domingo, 1 de abril de 2018



O QUE NÃO FAZER NO DIA DO ÍNDIO
O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.
Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. “O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, ‘brancos’”, diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.
Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:


Método fônico é qualquer método que ajude o aluno a fazer relações entre fonemas e grafemas. Há diversas maneiras e formas de aplicar métodos fônicos, e nem todas são igualmente eficazes. O nome fônico deriva da palavra inglesa phonics (e por isso não deve ser chamado de fonético, que não se aplica nesse contexto).
Existem evidências científicas consideradas vistas com consenso entre acadêmicos sobre os seguintes aspectos dos métodos fônicos:
De modo geral, apresentam resultados superiores aos de outros métodos. O uso de textos escolhidos por outros critérios (como o tema, a motivação dos alunos, o gênero etc.) mostra-se ineficiente na medida em que os alunos dividem sua atenção, memória e esforço cognitivo entre objetivos diferentes;
Geralmente, beneficiam todos os tidos de alunos, mas são particularmente mais eficazes com alunos com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita;
São mais eficazes quando ensinados de forma sistemática, e não de forma casual; também são mais eficazes quando utilizam técnicas de síntese de fonemas.
O uso de métodos fônicos não ocorre de forma abstrata; ele se dá mediante a utilização de materiais didáticos diversos – uso de letras, alfabetos, textos desenvolvidos ou escolhidos por critérios semânticos e morfossintáticos. Esses materiais se encontram na forma de orientação, fichas e listas de palavras, ou sistematizadas em manuais de alfabetização (conhecidos no Brasil como cartilhas).
Os métodos fônicos são usados em praticamente todos os países de língua alfabética da Europa e em todos os países de língua inglesa ao redor do mundo. Na Inglaterra, o uso de métodos fônicos não apenas é obrigatório como há uma estrutura e sequência no tratamento dos fonemas.
Nos Estados Unidos, ele não é obrigatório, mas encontra-se incorporado ao programa de ensino da maioria dos estados, e é recomendado pela Academia Nacional de Ciências e especialistas das principais universidades do país. Na França, os professores podem escolher o método que vão seguir para ensinar, mas não podem escolher métodos comprovadamente ineficazes, como o método global. Eles também precisam julgar suas escolhas de método de ensino com argumentos convincentes e, na prática, 90% utilizam materiais baseados nos métodos fônicos.
Como se pode notar, em países onde a capacidade de ler e compreender textos se evidenciou ao longo dos anos como fator de desenvolvimento econômico e social, os estudos sobre alfabetização e a atualização dos currículos escolares levaram a uma revisão profunda das questões relacionadas como a alfabetização, incluindo os métodos de alfabetização. E cada vez mais os métodos fônicos mostram sua eficácia na alfabetização e ganham destaque com o respaldo da ciência.
No Brasil, o método fônico tem sido considerado por muitos como atrasado e incompatível com o estado atual de conhecimento sobre alfabetização. Também há uma predisposição contrária ao uso de determinados textos didáticos para o ensino da decodificação. Contudo, diante das evidências é cada vez mais necessário aproveitar o debate sobre o currículo nacional para levantar questões relacionadas a alfabetização. Estaria o Brasil no caminho, e o resto do mundo na contramão?



SUGESTÕES DE DINÂMICAS E ATIVIDADES

Parábolas e textos
1. Eco ou vida?
Um menino e seu pai caminham pelas montanhas.
De repente, o filho cai, se machuca e grita: Aai!!!
Para sua surpresa escuta a voz se repetir, em algum lugar da montanha: Aai!!!
Curioso pergunta: Quem é você? Recebe como resposta: Quem é você?
Contrariado grita: Seu covarde!!!
Olha para o pai e pergunta indignado: - O que é isso?
O pai sorri e lhe fala:- Meu filho, preste atenção!
Então o pai grita: Eu admiro você!
A voz responde: Eu admiro você!
De novo o homem grita: Você é campeão!
E a voz responde: Você é campeão!


Características do texto narrativo:
·        Apresenta fatos em sequência, numa relação de causa e efeito;
·        Os fatos são vividos por personagens, em determinado tempo e lugar;
·        Apresenta um narrador que, diante dos fatos narrados, pode assumir dois pontos de vista: o de narrador-personagem ou de narrador-observador;
Características da descrição:
·        Caracteriza, por meio de imagens ou palavras, seres e lugares;
·        Empregam adjetivos, locuções adjetivas, verbos de estado e orações adjetivas;
·        Emprega geralmente verbos de estado, normalmente no presente e no imperfeito do indicativo;
·        Estabelece comparações;
·        Faz referências às impressões sensitivas: cores, formas, cheiros gostos, impressões táteis, sons.


A formação do simbolismo na criança é algo de profunda importância para a aprendizagem, visto que é a função simbólica que dá conta de todo o processo de pensamento. O processo de simbolização passa a se constituir a partir da separação do bebê e da mãe, possibilitada pelo Complexo de Édipo, momento em que acontece a entrada de um terceiro, a função paterna, na relação mãe-bebê.
Separando-se da mãe, o bebê sofre a frustração propiciada pelo limite, perdendo a onipotência, e dessa frustração nasce o desejo que constrói o simbólico. De outra forma, podemos dizer que a formação do simbólico na criança é construída a partir da frustração de seu desejo não atendido, da perda da onipotência, quando a mãe, depois de exercer sua preocupação materna primária – fase de dependência absoluta do bebê em relação à mãe, sendo suficientemente boa, promove a separação do bebê – fase de dependência relativa, na qual a mãe abandona progressivamente sua adaptação.


A Aquisição da Leitura e da Escrita
Autora: Cláudia Regina Danelon Gütschow 
A compreensão da aquisição de leitura e escrita tem se baseado, em grande parte, nas alterações que ocorrem neste processo. Ao analisar os distúrbios da linguagem escrita, podemos traçar modelos teóricos explicativos que discriminam as diversas habilidades necessárias para que a leitura e a escrita ocorram de forma competente. Portanto, a seguir serão descritas as principais teorias que visam à explicação dos distúrbios em leitura e escrita, de forma a lançar luz sobre os processos nelas envolvidos.
Uma dessas teorias explicativas é a Hipótese do Déficit Visual (Ajuriaguerra, 1953; De Hirsh & Jansky, 1968; Orton, 1937), segundo a qual problemas de leitura e escrita se devem a dificuldades com o processamento de padrões visuais (Capovilla & Capovilla, 2000). Essa hipótese perdurou por cerca de 50 anos, da década de 1920 à década de 1970.


6 dicas para dar feedback construtivo para pais e professores
Em tradução literal, feedback significa realimentar, dar retorno ou resposta. Especificamente no âmbito acadêmico, o termo está relacionado a críticas construtivas, que têm como objetivo fornecer detalhes sobre a atuação não só dos docentes, mas também dos alunos. Por essas e outras, esse recurso se mostra como um forte aliado das instituições de ensino, afinal, tem utilidade tanto para os professores (que, munidos de informações exclusivas, podem aprimorar seu trabalho) como para os pais (que passam a ter amplo conhecimento sobre o comportamento e o progresso dos filhos). Mas como exatamente dar feedbacks que ajudem a melhorar o cenário como um todo? Pois confira, ao longo deste post, dicas de como utilizar essa técnica de forma eficaz! Fique de olho e domine o feedback construtivo de uma vez por todas:
Escolha um ambiente tranquilo
O primeiro passo para uma boa conversa consiste na escolha do local onde ela acontecerá. Barulhos e ruídos, além de atrapalharem o diálogo, acabam gerando inquietação e apreensão. Por isso, escolher um ambiente adequado, que seja silencioso e acolhedor, deve ser sua tarefa inicial para garantir que o feedback alcance seu propósito.


02/08/2011
Espelho meu: as crianças e a questão étnico-racial
Por Yvone Costa de Souza

Falar e escrever sobre racismo e preconceito implica na apropriação da história da África e do Brasil pelas instituições, professores(as) e educadores(as), entendendo-os como sujeitos histórico-sociais, capazes de intervir nos processos de ensino e de pesquisa que constituem a dinâmica social no cotidiano da escola, demarcando-se que o território africano é composto da diversidade étnica, cultural e política. As matrizes culturais características desse povo, originadas e existentes no continente africano, delimitam as variadas etnias e suas culturas, ressaltando, também, a importância de cultuar os ancestrais de um povo excluído das matrizes curriculares e escondido em propostas pedagógicas emblemáticas de uma cultura eurocêntrica.


1. Tema do projeto
2. Sujeitos envolvidos
2.1 Docentes responsáveis e suas áreas de trabalho (componente curricular ou turma em que leciona)
2.2 Turma(s) participantes(s) (turma a quem se destina o projeto)
3. Questão(ões) orientadora(s) (capture o tema na forma de um problema, de uma pergunta ou de uma curiosidade que não possa ser esclarecida ou respondida facilmente) Normalmente, as questões orientadoras:
a) são provocativas: elas devem manter o interesse dos alunos no decorrer do projeto e instigá-los a ir além das superficialidades;
b) são abertas: fazem os alunos usarem o pensamento em nível superior, exigindo que integrem, sintetizem e avaliem criticamente as informações;
c) vão ao cerne de um tópico ou disciplina: podem enfocar controvérsias que são fundamentais para um debate por profissionais desse campo;
d) são instigantes: incentivam os alunos a confrontar questões difíceis e a experimentar comportamentos incomuns;
e) podem surgir a partir de dilemas da vida real: problemas do cotidiano dos alunos são mais interessantes;
f) são compatíveis com padrões e estruturas curriculares: devem levar os alunos ao domínio de certas habilidades, conhecimentos e processos que definem um curso de estudo;
g) devem der ponderadas: precisam ser concebidas levando em conta o tempo disponível, os recursos e a capacidade dos alunos.
4. Justificativa (explicite o motivo que sustentam a importância da realização do projeto)
5. Objetivos
5.1 Geral (está diretamente relacionado com a questão orientadora)
5.2 Específicos (precisam estar relacionados às etapas de trabalho e evidenciar as aprendizagens em relação a conhecimentos, habilidades e atitudes)
6. Recursos (incluem informações contidas nos livros, em pessoas e em sites) Suprimentos necessários para completar os produtos do projeto (cadernos, papelões, murais) e instrumentos tecnológicos (computadores, câmeras, impressoras) úteis para desenvolver tarefas.
7. Período de realização (início e finalização do projeto, assim como a culminância, se houver)
8. Produto (deve existir ao término de um projeto) Muitas vezes representa uma combinação de conhecimento de conteúdos e habilidades. São exemplos de produtos finais:
·         Produtos escritos: artigo ou relatório de pesquisa, narrativa, carta, cartaz, resumo, proposta, poema, esboço, panfleto, autobiografia, ensaio, editorial, roteiro de filme.
·         Produtos de apresentação: discurso, debate, peça, música/letra, peça musical, relato oral, discussão em mesa redonda, montagem dramática, noticiário, discussão, proposta, apresentação de dados (por exemplo, gráfico), exposição de produtos.
·         Produtos tecnológicos: base de dados informatizada, ilustração em computador, programa de computador, CD-ROM, site.
·         Produtos de mídia: gravação em áudio, apresentação de slides, gravação em vídeo, desenho, pintura, escultura, colagem, mapa, álbum, história oral, álbum fotográfico.
·         Produtos de construção: modelo físico, produto de consumo, sistema, máquina, instrumento científico, apresentação em museu.
9. Etapas/atividades/operacionalização/cronograma (liste as etapas, as atividades dentro delas, as providências, os responsáveis e as datas. Uma sugestão é colocar tudo dentro de um quadro)
10. Avaliação e critérios de desempenho
10.1 Autoavaliação (roteiro e critérios utilizados)
10.2 Heteroavaliação (instrumentos, valoração e critérios utilizados)






Cinco sugestões para trabalhar com o Alfabeto Móvel.

1ª sugestão- Trabalhando com o nome.

Esta sugestão é bem simples basta entregar uma ficha com o nome do aluno e deixar que ele reproduza seu nome com as letrinhas.

2ª sugestão- Trabalhando com fichas de palavras.

Cada criança poderá escolher uma ficha de palavras e reproduzir esta palavra com as letras móveis.
Os alunos escolhem as fichas que quiserem.
Antes de entregar as letrinhas os alunos devem tentar ler as palavrinhas que escolheram.
3ª sugestão- O professor coloca no quadro imagens e seus nomes e os alunos terão que reproduzir com as letrinhas.
Esta sugestão é ideal para alunos no início da alfabetização.
4ª sugestão- O professor coloca no quadro imagens e os alunos terão que escrever com as letrinhas o nome das figuras.
As imagens devem seguir o nível de cada turma.
5ª sugestão- O professor poderá fazer um ditado e os alunos escreverão utilizando as letrinhas móveis.
O aluno pode receber o auxílio do professor ou de outro colega.
IMPORTANTE!
Estas atividades devem ter a intervenção constante do professor para que tenha êxito.
Por serem letrinhas móveis a intervenção do professor leva o aluno a repensar o caminho utilizado e refazê-lo. Sem a intervenção do professor os resultados serão menores.
Os alunos podem trabalhar com alfabetos coletivos. Neste caso estimula a atividade em grupo e a troca de experiências.
Mas também é necessário que possuam alfabetos individuais para outros momentos,  que elaborem suas próprias hipóteses.
O professor poderá confeccionar seus próprios alfabetos móveis.
 Os alfabetos podem ser reproduzidos em xerox e colados em cartolinas. Os alunos podem marcar o verso de suas letrinhas para que sejam identificadas, caso misture com a de seus colegas.





Plano de aula explorando o alfabeto móvel
Objetivos:
Ø  Conhecer as letras do alfabeto;
Ø  Trabalhar com alfabeto móvel;
Ø  Compreender que se trocarmos uma letra transformamos uma palavra em outra palavra;
Ø  Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, bem como perceber a importância da socialização do conhecimento.
Desenvolvimento:
Desenvolvimento metodológico
1º – Conversar com os alunos a respeito do alfabeto (o que é, quais são as letras, quais os sons, a importância para a leitura e escrita das palavras e a utilização enquanto meio de comunicação).
Ø  Exploração do nome.
Ø  Montar com alfabeto móvel.
Ø  Contar quantas letras, destacar a letra inicial.
Ø  Recortar letras de jornais e revistas e montar o nome.
Ø  Montar caça-palavras e cruzadinhas com o nome.
Ø  Montar uma lista temática com a letra do nome.
Atividades:
Ø  Bingo de letras;
Ø  Produção oral de histórias;
Ø  Escrita espontânea;
Ø  Textos coletivos tendo o professor como escriba;
Ø  Aumentar o repertório de letras;
Ø  Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for significativo.
Ø  Comparar e relacionar palavras;
Ø  Produzir textos de forma não convencional;
Conclusão:
Sobre a introdução do alfabeto móvel
Deve ter como objetivo fazer com que as crianças visualizem as letras e, ao manipulá-las, familiarizem- se com o formato delas. Esse contato ajuda na sistematização e assimilação da escrita durante a primeira fase da alfabetização.