sábado, 3 de março de 2012

1- DOMINÓ DAS CORES
Este material é feito em madeira,medindo 4 cm de comprimento, 9 cm de largura e 1 cm de espessura. Cada peça possui duas cores. A pintura é feita com tinta lavável
Facilita a nomeação das cores, a discriminação visual e a correspondência um a um. As peças ampliadas permitem melhor manuseio aos alunos com dificuldade de preensão (faculdade de pegar ou agarrar). O material pode ser higienizado devido à tinta lavável.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.
Adaptação: Rosimeire Francisco Tabanez

2- DOMINÓ EM RELEVO
Dominó de madeira,medindo 9 cm de comprimento, 4 cm de largura e 0,5 cm de espessura. A identificação da quantidade é feita com feltro vermelho.
Auxilia na discriminação visual das quantidades. Sua espessura foi aumentada para que as crianças que possuem preensão (faculdade de pegar ou agarrar) prejudicada possam manuseá-lo. A identificação da quantidade, em feltro, permite utilizar a sensibilidade tátil–sinestésica. A cor vermelha sobre o marrom permite um bom contraste visual.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Elaine Cristina de Moraes

3- DOMINÓ DE TEXTURAS
Permite o desenvolvimento da discriminação visual de padrões e discriminação tátil, requisitos importantes para alunos que tenham alterações sensoriais e dificuldades para discriminar, perceptualmente, estímulos visuais. Pode ser utilizado para viabilizar a alfabetização, que exige discriminação apurada de símbolos na forma gráfica.
Confeccionado em madeira com aplicação de diferentes tecidos: lã, veludo, malha, brim e seda.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Alessandra Cristina Gazeta de França

4-DOMINÓ TEMÁTICO: MEIOS DE TRANSPORTE
Permite o desenvolvimento da discriminação visual. Auxilia o professor a trabalhar com temas desenvolvidos em aula, no caso, meios de transporte. Os assuntos podem variar de acordo com o tema da aula. Já foram construídos dominós temáticos sobre animais, frutas e vestuário.
Confeccionado em madeira com aplicação de figuras que indicam meios de transporte.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Eduardo José Manzini e Elaine Cristina de Morais.

5-QUEBRA-CABEÇA DE CUBOS
Permite trabalhar com a percepção visual, preensão e discriminação de figuras (parte/todo). Cada parte do cubo apresenta uma figura, sendo possível montar 6 desenhos diferentes. O manuseio do cubo foi idealizado para a coordenação com ambas as mãos (bimanual). Indicado para alunos que apresentam distrofia muscular. Por ser um material leve, não é recomendado para alunos com paralisia cerebral do tipo atetóide, que apresentam movimentos involuntários. No caso desses alunos, seria recomendado cubos mais pesados.
Este quebra-cabeça é feito de caixa de papelão,em formato de cubo, plastificado e com aplicação de figuras.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Elizabete Monteiro da Silva

6-JOGO DA MEMÓRIA
Auxilia o desenvolvimento da memória visual dentro de um espaço delimitado e permite trabalhar com a atenção concentrada. Quando o jogo é realizado em grupo, pode-se trabalhar com regras sociais como, por exemplo, “um aluno de cada vez”. O material simples, produz um visual estimulador e permite a higienização. A forma de cada peça possibilita ao aluno manuseá-la com pinça lateral, com pinça em dois ou mais dedos ou mesmo utilizar ambas as mãos para empurrar e virar as peças.
Jogo feito com tampas de maionese e com pares de figuras coladas sobre a tampa

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Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Míris Cordeiro Brantes

7-VAMOS VESTIR A BONECA?
Possibilita a discriminação parte/todo. Pelo fato do material possuir um imã na parte detrás permite ao aluno acometido por deficiência física, como paralisia cerebral, do tipo espástica ou atetóide, um melhor manuseio.
A boneca é confeccionada com lâmina de latão e revestida com papelão plastificado. As peças de roupas possuem imãs. As peças são manuseadas sobre uma placa de latão revestida com papel contact colorido.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Adriana Rocetao Garcia

8- Para trabalhar Geografia sugerimos que sejam utilizados livros paradidáticos antes de se iniciar o conteúdo propriamente dito. Por exemplo "Geografia de Dona Benta" de Monteiro Lobato, de onde poderá se extrair pequenos textos a seram bem explorados (vocabulário, localização, contexto social, etc) e levar o aluno a vivenciar e fazer relações com o dia-a-dia. Para isso o professor deverá utilizar-se de outros recursos como ilustrações, vídeos, músicas, etc.

9- Os conteúdos referentes a Ciências poderão ser trabalhados pelo professor de forma prática e não apenas teórica (não dispensar a teoria). Sugerimos que a relação direta com o dia-a-dia dos alunos esteja presente sistematicamente. Por exemplo:
a) Ao trabalhar doenças e vacinas, trazer á sala de aula cartazes oferecidos em postos de saúde, vídeos sobre saneamento básico, alimentação, etc. Perguntar as crianças sobre hábitos da sua família em relação ao tema em estudo, propor um texto coletivo sobre as informações obtidas e a partir daí sistematizar a teoria.
b) Ao trabalhar o corpo humano seus órgãos e suas funções, sugerimos que o professor utilize um corpo humano (com papel de embrulho estendido no chão, uma criança deita-se sobre ele e é feito o contorno). Este desenho é fixado na parede e, a medida em que forem estudando as partes e os orgãos do corpo humano, as mesmas seriam desenhadas, pintadas, recortadas e coladas neste desenho. Próximo a parte trabalhada o professor deverá escrever em destaque a nomenclatura.

c) Ao trabalhar com plantas sugerimos que o professor convide uma pessoa da prefeitura, que trabalhe com jardinagem para fazer uma palestra e montar um pequeno canteiro, se houver espaço na escola ou, uma jardineira na própria sala de aula. Os próprios alunos plantariam e cuidariam da jardineira observando seus desenvolvimento. O professor aproveitará a atividade para destacar as partes da planta, as necessidades ambientais para sua sobrevivência, o porque de alguma muda não ter se desenvolvido e morrido, e outros pontos pertinentes ao conteúdo trabalhado.

10-No que diz respeito a Sistematização dos Conteúdos trabalhados, os professores usualmente resportam-se á questionários, exercícios para preencher lacunas, palavras cruzadas e outros, além das atividades propostas pelos livros didáticos. Nestes casos muitas vezes a criança com necessidade educacional especial, sente dificuldade em realizar a atividade por não conseguir interpretar o enunciado ou as instruções do exercício, assim, sugerimos que o professor procure usar um vocabulário mais simples, em questões dissertativas o professor deverá ser flexível considerando o conteúdo e não a forma da construção da resposta escrita.

A atividade abaixo enfoca o trabalho em equipe, que traz benefícios para todos os alunos, os grupos devem ser montados de forma heterogênea, para que os alunos com necessidades educacionais especiais possam ser ajudados pelos outros membros do grupo. O professor também pode colocar em todas as mesas objetos e ferramentas que auxiliem a aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais.
“MESAS DIVERSIFICADAS”

Objetivos: Desenvolver na criança autonomia para realização de tarefas; Atender de forma individualizada as dificuldades específicas de cada criança; Propiciar, num mesmo período de aula, atividades diversificadas (de fixação de conteúdo, de expressão artística, lúdicas,...) de forma dinâmica e interessante.
Material: Dependerá das atividades programadas para as mesas podendo ser: –
materiais para atividades artísticas – tinta, pincéis, lápis coloridos, massa de modelar, papéis coloridos, argila, sucata, ...
– materiais para atividades gráficas – papel, lápis, borracha, gravuras,
– materiais para atividades em língua de sinais- gravuras, textos, fichário,...
– materiais para atividades lúdicas – jogos de memória, bingo, quebra-cabeças, jogos com atividades pedagógicas específicas,...
Desenvolvimento: a)Para desenvolvê-la o professor prepara atividades que possam abranger
as diversas áreas do conhecimento; podendo envolver uma ou mais temáticas; tendo o cuidado de incluir alguns jogos e/ou brincadeiras;
b) As atividades podem ser realizadas individualmente ou em pequenos grupos, conforme os objetivos traçados pelo professor;
c) Deve-se ter o cuidado de variar entre atividades que a criança possa realizar sozinha e atividades que a criança venha demonstrando dificuldade em aula, para que possa ter um reforço neste momento.
d) As atividades são distribuídas em mesas (carteiras) onde devem estar também todos os materiais necessários para a realização da tarefa. O número de mesas deverá ser maior que o número de crianças, é importante que haja 2 ou 3 mesas a disposição para manter o fluxo de
revezamento das crianças nas atividades;
e) Antes do início da dinâmica o professor explica, para todo o grupo, cada uma das atividades – como deve ser realizada, que materiais podem ou não ser usados como apoio, quais serão individuais e quais serão em grupo,etc.;
f) A criança pode escolher a mesa/atividade que deseja realizar primeiro. Sempre que terminar uma tarefa deverá trocar de mesa até que tenha passado por todas as mesas ou até que termine o tempo determinado pelo professor para esta atividade;
g) No desenrolar desta dinâmica o professor sentará com as crianças, individualmente, para trabalhar aquilo que cada um tiver maior necessidade;
h) No final das atividades de mesas diversificadas, ou na aula seguinte, poder-se-á fazer e explorar um registro geral da dinâmica, usar os dados quantitativos dela para a criação e resolução de problemas matemáticos e usar os materiais produzidos nela para outras atividades com a língua portuguesa.

EXEMPLOS:  Mesas para o tema – Os Meios de Transporte

Mesa 1 – Atividade de atenção e discriminação visual:
Observar uma gravura do centro de uma cidade e desenhar num outro
cartão todos os meios de transporte que encontrar.
Material: gravura bem escolhida, cartões conforme o número de crianças e lápis de cor.

Mesa 2 – Atividade de resolução de problemas matemáticos:
Em duplas, cada um escolhe uma folha,não pode ser igual, e resolve três problemas matemáticos. Só depois, trocam os papéis para a correção.
Material: diversas folhas xerocadas, com problemas matemáticos que envolvam meios de transporte, lápis e borracha.

Mesa 3 – Atividade de leitura e interpretação escrita:
Ler um texto com atenção e responder.
Material: um texto, sobre o tema, todo ilustrado que a criança consiga compreender
sozinha ou um texto mais elaborado que o professor queira trabalhar e, para tanto, ficará nesta mesa com todos que por ela passarem; folhas com as perguntas de interpretação para cada uma das crianças, lápis e borracha. Sugestão para última pergunta – “O que você acha que aconteceu depois?”
Uma variação desta atividade seria apresentar somente a gravura para ser observada, com as perguntas de interpretação escrita.

Mesa 4 – Atividade de expressão artística:
Pode ser individual, em duplas ou trios. Construir um meio de transporte de forma bem criativa, à escolha do aluno, com os materiais que estão sobre a mesa.
Material: sucatas, colas, tesouras, canetas coloridas, barbantes, botões, ...
Mesa 5 – Atividade de produção escrita:
Observar uma cena (sobre o tema) e escrever uma história sobre ela.
Material: uma cena colada num cartão colorido, que apresente riqueza de informações e possibilite diferentes interpretações, folhas coloridas, lápis e borracha.

Mesa 6 – Atividade lúdica:
Jogo de memória sobre o tema (sinal-palavra ou figura-palavra),
que pode ser em duplas ou em trios. Cada criança anota os pares de meios de
transporte que conseguir encontrar.
Material: um jogo de memória sobre os meios de transporte, de preferência confeccionado anteriormente pelas próprias crianças, cartões e lápis para que elas registrem seus pares.

Mesa 7 – Atividade de fixação de conteúdo:
Resolver atividades escritas sobre o tema.
Material: fichas com exercícios de revisão sobre o tema (conceitos, classificações, trânsito,sinalização e tudo que possa ter sido trabalhado em aula) e fichas com as
respostas para que a criança possa fazer uma auto-correção ao terminar esta atividade.

Mesa 8 – Atividade com o vocabulário:
Recortar palavras, figuras referente ao tema trabalhado.

Mesa 9 – Atividade de expressão corporal:
Regras de trânsito – Em duplas,pegar uma ficha da caixa de gravuras e apresentar o que vê em forma de mímica para seu colega e ele terá que procurar na caixa com fichas escritas a regra que você representou; depois inverter os papéis.
Material: duas caixas com fichas sobre regras de trânsito, uma com gravuras e outra com frases. Outra variação é brincar com as placas de sinalização, onde uma criança escolhe uma placa de uma caixa para o colega representar uma situação correspondente a ela.

Mesa 10 – Atividade de criatividade:
Desenhar, como a criança imaginar, um meio de transporte do futuro.
Material: folhas de desenho, lápis, tinta ou giz de cera.

Ao fim da atividade, depois que todos os grupos passaram por todas as mesas, o professor deve pontuar com os alunos, aspectos importantes que foram trabalhados sobre o tema.

Orientações Gerais

Nesta página você encontra princípios que facilitam a aprendizagem e tornam o ensino mais proveitoso, essas dicas foram retiradas do livro “Educação da Criança Excepcional” (Samuel Kirk e James Gallagher / 1996). Essas ações podem ser realizadas diariamente e auxiliam o processo de ensino-aprendizagem de todas as crianças principalmente as com necessidades educacionais especiais.

  1. Deixe que a criança experimente o sucesso. Organize assuntos e métodos que levem a criança á resposta certa. Forneça dicas quando necessário. Diminua as escolhas das respostas. Leve á escolha certa reformulando a questão ou simplificando o problema. Nunca deixe a criança fracassar, leve-a até o sucesso.

  2. Ofereça “feedback”. A criança e deve saber quando respondeu corretamente. Se a resposta está incorreta diga á criança, mas faça com que esteja a um passo de encontrar a resposta certa. As lições devem ser planejadas de modo que a criança tenha feedback imediato sobre a exatidão da resposta.

  3. Reforce as respostas corretas. O reforço deve ser imediato e claro. Pode ser tangível, como brindes ou alimentos, ou vir sob a forma de aprovação social e satisfação de vencer um jogo.

  4. Encontre o nível ideal para a criança trabalhar. Se o assunto for fácil demais, não será um desafio para a criança se esforçar ao máximo; se for muito difícil, ela sentirá o fracasso e a frustração.

  5. Proceda de modo sistemático. As aulas devem ter uma seqüência, onde o conhecimento mais básico e necessário antecede o assunto mais difícil.

  6. Passe o mais lentamente possível de uma etapa para a outra para facilitar a aprendizagem.

  7. Proporcione transferência positiva de conhecimento de uma situação para outra. Isto é facilitado ajudando-se a criança a generalizar de uma situação para outra. Quando se apresenta o mesmo conceito com várias colocações e relações, a criança pode transferir os elementos comuns a cada uma delas.

  8. Repita as experiências o suficiente para desenvolver a superaprendizagem. Os deficientes mentais parecem necessitar mais repetições de uma experiência ou de uma associação para retê-las.

  9. Prefira espaçar as repetições do assunto no tempo a acumular as experiências num curto espaço de tempo. Quando apresentar um novo conceito, volte a ele inúmeras vezes e em novos ambientes, não como um adestramento, mas como transferência para uma nova situação.

  10. Nos estágios iniciais de aprendizagem, associe constantemente um estímulo ou uma pista e somente uma resposta.Não diga á criança: “Algumas vezes esta letra é pronunciada a e outras ah”. Ensine apenas um som por vez até que esteja superaprendido; só depois ensine o outro som como uma configuração diferente em um novo ambiente. Se a criança tiver de vacilar entre duas respostas, ficará confusa.

  11. Motive a criança para um esforço maior. Através do reforço e da satisfação de ser bem-sucedida; da variação na apresentação dos assuntos; do entusiasmo por parte do professor e da duração ideal das aulas.

  12. Limite o número de conceitos apresentados em qualquer período. Não confunda a criança tentando fazer com que aprenda coisas demais de uma só vez. Introduza o assunto novo somente após o velho ter se tornado familiar.

  13. Organize o assunto com dicas adequadas para chamar a atenção. Organize o assunto de modo a dirigir a atenção do aluno, para que ele aprenda a observar as dicas da situação que facilitarão o aprendizado e ignore os fatores relevantes.

  14. Ofereça experiências de sucesso. Os deficientes mentais educáveis que fracassaram muitas vezes desenvolvem baixa tolerância á frustração. O melhor modo de lidar com esses problemas é organizar um programa diário, oferecendo ás crianças tarefas em que se sairão bem, a longo ou á curto prazo.Assim, um professor deve, cuidadosamente, fazer com que a criança não apenas não fracasse, mas também experimente e conheça o sucesso.

    O uso do questionamento indutivo quando se apresenta as atividades de instrução, leva a criança a informar sobre o evento ou as situações que está estudando.
    Há um processo de cinco etapas nesse modelo que funciona assim:

    • Rotular. Perguntas que identifiquem o que deve ser estudado ou explorado (O que está na figura? É um cachorro grande.)

    • Detalhar. Perguntas que tragam á tona as características específicas do evento. (O que você pode dizer a respeito do cachorro? É um cachorro marrom, grande, que está abanando o rabo.)

    • Inferir. Perguntas que tragam á tona a conclusão baseada nas características disponíveis. (Por que o cachorro está abanando o rabo? Seu dono vai lhe dar comida.)

    • Predizer. Perguntas que extraiam respostas da inferência, quando dadas maiores informações. (O que aconteceria se o dono não lhe desse comida? O cachorro ficaria bravo e latiria para ele.)

    • Generalizar.Perguntas que provoquem respostas aplicáveis a uma regra geral, baseando-se na informação disponível. (Como deveríamos tratar os cachorro? Não devemos provoca-los principalmente os grandes.)

MATEMÁTICA

1- Com os numerais e operações aritméticas utilize o recurso de associar números a quantidades de objetos. Por exemplo. Para fazer operações de soma, subtração, multiplicação e divisão, utilize os dedos das mãos, dos pés, feijões, pedrinhas, milho, etc.

2- Para fazer a correspondência na base com alunos DVs, (deficientes visuais) utilize uma embalagem de ovos. Em cada cova da embalagem coloque um objeto – pedrinha, semente, bola de gude, etc. – e estabeleça que cada objeto vale dez unidades. Faça então as operações perguntando, por exemplo: “Em duas covas quantas pedrinhas há? Em três? Em quatro?”. Dessa forma, você poderá trabalhar com números altos, fazendo as devidas correspondências. Os DVs devem explorar antecipadamente a embalagem e os objetos a ser colocados nela. Em seguida, deverão também, eles mesmos, fazer a operação de distribuir os objetos nas covas da embalagem.

3- Para o reconhecimento de quantidades, tamanho, peso, largura e espessura dos objetos, quando de tem alunos DVs, promova atividade que explorem ativamente o próprio corpo. Traga para a sala de objetos com pesos, texturas, larguras e alturas aproximadas. Ofereça aos alunos DVs para que tentem identificar as diferenças: o que é mais pesado, mais grosso, mais áspero, mas comprido, etc.

4- Faça um campeonato do jogo de par-ou-ímpar com as mãos. Ensine os alunos a fazer uma tabela de pontos ganhos ou perdidos no jogo. Tanto surdos/DAs quanto DVs poderão participar.

5- Para trabalhar com formas geométricas com um DV peça que tateie partes do corpo – cabeça (circular), nariz (triangular), dentes e unhas (retangulares) e também objetos – dados, bolas, pirâmides, etc. Dobre o papel em formas (triângulo, retângulo, quadrado e retângulo), desdobre o papel e peça aos alunos que passe o dedo sobre essas dobras para descobrir a forma. Em seguida, dê-lhe uma tesoura e diga-lhe que recorte sobre o vindo formando pelas dobras. Na seqüência, peça que passe cola na forma geométrica e a cole sobre outra folha. Ao terminar, solicite que identifique as formas colocadas e escreva com as letras móveis o nome das formas.

6- Para ensinar quantificações com números altos: 10, 20, 30, etc., se você tem um aluno DV, faça a correspondência entre quantidade e número por meio de objetos, da palavra oral ou Braille. Use caixas com feijões, bolinhas, etc., para representar números altos. Ao efetuar e corrigir as contas, procure narrar as operações de forma bem clara e definida.

7- Faça com seus alunos um relógio com os ponteiros em alto-relevo. Utilize papelão para a base, palitos para os ponteiros, cola para escrever os números e arame para prender os ponteiros. Cada aluno deve ter seu próprio relógio. Faça, então, um ditado de horas. Alguém dita a hora e os outros “acertam” o relógio. Essa atividade também poderá ser feita com os alunos de olhos vendados, tendo de descobrir que horas são.

8-O professor devrá utilizar-se dos materiais pedagógicos concretos e/ou aqueles adequados e confeccionados com sucatas com os alunos em atividades de educação artística. O trabalho realizado em duplas ou grupos é facilitado no que diz respeito a compreensão das ordens e sequências das tarefas a serem seguidas. Os demais recursos utilizados pela professora deverão ser acessíveis edm relação a compreensão do vocabulário.

9- Geometria:
A introdução da geometria poderá ser feita criando-se inúmeras figuras e personagens de histórias, assim a criança perceberá a versatilidade das formas, sua rotação e translação no espaço. Por exemplo, criar com os alunos uma história onde as figuras geométricas estejam soltas no espaço e, resolvam agrupar-se e formarem coisas que existam no mundo como uma casa, um robô, uma flor, etc. As figuras devem ser estilizadas, mas mantêm-se o nome e a nomenclatura das figuras geométricas.

10-DOMINÓ DE FIGURAS GEOMÉTRICAS
Este dominó é de madeira e possui as figuras geométricas (círculo, quadrado, triângulo) em relevo, pintadas nas cores azul, vermelho, amarelo e verde. Sob cada peça foi colada um imã. As peças são utilizadas sobre um tabuleiro de latão revestido com papel contact.
Permite a discriminação visual e tátil das figuras geométricas. O jogo pode ser manuseado sob a carteira ou na posição “em pé”, permitindo movimentos de flexão e extensão de braços. As peças com imãs facilitam a fixação sobre o tabuleiro, principalmente, aos alunos com dificuldade no manuseio.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Mônica Gerdullo e Marilãine Bonaldo.

11- DOMINÓ DE QUANTIDADES E NUMERAIS EM RELEVO
Permite o desenvolvimento da discriminação visual e discriminação tátil. Auxilia no desenvolvimento da relação entre quantidade e numeral.
Dominó confeccionado em madeira com aplicação de material emborrachado (E V A).

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Cláudia Cristina da Silva

12-TANGRAM IMANTADO
Visa desenvolver o raciocínio lógico e a discriminação de formas e cores, dentre outras. Confeccionado para aluno com dificuldade de preensão. A colocação do imã facilita ao aluno o manuseio e a fixação das peças. Auxilia em dificuldades advindas da espasticidade e de movimentos involuntários de membros superiores, características comuns em alunos com paralisia cerebral do tipo espástica ou atetóide.
O jogo é utilizado sobre uma placa imantada revestida com papel contact. As peças possuem imãs na parte posterior e são feitas em madeira com espessura de 1,5 cm e pintadas com tinta lavável. As peças foram ampliadas permitindo a preensão em pinça com dois ou mais dedos.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Marilãine Bonaldo e Mônica Gerdullo

13-JOGOS DOS NUMERAIS
Auxilia a identificação de numerais e de quantidade. Confeccionado para alunos que apresentam dificuldade no manuseio de lápis e papel, mas pode ser utilizado por qualquer aluno da classe comum.O manuseio das peças permite a estimulação da preensão e da coordenação motora.
O recurso é composto de números confeccionados em madeira grossa. Cada numeral possui pequenos buracos, onde deverão ser encaixados pinos em igual proporção à representação do numeral. Por exemplo: para o numeral seis deverão ser encaixados seis pinos.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”,Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Rosemeire Francisco Tabanez

14-ÁBACO DE ARGOLAS
Auxilia na compreensão do sistema de unidades, na aquisição da noção de cores e permite trabalhar com movimentos de flexão e extensão de membros superiores. Foi confeccionado para um aluno com dificuldade de preensão, que, ao invés de fazer preensão em pinça, enfiava os dedos dentro das argolas e as colocava no suporte de madeira.
Construído com argolas de papelão, placa de madeira e cabos de vassouras. As argolas são pintadas de diferentes cores.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Adaptação: Marilãine Bonaldo e Mônica Gerdullo.

15-MULTIPLICAÇÃO EM PIZZA
Permite demonstrar a multiplicação entre números apenas trocando o multiplicador central. Assim, possibilita montar operações sem que seja necessário ao aluno armá-las e copiá-las em papel. Confeccionado para alunos com dificuldade de manuseio de lápis e papel. Evita que os alunos se cansem demasiadamente.
Confeccionado em madeira de forma circular, com diâmetro de 35 cm e espessura de 2 cm. No meio possui uma abertura também em forma de círculo, na qual os multiplicadores podem ser trocados. O recurso é acompanhado de toquinhos de madeira com os numerais inscritos, que serão utilizados para exibir o resultado da operação
aritmética.

Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp,Marília, SP.
Criação: Regina Lázara Salim Moraes Bernardo.

ARTES

1-A música é um meio de comunicação muito eficiente para o DV (deficiente visual). Por isso, traga para o seu dia-a-dia, na sala, muitas canções para serem cantadas e dançadas pelas crianças.

2- Traga ás aulas réplicas de obras de arte ou de objetos grandes – ônibus, caminhões, carros, casas, árvores, maquetes de acidentes geográficos, cidades, etc. – para construir textos, principalmente se você tem DVs em sua classe. Permita que o DV explore o máximo que puder esses objetos.

3- Traga ás aulas argila ou qualquer outro tipo de material maleável para que o DV possa representar a sua “visão” de mundo. Outros tipos de materiais, como palitos, folhas, galhos de árvore, potes, caixas, também podem ser utilizados na construção de representações de mundo.

4- Para fazer atividades rítmicas, se você tem alunos com surdos/DAs, faça uma coreografia com movimentos bem compassados, de modo que eles possam, mesmo sem o som, observar os movimentos dos outros e, por imitação e repetição dançar com o grupo.
O mesmo pode ocorrer ao tocar instrumentos. Organize uma peça musical em que os surdos/DAs possam, por imitação ou pela vibração, tocar, por exemplo, uma chocalho, um tambor.

5- Se você tem alunos DVs em sua turma, proponha aos alunos fazer desenhos com material saliente – areia, pó de lápis e outros elementos porosos – sobre cola. Também pode propor que desenhem cobrindo partes do corpo – mão, pé, braço – ou objetos- borracha, caderno, etc.

6- No trabalho com artes, pode-se utilizar obras  de artistas plásticos conhecidos, de forma simples, observando-se  a obra  levando  as   crianças a atentarem para: as  cores  e  suas combinações,  figuras  geométrica,  personagens,  se  há  ou  não pessoas e ações, se há natureza morta, o que pode ser  observado, quem pintou, desenhou ou esculpiu, o que quis retratar, etc. Este trabalho   pode  ser  feito  em  pequenos  grupos  e   cada   um, posteriormente  expressará  suas observações e opiniões  sobre  a obra através de ilustrações, textos, mímicas, dramatizações, etc.

7- O professor deverá utilizar-se dos materiais pedagógicos concretos e/ou aqueles adequados e confeccionados com sucatas com os alunos em atividades de educação artística. O trabalho realizado em duplas ou grupos é facilitado no que diz respeito à compreensão das ordens e seqüências das tarefas a serem seguidas.  Os demais recursos utilizados pela professora deverão ser acessíveis em relação à compreensão do vocabulário.

8- Empregar dramatizações com as crianças, ou com a confecção de bonecos, fantoches desenhados e pintados no dorso e na palma da mão com caneta esferográfica e complementados com fio, papéis, edtc. de acordo com a criatividade das crianças e do professor.

9- Quando trabalhar cantigas com a classe sugerimos que o mesmo faça marcações no ritmo e na entonação. Os gestos indicativos sobre a letra da música também são bem aceitos como marcadores. Antes de ser cantada, a letra da música deverá ser trabalhada nos aspectos da sua colocação social (festa junina, folclore, natal, etc.) e o vocabulário, seu significado. Os versos devem ser contados, marcados e cantados individualmente antes da música ser cantada como um todo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cecília Meireles

Ilustração: Vânia Medeiros

OU ISTO OU AQUILO

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo

Educação vem de Casa

By Roseli Brito

Educação tem de vir do berço e cabe a família responsabilizar-se por isso ! Se cada família praticasse esta máxima: Educar os filhos dentro de princípios morais e boas maneiras, com certeza não teríamos Professores frustrados e exauridos devido a falta de educação de muitas crianças e jovens.

Todos os dias em milhares de salas de aula espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, crianças e jovens chegam ao ápice da malcriação destilando todo tipo de impropérios nas dependências da Escola e fora dela,  comunicando-se uns com os outros  aos berros de forma rude e irônica, tratando mal os colegas, Professores e demais Funcionários da Escola.

O ano começa, e é preciso deixar claro, para a Família e para o Aluno,  que o Professor não vai tolerar este tipo de comportamento. Mas para posicionar-se frente a esta questão, é preciso que o Professor saiba exatamente o que deve ser cobrado da Família e do Aluno no que refere-se a educação familiar e boas maneiras de convivência em grupo.

Tanto nas séries iniciais quanto nas Finais tratar de questões relacionadas a boas maneiras é um assunto delicado, pois perpassa na negligência do adulto, que neste caso é o Pai e a Mãe, que se omitem em ensinar o básico aos seus filhos, pois acreditam piamente que  cabe ao Professor dar esta educação também.

Ninguém quer um vizinho mal educado, ninguém contrata ou mantém um funcionário  ignorante no trato das pessoas, uma mulher não deseja casar-se com um homem rude e desprovido de tato e educação. Um Professor também não quer uma criança ou jovem desrespeitoso, mal educado e mentiroso como aluno.

É de conhecimento de todos os  Professores que devido ao fato da criança ou jovem chegar na Escola sem o mínimo de educação familiar, ocorrem uma série de problemas que desencadeiam a indisciplina e tumultuam o andamento das atividades na sala de aula, e que por esta razão, muitas vezes, inviabiliza que o aprendizado ocorra de maneira satisfatória.

Sob este ponto de vista seria apropriado dizer que, neste caso, os Pais são responsáveis pela  indisciplina e falta de educação dos filhos e portanto, devem ser responsabilizados por isso.

Reflita comigo, se as crianças e jovens chegassem com mínimo de educação trazida de casa, dada pelos Pais, boa parte dos problemas de indisciplina dentro da sala de aula estariam resolvidos. Esse mínimo de educação envolveria que o aluno soubesse seis questões básicas:

6 Princípios Básicos de Boas Maneiras que todos devem trazer do Lar:

1) Peça “Por Favor” , diga “Obrigado”, “Com licença “ e mantenha  sempre o controle emocional

2) Fale educadamente, sem usar gírias, palavrões, ou expressões de baixo calão

3) Trate com respeito todos a sua volta e jamais fale de alguém pelas costas

4) Jamais use de intimidação verbal ou física para conseguir o que deseja

5) Seja íntegro: sustente o que você diz e faz e enfrente sempre as conseqüências dos seus erros

6) Jamais use de mentiras, enganação e falsas acusações

Como acionar os Pais:

Todos os anos é quase impossível fazer com que, justamente os Pais dos alunos que mais dão problema, compareçam na Escola, porém aqui vão algumas sugestões para você já implementar no início do ano.

1)     Crie um novo Cartaz com esses 6 itens e acrescente  outros mais que você julgar necessários e que melhor se ajustem a sua situação e necessidade

2)     Afixe o Cartaz criado na sua sala de aula e  nos corredores

3)     Para a primeira Reunião de Pais prepare:

. Cartaz para ser entregue aos Pais

. Termo de Responsabilidade  do Comportamento e Disciplina do filho, pode ser usado como sugestão,o seguinte cabeçalho extraído do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente):

“ART. 4° – É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.  (ECA)

Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável (no caso de negligência com relação a criança e ao adolescente):

I – encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

II – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

III – encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

IV – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

V – obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e    aproveitamento escolar;

VI – obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;

VII – advertência;

VIII – perda da guarda;

IX – destituição da tutela;

X – suspensão ou destituição do pátrio poder

No Termo de Responsabilidade coloque também o nome de todos os alunos e ao lado deixe uma linha em branco, assim, após conversar com todos os Pais, eles devem assinar o Termo, dando ciência do que foi exposto.

4) Diálogo Amistoso: Na Reunião é preciso que seja debatido e esclarecido que cabe aos pais criar, educar e assistir seus filhos pois o cumprimento desses deveres leva a um desenvolvimento emocional, psicológico e social sadios dos filhos por meio da paternidade responsável.

É dever dos pais transmitir valores éticos e morais a seus filhos, através de ensinamentos e exemplos de vida, de forma a contribuir de maneira positiva no seu desenvolvimento e na formação de seu caráter e caso isso não esteja sendo feito devidamente, é preciso que eles saibam que serão responsabilizados civilmente.

5. Conselho Tutelar: Nesta reunião o Conselho Tutelar pode ser convidado debater em maior profundidade as responsabilidades das famílias em relação aos filhos. O Conselho Tutelar também deverá ser acionado caso a Escola constate negligência, por parte da família, em relação a educação dos filhos.

Diz o ditado popular ” Educação é bom e eu gosto” , complemento dizendo que  todos os Professores  também gosta, e agradecem !

Comente, compartilhe sua experiência no nosso blog.

Obs: Preparamos um cartaz com esses 6 Princípios Básicos de Boas Maneiras para  você imprimir e fixar na Sala  dos Professores. Para baixar clique AQUI.

Bibliografia para consulta:

BRASIL. (Constituição 88). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,Distrito Federal: Senado,1988.

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, promulgada em 13 de julho de 1990. Brasília, 1990.

LEIBIG, Susan. Org. – Filhos o que Fazer com Eles:Sugestões para acertar sempre, São Paulo: Editora All Print, 2007

OLIVEIRA, José Sebastião. Fundamentos Constitucionais do Direito de Família. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

COMO SURGIU O COMPUTADOR?

•Desde tempos antigos os homens se preocupavam em criar formas de ajuda para suas tarefas de cálculo numéricos.

• Os egípcios antigos tinham métodos de contagem baseados em grãos de trigo.

•Os incas contavam e transmitiam mensagens com o uso de cordões com uma sucessão de nós que dependendo da cor dos cordões, do número e da posição dos nós em cada cordão, eles poderiam informar significados diferentes.

•A pré-história da Informática envolve um longo tempo de pioneirismo, mas também uma grande sucessão de fracassos, que antecederam a criação de um computador operacionalmente eficaz.

•Surge então nos Estados Unidos, durante o século XIX, a primeira máquina mecânica de calcular realmente útil.

•A calculadora ENIAC foi criada com o objetivo de resolver problemas militares, tais como o cálculo de trajetórias balísticas de bombas e granadas.

Embora tivesse capacidade de uso geral o seu processamento interno era feito por circuitos eletrônicos, possuía 18 mil válvulas, pesava 30 toneladas e ocupava um espaço de 160 m².

•O ENIAC, além do seu avanço na evolução do computador, marca o fim de uma era histórica e o início de outra, completamente diferente.

O Brasil iniciou a busca de um caminho para informatizar a educação em 1971, quando pela primeira vez se discutiu o uso de computadores no ensino de Física na USP (Universidade de São Paulo).

•Com a evolução da microeletrônica os componentes dos computadores reduziam suas dimensões a cada ano e as possibilidades de redução do porte dos computadores se tornaram concretas.

COMPONENTES DE ENTRADA E SAÍDA DO COMPUTADOR

Dispositivos de Entrada (Input)

Teclado

•Dispositivo padrão para a entrada de dados. Basicamente, é igual ao de uma máquina de escrever, mas tem algumas teclas a mais. Por meio delas você diz ao computador as tarefas que ele deve executar.

Mouse

•Como o teclado, é um dispositivo que serve para passar ordens ao PC, mas de maneira muito mais fácil. Com ele você faz uma seta passear pela tela e pode acionar comandos. Mouse (camundongo em inglês) por lembrar um ratinho.

Scanner

•Dispositivo digitalizador de imagens. Seu funcionamento consiste na iluminação da página e captação da luz refletida. Um chip sensível à luz, codifica cada ponto de imagem em dados digitais. Pode ser colorido ou preto e branco.

CD-ROM

•Compact Disk – Read Only Memory – Disco compacto apenas para leitura. Desenvolvido pela indústria fonográfica, hoje largamente utilizado na informática devido sua capacidade de armazenar dados digitais.

Disquete

•É um pequeno disco que armazena dados gerados pelo computador. Diminutivo de Disco é ainda um meio muito utilizado para guardar arquivos e transportá-los. Conhecido também como disco flexível.

Dispositivos de Saída (Output)

Impressora

•Periférico clássico de saída vem tendo grande desenvolvimento nos últimos anos. Imprime em papel, em cores ou preto-e-branco, os mesmos textos ou imagens mostrados na tela do monitor.

Monitor

•Dispositivo clássico de saída, tem tecnologia muito parecida com a utilizada em televisores. Serve tanto para você ver as ordens que você passa à CPU como para ver o resultado do trabalho.

A INTERNET – A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

•Originalmente concebida a partir de necessidades militares dos EUA, a Internet que na época ainda não levava esse nome, tinha como objetivo:

•Estabelecimento de um sistema de comunicação confiável diante de um ataque atômico dos seus inimigos.

Dentro da corrida armamentista desenfreada do pós-guerra, os militares norte americanos precisavam ter certeza de que se um dos importantes centros estratégicos fosse destruído por um ataque.

Da então URSS, os demais centros poderiam continuar operando e se comunicando normalmente. Esta rede foi desenvolvida por uma instituição militar denominada ARPA (Advanced Research Projects Agency).daí a denominação primeira da Internet: ARPAnet. O número de universidades e centros de pesquisas conectados à rede teve um crescimento repentino e significativo em torno de 1980.

O que determinou a separação de suas funções militares em uma segunda rede, cuja principal função era comunicação educacional e científica entre universidades e institutos.

TERMOS MAIS USADOS

•Hardware – Nome genérico dos equipamentos de computação.

• Software – Nome genérico dos programas de computação.

• Arquivo – Conjunto de informações ou comandos, identificado por um nome específico.

• Diretório – Divisão de uma área de armazenamento de dados destinada a organizar o arquivamento a partir da raíz.

•Gabinete – Caixa que contem a CPU, placas de controle e periféricos internos. Pode ser slim (deitado) e torre (em pé).

• Link – Ligação entre duas páginas Web, propiciada pelo código de hipertexto.

• Hipertexto – Padrão de texto com marcas escondidas que são interpretadas pelo programa de navegação.

• Browser – Navegador, programa que permite ao computador buscar e exibir páginas Web.

•Site – Originada do latim, é usada como sendo endereço de uma pessoa ou instituição na Internet.

•Web=WWW – World Wide Web (Super Rede Mundial).

•E-mail – o mesmo que correio eletrônico, para troca de mensagem ou para designar a própria mensagem.

•Login- registro do usuário que está entrando em uma rede de computadores.

•LOGO – Linguagem de programação.

A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI

OBJETIVOS

•Sensibilizar os professores e demais profissionais que atual em ambientes educacionais quanto à importância da informática para o desenvolvimento das diversas habilidades humanas, bem como para as atuais e futuras realidades das economias de mercado.

•Apresentar a informática como um recurso que pode ser incorporado na escola independentemente da linha metodológica

•Expor uma reflexão das principais mudanças na atual sociedade da informação.

Principais aspectos que poderiam garantir o sucesso dos alunos, de hoje, no século XXI

Habilidade em leitura básica, escrita e habilidades matemáticas;

•Bons hábitos profissionais, como ser responsável, pontual e disciplinado.

•Habilidades em computação e tecnologia de mídia.

•Valorização do Trabalho.

•Honestidade e tolerância para com os outros.

•Hábitos de cidadania.

Tais aspectos estão dispostos de acordo com o grau de importância, conforme a pesquisa realizada.

Símbolos e códigos

“códigos de modernidade”

(Bernardo Toro)

•Alta competência em leitura e escrita.

•Alta competência em cálculo matemático e solução de problemas em todas as ordens.

•Alta compreensão de escrita: precisão para descrever fenômenos e situações, analisar, comparar e expressar o próprio pensamento.

•Capacidade para analisar o ambiente social e criar governabilidade.

•Capacidade para recepção crítica dos meios de comunicação de massa.

•Capacidade para planejar, trabalhar e decidir em grupo.

•Capacidade para localizar, acionar e usar as informações acumuladas.

AS SETE COMPETÊNCIAS INTELECTUAIS AUTÔNOMAS DO SER HUMANO

GARDNER

•Inteligência linguística;•Inteligência lógico-matemática;•Inteligência musical;•Inteligência espacial;•Inteligências intrapessoais;•Inteligência interpessoal.

AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ATUAL SOCIEDADE

A TERCEIRA ONDA

Toffer

•A primeira onda foi quando a raça humana passou de uma civilização tipicamente nômade para uma civilização basicamente agrícola, sedentária.

•A segunda onda ocorreu quando a civilização basicamente agrícola passou para uma civilização basicamente industrial.

•A terceira onda ocorreu em 1945 nos EUA e em alguns países que estavam no auge do seu desenvolvimento industrial.

UM POUCO DA HISTÓRIA DA POLÍTICA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL

OBJETIVOS:

•Apresentar as evoluções tecnológicas relacionadas aos sistemas produtivos.

•Informar às principais ações governamentais na área de informática no Brasil.

•Apresentar os projetos de informática educativa lançados pelo governo federal no Brasil.

AÇÕES DA POLÍTICA DA INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL

PROINFO

•Programa educacional que visa à introdução das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na escola pública como ferramenta de apoio ao processo ensino-aprendizagem.

O Programa Nacional de Informática na Educação é uma iniciativa do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância, criado pela portaria nº 522 de 09 de Abril de 1997.

PARADIGMA EDUCACIONAL EMERGENTE

•Mudança na missão da escola;

•O foco é o aprendiz; •De ensino à aprendizagem;•Aprender a aprender;•Currículo em ação;•Educador – educando;•Inteligências múltiplas;•Intuição e criatividade;•Mudança no conhecimento e nos espaços do conhecimento;•Instrumentações eletrônicas e redes telemáticas;

•Qualidade com equidade;

Para exemplificarmos as correlações entre o computador e as demais abordagens apresentadas, podemos sugerir algumas, tais como:

Por meio de softwares abertos, como os editores de textos, é possível desenvolver várias atividades que estimulam as habilidades linguística, como a escrita e a leitura, promovendo diferentes tipos de produção.

Os softwares de simulações e de programação são excelentes recursos computacionais que permitem o aprimoramento das habilidades lógicas, matemática e resolução de problemas.

Por meio dos softwares gráficos, é possível estimular o desenvolvimento das atividades pictóricas.

Como medidor e planejador de atividades físicas.

O grande “trunfo” do computador é sua característica interativa com o meio. Por meio dele é possível integrar diversas mídias e demais recursos tecnológicos, desde o rádio, televisão os vídeos, as filmadoras; portanto, um recurso periférico para trabalhar sons e ainda torna-los visuais conforme as descrições de seus compassos, medidas dos ritmos sonoros.

E a internet, como mídia que mais cresce nos últimos anos.

Autor: Soraya M. marques

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

JOGOS DE LEITURA E ESCRITA

EM Duplas cada aluno escolhe três fichas (nas fichas estarão escritas frases ou palavras simples).

Um aluno escolhe uma frase para que seu colega leia e desenhe, se o colega acertar ganha um ponto, caso contrário o ponto é daquele que mostrou a frase.

JOGO DO BINGO

O PROFESSOR VAI CONTANDO UMA HISTÓRIA E À MEDIDA QUE AS PALAVRAS FOREM APARECENDO ELES VÃO MARCANDO EM SUAS CARTELAS.

  • Recorte e colagem de fichas, organizando as frases do texto pela ordem dos fatos (em cartaz).

- Com um teclado velho de computador: um aluno escreverá com o seu companheiro uma palavra e depois tecla como se estivesse digitando a palavra.

Variar: a professora dita a palavra.

- A turma é dividida em 6 grupos. Dar um objeto a cada grupo. As crianças deverão descrevê-lo escrevendo no papel.

Bola: é redonda

Azul

Tem listras

Pica...

O grupo decide um lugar para escondê-la

EX: debaixo do tanque

O mesmo grupo deve escrever pistas para que outros grupos achem o objeto.

EX: sair da porta

Passar por um banco rosa e dois azuis

Fica perto do banheiro

Depois é feita a troca das folhas, os grupos lêem e saem à procura do mesmo objeto descrito.

- Pedir às crianças que elas tragam objetos que sejam usados na cozinha, no quarto etc.

Colocar todos os objetos em um saco. Sentados numa roda, entregar a cada criança um objeto qualquer e pedir que estarão espalhados na sala.

EX: A __________ está pendurada no cabide.

Após todos os objetos colocados nos lugares certos.

Realizar leitura das frases.

Depois escolher quatro e copiar no caderno.

Reconstrução de textos

- Apresentar em tiras de papel ou cartolina

As crianças montam e desmontam o texto como acham que deve ser organizado.

- Cada criança recebe uma ficha com uma figura colada. Ela deverá escrever uma frase. Após as fichas são colocadas numa caixinha, serão distribuídas as fichas novamente. A criança deve:

- ler o que está escrito

- Corrigir o que está escrito

Ditado

As crianças ditam para as outras

No final da atividade é feita a leitura de palavras

- Receita

Fazer uma receita em aula. Ex: Bolo

Elaborar o bolo (instruções para fazê-lo)

Escrever o nome dos desenhos dos ingredientes e materiais que utilizamos na ocasião

- Após alguns dias terem passadas a professora questiona os alunos.

- Vocês lembram aquela receita de bolo que fizemos?

Após a exploração

Então, olha o que eu trouxe para vocês (mostrar uma folha com os desenhos dos ingredientes). Isto é tudo o que usamos para fazer o bolo. Vamos ver se vocês lembram o que é cada coisa?

Uma vez identificados todos os desenhos, sugerir que colocássemos um título.

Agora vou dar para vocês esta folha, com todos os desenhos para colocarem um título aqui, no alto.

A professora pode escrever o título no quadro e as crianças copiam.

Projeto “Do Lápis ao Teclado”

5º e 6º ano

Introdução:

Atualmente os alunos chegam ao ambiente escolar trazendo consigo um mundo social e interativo. As redes sociais os manem conectados entre si e a comunicação se dá muitas vezes em segundos. As crianças desta nova geração nasceram com uma nova noção de tempo, pois, com toda esta tecnologia, alcança resposta quase que de imediato.

Através deste projeto a escola poderá proporcionar ao aluno reconhecer e compreender o desenvolvimento das formas que os membros de uma sociedade desenvolveram para se comunicarem.

Objetivos:

O objetivo deste projeto é integrar e desenvolver o lado social dos alunos, estimulando a habilidade da escrita, o reconhecimento dos diferentes aspectos estéticos da escrita e suas funções sociais. Desenvolver a criatividade e a capacidade de expressar suas ideias e as vivências do cotidiano. Orientar os alunos quanto ao bom uso das ferramentas atuais de comunicação com as redes sociais.

Materiais necessários para a realização das atividades:

Papel, envelope, lápis, caneta, borracha, apontador, lápis de cor, selo, cola, laboratório de informática.

Organização da sala, ou local em que será realizada a atividade.

A primeira parte do projeto será feita em sala de aula, sem alterações na sua organização. A segunda parte será realizada no laboratório de informática, com acesso aos computadores individualmente ou em grupo. Finalizando com a criação de um mural em área comum da escola.

Desenvolvimento passo a passo das atividades.

1ª Etapa

Trabalhar o gênero textual carta, a estrutura dos diversos tipos de carta e cartões. Trabalhar os dados de preenchimento de um envelope. Trazer de casa a carta mais antiga que encontrar.

2ª Etapa

Escrever um cartão postal e uma carta para alunos de outra escola. Recebimento e leitura das cartas e cartões recebidos.

3ª Etapa

Trocar experiência sobre o cotidiano e sobre o projeto através de emails. Trabalhar a forma e as regras das comunicações escritas na internet. Debater a forma de comunicação nas Redes Sociais.

4ª Etapa

Propor atividades que demonstrem as transformações das comunicações.

Produto final

Mural demonstrando estas transformações.

Avaliação

A avaliação será processual, isto é, o professor deve acompanhar a participação das crianças, observando como cada uma se relaciona e explora a escrita como um meio de interação social. Perceber a compreensão do material usado na confecção do mural.