sábado, 10 de dezembro de 2011

A educação e os educadores do futuro


A educação e os educadores do futuro

Eduardo Benzatti
Resumo

A educação do futuro depende dos caminhos que optarmos no presente. Os educadores devem colocar a questão fundamental: qual a educação queremos construir para as futuras gerações? A transformação da atual visão e concepção de educação passa pela transformação do paradigma - simplificador - dominante hoje. A educação é um dos seus produtos, ela é gerada e gera esse paradigma. O artigo apresenta, de forma resumida e comentada, a posição do filósofo e pensador da complexidade Edgar Morin. Nesses tempos sombrios devemos (re)ler Os sete saberes necessários à educação do futuro que nos incitam a refletir sobre o nosso papel de educadores.

Palavras-chave:

Educação do Futuro; Conhecimento Transdisciplinar; Teoria da Complexidade; Ética Planetária.

Abstract

The education of future depends on the paths that we choose in present time. The lecturers must take place the fundamental question: what the education we want building to the next generations? The changing of the actual vision and conception of education pass through the transformation of the model – simplistic – which domains nowadays. The education is one of his products, it’s originated and origins this model. The article introduces, in resuming way and commented, the position of philosopher and thinker of complexity Edgar Morin. In this darkest times we must reading again Os setes saberes necessários à educação do futuro that incite us to reflect about our participation.

Keywords: Education of future; Transdisciplinary Knowledge; Complexity Theory; Planetary Ethic.

“(...) sendo todas as coisas causadas e causadoras, ajudadas ou ajudantes, mediatas e imediatas, e sustentando-se todas por um elo natural e insensível que une as mais distantes e as mais diferentes, considero ser impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tampouco conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes”.
Blaise Pascal (1623-1662), Pensamentos.


“Quem educará os educadores?” Esta pergunta instigante é feita pelo filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) em uma de suas teses sobre Feuerbach 1 e lembrada pelo pensador francês Edgar Morin em seu livro Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2 Deixemos em suspenso a questão e vamos recuperar, em linhas gerais, o pensamento de Morin.

Este trabalha com a idéia de que o conhecimento - e suas estratégicas cognitivas, ou seja, as formas como operamos com o pensamento para mediar e apreender a realidade - deve ser constantemente complexificado, transformado em um conhecimento complexo. O que é isso? Vejamos: a realidade - todas as coisas, os seres e os fenômenos que nos cercam e com os quais agimos e retroagimos - é por natureza um fenômeno complexo, à medida que não podemos vivê-la de forma fragmentada, compartimentada. O real - e é bom lembrar que nossa vida está inserida nele - é constituído por intermináveis relações entre as partes que o constitui. Vamos pensar no ser humano. Vivemos inseridos numa rede de relações extremamente complexa. Somos - ou tentamos ser - o profissional bem sucedido, o bom pai ou a boa mãe, o filho dedicado, somos namorado ou namorada, marido ou mulher, amigo ou amiga e tantas outras possibilidades de existência, mas somos tudo isso simultaneamente, somos tudo ao mesmo tempo agora. No dia-a-dia vivemos nossa existência cumprindo - ou representando - todos esse papéis sociais juntos. Ninguém chega no local de trabalho e diz: “Bom, agora vou deixar de ser fulano de tal e passarei a ser somente o profissional tal”. A vida, e suas relações sociais, culturais, amorosas e profissionais é muita mais rica. Nós mesmos, embora sejamos únicos - nossa individualidade é irredutível -, somos também múltiplos! Vale lembrar a frase do escritor mexicano Octávio Paz: “Cada indivíduo é único. Cada indivíduo se compõe de inúmeros indivíduos que ele não conhece”.
   
1 Ludwig Feuerbach (1804-1872). Filósofo “materialista” alemão defendeu o ateísmo e influenciou os fundadores do marxismo. Mas foi criticado por negligenciar as bases materiais da sociedade (em especial, o processo de produção), privilegiando em suas análises sobre o desenvolvimento da humanidade, as diferentes formas de consciência religiosas. Acusado de idealista, Feuerbach não teria dado importância, segundo os marxistas, ao processo revolucionário de transformação social - a práxis revolucionária. Ver: MARX, Karl. “Teses sobre Feuerbach” In: Os pensadores. P. 49-53.

2 MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2000.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A DIALÉTICA ENTRE AFETIVIDADE E COGNIÇÃO


A DIALÉTICA ENTRE AFETIVIDADE E COGNIÇÃO

Talvez a escola atual necessite (re) pensar a sua prática pedagógica para construí-la voltada para o sujeito, considerando-o como um ser heterogêneo, com necessidades individuais. No entanto, a escola atualmente ainda está centrada nos conteúdos e em sua transmissão, bem como, na formação técnica em detrimento da formação humana.
Em face disto, esta pesquisa, de cunho teórico, tem por objetivo analisar como o fenômeno da afetividade vem a interferir no processo de construção do conhecimento do sujeito, bem como, discutir a relevância da relação eu-outro no processo de promoção da aprendizagem em sala de aula, a partir da teoria Walloniana, de base sócio-histórica. Também pode contribuir para pensar em uma proposta pedagógica que considera o sujeito participativo e constitutivo na relação com o outro, em determinado contexto.
A teoria walloniana, denominada Psicogênese da Pessoa Completa, defende a evolução psíquica, destacando o desenvolvimento emocional, social e cultural do sujeito através da reciprocidade que esse estabelece com o meio social e humano. No que diz respeito ao contexto da sala de aula, essa relação que cada pessoa estabelecerá com o meio não é fator suficiente para explicar a resolução da falta de interesse dos alunos no processo de aprendizagem, mas é fator necessário e relevante. Repesar esta relação, nesse contexto, implica em estruturar uma proposta pedagógica que atenda às necessidades do sujeito na sua complexidade.
Refletindo ainda sobre esse fato, trataremos de reflexões baseada em estudos do pesquisador Leite (2006) sobre a importância da relação dos fenômenos afetividade-cognição nos processos educacionais.
É possível perceber que, no Brasil, apenas a partir da década de 90, houve uma nova releitura no paradigma educacional que centrava a promoção da aprendizagem no fator cognitivo, passando a considerar que só esse fator não era suficiente para que aconteça a aprendizagem. Assim, passaram a considerar que o fenômeno afeto-cognição participa dialeticamente desse processo, tornando-o mais significativo.
Mesmo que na década de 90, o fenômeno afeto já tinha sido visto por alguns pesquisadores (e.g. ALMEIDA, 1997; DANTAS, 1999; OLIVEIRA, 1993 citado em LEITE, 2006), como um fator importante no processo educacional e nas práticas pedagógicas, na atualidade, os paradigmas ainda se mostram centrado na cognição.
Por isso uma das propostas desse artigo é sensibilizar o quanto é importante para a promoção de a aprendizagem obter um referencial educacional voltado para a pessoa e para a relação eu-outro a partir da teoria de Wallon. Outra importância desse artigo é despertar para o fato de como o fenômeno afetividade pode ajudar no processo de promoção de aprendizagem.
As três principais concepções sobre a origem do conhecimento
Sabemos, hoje, que cada pessoa tem seu rítmo próprio de aprendizagem, ou seja, tem pessoas que aprendem mais rápido e outras que partilham do mesmo conhecimento, mas tem rítmo de aprendizagem mais lento. Então, como o aluno aprende? Como se dá esse processo?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011


MÊS DE FEVEREIRO
TEMAS DESENVOLVIDOS           
- VOLTA AS AULAS
- CARNAVAL
- DESCOBRINDO O CORPO
PROJETO DIDÁTICO        
Tema: Volta às Aulas                             
Turma: Maternal I e II e Jardim I e II.
Areas de Conhecimentos: Linguagem Oral, Arte, Natureza/Sociedade
Conteúdos: adaptação escolar, expressão corporal, sociabilização, contos infantis, dança e música.
Objetivos Específicos:
- Conhecer a escola como um ambiente onde todos têm algo a oferecer;
- Despertar o gosto pela escola e pela freqüência as aulas;
- Promover atividades lúdicas de conhecimento das dependências e pessoas que trabalham na escola;
- reconhecer a importância da escola na vida das pessoas;
- Identificar as atividades vivenciadas na escola;
- Identificar os materiais que utilizamos na escola;
- Conhecer os direitos e deveres de alunos, professores e demais funcionários da escola.
Procedimentos Didáticos ( Metodologia)
As atividades serão desenvolvidas de forma coletiva e individual com a interação professor-aluno.
Serão formadas as rodinhas planejadas de conversas do surgimento da necessidade de resolver conflitos ou organizar trabalhos em grupos.
Serão confeccionado um cartaz com os combinados eleitos pela turma e fixado na parede da sala para ser lido pelas crianças todos os dias no início da aula. Esses combinados servirão para resolver conflitos que surgirem entre as crianças.
Será feito um passeio pela escola para que as crianças conheçam as dependências dela. Promoverá conversas com alguns profissionais que trabalham na escola.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ÁRVORE DE NATAL FEITA DE PAPEL CARTÃO. ENFEITE DE MESA

Olá meus queridos, ando meio sumida né... peço perdão, mas acabei chegando ao final de 2011 com alguns projetos por concluir e estou me esforçando para fechar o ano com as metas cumpridas... rs

Por isso um pouquinho de ausência aqui no blog, mas se Deus quiser jajá eu encerro mais uma etapa e posso me dedicar mais aqui a meu trabalho que tanto gosto.

Hoje trago para vocês a árvore que fiz para enfeitar a minha mesa de trabalho, simples feita de papel cartão ela tem sua graça e é muito fácil de fazer.

VOCÊ VAI PRECISAR DE:

  • 2 Palitos de churrasco, junte os dois com fita adesiva para ficar mais grosso
  • Tiras de papel cartão verde. aproximadamente 20cm
  • Uma estrelinha, pode ser feita de papel laminado.
  • Lacinhos vermelhos, podem ser feitos de papel camurça.

MONTANDO A ÁRVORE:

  • Corte as tiras
  • Fure cada uma ao meio com furador
  • Vá enfiando uma a uma no palito, buscando dar forma
  • Para finalizar com uma tesoura apare as pontas das tiras, e vá dando a diferença necessária para ficar parecido com um pinheiro.
  • Por último decore com tinta spray dourada e coloque os enfeites.
  • Para conservá-la de pé encape meio rolo de papel higienico coloque um pedaço de isopor dentro e pronto, finque o pezinho da árvore.

Poema de Natal.


NOITE DE NATAL
Quando é noite de Natal,
Noite de amor e carinho,
As estrelas lá no céu,
Vão clareando um caminho.
Nesta estrada luminosa,
Vem vindo Papai Noel,
Trazendo, pras criancinhas,
Brinquedos feitos no céu.
Papai Noel, que acertou
Do céu à terra o caminho,
Meu desejo é que depressa
Encontre meu sapatinho.
DIA DE NATAL
Hoje acordei bem cedinho,
Mal o dia clareou,
Para ver o que em meu sapato
O Papai Noel deixou.
Eu sei que fui bom menino
Travesso, mas educado,
Por isso tenho certeza
Que hoje serei lembrado.
Apanhei, lá na janela,
meus presentes, com cuidado.
isso mesmo é que eu queria!
- Papai Noel, obrigado!
Poemas de Edvete da Cruz Machado

Teatro "A Fábrica do Papai Noel"


Personagens:

Flocos de Neve
Papai Noel
Mamãe Noel
Duende 1
Duende 2
Duende 3
Bailarina
Soldadinho de Chumbo
Bonequinha 1
Bonequinha 2
Bonequinha 3
Palhacinho 1
Palhacinho 2
Palhacinho 3
Maria
José
Estrela
Cenário: Painel azul estrelado e uma árvore de natal bem grande enfeitada com caixas de papelão.

Obs: Os “brinquedos” (crianças) sairão de dentro das caixas.

Roteiro:

(Narrador) Bem distante daqui, existe um lugar muito especial, lá tudo é mágico, os flocos de neve bailam pelo ar.

(Dança os de flocos de neve a música clássica Mozart para bebê jogando isopor picadinho pelo palco)

É neste lugarzinho que vivem os bondosos Papai e Mamãe Noel, que sempre trabalham o ano todo para trazer lindos brinquedos a todas as crianças na sua mágica fábrica de brinquedos.

(Papai Noel) Ah! Que beleza! O natal está chegando e irei visitar todas crianças esse ano.

(Mamãe Noel) É verdade Noel, vamos levar alegria às crianças.

(Papai e Mamãe Noel dançam ao som da música “Natal da Alegria” de Atchim e Espirro)