sábado, 23 de junho de 2012

Projeto Mauricio de Souza (Turma da Mônica)

Alunos atendidos: 3º Ano

Tema: Mauricio de Souza

I- Apresentação

As histórias em quadrinho da Turma da Mônica são bastante conhecidas pela garotada e podem ser usadas em sala de aula para trabalhar diferentes temas. Como os personagens também são crianças, é comum que os alunos se identifiquem com algum deles. Neste trabalho iremos usar a Mônica, o Cebolinha, a Magali, o Cascão e o Chico Bento para trabalhar temas transversais com as crianças de oito anos.

II- Justificativa

O presente trabalho tem por objetivo auxiliar o trabalho de professores em sala de aula de maneira lúdica e prazerosa, no sentido de desperta – los para novas técnicas em relação ao processo de desenvolvimento cognitivo do educando, levando – os a uma prática produtiva para a vida cotidiana, provocando produção de conhecimento e conceitos consolidados como conhecimento novo.

Neste sentido buscando subsídios na teoria de alguns autores na abordagem sócio - interacionista, onde, a aprendizagem acontece por meios de internalização a partir do processo anterior, de troca, que possui uma dimensão coletiva. Pois os seres humanos convivem em sociedade, na dimensão moral da ação que implica em um posicionamento em relação aos valores, que servem portanto para verificar a coerência entre pratica e princípios, questionar, reformular e fundamentar onde o individuo seja integrante das transformações sociais e culturais.

Utilizando recursos acessíveis estaremos contribuindo para a melhoria das condições de ensino em nossas escolas, sobretudo, nos aspectos relacionados aos métodos tradicionais e com isso estaremos mais próximos de alcançar nosso principal objetivo, que é de mediar o conhecimento real e potencial, através da literatura infantil criando situações que suscitem a discussão acerca de valores, morais, sentimentos e atitudes.

III- Público Alvo (Perfil da Turma)

Alunos do 3º Ano – (Ciclo de 9 anos)

IV- Número de Aulas

05 aulas

V- Conteúdo Cientifico Abordado

- Língua Portuguesa

  • Leitura e interpretação das histórias em quadrinho de Mauricio de Souza
  • Reconhecer no texto relações entre personagens e ações (M.H)
  • Respeitar e acolher opiniões alheias (M. H)

- História

  • Reconhecer e identificar algumas diferenças existentes entre pessoas pertencentes ao mesmo grupo social (M.H).

- Geográfica

  • Diferenças entre Zona Urbana e Zona Rural
  • Reconhecer diferentes formas de exploração da natureza (M.H)
  • Reconhecer o bairro como espaço geográfico interligado a outros lugares (M.H)

- Ciências

  • Reconhecer que a higiene corporal é um fator para o bem estar e para a convivência social (M.H)

VI- Interesse e Motivação

Trabalhar de forma lúdica e prazerosa a educação moral e ética, auxiliando a criança no processo de ensino aprendizagem.

VII- Recursos de Ensino

  • Começar o projeto com um estudo sobre a vida e obra do autor Mauricio de Souza.
  • Cartaz da Turma da Mônica.
  • Fazer uma sessão de cinema e passar o DVD da Turma da Mônica (Paramount Pictures.)
  • Disponibilizar gibis para as crianças folhearem e lerem.
  • Todos os dias ler uma história da Turma da Mônica para a turma e discutir com eles quais temas que ela aborda
  • Levar a turma para brincar de pular corda, amarelinha, etc.
  • Confeccionar um bichinho de estimação para as crianças na 2ª aula.
  • Confeccionar boneco de cebola 3º aula
  • Confeccionar o sabonete decorado na 4ª aula
  • Confeccionar o chapéu do Chico Bento na 5ª aula

VIII- Descrição aula a aula

1ª Aula  Os Personagens

  • Após conhecer um pouco da biografia de Mauricio de Souza, é hora de conversar com os alunos sobre os personagens criados por ele.
  • Perguntar se conhecem os personagens da Turma da Mônica. Quais são eles?
  • Fazer perguntas levando em consideração as características de cada personagem: está certo a Mônica bater nos meninos? Porque o Cebolinha fala errado? É saudável não tomar banho, como faz o Cascão?

2º Aula- Mônica – As características da personagem serão exploradas para incentivar as crianças a falarem sobre si.

  • Questionar como é a vida da Mônica, “Com quem ela mora?”, “Como é sua família?”, “Qual é o seu brinquedo favorito?”.
  • Fazer as mesmas perguntas para as crianças.
  • Quais as brincadeiras de que Mônica mais gosta?
  • Conversar com a turma sobre a importância da família e sobre o carinho que a Mônica tem pelo Sansão, seu coelhinho de pelúcia.
  • Discutir o fato de a Mônica bater nos amigos com o Sansão.
  • Pedir para as crianças desenharem a personagem ou modelar com massinha

3º Aula Cebolinha – Respeitando as diferenças

  • Conversar com as crianças sobre a forma como o Cebolinha fala. É errado? Será que ele fala assim de propósito? Aproveitar para trabalhar a questão da inclusão e explicar aos alunos que é necessário ajudar os colegas com mais dificuldades.
  • Discutir com a turma sobre o comportamento do Cebolinha em relação à Mônica. Está correto ele criar os “planos infalíveis”? Ele pode chamar a coleguinhas usando apelidos que ela não gosta? Por quê?

4ª aula Cascão – Ele tem medo de água e adora sujeira – trabalhar a importância da higiene

  • Perguntar aos alunos quais são os medos deles.
  • Conversar sobre as noções de higiene e falar dos animais que vivem no lixo, as doenças que podem transmitir , que precisamos tomar banho todos os dias e lavar as mãos antes das refeições, depois de usar o banheiro ou brincar

5º aula - Chico Bento – Este personagem mora no campo, por isso valoriza muito a natureza.

  • Conversar com a turma sobre as diferenças entre a Zona rural e urbana.
  • Meios de transporte utilizado
  • A importância de se cuidar do meio ambiente.

Enceramento – Culminância

Para encerrar o projeto, organizar uma festa com os alunos, onde os mesmo deverão vir fantasiados do personagem da Turma da Mônica com o qual mais se identificaram, ou o que mais goste.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

PROJETO

É BRINCANDO QUE SE APRENDE A SER FELIZ

Público Alvo – As Crianças e os Adolescentes da Comunidade Escolar.

Duração: uma semana

JUSTIFICATIVA

As carências sociais dessa comunidade levaram a nossa escola, a buscar alternativas de diversão que despertassem a alto-estima dos nossos educandos, trazendo até eles momentos de alegria, descontração, felicidade que só os brinquedos e as brincadeiras saudáveis são capazes de oferecer. Pensando nisso, elaborou-se este projeto, como meio de alcançarmos estes objetivos pedagógicos.

METODOLOGIA

A equipe pedagógica se mobilizará perante a sociedade, com o fim de trazer para a escola, brinquedos como: pula-pula, tobogãs, brindes, prendas e todo tipo de brinquedos que possam fazer uma criança feliz no seu dia.

Para as turmas do segundo segmento, os professores e inspetores de alunos irão contratar DJs para organizar uma festa eletrônica, no modelo das antigas discotecas dos anos 60, vestuário e ambiente a caráter, com o fim de promover um momento de integração entre os alunos da nossa comunidade escolar.

OBJETIVOS

· Resgatar e desenvolver auto-estima das crianças e jovens da comunidade;

· Valorizar a cultura da música, dos brinquedos e brincadeiras de antigamente;

· Proporcionar ao educando um dia feliz e diferente.

RECURSOS

· Materiais recicláveis;

· Cartolina;· Papel pardo;· Vídeos.· Dramatização;· Músicas;· Danças;· DJ’s;

DESENVOLVIMENTO

Os funcionários desta UE colaborarão como puderem, para a compra de todo o material que será utilizado na promoção e comemoração do dia da criança. Criou-se também, um livro de ouro para a arrecadação de verbas para o aluguel de brinquedos como: cama elástica, castelo e tobogã infláveis e na compra de brinquedos e doces. As turmas confeccionarão cartazes e murais para enfeitar o ambiente. Contamos também, com a colaboração do vereador Robertinho, que através do Professor Milton da 4ª série, garante trazer para a escola dois pula-pula.

CONCLUSÃO

No dia 10 de outubro de 2007, Todos os trabalhos realizados nesta UE, pelos professores, alunos e coordenadores e toda equipe de apoio, além de toda festividade, serão apresentados e expostos para serem apreciados por todos aqueles que nos honrarem com sua visita e pela comunidade escolar.

Algumas atividades neste projeto foram desenvolvidas para atender as exigências do nosso projeto principal, PPP: DISCIPLINANDO A INDISCIPLINA, e o projeto intermediário, RESGATANDO VALORES, TRADIÇOES E CULTURA EM MOVIMENTO, dando ênfase ao combate à violência, discriminação social e étnica dentro da escola.

Pedagogia da Autonomia

17/12/2010 - Josilene Queiroz Santos

RESUMO: PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

A Pedagogia da Autonomia é um livro pequeno em tamanho, mas gigante em otismo, que condena as mentalidades fatalistas que se conformam com a ideologia imobilizantes de que “a realidade é assim mesmo”. Para Paulo Freire, educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades. É um “ato comunicante, co-participativo”, de modo modo algum produto de uma mente “burocratizada”. É necessário uma reflexão crítica e prática, de modo que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação prática.

Ensinar é algo de profundo e dinâmico, onde a qustão de identidade cultural que atinge a dimensão individual. Freire, novamentee, salienta que educar não é mera transferência de conhecimento, mas sim conscientização testemunho de vida, se não terá eficácia.

A autonomia, a dignidade e a identidade do educando tem de ser respeitada, caso contrário, o ensino deixa de ser autêntico. ( p. 69 )

É necessário haver um clima de respeito mútuo e disciplina saudável entre “a autoriadade docente e as liberdades dos alunos, reiventando o ser humano na aprendizagem de sua autonomia”. (p.105)

Paulo Freire refere-se a mudanças reais na sociedade: no campo da econômia, à educação, à saúde (p.123), a situação atual do Brasil e nos países do terceiro mundo.

A pedagogia para Freire é “funada na ética, no respeito à dignidade e a própria autonomia do educando”. (p.11)

Nesse livro, Freire recomenda a postura crítica frente a qualquer atitude, porque essa postura crítica é o que caracteriza a “curiosidade epistemológica” e permite que, uma vez reconhecer os erros, é necessário fazer mudanças, para que haja melhora nas condições de vida de cada um, ou progresso.

Sugere que o professoe leve discussões políticas para a sala de aula. Ele tem várias distorções de visão, tem uma visão excessivamente centrada no ser humano, colocando animais( inclusive mamíferos) como seres inferiores.

A docência decente, de qualidade, não se separa da afetividade que o professoe tem por seus alunos. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhececimento que o aluno traz para aescola, e de que “formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de diretrizes”. (p. 15)

Em sua análise, menciona que “não há docência sem discência”. (p.23), pois “quem forma se forma e re-forma ao forma, e quem é formado formando-se aos er formado” (p. 25)

... “Quem ensina aprende ao ensinar, é quem aprende ensina ao aprender”. (p. 25), justifica que o pensamento do professor não é superior.

Ele afirma que “não há ensinos sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino” (p32). Para Freire, saber pensar é duvidar d esuas próprias certezas, qustionar suas verdades, os alunos terão o mesmo espírito crítico.

O professor precisa dialogar,ouvir, trocar experiência.

A educação deve servir de meio e forma para trasformação sociais. Na opinião de Paulo Freire, não é possível ao bom professor ser um completamente apolíco, no qual, ensina baseados em sua visão de mundo, mas podem demonstrar que é possível mudar. E isto reforça no professor a importância de sua tarefa político-pedagógica.

O livro inicia e finaliza, que o significado de ensinar é uma troca entre aluno e professor e que ensinar vale a pena.

AUTOR: Freire, Paulo

Pedagogia da autonomia

Edição 33

Cidade: são Paulo

Editora: paz e Terra

Ano da publicação: 1996

PRODUÇÃO DO TEXTO

INTRODUÇÃO

. Apresentará o papel do professor quanto o contexto atual.

. A importância de transformar a realidade de um país subdesenvolvidos em indíviduos críticos

. A educação faz toda diferença com relação a desigualdade social.

. A dedicação à profissão.

“ENSINAR VALE A PENA”

Quanto Paulo Freire usou essa frase “ ensinar a pensar certo”, queria dizer aos professores/educadores que é necessário instigar os alunos para que busquem refletir criticamente sobre tudo que está em sua volta, ou seja, questionar as coisas que são ditas e não acreditar numa verdade pronta e acabada. Então ensinar a pensar certo , nada mais é que levar o aluno a perceber que ele pode achar suas próprias respostas.

Levar em conta a realidade do aluno, dentro do seu contexto social, suas culturas e formações indíviduais. Não só aprende o aluno mas o professor pode e deve aprender também com esse aluno.

A educação é a chave para acabar com alienação desse mundo burocrático, capitalista, desigual. Somente os ricos podem estudar em melhores escolas e terem os melhores empregos, e os pobre cada vez mais pobre. A importância de educar é fazer inserção social, política , despertar o interesse dos alunos nessa questão.

A educação não deve aparecer como um instrumento de ajuste à sociedade, que constrói mitos de uma estrutura social dominante. Ao desenvolver o senso-crítico, o homem destrói esse mito é conscientizado a compreender seu posicionamento neste mundo. Pode-se dizer que a abordagem fudamenta-se basicamente no estímulo crítico que pretende desenvolver no dujeito, que está inserido em um contexto social, econômico, político e histórico, o qual permitirá sua evolução.

O conhecimento é desenvolvido por meio do conhecimento a ser compartilhado entre o educador e educando, a educação é um processo contínuo. O professor está em processo de aprendeizagem constante, é preciso gostar de estudar, pesquisar, ser dinâmico... O educador não deve simplesmente transmitir conhecimento, mas alguém que cria as possibilidades para sua costrução ou produçaõ, o dialógo entre as partes é fundamental, o educador deve saber também escutar para que, assim, o conhecimento de ambas as partes possa ser desenvolvido. Com isso em prática, enriquecerá tanto ao professor como o aluno. O diálogo pode chegar ao objetivo: ação e reflexão. Por meio da palavra, o homem é capaz de transformar com ações o que antes havia refletido. O diálogo é uma peça fundamental, por exemplo, em uma conversa em grupo, as pessoas são capazes de debater uma situação e construir senso crítico. É capaz de indagar sobre a realidade desenvolvendo uma interação construtivista.

Ainda em nosso século, há problemas graves , números grandes de analfabetos. Parece que tem interesses políticos para que mude não mude esse quadro. Os nossos superiores poderiam se espelhar o que Paulo Freire fez, em apenass quarenta e cinco dias alfabetizar mais de quatrocentos pessoas. Pode-se conclui que não há interesses envolvidos para acabar com analfabetismo em nosso país. Percebe-se que educação que esperamos, não existe. É preciso, quanto educador fazer o que está em nosso alcance, ter em mente, os métodos, as teorias de Paulo Freire, com isso fará toda diferença.

A proposta educacional sociocultural baseia-se na construçaõ do conhecimento de forma crítica. O homem é convidado a perceber sua realidade e a questioná-la, por isso a educação é vista em sentido mais amplo, vai além do ambiente escolar. Segundo Freire, “o homem é o sujeito da educação”, portanto, a educação deve promover o indíduo e não procurar meios de adaptá-los à sociedade. A educação deve buscar na cultura popular valores que são inerentes a essa camada da população. O indíviduo deve participar de maneira ativa na construção da cultura. Diante da realidade de nosso país, a consciência crítica da realidade é imprescíndivel.

O homem com sujeito deve interagir com seu meio, através da interação chega-se ao conheceminto. O homem crítico faz toda diferença no seu contexto social, ao conscientizar-se pode tanto alterar seu meio quanto a si próprio.

Ter em mente tudo o que Paulo Freire ensinou é prioridade na vida dos que já educam e para os pretendem exercer essa função. Está em nossas mãos, tranformar o indíduo desde de sua pequeno em um ser crítico capaz de mudar a realidade de nosso país.

Como educando deve-se tomar cuidado de não fazer nenhum tipo de discriminação. Aceitar os alunos com suas diferenças culturais, religiosas...

Ter sempre em mente as palavras de Paulo Freire “ter amor pelo que faz”. Ensinar é umprocesso de troca entre aluno e professor, onde ambos adquirem e sanam dúvidas e crescem como seres humanos.

Paulo Freire nos dá uma aula de ensinar, e nos fornece um pensamento livre que “ ensinar vale a pena”.

CONCLUSÃO:

Pedagogia da Autonomia é uma obra que contém os saberes necessários e indispensávéis à uma prática educativa coerente com os padrões étnicos que regem à sociedade. Paulo Freire ao estruturar este livro levou em consideração as próprias experiências como educador em comunidades carentes. É uma obra mais voltado para métodos didáticos às comunidades de baixa renda. Analisa as questões professor-aluno, conteúdos disciplinares, aconselha que os educadores se posicionem criticamente, questionando, orietando e incentivando aos educandos a pensar e reeividicar seus direitos, influindo na sociedade. Todavia sugere que oao assumir este compromisso, o educador o assuma com ética, amor e alegria par ensianar, porque será das crianças que educamos hoje que partirão as mudanças que renovarão a sociedade brasileira.

Texto enviado às 10:39 - 15 de dezembro de 2010

Autor: Josilene Queiroz Santos

Análise da Realidade Escolar

03/01/2011 - Josilene Queiroz Santos

1. Verificar se o Projeto Político Pedagógico (PPP) ou Proposta Pedagógica possui sintonia com a LDB, Diretrizes, PCN, etc. Analisar consistencia interna da proposta. Informar: onde a escola se situa, sua missão, a identidade do aluno que quer formar e outros itens constantes na proposta da escola...

R:Objetivo de formar cidadãos felizes e conscientes de sua importancia na construção de uma sociedade mais equânime, capaz de se apropriar-se das ferramentas de comunicação e expressão necessárias á inserção social e a utilização plena de seus direitos e deveres. Sua missão, contribuir com o desenvolvimento da personalidade dos alunos e sua participação na construção do bem comum; compreender direitos e deveres, o respeito á dignidade e a liberdade fundamentais ao homem; levar o aluno a apropriar-se das informações consolidadas e formar-se como cidadão.

2. Verificar se a proposta possui clareza conceitual, coerência entre diagnóstico, objetivos e ações.

R:A proposta da escola estadual Nadja precisa ser revistas em alguns conceitos e atualizar seu projeto politico pedagogico, trabalhar de algumas maneiras diferentes pois se trata de uma área bastante critica na região, e crianças muito carentes, havendo a necessidade até mesmo de integrar os alunos, pois para muitos este é o único espaço de harmonia e de alimentaçao diária. Por se tratar deste tipo de clientela a escola tem tido bastante progresso nesses 14 anos e tem trazido muitos beneficios á comunidade. Comporta um grupo de profissionais qualificado no ensino/aprendizagem das crianças. A proposta anual vista possui clareza e coerencia, só precisa ser seguida rigorosamente durante o ano letivo para ter-se um bom resultado e assim os objetivos serão concretos.

3. Verificar se há viabilidade de execução da proposta.

R:A proposta identifica algumas alterações no decorrer do ano, porém com todo progresso identificado pode se dizer que há viabilidade, mas não é suficiente para deixar as coisas como estão, há a necessidade de continuo trabalho e execução da proposta pedagogica.

4. Organização da Escola: horário, turnos, número de alunos, distribuição de séries, e turmas.

R:O horário das aulas é das 7:00 ás 17:30h, período manhã e tarde, a escola comporta em média 844 alunos, da 1° a 4° série, turmas A, B, C, D e E.

5. Formas de tratamento e ações para problemas disciplinares, normas de convivência, tratamento a ser dispensado aos pais etc.

R:Em cada sala de aula há uma norma pendurada, pois cada professor tem autonomia para tomar as atitudes nas salas, se o caso se torna mais alarmante é encaminhado á diretoria, solicita a apresentação dos pais, e se necessário envia para o Conselho Tutelar.

6. Projetos desenvolvidos pela escola ou pelos professores.

R:Hora da leitura, enriquecimento curricular, prevenção, cuidados com a água, dengue, saúde bucal, trânsito, vacinas, etc.

7. Formas (ou projetos) de inclusão e atendimento a alunos com necessidades especiais.

R:Existem 6 alunos inclusões e a escola trabalha com os projetos da Secretaria de Educação. Cada aluno tem uma estagiária acompanhando o desenvolvimento.

8. Filosofia e príncipios da escola: perfil da comunidade, fins educativos etc.

R:A escola esta inserida num bairro residencial considerado um dos mais violentos da cidade. O nível sócio-econômio-cultural é heterogênio e em muitos casos, colocando as crianças em vulnerabilidade e risco social e um percentual de 37% desemprego, 41% autônomos, e muitos sobrevive da coleta de lixo. A escola apresenta um numero não representativo de alunos com dificuldades de aprendizagem, cujas causas são diversas, muitas delas ligadas a ausência dos pais ou responsáveis e nível sócio-cultura-econômico.

9. Organização do currículo: por disciplina, por módulo, por tema, por área de conhecimento, por projetos ou outras formas; utilização de livros didáticos; propostas de interdisciplinaridade.

R:O curriculo é organizado por área de conhecimento.

10. Atividades propostas: para envolvimento da comunidade, culturais, cívicas, outras...

R:A gestão participativa se dá atravês da comunidade escolar na tomada de decisões, e sua real participação nos conselhos de classe/serie, conselho de escola, APM (Associação de Pais e Mestres) e Grêmio Infantil. A escola conta com pouca participação dos pais e comunidade. Porém, quando convocados para assembléia, no inicio do ano letivo, a presença é significativa, o que não acontece em reuniões de conselhos, APM, planejamento e elaboração da proposta pedagogica. Para compreender e apartir daí melhorar as expectativas de participação dos pais e alunos na vida escolar, foi elaborada a Avaliação Institucional em 2006 para levantamento dos enraves e dificuldades, bem como as satisfações e insatisfações no ambito escolar com os serviços prestados pelos diferentes segmentos.

11. Processo de avaliação: conceito de avaliação expresso na proposta, indicadores, critérios para promoção, usos dos resultados, procedimentos de recuperação, aceleração, acompanhamento individual, encaminhamento dos alunos com difculdades; planos de adaptação, dependência (se houver), formas de recuperação;

R:A aprendizagem do aluno e sua formação geral deixam a desejar por motivos diversos, bem com o excesso de faltas, ausência dos responáveis, falta de conhecimento teórico dos professores a fim de atender as diferentes especialidades dos alunos, comunidade rotativa o que aumenta o percentual de alunos não alfabetizados. Avaliação: filha individual de aluno; mapa de classe; portifólio; diário de classse; caderno piloto; registro do rendimeno escolar em escala numerica de 0 (zero) a 10 (dez), em numeros inteiros. Art.1° da Res.SE n°30 de 10/05/07. As avaliações são continuas, mensais e bimestrais e avaliação global. Será considerado como patamar indicativo de desenvolvimento escolar satisfatorio a nota igual ou superior a cinco. Art. 3° da Res.SE n°30 de 10/05/07. A identificação da corencia entre as ações realizadas e a proposta pedagogica com as caracteristicas da comunidade local, é feita por meio da valorização e respeito á capacidade de crescimento individual e desenvolvimento cognitivo de cada aluno. Os da dos utilizados para replanejar e corrigir rumo são: avaliação diagnostica inicial; SARESP (Sistema de Avaliação e Rendimento Escolar do Estado de São Paulo); avaliação bimestral e cotinua; resultados das reuniões de conselhos de aluno e conselho de classe/serie.

12. Calendário: Total de dias letivos, período de férias e recesso, planejamento, reuniões, eventos.

R:Dias letivos: 12/02 á 27/04; 02/05 a 13/07, 02/08 á 29/09, 01/10 a 21/12.

Eventos: 28/04 festa do pastel, 23/06 festa junina, 22/09 primavera, 24/11 festa do orvete e 08/12natal.

Reuniões: HTPC 2°feira manha 11:40 as 13:10h, tarde 17:10 ás 18:50h.

O periodo de férias ocorre nos inicios e finais de ano, e recesso se ocorreer tudo conforme o calendario, é no mês de julho.

13. Plano de formação continuada para os professores: planos, metas, ações, propostas, recursos, outros.

R:Continuidade dos projetos desenvolvimdos na unidade escolar, bem como a recuperação Continua e o Reforço paralelo; troca de experiencias e estudos reflexivos em HTPCs; avaliação constante do professor e do seu trabalho em sala de aula: Ação-Reflexão-Ação.

14. Plano de avaliação da instituição: proposta ou formas.

R:Avaliação das estratégias utilizadas para verififcar o compromisso dos professores com a aprendizagem é realizada atraves de verificação das atividades desenvolvidas dentro e fora de sala, em cadernos individuais, piloto, portifolio e avaliação bimestrais; visitas as salas de aula, participaçao nos HTPCs, planejamento e replanejamento, reuniões pedagogicas, relacionamento professor, aluno e pais; dominio de sala de aula etc. a escola inicia o ano letivo explicitando aos pais a forma pela qual se dara o desenvolvimento das atividades pedagogicas.

15. Plano de ação da escola: metas, ações a serem alcançadas etc.

R:Objetivo: alfabetizar o maior numero possivel de alunos nas 1° séries e nas demais em continuidade, assegurar e garantir uma educação de qualidade e permanencia na escola, bem como auxilia na formação global do aluno.

Metas: possibilitar momentos de interação do professor /aluno em defasagem de aprendizagem, maior comprometimento de todos os envolvidos no processo educacional, tendo em vista as peculiaridades proprias da clientela atraves da: –participação efetiva de todos os professores no curso letra e vida; - 100% de alunos alfabetizados ao final da2°série.

Texto enviado às 10:39 - 15 de dezembro de 2010

Autor: Josilene Queiroz Santos

A Importância da motivação e da afetividade no processo de contrução do ensino apredizagem

10/03/2010 - Maria Theresa Santos De Luna

Maria Theresa Santos De Luna

A motivação, bem como a afetividade, contribuem de forma efetiva para a construção do processo de ensino e aprendizado desde o início da vida educacional. Educandos motivados por seus professores e pais, conseguem desenvolver facilmente suas aptidões e raciocínios em relação a temas abordados e a situações cotidianas. A motivação atua de forma construtiva na aceleração do raciocínio e na necessidade do educando de expor seus conhecimentos e idéias.

Quando o educador consegue motivar seu aluno resgatando dele seus conhecimentos e auxiliando na sua emancipação do pensamento ele alcança um dos principais objetivos da doutrina educacional.

Segundo Vygotsky, Jean Piaget, Henry Wallon entre outros diversos autores, existe a necessidade do reconhecimento de que a afetividade possui um caráter de ação volitiva², em toda a atividade humana, e esta afetividade influi diretamente na ação comportamental e evolutiva do aluno.

A motivação age em efeito ambíguo a utilização da Pedagogia do Fracasso, levando o aluno a acreditar em seu potencial de execução e de construção do aprendizado. O educando que encontra em seu educador o mecanismo que impulsiona seu crescimento e o desenvolvimento de suas habilidades, despertando nele sua inteligência cognitiva, resulta efetivamente, e crescentemente dentro do processo de ensino-aprendizagem. O discente quando submetido ao menosprezo de parte do seu educador, tende a manifestar apatia e adotar um comportamento displicente e muitas vezes agressivo dentro de sala de aula, comportamento esse que se manifesta diante da falta de recursos motivacionais e sócio-afetivos por parte da equipe docente, e das relações dentro do âmbito escolar. É cogente no papel do educador a utilização de práticas que estabeleçam relações sócio-afetivas entre todos os elementos que compõem o processo educativo pedagógico.

Podemos desta forma, concluir a importância da motivação dentro do processo de aprendizado do discente e a relação estabelecida entre a inteligência e o desenvolvimento de capacidades e habilidades.

REFERÊNCIAS

• O ASPECTO SÓCIO-AFETIVO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA VISÃO DE PIAGET, WYGOTSKY E WALLON; Rose Keila Melo de Souza e Keyla Soares da Costa – Graduadas em Pedagogia pela UFPA / 2002;

• LA TAILLE, Yves de. – Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão / Yves de La Taille, Martha Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas. – São Paulo: Summos, 1992.

• PIAGET, J. & INHALDER, B. A psicologia da criança. Ed. 11. – Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil S/A, 1990.

• RATNER, Carl. A psicologia sócio-histórica de Vygotsky: aplicações contemporâneas / trad. Lólio Lourenço de Oliveira. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

• VYGOTSKY, L. A formação social da mente. – São Paulo: Martins Fontes, 1989.

• Bibliografia: PIAGET, J. e INHELDER, B. A psicologia da criança. 11 ed. ED. Bertrand Brasil S/ª 1990. Rio de Janeiro.

Autor: Maria Theresa Santos De Luna

Texto enviado às 01:47 - 10/03/2010

Pensamento Pedagógico - Sociedade - Currículo

21/12/2010 - Josilene Queiroz Santos

INTRODUÇÃO:

Veremos os problemas ainda existentes em nosso século, a necessidade da escola ter uma gestão educacional democrática onde gestores, professores, alunos e comunidade participem.

Um currículo voltado ao desafio de ensinar a todos, de inclusão, que considere as diversidades culturais, políticas e sociais de nosso país.

PENSAMENTO PEDAGÓGICO, SOCIEDADE E CURRÍCULO

Existem metas divulgadas pela ONU para serem atendidas. E quanto a educadores estamos envolvidos também a atingir essas metas.

Segundo a ONU, somos um país violento e economicamente pobre. É na educação que pode ocorrer essas mudanças juntamente com os órgãos políticos envolvidos. Então pode afirmar que a educação é um agente que oferece oportunidades para as pessoas , diminuindo os problemas sociais e econômicos.

Pensar na escola como um agente de mudanças e o Estado com sua responsabilidade perante a sociedade é ter a esperança de uma educação digna para todos.

Ter uma educação com qualidade é necessário analisar o currículo escolar, pois afeta o desenvolvimento do aluno. É necessário considerar que o currículo deve ir de encontro com a realidade histórica, cultural e social da comunidade e não continuar no mesmo erro de nossos contemporâneos, pois houve muitas mudanças e o currículo deve acompanhar essas mudanças.

O currículo é uma ferramenta complexa que pode assumir posturas mais tradicionais ou mais libertadoras. O currículo faz parte do projeto pedagógico, fazendo possível a ligação entre a cultura e a sociedade. Segundo Sacristán(1999, p.147): “(...) que ao falar de escola e de educação escolarizado situamo-nos diante de fenômenos que ultrapassam o âmbito da transmissão da cultura como conjunto de significados desinteressados que nutrem os currículos escolares”.

Nas décadas de 1960 a 1970 destacam a existência de vários níveis de currículo: Formal, Real, e Oculto.

. O currículo Formal, é composto em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas ou disciplina de estudo.

. O currículo Oculto porque não aparece no planejamento do professor. Ele é oculto representa tudo o que os alunos aprendem diariamente.

. O currículo Real, é composto da realidade dentro de sala de aula.

O currículo deve ser pensado frente ao desafio de ensinar a todos e, portanto, como trabalhar a partir de um currículo com as diferenças nas formas de aprender e na cultura.

Segundo Moreira e Silva(1997), iniciou-se o pensamento curricular nos anos 20 e 30 do século XX, que tinha influêwncia dos Estados Unidos. Os conteúdos escolares sofreram influência da educação Jesuítas e também das idéias sociológicas de Comte e Durkheim.

A história Brasileira tem se carasterizado ao longo do seu desenvolvimento com grandes perdas e exclusões, sendo a minoria privilegiadas. Enquanto componentes de uma sociedade que se pretende democrática, tem se que desejar por uma educação de qualidade e acessível a todos. Entretando, essa procura não deve permitir qualquer tipo de exclusão, sob nenhum pretexto. Logo, torna-se os ideais e garantias legais sejam conhecidas com maior profundidade diante das condições reais da educação escolar pública e obrigatória.

Somente partir deste conhecimento pode-se identificar os principais pontos de mundanças necessária para o alcance de qualidade que se espera das escolas. A inclusão educacional é, certamente, o caminho definitivo para que deixemos de ser o país de maior riqueza (potencial) e, ao mesmo tempo, palco das maiores injustiças sócias.

Adimitir que o currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social (Moreira), ele não pode ser negligenciado nos processos de educação que pretendem contemplar as características culturais dos alunos a que se destina. E, neste sentido, critica-a porque, ao usar preferencialmente um “código elaborado”, condiciona fortemente o que se aprende e como se aprende, favorecendo as crianças cujo ambiente e cultura familiar está na continuidade deste código e limitando aquelas que não o dominam porque pertencem a classes com código linguísticas restritas.

Uma escola para todos e em que todos são diferentes, exige que cada professor a capacidade e a flexibilidade para inover e contribuir para um ensino de qualidade.

Para mudar a realidade do currículo escolar é necessário que todos estejam envolvidos nessa mudanças. Formar alunos em ser crítico e questionar constantemente é o conhecimento que vale para o mundo de hoje. É nossa responsabilidade enquanto educadores mudar o ensino para melhor e transformar o aluno de hoje em seres críticos . Deixar de ter o mesmo currículo educacional do século XIX, como disse Roldão.

Precisamos fazer ajustes necessários para acompanhar as mudanças, onde os alunos de hoje são cada vez mais livres, autônomos e independentes.