sexta-feira, 20 de julho de 2012

PROJETO “RECICLAR É RENOVAR”

APRESENTAÇÃO

Este projeto refere-se a seleção do lixo para reciclagem, onde o aluno identificará todas as etapas de coleta, seleção e reciclagem do lixo.

O aluno terá o conhecimento global desse processo: quais são os materiais recicláveis, como separá-los, higienizá-los, pra onde é levado, no que é transformado e quais os benefícios desse processo.

Desta forma, o projeto será dividido em etapas de execuções.

ETAPA 1:

Identificação sobre os diferentes tipos de lixo, sendo essa etapa fundamental para o perfeito entendimento por parte do aluno no processo de reciclagem.

ETAPA 2:

Coleta e separação do lixo, bem como a devida higienização do mesmo.

ETAPA 3:

Comunicação com as organizações competentes no processo de coleta seletiva.

ETAPA 4:

Conscientização do aluno sobre a sustentabilidade do meio ambiente.

DESENVOLVIMENTO

Primeiramente será utilizada a apresentação de vídeos, para que consigam entender com mais facilidade o objetivo e o processo, bem como o destino final e no que será transformado esse lixo.

Os alunos do 5º serão agentes multiplicadores, onde aprenderão todo o processo para depois ensiná-lo aos demais alunos do colégio.

Serão feitas palestras de esclarecimento para todas as turmas (do 4º ano ao Maternal, em decrescente).

Depois, em sistema de rodízio, os alunos irão ensinar as demais turmas a desenvolverem todo o processo.

Um aluno, ou uma dupla de alunos por dia, em horários determinados farão “plantões” no pátio, juntamente com a professora, para demonstrar a seleção desse lixo.

Jennifer Carvalho

Sugestão de Relatório Individual
Em relação à assimilação e fixação dos conteúdos:
O aluno é excelente, independente e realiza todas as atividades.
O aluno é muito bom, porém tem necessidade de consultar o professor.
O aluno possui dificuldade, é dependente do professor, mas realiza apesar de apresentar bastante lentidão.
O aluno possui dificuldade, é extremamente dependente do professor,não consegue realizar nada sozinho e não demonstra vontade em aprender.
Concentração e atenção às explicações em sala de aula:
O aluno é participativo.
O aluno é participativo, mas se empolga demais o que às vezes atrapalha.
O aluno participa somente quando é solicitado.
O aluno não participa da aula. Demonstra apatia.
O aluno é distraído, conversa e ainda atrapalha os demais.
Quanto à correção:
O aluno não consegue corrigir os erros sozinho, necessita que o professor lhe oriente durante a correção, seja ela no caderno ou na apostila, pois se distrai com muita facilidade.
O aluno é excelente. Consegue identificar e corrigir seus erros (clipes) sem auxílio do professor, sejam eles no caderno ou na apostila.
O aluno não corrige certo da lousa, pois apresenta deficiência visual.
O aluno não corrige certo da lousa, devido à falta de atenção.
Quanto ao relacionamento do aluno com os colegas:
Relaciona-se bem com todos os colegas.
Não relaciona-se bem com os colegas, gosta de se isolar.
Não relaciona-se bem com os colegas, é agressivo.
Gosta de realizar trabalhos em grupo.
Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe.
Quanto à Caligrafia e desempenho do aluno em sala de aula:
O aluno é excelente, tem a letra linda, é caprichoso e não apresenta erros.
O aluno é excelente , mas por querer ser o primeiro da classe a terminar, acaba deixando a desejar no capricho e na letra.
O aluno tem uma caligrafia boa, porém com muitos erros.
O aluno tem uma caligrafia ruim, mas não apresenta erros.
O aluno tem uma letra muito bonita e sem erros, mas demora muito para copiar.
O aluno precisa fazer caligrafia (caderno).
O aluno não precisa fazer caligrafia.

Quanto à disciplina:
O aluno apresenta comportamento excelente tanto em sala de aula , como na fila.
O aluno apresenta comportamento excelente em sala, porém na fila, deixa a desejar.
O aluno conversa , porém acata às regras da sala.Uma chamada de atenção é suficiente.
O aluno é indisciplinado, cabendo ao professor chamar-lhe a atenção em muitos momentos.
Quanto ao reforço:
O aluno não necessita de reforço paralelo.
O aluno necessita de reforço e comparece a todos.
O aluno necessita de reforço, mas não comparece devido à resistência dos pais ou do próprio aluno.
O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resistência em realizar as atividades propostas (pede para ir ao banheiro; beber água, distrai-se com facilidade, conversa, brinca).
Quanto ao material usado em sala e lição de casa:
O aluno realiza a lição de casa com capricho.
O aluno realiza a lição de casa sem capricho.
O aluno não realiza a lição de casa.
O aluno traz todos os materiais necessários.
O aluno esquece o material escolar.
Quanto à Leitura:
O aluno lê com fluência e entonação adequados.
O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação.
O aluno tem dificuldade na leitura das palavras.
O aluno não lê.
Quanto ao uso de óculos:
O aluno não usa óculos.
O aluno usa óculos normalmente.
O aluno mostra resistência em usar o óculos, desta forma a professora tem que solicitar constantemente que o mesmo faça uso correto.
Em relação à assiduidade do aluno:
falta muito e as mesmas o estão prejudicando no aprendizado.
o aluno não falta, exceto se for estritamente necessário.
o aluno não deverá faltar, está com excesso de faltas.
o aluno não consegue colocar o conteúdo de sala de aula em ordem devido as número de faltas.
Em relação a seus materiais:
organiza com ajuda das professoras e inspetora.
organiza com total independência.
não consegue se organizar.
esquece frequentemente materiais na sala.
perde frequentemente materiais na sala.
Em relação aos responsáveis:
- “necessitam” de atenção especiais.
- são participativos.
- são criteriosos, indagam bastante e acompanham o desenvolvimento do filho.
- geralmente não acompanham as lições/estudo do filho, porém participam das atividades.
- não são participativos e pouco comparecem às atividades.

SUGESTÕES DE PALAVRAS E EXPRESSÕES PARA USO EM RELATÓRIOS

VOCÊ PENSA

VOCÊ ESCREVE

O aluno não sabe

O aluno não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado.

Não tem limites

Apresenta dificuldades de auto-regulação, pois...··.

É nervoso

Ainda não desenvolveu habilidades para o convívio no ambiente escolar, pois...

Tem o costume de roubar

Apresenta dificuldades de autocontrole quando...

É agressivo

Demonstra agressividade em situações de conflito; usa de meios físicos para alcançar o que deseja.

É bagunceiro, relaxado, porco

Ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidados com seus pertences.

Não sabe nada

Aprendeu algumas noções , mais necessita desenvolver...

É largado da família

Aparenta ser desassistido pela família, pois...

É desobediente

Costuma não aceitar e compreender as solicitações dos adultos;

Tem dificuldades em cumprir regras

É apático, distraído

Ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas;
Muitas vezes parece se desligar da realidade, envolvido em seus pensamentos.

É mentiroso

Costuma utilizar inverdades para justificar seus atos ou relatar as atitudes dos colegas.

É fofoqueiro

Costuma se preocupar com os hábitos e atitudes dos colegas.

É chiclete

É muito afetuoso; demonstra constantemente seu carinho.

É sonso e dissimulado

Em situações de conflito coloca-se como espectador, mesmo quando está clara a sua participação.

É preguiçoso

Não realiza as tarefas, aparentando desânimo e cansaço, porém logo parte para brincadeiras e outras atividades.

É mimado

Aparenta desejar atenções diferenciadas para si, solicitando que sejam feitas todas as suas vontades.

É deprimido, isolado, anti-social

Evita o contato e o diálogo com colegas e professores preferindo permanecer sozinho;
Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes próprias do convívio social.

É tagarela

Costuma falar mais do que o necessário, não respeitando os momentos em que o grupo necessita de silêncio.

Tem a boca suja

Utiliza-se de palavras pouco cordiais para repelir ou afrontar

Possui distúrbio de comportamento

Apresenta comportamento fora do comum para sua idade e para o convívio em grupo, tais como...

É egoísta

Ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva

Fonte: Internet

http://rangelnovellino.blogspot.com.br/

Maria Eliete Oliveira - Supervisora

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como interagir com o disléxico em sala de aula?

   Uma educação para todos precisa valorizar a heterogeneidade, pois, a
diversidade dinamiza os grupos, enriquece as relações e interações, levando a despertar no educando o desejo de se comprometer e aprender. Desta forma, a escola passa a ser um lugar privilegiado de encontro com o outro, para todos e
para cada um, onde há respeito por pessoas diferentes.
   É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam suas dificuldades em outros ambientes e situações, mas nenhum deles se compara à escola, local onde a leitura e escrita são permanentemente utilizadas e, sobretudo valorizadas. Entretanto, a escola que conhecemos certamente não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e
avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem à escola e são por ela preteridos. E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se o fazem, astuciosa e corajosamente, por meio de artifícios, que lhes permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências
burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas.
Neste contexto, o educador deve estar aberto para lidar com as diferenças, e como Frederic Litto, da Escola do Futuro da USP coloca, deve ser um estimulador do prazer de aprender, um alquimista em fazer o aluno enxergar o “contexto“ e o “sentido” e, um especialista em despertar a auto-estima.
Para que isto ocorra, deve transformar a sala de aula em uma “oficina”, preparada para exercitar o raciocínio, isto é, onde os alunos possam aprender a ser objetivos, a mostrar liderança, resolver conflitos de opinião, a chegar a um denominador comum e obter uma ação construtiva. Sob este prisma, a
interação com o aluno disléxico torna-se facilitada, pois, apesar do distúrbio de linguagem, este aluno apresenta potencial intelectual e cognitivo preservado; desta maneira estará sendo estimulado e respeitado, além de se favorecer um melhor desempenho.

A seguir estão algumas atitudes que podem facilitar a interação:

•Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;
• Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira;
• Valorizar os acertos;
• Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode
ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras
razões;
• Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar;
• Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e
lembretes;
• Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu;

  • Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário;

   É equivocado insistir em exercícios de “fixação“: repetitivos e numerosos, isto não diminui sua dificuldade.
Levando-se em conta que o ensino, a aprendizagem e a avaliação constituem um ciclo articulado, deve-
se para isso cumprir quatro perspectivas importantes:
• Ser formativa
• Ser qualitativa
• Ser construtivista
• Multimeios
A inclusão do aluno disléxico na escola, como pessoa portadora de necessidade especial, está garantida e orientada por diversos textos legais e normativos.
A lei 9.394, de 20/12/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), por exemplo, prevê:
- que a escola o faça a partir do artigo 12, inciso I, no que diz respeito à elaboração e à execução da
sua Proposta Pedagógica;
- que a escola deve prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento (inciso V);
- que se permita à escola organizar a educação básica em séries anuais, períodos semestrais e ciclos,
alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e
em outros critérios, ou por forma diversa de organização (artigo 23);
- que a avaliação seja contínua e cumulativa, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período (artigo 24, inciso V, a alínea a).Diante de tais possibilidades, é possível construir uma Proposta Pedagógica e rever o Regimento Escolar considerando o aluno disléxico.
Na Proposta Pedagógica existem as seguintes possibilidades:
a) Provas escritas, de caráter operatório, contendo questões objetivas e/ou dissertativas, realizadas individualmente e/ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;
b) Provas orais, através de discurso ou argüições, realizadas individualmente ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;
c) Testes;
d) Atividades práticas, tais como trabalhos variados, produzidos e apresentados através de diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa criatividade e experiências práticas, realizados individualmente ou em grupo, intra ou extra classe;
e) Diários;
f) Fichas avaliativas;
g) Pareceres descritivos;
h) Observação de comportamento, tendo por base os valores e as atitudes identificados nos objetivos da escola (solidariedade, participação, responsabilidade, disciplina e ética).
É importante manter a comunidade educativa permanentemente informada a respeito da dislexia.
Informações sobre eventos que tratam do assunto e seus resultados, desempenho dos alunos portadores da dislexia, características desse distúrbio de aprendizagem, maneiras de ajudar o aluno disléxico na escola, etc.
Não é necessário que alunos disléxicos fiquem em classe especial. Alunos disléxicos têm muito a oferecer para os colegas e muito a receber deles. Essa troca de humores e de saberes, além de afetos, competências e habilidades só faz crescer amizade, a cooperação e a solidariedade.
O diagnóstico de dislexia traz sempre indicação para acompanhamento específico em uma ou mais áreas profissionais (fonoaudiologia, psicopedagogia, psicologia...), de acordo com o tipo e nível de dislexia constatado. Assim sendo, a escola precisa assegurar, desde logo, os canais de comunicação com o(s)
profissional(is) envolvido(s), tendo em vista a troca de experiências e de informações.

Para acessar este texto na íntegra, clique aqui.

Av. Angélica, 2318 - 7o andar – Higienópolis - São Paulo - SP - 01228-200
(11) 3231-3296 - (11) 3258-7568 - (11) 3237-0809 - (11) 3129-9721
contato@dislexia.org.br - www.dislexia.org.br

domingo, 15 de julho de 2012

TENDÊNCIAS PEDAGOGICAS

)    Tendências Liberais - Liberal não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da sociedade capitalista ou sociedade de classes, que sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual.

No ensino tradicional, o ensino é centralizado no professor e o alunos são receptores.

1.1)       Tradicional -Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos. Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de memorização.

1.2)       Renovadora Progressiva - Por razões de recomposição da hegemonia da burguesia, esta foi a próxima tendência a aparecer no cenário da educação brasileira. Caracteriza-se por centralizar no aluno, considerado como ser ativo e curioso. Dispõe da ideia que ele “só irá aprender fazendo”, valorizam-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social. Aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma autoaprendizagem.O professor é um facilitador.

1.3)       Renovadora não diretiva (Escola Nova) – Anísio Teixeira foi o grande pioneiro da Escola Nova no Brasil.É um método centrado no aluno. A escola tem o papel de formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a social ou pedagógica. E para aprender tem que estar significativamente ligado com suas percepções, modificando-as.

1.4)       Tecnicista – Skinner foi o expoente principal dessa corrente psicológica, também conhecida como behaviorista. Neste método de ensino o aluno é visto como depositário passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através de associações. O professor é quem deposita os conhecimentos, pois ele é visto como um especialista na aplicação de manuais; sendo sua prática extremamente controlada. Articula-se diretamente com o sistema produtivo, com o objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, que é o capitalismo, formando mão de obra especializada para o mercado de trabalho.

2)    Tendências Progressistas - Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que condiz com as ideias implantadas pelo capitalismo. O desenvolvimento e popularização da análise marxista da sociedade possibilitou o desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes:

2.1) Libertadora – Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Onde, para esse, o saber mais importante é a de que ele é oprimido, ou seja, ter uma consciência da realidade em que vive. Além da busca pela transformação social, a condição de se libertar através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe. Centraliza-se na discussão de temas sociais e políticos; o professor coordena atividades e atua juntamente com os alunos.

2.2) Libertária – Procura a transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. Parte do pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas, por isso o saber sistematizado só terá relevância se for possível seu uso prático. Enfoca a livre expressão, o contexto cultural, a educação estética. Os conteúdos, apesar de disponibilizados, não são exigidos pelos alunos e o professor é tido como um conselheiro à disposição do aluno.

2.3) "Crítico-social dos conteúdos” ou "Histórico-Crítica" - Tendência que apareceu no Brasil nos fins dos anos 70, acentua a prioridade de focar os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais, é necessário enfatizar o conhecimento histórico. Prepara o aluno para o mundo adulto, com participação organizada e ativa na democratização da sociedade; por meio da aquisição de conteúdos e da socialização. É o mediador entre conteúdos e alunos. O ensino/aprendizagem tem como centro o aluno. Os conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva.

Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), ideias como de Piaget, Vygotsky e Wallon foram muito difundidas, tendo uma perspectiva sócio-histórica e são interacionistas, isto é, acreditam que o conhecimento se dá pela interação entre o sujeito e um objeto.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BASICA CAETANO BEZ

PROJETO ESCOLA LIMPA

KEILA

LINDEKSON

LUCIMARA

MARCIO

URUSSANGA, FEVEREIRO DE 2009

PROJETO ESCOLA LIMPA

JUSTIFICATIVA: Um dos objetivos da E.E.BASICA CAETANO BEZ BATTI, na formação do aluno, são trabalhar com situações que possibilitem aos alunos pensar propostas de intervenção na realidade que os cerca.
Um dos grandes problemas enfrentados pela humanidade é a melhoria das condições de vida no mundo, a questão ambiental, que afeta a todos, porém com conseqüências desiguais para os diferentes grupos sociais.

O que fazer e como fazer para que os alunos adquiram uma consciência global relativas ao meio, para que possam assumir posições afinadas com os valores referentes à proteção do meio ambiente e sua melhoria?

Segundo os PCN’s, “os alunos podem tirar nota 10 nas provas, mas ainda assim continuam a jogar lixo na rua, pescar peixes-fêmeas prontas para reproduzir, atear fogo no mato indiscriminadamente, jogar lixo no chão do ambiente escolar, destruir trabalhos exposto dos alunos, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem”.

A FAMILIA DA E.E.B.CAETANO se questiona, como nas condições concretas de aprendizagem, podemos contribuir para que nossos alunos percebam e entendam as conseqüências ambientais de suas ações nos locais onde estudam, jogam bola, enfim onde vivem, considerando que a solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade.

OBJETIVO GERAL: A proposta da ESCOLA LIMPA é uma ação educativa que visa investir numa mudança de mentalidade como um elo para trabalhar a transformação da consciência ambiental e a preservação da limpeza no ambiente escolar. Procura contribuir para que os alunos sejam capazes de:

· Observar e analisar fatos e situações a todos os tipos de lixo do ponto de vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo propositivo, para garantir um meio ambiente escolar saudável e a boa qualidade de vida:

· Possibilitar aos alunos oportunidades para que modifiquem atitudes  e práticas pessoais através da utilização do conhecimento sobre o meio ambiente, adotando posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas na sociedade.

· Conscientizar o aluno para a necessidade de pensar no problema do lixo.

CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO: Mostrar aos alunos a importância da higiene mental, pessoal, do ambiente familiar e da escola, para melhorar suas condições de vida.

DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS COMPORTAMENTAIS: Que primeiramente os alunos valorizem a sociabilidade e a higiene, e adotem modos de agir tais como:

  • Jogar lixo no lixo;
  • Organizar as carteiras na sala;
  • Limpar a lousa;
  • Manter as carteiras, o chão, e as paredes limpas;
  • Preservar os trabalhos expostos pelos colegas.

· Preservar o ambiente e o patrimônio escolar como forma de melhorar suas condições de vida, estendendo-se a comunidade.

SELEÇÃO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS INCLUINDO A AVALIAÇÃO EM TODAS AS DISCIPLINAS:

  • Pesquisa diagnóstica referente à higiene e limpeza da escola;
  • Montagem de um painel, destacando as reivindicações dos alunos, para dirigir novas ações;
  • Limpeza dirigida e contínua;
  • Confecções de cartazes com frases significativas incentivando o processo de valorização pessoal.

AVALIAÇÃO: A avaliação dos alunos será medida pela mudança comportamental dos mesmos.

  • As serventes observarão as salas após cada período e pontuarão as mesmas de acordo com o grau de limpeza e organização; A sala mais limpa será premiada com uma manhã de lazer extra-escola;
  • Será feito um painel com as notas dadas, possibilitando os próprios alunos a autoavaliação;
  • Observaremos a reação dos alunos da sala na distribuição das tarefas.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM CADA DISCIPLINA:

HISTÓRIA:

  • Resgate da história da escola, buscando as mudanças ocorridas em todos os aspectos (arquitetônicos estrutural e visual).

ESTRATÉGIAS:

  • Pesquisas sobre a escola, criação e funcionamento;
  • Entrevistas com ex-alunos;
  • Observações das alterações estruturais feitas na escola a partir da planta original, fotos, documentos, etc.

GEOGRAFIA:

  • Localização da escola, da cidade, do município, do estado, da região e do Brasil.

ESTRATÉGIAS:

  • Mapeamento e construção da Maquete, onde se localiza nossa escola;
  • Pesquisas sobre a localização da escola.

CIÊNCIAS:

  • As conseqüências da falta de higiene na saúde;
  • Problemas causados pelo lixo, em lugares inadequados.
  • Problemas da decomposição e acúmulo dos diferentes tipos de lixo;
  • Reciclagem; (Implementação da coleta seletiva na escola)
  • Meio ambiente.

ESTRATÉGIAS:

  • Pesquisas;
  • Coleta de material;
  • Reciclagem de papel e confecção de objetos.

LÍNGUA PORTUGUESA E ESTRANGEIRA:

  • Rimas com palavras relacionadas com a limpeza; poesias, redações, textos e músicas; reprodução de temas de linguagem escrita para o visual; frases; teatro.

ESTRATÉGIAS:

  • Montagens de pequenos diálogos relacionados com a limpeza (português e inglês);
  • Confecção de cartazes, com frase em inglês e português sobre a limpeza da classe e da escola.

ARTES:

· Artes com material e papel reciclado; teatro; paródias; cartazes.

ESTRATÉGIAS:

  • Desenvolvimento, em grupos, de paródias sobre o tema, a partir de uma música conhecida;
  • Montagem de uma peça teatral referente ao tema.

MATEMÁTICA:

  • Problemas sobre a produção de lixo; gráficos; planificação de sólidos.
  • Porcentagem.

ESTRATÉGIAS:

  • Elaboração de problemas referentes à decomposição de materiais;
  • Montagem de gráficos sobre a pontuação das classes;
  • Montagem de mini-latões através da planificação do cilindro, mostrando as cores da separação seletiva do lixo.

EDUCAÇÃO FÍSICA:

· Brinquedoteca_ Construção de brinquedos com material reciclável.

ESTRATÉGIAS:

  • Construir brinquedos utilizando materiais recolhidos na escola. (materiais para formar uma bandinha de música).

SELEÇÃO E PREPARAÇÃO DE MATERIAIS / RECURSOS A SEREM UTILIZADOS:

  • Questionários, cartazes, planta do prédio, exposição dos trabalhos feitos, palestras, distribuição de folhetos, campanhas educativas e preventivas, relatórios, redações, textos, filmes

EMEB FRANCISCO BELTRAN BATISTINI

ÁREA: Ciências

TURMA: Infantil V “C”- Profª Caren

Projeto: ALIMENTAÇÃO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

justificativa

Essencial para uma boa qualidade de vida,a alimentação e nutrição adequada é direito fundamental do ser humano. É condição básica para que se alcance um desenvolvimento físico, emocional e intelectual satisfatório, fator determinante para o exercício da cidadania.

Para termos uma vida saudável é necessário uma combinação equilibrada dos alimentos. Pensamos no Projeto Alimentação com o objetivo de conscientizar a criança da importância de nutrir-se bem utilizando frutas, verduras, cereais, etc. para propiciar um desenvolvimento saudável.

A boa nutrição é importante para a saúde. A escolha do alimento certo possibilita a prevenção de doenças melhorando a qualidade de vida.O processo de educação alimentar deve envolver toda a família, já que os adultos servem de modelo para as crianças. Um importante desafio quando se trata de promover uma alimentação saudável é a mudança de hábitos. As práticas alimentares inapropriadas e o baixo nível de informação da população em relação a atitudes que melhoram suas condições de saúde entre as quais se inclui a atividade física podem ser identificados por todo o País. Os problemas nutricionais não se relacionam exclusivamente à falta de alimentos, é necessário um trabalho de conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada, qualitativa e quantitativa.Durante todo o desenvolvimento do projeto questão relacionadas a Nutrição serão discutidas tanto em relação aos aspectos nutricionais, quanto sob a ótica de uma vida saudável, levando-se em conta os aspectos humanos relacionados ao crescimento e desenvolvimento.

O tema será abordado, também, a partir de aspectos culturais, das formas alternativas de alimentação,o uso do agrotóxico e a distribuição e comercialização dos alimentos, entre outras possibilidades.Quando a renda familiar é pequena, a opção por alimentos locais de baixo custo e elevado valor nutritivo é uma alternativa para garantir uma dieta adequada, que proporcione todos os nutrientes necessários à saúde, ao bem-estar físico e mental do indivíduo.

Educar em saúde é educar para a vida. E como a escola é responsável pela promoção da aprendizagem, por preparar melhor o aluno para o enfrentamento da vida, com certeza, é um ambiente propício para a prática da educação em saúde.

Duração do Projeto:

O ano todo.

Objetivos:

ü Identificar e destacar os diferentes tipos de alimentos e sua importância para a saúde.

ü Valorizar os nutrientes nos alimentos, reconhecendo que uma boa alimentação é saúde.

ü Identificar os cuidados que devemos ter com os alimentos e com a nossa saúde.

ü Estimular a linguagem oral;

ü trabalhar os valores sociais;

ü Identificar cores , texturas e os diferentes sabores;

ü Conscientização sobre o disperdício de alimentos em casa e na escola;

ü Nomear legumes , frutas e hortaliças.

ü Contribuição para o jornal da escola de receitas alternativas, poemas relacionados aos temas estudados.

Desenvolvimento e descrição do Projeto:

· Decoração do refeitório com fotos e modelagem de frutas;

· Personagem para incentivar as cças a comer o alimento;

· Buscar recurso na SE ou Coan (teatro, palestra etc);

· Receitas , pesquisas com os pais , atividades com jornais e revistas, jogos e experimentos;

· Discussão com o grupo sobre os alimentos mais importantes para a nossa saúde;

· Registro das diferenças entre uma alimentação saudável e o consumo de guloseimas;

· Produção de texto coletivo ;

· Rodas de conversa sobre mastigação e desperdício;

· Montagem coletiva da Pirâmide dos alimentos;

· Utilização de músicas e fantoches,

· Plantio em horta suspensa de chás, verduras, ervas etc....;

· Degustação de legumes e frutas .

AVALIAÇÃO:

A avaliação será processual onde será observado a participação , o interesse e as produções do aluno em todas as etapas do projeto

Contos : o sanduiche da Maricota : picasa

Alimentação nota 10 : picasa

A cesta da dona Maricota :picasa

Saladinha de queixas : picasa

http://www.youtube.com/watch?v=lWzVORGIte4&feature=related