça de
extinção. Ele só vive naquela região e, como é tímido, é difícil de achar. Mas
não se preocupe. O guariba está lá para se mostrar e gritar. E como grita. É
para se comunicar, diz o guia. Parece, porém, que é para fazer as pessoas
tremerem de medo e deixarem aquele paraíso só para eles.
Ricardo tem 9 anos, mora na cidade de
Niterói que fica no estado do Rio de Janeiro. Ele tem o hábito de ler a Folhinha de S. Paulo todos os sábados.
Ricardo leu esta reportagem e comentou:
“Não gostei da reportagem Terra das águas. Da maneira como eles escreveram ninguém vai querer
visitar Mamirauá. As pessoas, principalmente as crianças, vão ficar com medo de
serem atacadas por jacarés e pelos guaribas. Vou escrever uma carta para
criticar. Também vou sugerir que escrevam uma matéria sobre o rio Negro e o rio
Solimões.”