sábado, 10 de março de 2012

O burro e o cachorrinho

clip_image002Um homem tinha um burro e um cachorrinho. O cachorro era muito bem cuidado por seu dono, que brincava com ele, deixava que dormisse no seu colo e sempre que saía para um jantar voltava trazendo alguma coisa boa para ele. O burro também era muito bem cuidado por seu dono. Tinha um estábulo confortável, ganhava muito feno e muita aveia, mas em compensação tinha que trabalhar no moinho moendo trigo e carregar cargas pesadas do campo para o paiol. Sempre pensava na vida boa do cachorrinho, que só se divertia e não era obrigado a fazer nada, o burro se chateava com a trabalheira que ficava por conta dele.

"Quem sabe se eu fizer tudo o que o cachorro faz nosso dono me trata do mesmo jeito?", pensou ele.

Pensou e fez. Um belo dia soltou-se do estábulo e entrou na casa do dono saltitando como tinha visto o cachorro fazer. Só que, como era um animal grande e atrapalhado, acabou derrubando a mesa e quebrando a louça toda. Quando tentou pular para o colo do dono, os empregados acharam que ele estava querendo matar o patrão e começaram a bater nele com varas até ele fugir da casa correndo. Mais tarde, todo dolorido em seu estábulo, o burro pensava: "Pronto, me dei mal. Mas bem que eu merecia. Por que não fiquei contente com o que eu sou em vez de tentar copiar as palhaçadas daquele cachorrinho?"

Moral: É burrice tentar ser uma coisa que não se é.

O garoto do "olha o lobo"

clip_image004Um pastorzinho que cuidava de seu rebanho perto de um povoado gostava de se distrair de vez em quando gritando:

- Olha o lobo! Socorro! Olha o lobo!

Deu certo umas duas ou três vezes. Todos os habitantes do povoado vinham correndo ajudar o pastorzinho e só encontravam risadas diante de tanto esforço. Um dia apareceu um lobo em carne e osso. O menino gritou desesperado, mas os vizinhos achavam que era só brincadeira e nem prestaram atenção. O lobo pôde devorar todas as ovelhas sem ser perturbado.

Moral: Os mentirosos podem falar a verdade que ninguém acredita.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

O lobo e a cegonha

clip_image005Um lobo devorou sua caça tão depressa, com tanto apetite, que acabou ficando com um osso entalado na garganta. Cheio de dor, o lobo começou a correr de um lado para outro soltando uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso de sua garganta. Com pena do lobo e com vontade de ganhar o dinheiro, uma cegonha resolveu enfrentar o perigo. Depois de tirar o osso, quis saber onde estava a recompensa que o lobo tinha prometido.

- Recompensa? – berrou o lobo. – Mas que cegonha pechinchona! Que recompensa, que nada! Você enfiou a cabeça na minha boca e em vez de arrancar sua cabeça com uma dentada deixei que você a tirasse lá de dentro sem um arranhãozinho. Você não acha que tem muita sorte, seu bicho insolente! Dê o fora e se cuide para nunca mais chegar perto de minhas garras!

Moral: Não espere gratidão ao mostrar caridade para um inimigo.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

A cigarra e as formigas

clip_image006

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente aparece uma cigarra:

- Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.

As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:

- Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?

- Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. – Passei o verão cantando!

- Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? – disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.

Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.

O Corvo e o Jarro

clip_image007Um corvo que estava sucumbindo com muita sede encontrou um jarro, e, na esperança de achar água, voou até ele com muita alegria.
Quando o alcançou, descobriu para sua tristeza que o jarro continha tão pouca água em seu interior que era impossível tirá-la de dentro.
Ele tentou de tudo para alcançar a água que estava dentro do jarro, mas todo seu esforço foi em vão.
Por último ele pegou tantas pedras quanto podia carregar, e colocou-as uma-a-uma dentro do jarro, até que o nível da água ficasse ao seu alcance e assim salvou sua vida.

Esopo

A necessidade é a mãe das invenções.

O leão e o mosquito

clip_image008Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a mínima.

-Você está achando que vou ficar com medo de você só porque você pensa que é rei? – disse ele altivo, e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.

Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco. No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.

Moral: muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais temível.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

O sapo e o boi

clip_image009Há muito, muito tempo existiu um boi imponente. Um dia o boi estava dando seu passeio da tarde quando um pobre sapo todo mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou os amigos.

– Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa; se eu quisesse também era.

Dizendo isso o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo já estava com o dobro do seu tamanho normal.

– Já estou grande que nem ele? – perguntou aos outros sapos.

– Não, ainda está longe!- responderam os amigos.

O sapo se estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.

– Não – disseram de novo os outros sapos -, e é melhor você parar com isso porque senão vai acabar se machucando.

Mas era tanta vontade do sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando, estufando, estufando – até estourar.

Moral: Seja sempre você mesmo.

Vênus e a gata

clip_image010Uma gata se apaixonou por um rapaz e pediu por favor a Vênus que fizesse com que ela virasse moça, pois achava que assim podia conquistar o rapaz.

A paixão era tanta que a deusa ficou com pena e transformou a gata numa linda garota.

O rapaz se apaixonou por ela no mesmo instante e pouco depois os dois se casaram.

Um dia Vênus resolveu verificar se a gata tinha mudado por fora e mandou um rato passear pelo quarto onde estava o casal.

A garota, completamente esquecida de quem era, correu atrás do rato para agarrar o bicho. Parecia que estava querendo comer o rato na mesma hora.

A deusa, vendo aquilo, ficou tão chateada que imediatamente transformou a moça de novo em gata.

Moral: A aparência pode ser mudada, mas a natureza não.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

O urso e as abelhas

clip_image011

Um urso topou com uma arvore caída que servia de depósito de mel para um enxame de abelhas. Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois desapareceu no buraco do tronco. O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na esperança de destruir o ninho. A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame inteiro sair atrás dele. O urso fugiu a toda a velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça num lago.

Moral: Mais vale suportar um só ferimento em silêncio
que perder o controle e acabar todo machucado.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

A Galinha Ruiva

clip_image012Um dia uma galinha ruiva encontrou um grão de trigo.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.

- Quem me ajuda a colher o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.

- Quem me ajuda a debulhar o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.

- Quem me ajuda a levar o trigo ao moinho? - perguntou a galinha aos seus amigos.
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu levo sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:

- Quem me ajuda a assar essa farinha?
- Eu não - disse o cão.
- Eu não - disse o gato.
- Eu não - disse o porquinho.
- Eu não - disse o peru.
- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.

- Quem quer comer esse pão? - perguntou a galinha.
- Eu quero - disse o cão.
- Eu quero - disse o gato.
- Eu quero - disse o porquinho.
- Eu quero - disse o peru.
- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó.
E foi isso mesmo que ela fez.

Se queremos dividir a recompensa, devemos compartilhar o trabalho.

Do livro: O livro das Virtudes para Crianças

O Leão Apaixonado

clip_image013Um leão pediu a filha de um lenhador em casamento. O pai, contrariado mas receoso, aproveitou a ocasião para livrar-se desse problema.

Ele disse que consentia em tê-lo como noivo de sua filha, mas, com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes pois sua filha temia a ambos.

Contente o leão concordou. Depois disso, ao repetir seu pedido, o lenhador que não mais o temia, pegou um cajado e enxotou-o da casa para a floresta.

Esopo

Para resolvermos um problema, devemos primeiro conhecê-lo e só depois enfrentá-lo.

A Tartaruga e a Águia

clip_image014A tartaruga passava o tempo a lamentar-se por ser lenta e desajeitada. Como gostava de fazer comparações, adorava a beleza e a ligeireza com que se moviam as aves. Não se conformava com a sua sorte e chegava a ficar muito triste.

- Que chatice ter que me arrastar pelo solo, passo a passo e com esforço! Ah! Se eu pudesse voar, nem que fosse apenas uma vez! dizia ele repetidamente, dia após dia.

Finalmente, num dia de outono, conseguiu convencer a águia a levá-la para um passeio pelas alturas. Suavemente e com grande majestade, a águia e a tartaruga elevaram-se no céu, naquela tarde. O animalzinho transbordava de felicidade, ao ver lá embaixo, tão longe, a terra e seus habitantes.

- Ah, que maravilha! Como estou feliz! Que inveja não devem sentir as outras tartarugas vendo-me voar tão alto! Realmente, sou uma tartaruga única! exclamava ela, com a voz tremida pela emoção.

Mas tanto se cansou a águia de ouvir seus vaidosos argumentos, que decidiu soltá-la. A orgulhosa tartaruga caiu como uma pedra, desde milhares de metros de altura, desfazendo-se em cacos ao chegar no chão.

Algumas tartarugas que viram que viram sua vizinha cair, exclamaram cheias de pena:

- Pobrezinha! Estava tão segura aqui em baixo, na terra, e teve que procurar as alturas para perder-se.

Dura lição para quem se empenha em ir contra sua própria natureza. Não é melhor cada um conformar-se com aquilo que é?

As lebres, as raposas e as clip_image016águias

Uma vez as lebres se meteram numa guerra longa e feroz com as águias e viram que não iam conseguir vencer suas inimigas se não conseguissem ajuda. Diante disso, foram conversar com as raposas para ver se queriam fazer uma aliança com elas contra as águias. As lebres ficaram felizes quando as raposas responderam educadamente que gostariam muito de ajudá-las em tudo que fosse possível. Só que a alegria das lebres durou pouco, pois as raposas continuaram dizendo, com igual sinceridade, que também eram muito amigas das águias.

Moral: Só é possível uma sociedade quando os dois parceiros estão unidos em torno de uma mesma causa.

A Borboleta Orgulhosa

clip_image017A borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade. Devia, pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se sentisse satisfeita. Quanta vaidade, meu Deus!

Não tinha amigos, pois qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de desprezo.

- Que está fazendo em minha presença, criatura? Não vê que sou mais bela e elegante do que você? costuma ela dizer, fazendo-se de muito importante.

Nem os seus familiares escapavam. Mantinha à distância os seus próprios pais e irmãos, como se ela não houvesse nascido naturalmente, mas tivesse sido enviada diretamente do céu. Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando não há outro remédio.

- Sim, você é formosa, borboletinha, mas não sabe usar essa qualidade como deveria. Isso vai destruí-la! previniu-a solenemente um sábio do bosque.

A borboletinha não deu muita importância às palavras do sábio. Mas uma leve inquietação aninhou-se em seu coração. Respeitava aquele sábio e temia que ele tivesse razão. Mas logo esqueceu esses pensamentos e continuou sua atitude habitual.

Um dia, a profecia do sábio cumpriu-se. Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo bosque. Achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela. Como é triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do rapaz!

Cada um tem aquilo que merece. Não adianta pôr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus ou na má sorte. Cada um é responsável pelo seu próprio sucesso ou fracasso.

Professor Golfinho

clip_image018O professor golfinho era sábio e tolerante. Achava que os castigos não davam resultado e preferia sempre convencer os alunos da necessidade de estudar a sério. Mas os alunos não lhe prestavam a menor atenção, habituados como estavam aos castigos e ameaças. O professor golfinho sofria com isso mas não dizia nada. Nunca se chateava nem se queixava.

As travessuras durante a aula aumentavam cada vez mais. Uma tarde, o ursinho quis pregar um belo susto à esquilinha. Levantou-se de sua carteira sem pedir autorização ao professor e, quando já estava se aproximando de sua colega, tropeçou em um armário, fazendo com que este caísse em cima da cabeça do professor golfinho. O professor teve de ficar ausente da classe por vários dias, e foi contratado para substituí-lo o professor atum, que era conhecido em todo o oceano por sua severidade. Castigava a turma inteira pelo menor deslize de qualquer aluno. Eles chegavam à casa, todos os dias, com atraso de duas horas.

- O primeiro que ousar fazer patifaria, leva quarenta reguadas e é expulso do colégio! costumava dizer o professor atum.

Como era de se esperar, todos os alunos da turma tinham saudades do professor golfinho. Mal podiam esperar que retornasse às aulas. Chegaram a se comprometer com ele que iriam portar-se muito bem e que estudariam muito.

Quando se restabeleceu, o professor golfinho voltou para sua turma, que chegou a ser a mais brilhante e estudiosa de toda a escola. O professor tinha demonstrado que a tolerância e a persuasão são sempre preferíveis aos castigos. Todos reconheceram, afinal, que seu método de ensino, baseado no amor e na tolerância davam muito bons resultados

O galo e a jóia

clip_image019Um galo jovem e enérgico ciscava a poeira do chão quando encontrou uma jóia. Convencido de que tinha achado uma coisa preciosa mas sem saber direito o que fazer daquilo, o galo ficou com ar importante e disse à jóia:

- Olhe, sei que você é uma coisa muito fina. Só que não é do meu gosto. Para falar a verdade, eu preferia de longe um grão de deliciosa cevada.

Moral: Ás vezes o que é precioso para um não tem valor para outro.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

O gato, o galo e o ratinho

clip_image021Um ratinho vivia num buraco com sua mãe, depois de sair sozinho pela primeira vez, contou a ela:

- Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei!

Um era bonito e delicado, tinha um pêlo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas.

O outro era um monstro horrível! No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua, que balançavam quando ele andava. De repente os lados do corpo dele se sacudiram e ele deu um grito apavorante. Fiquei com tanto medo que fugi correndo, bem na hora que ia conversar um pouco com o simpático.

- Ah, meu filho! – respondeu a mãe. – Esse seu monstro era uma ave inofensiva; o outro era um gato feroz, que num segundo teria te devorado.

Moral: Jamais confie nas aparências.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

clip_image023O lobo e a cabra

Um lobo viu uma cabra pastando em cima de um rochedo escarpado e, como não tinha condições de subir até lá, resolveu convencer a cabra a vir mais para baixo.

– Minha senhora, que perigo! – disse ele numa voz amistosa. – Não seja imprudente, desça daí! Aqui embaixo está cheio de comida, uma comida muito mais gostosa.

Mas a cabra conhecia os truques do esperto lobo.

– Para o senhor, tanto faz se a relva que eu como é boa ou ruim! O que o senhor quer é me comer!

Moral: Cuidado quando um inimigo dá um conselho amigo.

O leopardo e a raposa

clip_image025Uma raposa e um leopardo estavam deitados descansando depois de um laudo jantar e se distraíam falando da própria beleza. O leopardo tinha muito orgulho de sua pele lustrosa e toda pintada, e dizia à raposa que ela era completamente sem graça. A raposa se orgulhava da bela cauda estufada com a pontinha branca, mas tinha o bom senso de reconhecer que não chegava aos pés do leopardo em matéria de aparência. Mesmo assim, continuou com suas brincadeiras, fazendo troça do outro só pelo prazer da discussão e para não perder a prática. O leopardo já estava quase perdendo a paciência quando a raposa levantou bocejando e disse:

- Você pode ter um pêlo muito requintado, mas estaria mais bem servido se tivesse um pouquinho mais de requinte dentro da cabeça e menos ao redor das costelas, como eu. Para mim, beleza de verdade é isso.

Moral: Nem sempre bela embalagem anuncia belo recheio.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

O Cavalo Descontente

clip_image026Sempre podemos encontrar motivos para nos sentirmos descontentes, se quisermos. Podemos, também, encontrar argumentos para nos considerarmos afortunados por estarmos vivos. Tudo depende da maneira como cada um vê a existência.

Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranqüilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca.

- Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera! dizia o pobre animal.

A primavera chegou e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita.

- Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado! lamentava-se o cavalo.

Chegou o verão, mas o trabalho aumentou e o calor tornou-se muito forte.

- Oh, o outono! Estou ansioso pela chegada do outono! dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que naquela estação terminariam seus males.

Mas no outono teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de queixar-se e de sofrer.

Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pode finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na quimera do futuro. Esta não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho.

É melhor descobrir o que a vida tem de bom momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível.

Palavras Mágicas

Quando acordei de manhã,

meu bom dia fui dizer

e guardei um boa noite

para quando escurecer.

Eu quis um copo de água

e pedi com por favor.

Ele veio bem ligeiro

refrescar o meu calor.

É claro que eu agradeci!

Sou um menino educado.

Curvei levemente a cabeça

e disse muito obrigado!

Precisei pedir licença

pra passar por um caminho.

Abriram todo o espaço,

então passei rapidinho.

Mas pisei no pé de alguém

sem ter essa intenção.

Corri pra dizer me desculpe

vou prestar mais atenção!

Há certas palavras mágicas

que nos fazem tanto bem!

Qual será o segredo

que cada uma contém?

Ah! Já sei qual a resposta

pra essa adivinhação!

É que cada uma delas

traz consigo educação!

Revista Nosso Amiguinho

Palavras Mágicas

Quando acordei de manhã,

meu bom dia fui dizer

e guardei um boa noite

para quando escurecer.

Eu quis um copo de água

e pedi com por favor.

Ele veio bem ligeiro

refrescar o meu calor.

É claro que eu agradeci!

Sou um menino educado.

Curvei levemente a cabeça

e disse muito obrigado!

Precisei pedir licença

pra passar por um caminho.

Abriram todo o espaço,

então passei rapidinho.

Mas pisei no pé de alguém

sem ter essa intenção.

Corri pra dizer me desculpe

vou prestar mais atenção!

Há certas palavras mágicas

que nos fazem tanto bem!

Qual será o segredo

que cada uma contém?

Ah! Já sei qual a resposta

pra essa adivinhação!

É que cada uma delas

traz consigo educação!

Revista Nosso Amiguinho

Palavras Mágicas

Quando acordei de manhã,

meu bom dia fui dizer

e guardei um boa noite

para quando escurecer.

Eu quis um copo de água

e pedi com por favor.

Ele veio bem ligeiro

refrescar o meu calor.

É claro que eu agradeci!

Sou um menino educado.

Curvei levemente a cabeça

e disse muito obrigado!

Precisei pedir licença

pra passar por um caminho.

Abriram todo o espaço,

então passei rapidinho.

Mas pisei no pé de alguém

sem ter essa intenção.

Corri pra dizer me desculpe

vou prestar mais atenção!

Há certas palavras mágicas

que nos fazem tanto bem!

Qual será o segredo

que cada uma contém?

Ah! Já sei qual a resposta

pra essa adivinhação!

É que cada uma delas

traz consigo educação!

Revista Nosso Amiguinho

terça-feira, 6 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

Aproveite a comemoração da data para fazer um uma dinâmica diferente que ajude a valorização das meninas da classe: peça que cada uma delas escreva em um cartão quais as suas principais características, físicas e de personalidade.
Esses cartões não podem conter os nomes das autoras. Em seguida devem ser dobrados e colocados em uma caixa. Dando continuidade, cada menino da sala vai pegar um dos cartões, ler as características em voz alta e descobrir quem escreveu.
Depois de descobrirem de quem se trata, eles podem complementar com mais aspectos positivos a respeito daquela menina.
Sugira também que depois os meninos programem uma homenagem para as garotas depois dessa dinâmica.
Outra atividade interessante é usar histórias em quadrinhos e pesquisar sobre as características das personagens femininas das histórias. Será que as garotas da sala se identificam com elas?
Para organizar essa atividade, você deverá separar vários gibis, distribuí-los aos alunos e pedir que, ao lerem as histórias já tracem o que percebem sobre as características das personagens femininas.
Depois disso, eles deverão ler o que selecionaram e relacionar com as alunas da sala, mostrando o porquê da identificação.
A mulher de hoje já evoluiu muito! Já tem um espaço garantido na sociedade e para que os alunos percebam essa realidade, peça que pesquisem sobre qual o papel atual da mulher na sociedade brasileira.
Uma das fontes de pesquisa pode ser o site:
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/
mulherhoje.html

O Dia Internacional da Mulher é também marcado pelo apoio a não violência contra a mulher, assim, para conscientizar os alunos com relação a este problema, organize uma pesquisa sobre "violência contra a mulher" e quais as formas de combatê-la.
A pesquisa poderá culminar em um debate em sala, apontando os problemas e sugerindo soluções.
Realizar uma palestra convidando a delegada responsável pela Delegacia da Mulher em sua cidade também pode ser uma forma importante de esclarecer sobre os direitos da mulher.
Para que os alunos possam conhecer uma das histórias reais de luta das mulheres, programe a exibição do filme “Anjos Rebeldes” que conta a trajetória de um grupo de mulheres da Filadélfia, EUA, para a conquista do direito de voto e participação política na sociedade.
Um debate posterior ajudará a relacionar o filme com o conteúdo trabalhado.
Você poderá ler a sinopse detalhada no site:
http://www.filmesdecinema.com.br/
filme-anjos-rebeldes-302/

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Dia Internacional da Mulher

Este dia representa uma luta...

O Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de Março, tem uma história de lutas pela valorização da mulher, lembrando de sua força e sensibilidade para conquistar seu espaço.

Assim, este dia está relacionado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres, tentando organizar uma sociedade mais justa e igualitária.

Apesar da discriminação contra a mulher ser bem antiga, é a partir da Revolução Industrial, em 1789, que os movimentos e reivindicações começam a crescer.

Tudo começou com a mobilização organizada por operárias de uma fábrica de tecidos em Nova York, Estados Unidos, em 8 de março de 1857. Neste dia, 129 operárias paralisaram suas atividades para reivindicar melhores condições de trabalho, redução de carga horária de 14 horas para 10 horas e direito à licença maternidade. A polícia e os donos da fábrica reagiram duramente, trancando essas mulheres no local e em seguida atearam fogo, fazendo com que todas morressem carbonizadas.

A partir daí esse dia foi escolhido para ser o Dia Internacional da Mulher em homenagem a essas operárias, que representam as diversas lutas empreendidas pelas mulheres na sociedade.

Mulheres que marcam a história

Não foram poucas as mulheres pioneiras que, através de suas lutas, conseguiram construir uma sociedade mais justa para a atuação da mulher.

Conheça essas mulheres clicando aqui:http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/mulherhistoria.html

Essas meninas ma-ra-vi-lho-sas!

As meninas de hoje serão as mulheres de amanhã, portanto também precisam ser homenageadas e principalmente conhecer seus direitos, como por exemplo, o direito à educação.

Comemore! No dia 8 de março organize uma festa em sua escola para festejar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas também! Um detalhe importante: para esta festa só os garotos devem se preocupar com os “comes e bebes” e as garotas devem apenas aproveitar a festa!

Sabia que no Japão existe o Dia das Meninas? Pois é, ele é comemorado no dia 3 de Março e tem como objetivo desejar felicidade e saúde as meninas. Esta comemoração acontece naquele país desde o século VI.

Para esta data são feitas bonecas de pano, madeira ou porcelana, as chamadas bonecas hinaningyo, que até hoje passam de geração a geração.

Para você saber mais sobre essa tradição japonesa, clique aqui:http://www.acbj.com.br/alianca/palavras.php?Palavra=63

Curiosidade

As mulheres conquistaram o direito de disputar oficialmente as provas olímpicas em 1928. O Barão Pierre de Coubertin – criador das Olimpíadas da era moderna – era totalmente contra a participação feminina nesse evento, então decidiu pedir demissão do cargo de presidente do Comitê Olímpico Internacional. 
(fonte:http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/machaodemais.html)

segunda-feira, 5 de março de 2012

PROJETO RÓTULOS E EMBALAGENS NA ALFABETIZAÇÃO

PROJETO RÓTULOS E EMBALAGENS NA ALFABETIZAÇÃO

Título

Aprendendo a ler embalagens e etiquetas

TURMA

Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental

Por que ensinar a ler etiquetas e embalagens?

As etiquetas e embalagens são portadores de textos que cumprem a função de informar. Dizem a composição do produto, que cuidados são exigidos para seu funcionamento e manutenção, data de validade, modo de usar e de armazenar o produto... Veiculam textos escritos curtos e utilizam imagens.

Ser capaz de compreender esses textos é fundamental para o exercício da cidadania e, se bem utilizados na alfabetização, podem trazer contribuições importantes também para os avanços dos alunos no processo de aquisição de procedimentos de leitor da escrita verbal e não-verbal.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Esta seqüência de trabalho centra-se em atividades de leitura baseadas numa proposta significativa de alfabetização. Visa, com isso, formar leitores e escritores, e não apenas decifradores do sistema.

Para organizar essa seqüência é preciso considerar:

- Os conhecimentos prévios dos alunos. Neste caso, o grau de familiaridade com esse tipo de texto. Ou seja, é preciso saber que conhecimentos os alunos já têm sobre as embalagens e etiquetas. O que imaginam que possa estar escrito e onde podemos encontrá-las.

- Os conhecimentos dos alunos sobre o sistema alfabético. Quais alunos já são capazes de ler e quais são capazes de antecipar o significado de uma mensagem apoiados em recursos como as imagens, por exemplo.- As características concretas do grupo. Como se trata de atividades que os alunos realizarão em grupos, saber o que os alunos já sabem é fundamental para organizar bons agrupamentos.

- As diferenças individuais. Possivelmente há diferenças no grupo em relação ao conhecimento sobre os textos com os quais se trabalhará. Conhecer e levar em conta esse conhecimento é importante para se definir quais resultados de aprendizagem podem ser esperados.

OBJETIVOS

Ao final das atividades, espera-se que o aluno esteja apto a:

- Reconhecer situações em que faz sentido buscar informações nas embalagens e etiquetas.

- Identificar o tipo de informação possível de ser encontrada em cada texto desses portadores.

- Identificar as principais informações trazidas nas embalagens e nas etiquetas.

- Utilizar estratégias de leitura para buscar informações nos textos: antecipar o significado; utilizar as informações não verbais; utilizar o conhecimento de mundo; auto corrigir

-se quando as antecipações não forem confirmadas pelo texto.

RECURSOS DIDÁTICOS•

Embalagens de produtos diversos

•Etiquetas ou reproduções das mesmas (destas que vêm pregadas no interior dos tênis, nas roupas de cama, de mesa e banho e nas vestimentas pessoais)

•Papel sulfite

•Cola

ORGANIZAÇÃO DA SALA

Cada tipo de atividade exige uma determinada organização.

1ª atividade – pequenos grupos de no máximo 4 alunos. Garanta que cada grupo tenha alunos com mais informação e aluno com menos informação.

2ª atividade – com a sala toda. Organize um círculo.

3ª atividade – em pequenos grupos.

Podem ser os mesmos grupos da atividade

1. É importante que os alunos trabalhem com o mesmo grupo durante um tempo para melhorar o relacionamento com os colegas.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES/PROCEDIMENTOS
1º dia –
atividade 1

Leve para a classe embalagens e etiquetas que você recortou. Se não for possível, faça reproduções (tire cópias de embalagens para manter as características originais do portador). Tente garantir embalagens e etiquetas de produtos que sejam comuns onde você mora.Isso é importante para que alunos possam antecipar significados. Se o produto não for conhecido esta antecipação ficará prejudicada.

Organize grupos.

Cada grupo recebe uma embalagem ou etiqueta.

As crianças devem identificar qual o produto e o que deve estar escrito.

Entregue a embalagem e peça ao grupo para responder:

Qual é o produto?

Para que ele serve?

O que deve estar escrito na embalagem?

Onde está o nome do produto? (Peça para que apontem).

Quais outras informações devem estar escritas?

Por que existem letras grandes e letras pequenas?

Peça para que colem a embalagem recebida no papel sulfite e apresente para a sala.

Como lição de casa, solicite aos grupos que procurem outras etiquetas e embalagens.

dia - atividade 2

Vamos achar a embalagem?

Recolha as embalagens trazidas pelos alunos.

Cole-as na lousa.

Organize um círculo com os alunos de forma que todos possam ver todas as embalagens. Diga à turma que todos vão participar de um jogo. Você diz o nome de um produto e as crianças devem procurar na lousa onde está a embalagem correspondente. Combine algumas atitudes com os alunos. Levantar a mão, por exemplo, quando achar. Se podem ou não levantar do lugar para procurar melhor. Se precisarem de dicas, devem pedi-las.Comece o jogo. Fale o nome do primeiro produto. Você pode também iniciar por dicas: “Serve para escovar o dente”; “ Usamos quando vamos lavar o cabelo”. Chame os alunos para pegar e embalagem. Explore as informações da embalagem. Verifique o prazo de validade e discuta por que essa informação aparece na etiqueta. Leia as informações sobre a composição e armazenamento do produto e todas outras informações importantes que estão na embalagem.

Discuta com os alunos o que pode acontecer com alguém que compra um produto sem ler a embalagem.Orientação: Durante o jogo, vá chamando os alunos. Para aqueles com menos informação dê dicas do tipo “Começa com a mesma letra do seu nome”, “ Tem seis letras”.Lição de casa: peça às crianças que perguntem aos adultos com quem moram se costumam ler as embalagens quando vão comprar algum produto.

3º dia - atividade 3

Leve para a sala de aula etiquetas diversas. Em pequenos grupos os alunos devem identificar quais mensagens devem estar escritas em cada uma delas. Pergunte onde podem ser encontradas.

Explore alguns símbolos muito utilizadas por essas etiquetas, como indicações de como lavar, como passar etc. Você pode também pedir para identificar o tamanho da roupa, se estiver trabalhando com peças de vestuário. Como eu posso fazer para ter certeza que a roupa irá me servir, sem vestir a roupa?

SUGESTÃO PARA TRABALHO INTERDISCIPLINAR

As atividades com etiquetas e embalagens permitem fazer conexões com outras áreas de conhecimento. Ao trabalhar com embalagens, pode-se classificar os produtos por sua origem, discutir processos de industrialização e uso de tecnologia. Outra possibilidade é a conexão com a Matemática. As atividades também podem estar relacionadas com a educação para o consumo e podem possibilitar estudos temáticos: alimentação, brinquedos etc.

AVALIAÇÃO:

Observe a produção dos alunos e registre-a conforme a pauta de avaliação abaixo:

1-Identifica o produto nas embalagens;

2-Utiliza as imagens e o contexto para antecipar o significado;

3- Não precisa das imagens para dar significado ao texto;

4-Reconhece as situações de uso das embalagens e etiquetas

TRABALHANDO COM RÓTULOS...

* Esclareça que rótulo é um impresso afixado em recipíentes e embalagens de produtos, apresentando informações sobre este produto, e contendo, geralmente, a logomarca da empresa fabricante.

* Solicitar que as crianças juntem rótulos diversos e tragam para a sala de aula.

* Montar um mural com os rótulos, realizando diversas explorações.

* Pedir que escolham um rótulo:
- Colar o rótulo em uma folha de sulfite A4.
- Circular a logomarca no rótulo escolhido.
- Destacar a letra inicial da logomarca.
- Pintar as letras do rótulo que estão no seu nome.
- Contar o número de letras contidas na logomarca do rótulo e registrar por meio de desenhos e números.
- Ilustrar para que serve o produto que continha esse rótulo.
- Com ajuda da professora, localizar a data de fabricação do produto, a data de validade, o peso líquido.
- Questionar: Para quem este texto é escrito? Todas as palavras do rótulo são escritas com o mesmo tipo de letra? Por que algumas palavras são escritas com letras maiores?

* Ao trabalhar com rótulos, é necessário que o aluno perceba não só as formas, as cores, os desenhos, mas também os nomes escritos: logomarca e nome do produto, quantidade, peso, data de fabricação e validade, etc. É importante questionar os alunos, perguntando para que servem todos os escritos e desenhos: Só para enfeitar? Existe outra finalidade? Qual? Por que precisamos ler o que está escrito? Chamar a atenção de que todas as características apontadas no texto da embalagem têm a finalidade de atrair a atenção dos consumidores para que comprem o produto.

* As embalagens, portanto, são portadoras de muitos textos e se constituem em recurso de grande valia não só para gerar atividades de leitura e de escrita, como para desenvolver o espírito crítico do aluno.

TRABALHANDO COM RÓTULOS E EMBALAGENS

- Pedir aos alunos/as que tragam de casa rótulos e embalagens de produtos que são

consumidos no seu cotidiano. Exemplo:

- Perguntar:

a) Onde esse texto aparece?

b) Para que serve?

c) O que chama atenção nesse texto?

d) Por que algumas palavras estão escritas em letras maiores?

e) O que é o código de barra e qual a sua funcionalidade?

QUADRO CLASSIFICATÓRIO DE RÓTULOS E EMBALAGENS

- O professor deverá solicitar aos alunos que tragam de suas casas rótulos e embalagens

de produtos que são consumidos no seu cotidiano.

- Confeccionar um quadro em papel metro com uma divisão para cada letra do alfabeto

e expor na sala de aula.

- Organizar os alunos em equipes.

- Pedir que eles apresentem os rótulos e as embalagens e colem no quadro de acordo

com a letra inicial.

Exemplo:

III. QUEBRA-CABEÇA DE ROTULOS

QUEBRA-CABEÇA DE RÓTULOS

- Escolher alguns nomes dos produtos expostos no quadro e fazer uma lista. Em

seguida, realizar a análise e reflexão dos nomes.

VARIAÇÃO

1) Fazer um quebra-cabeça com os nomes dos produtos trabalhados.

QUADRO DE RÓTULOS E EMBALAGENS

2) Colar numa ficha de cartolina o rótulo de um produto. Ao lado, misturar as letras do

nome do produto e solicitar que os alunos encontrem o seu nome do mesmo e escreva

embaixo:

LISTA DE RÓTULOS

- Realizar na sala de aula a discussão sobre o consumo na atualidade.

- Questionar o que vem a ser produtos indispensáveis e produtos supérfluos.

- Fazer, com a ajuda dos alunos, uma lista com nomes de produtos indispensáveis e

supérfluos que eles utilizam no seu dia-a-dia.

- Solicitar que façam a analise lingüística dos nomes dos produtos.

- Confeccionar um mural com os nomes dos produtos e, se possível, com os seus

respectivos rótulos.

JOGO DA MEMÓRIA COM RÓTULOS

- O professor deverá fazer várias fichas com pares de rótulos que os alunos conheçam.

- Espalhar as fichas pelo chão ou sobre a mesa, com os rótulos voltados para baixo.

- Cada aluno ou grupo vira duas fichas e, se os rótulos forem iguais, fica com ele. Caso

contrário, desvira as fichas. Ganha o jogo da memória o aluno ou o grupo que conseguir

ler o maior número de produtos.

VARIAÇÃO

- Fazer o jogo da memória primeiro com nomes de produtos iguais, depois utilizar letras

e, numa terceira etapa, substituí-las por palavras.

DETETIVE

- Os alunos deverão estar organizados em equipes.

- O professor deverá pedir às equipes que pensem em um nome de produto (higiene,

limpeza, etc.) e o escrevam no papel, mudando a posição das letras.

- As equipes deverão trocar os papéis e reconstituir o nome do produto.

Produtos Indispensáveis Produtos Supérfluos

Nomes dos produtos

Colagem dos rótulos

- Equipe vencedora será aquela que reconstituir mais rápido o nome.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um ato diagnóstico contínuo que serve de subsídio para uma tomada de

decisão na perspectiva da construção da trajetória do desenvolvimento do educando e

apoio ao educador na práxis pedagógica. Nessa perspectiva, a avaliação funciona como

instrumento que possibilita ao professor ressignificar a prática docente a partir dos

resultados alcançados com os alunos, ou seja, o resultado é sempre o início do

planejamento de intervenções posteriores.

Sugerimos a utilização do instrumento avaliativo apresentado abaixo para

acompanhamento do desempenho dos seus alunos e replanejamento de suas ações.

AVALIANDO O TRABALHO COM RÓTULO E

EMBALAGEM

Aluno/a

Identifica a função social dos rótulos e embalagens?

Utiliza as imagens para ler o texto?

Identifica e reconhece os tipos e os tamanhos de letra nos rótulos e nas embalagens?

Identifica e reconhece o produto nos rótulos e nas embalagens?

Localiza a data de validade do produto?

Identifica a composição do produto?

Reconhece o modo de usar e armazenar do produto?

Rótulos e Embalagens, portadores de texto e imagens.

As embalagens e os rótulos estão presentes no nosso dia a dia. A criança está em contato com eles em casa, no supermercado, nas lojas, pela TV e em outros lugares. Quando vai comprar seu material escolar, brinquedos ou doces preferidos, muitas vezes, ela se refere a marca do produto, pois a criança é constantemente "bombardeada" pela mídia com propagandas, out-doors e anúncios em revistas.

Por que então, a escola não pode aproveitar está oportunidade para utilizar estes textos para alfabetizar seus alunos?
Os rótulos e as embalagens são excelentes portadores de textos e imagens, eles permitem ao professor criar inúmeros materiais lúdicos para seus alunos, como jogos, brinquedos de sucata e outros.

A oralidade é outra habilidade que pode ser trabalhada com esta tipologia textual, pois permite ao professor explorar seus alunos sobre as marcas que ele conhece, que sua família usa em casa, seus preferidos e mais.... . Permitindo inclusive trabalhar de forma interdisciplinar com outros conteúdos, fazendo pesquisas, montando tabelas, cartazes, origem dos alimentos, validade dos alimentos, diferença entre números e letras. Um conteúdo importante que pode ser abordado junto com essa temática é o Respeito à Natureza e ao Meio Ambiente, mostrando para as crianças como reciclar e reutilizar embalagens, sendo que uma das formas pode ser transformar sucatas em brinquedos legais com material reciclado por eles.
A família deve participar ativamente de todo este processo, juntando as embalagens e rótulos, participando do projeto de reciclagens, enfim a participação da família é importante para que a aprendizagem possa ultrapassar os muros da escola e se transformar em coisas da vida real, do cotidiano, passar a fazer parte da vida dos nossos pequenos cidadãos.

BRINQUEDO FEITOS DE SUCATAS.

Vou deixar aqui algumas sugestões para vocês, brinquedos feitos de sucatas que achei na net. A maioria deles é do blog Arte em Sucata, pesquisa nas imagens do google, que você vai achar vários brinquedos feitos de sucata.
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Este avião foi feito de um pregador de roupas, achei lindo!

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Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Organização e compreensão das informações presentes nos rótulos das embalagens.
• Confecção de um rótulo.
• Participação das interações em sala de aula.

Estratégias e recursos da aula

Recursos da aula: Embalagens de supermercado, papel colorido, canetinhas, lápis colorido e durex.

Atividade 1

Professor é importante que você tenha realizado com os alunos a aula: “Montando uma lista de compras”. Caso não, em outro momento, trabalhe-a.

Caro colega, peça aos alunos que as separem da seguinte forma:

• Produtos alimentícios (milho verde, leite condensado, ervilha e outros)
• Bebidas (refrigerante, leite, suco e outros)
• Produtos de limpeza (sabão em pó, amaciante e outros)
• Produtos de beleza (shampoo, condicionador, creme de pele, sabonete e outros)

Reserve um cantinho da sala e monte um mini supermercado com as embalagens trazidas pelos alunos.

Atividade 2

Agora professor, vamos analisar com os alunos os rótulos das embalagens. Cada aluno escolherá duas embalagens. Peça para que eles observem os rótulos.
Pergunte para eles: Qual é o seu produto? Qual é a marca do produto? A marca do produto está escrito com a letra pequena ou grande? Quais as cores usadas? Vocês sabem o que é o código de barra? Para que ele serve? Qual o peso (medida) do seu produto? Tem data de fabricação? Tem data validade? Para quando? Por que é importante a data de validade? Se a data de validade estiver vencida podemos utilizar o produto? Qual a composição do produto?
Verifiquem quais informações estão presentes nos dois produtos escolhidos e quais estão presentes apenas em um deles.
Depois de analisar os rótulos promova uma socialização, fazendo-os identificar e chegar às seguintes generalizações (dados que estão presentes em todos os produtos): Data de validade, data de fabricação, código de barra, composição do produto (ingredientes), medida do produto.
Dica: Professor você poderá aprofundar sua aula falando sobre a importância da composição do produto no rótulo, para cuidados com a saúde. Por exemplo, a de que o diabético não pode consumir alguns ingredientes.
Informação complementar: discuta com os alunos a diferença entre o nome do produto e o nome da marca. O professor poderá também usar um tempo maior e fazer registros em papel Kraft ou cartolina contendo as informações discutidas em sala. A realização de gráficos coletivos também é interessante.

Atividade 3

Nessa aula cada aluno escolherá uma embalagem, retirará o rótulo e criará o seu próprio produto e rótulo, apenas aproveitando a caixa ou o formato da embalagem.
Professor, faça um círculo e no centro disponibilize vários materiais (cartolinas, durex, lápis de cor, canetinha) para que os alunos utilizem para confecção do rótulo.
Peça para que os alunos inventem um produto e utilizem os materiais para criação de um rótulo que deverá conter:
* Arte gráfica (Fale sobre a importância da ilustração para chamar a atenção dos consumidores).
* Marca.
* Data de fabricação.
* Data de validade.
* Código de barra.
* Composição do produto.

Para finalizar a atividade, faça uma exposição dos produtos criados por eles e convide outros alunos para visitarem o mini supermercado da turma.

Informação complementar: Durante a confecção do rótulo é importante o aluno ficar atento ao que este deve conter e qual a sua função na embalagem.

Veja alguns rótulos criados:

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Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

O gênero textual rótulos ajuda o aluno em processo de alfabetização, pois propicia a relação entre o escrito e o oral, permitindo, desta forma, o avanço nas habilidades de leitura e escrita.

Estratégias e recursos da aula

  * Levar para a sala de aula duas embalagens ( sugestão: lata de leite condensado), uma com rótulo e outra sem.

1. A atividade poderá ser introduzida através de uma história:

Sugestão: Ontem fui ao supermercado e olhando os produtos nas prateleiras vi esta lata sem o rótulo (mostrar a embalagem sem o rótulo). Fiquei curiosa para saber o que poderia ter aqui dentro.

Neste momento, certamente, alguns alunos darão palpites como: salsicha, milho, creme de leite, leite condensado e outros. O professor aproveitará a oportunidade para esclarecer que o rótulo é um impresso afixado em recipientes e embalagens de produtos. Deverá esclarecer, também, que o rótulo contém  informações sobre  o produto e que este não deve ser comprado sem se saber o que é e para que serve.

2. O professor mostrará a outra embalagem, com rótulo, pedindo que os alunos observem a diferença entre as duas, fazendo questionamentos: Para que servem todos os escritos e desenhos nesta embalagem? Só para enfeitar? Existe outra finalidade? Qual? Por que precisamos ler o que está escrito? Para que serve o código de barras?

3. Explicar aos alunos a diferença entre produto e marca.

Produto: é o que está dentro da embalagem. Exemplo: sabão em pó.

Marca: é o nome que identifica, caracteriza o produto, ou seja, o sabão. Exemplo: OMO

4.Esta atividade oral deve ser repetida com outras embalagens, para melhor compreensão por parte dos alunos.

5. O aluno se deterá  na diferença entre marca e produto e a utilidade do produto para o consumidor e, para tanto, o professor deve apresentar alguns rótulos para que os alunos registrem coletivamente, as seguintes informações.

Exemplo: Toddy.clip_image023 Produto: achocolatado em pó Marca: Toddy

Para que serve: serve para misturar ao leite, para fazer doces, mingaus.

* Ao trabalhar com rótulos, é necessário que o aluno perceba não só as cores, os desenhos, as formas, mas também os nomes escritos: marca e nome do produto, quantidade, peso, data de fabricação e validade, função do código de barras.

- Data de fabricação: data em que foi feito, fabricado o produto.

- Data de validade: data máxima que o produto pode ser consumido, utilizado.

- Código de barras: serve para ver o preço do produto.

Avaliação

O professor entregará três modelos de rótulos, bastante conhecidos e o aluno deverá registrar, por escrito: a marca, o produto e para que serve. Neste momento, o professor fará uma avaliação individual para perceber se houve entendimento sobre o assunto.

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Explorar rótulos de produtos que as crianças mantêm contato diário: embalagens de sucos, bolachas, salgadinhos, etc.;
  • Aproximar a criança da linguagem escrita através da interpretação destes rótulos;
  • Trabalhar a escrita das letrinhas iniciais que aparecem nestas embalagens de sucos, bolachas, salgadinhos, etc.
Estratégias e recursos da aula

1º Momento: Um supermercado divertido!

1. Solicitar com pelo menos um mês de antecedência que as crianças tragam de casa para a escola, embalagens de alimentos do tipo: caixas de sucrilhos, sabão em pó, latas de leite e chocolate em pó, embalagens vazias de refrigerantes, bolachas, salgadinhos, etc. Dê preferência para embalagens que possuam os nomes escritos com letra maiúscula.

2. Confeccionar com as crianças o dinheiro que será usado por elas para efetuarem suas compras no supermercado divertido. Dispor papel cartão e tinta guache e pedir que elas recortem o papel em tirinhas e pinte com 4 cores. Estabeleça uma regra/ valor para cada cor. Por exemplo: Verde vale 1 (um), Amarelo vale 2 (dois), Vermelho vale 3 (três) e azul vale 4 (quatro).

3. Montar na sala um pequeno mercado, com prateleiras para expor os produtos que as crianças trouxeram de casa, e se possível dispor um pequeno carrinho para as compras. Pedir que as crianças colem estas fichinhas nos produtos. Esta marcação poderá ser realizada com as próprias fichinhas utilizadas para a confecção do dinheiro. Neste momento o professor deverá levantar as seguintes questões:

  • Quanto vocês acham que deve custar determinado produto? Por quê?
  • Por exemplo: Uma caixinha de cereal é mais caro que um refrigerante?
  • Como vamos atribuir valores aos produtos?

Uma sugestão para essa faixa etária é atribuir valor de acordo com a preferência, por exemplo, o que eles mais gostam deverá ser mais caro. Esta estratégia envolverá as crianças na atividade e facilitará a compreensão dos valores atribuídos.

2º Momento: Hora da brincadeira!

Separar as crianças em duplas e pedir que elas de duas a duas se dirijam ao mercado para comprarem o que desejarem. É importante estabelecer uma regra: cada dupla de crianças poderá comprar apenas três produtos.

3º Momento: O que eu comprei?

1. Dispor as crianças em roda e pedir que cada dupla apresente ao grupo os produtos comprados;

2. Após esta apresentação cada dupla deverá observar o nome do produto escrito no rótulo, em seguida ler o nome e depois a letrinha inicial do nome do produto.

3. Após a leitura solicitar que a criança escreva em um painel a letrinha inicial e faça um desenho do produto comprado.   

4. Esta atividade deverá ser realizada coletivamente. O painel pode ser de papel Kraft cortado num tamanho que abranja todas as crianças da roda. À medida que uma dupla de crianças for apresentando seus produtos e representando estes produtos no painel, outras podem começar sua apresentação e assim sucessivamente.

4º Momento: Atividade de casa.

Montar uma atividade que explore a imagem do produto e a letrinha inicial do nome deste produto. A letrinha inicial do produto apresentado na atividade poderá ser colocada de forma vazada, de modo que as crianças possam preencher as mesmas. É importante ressaltar que neste tipo de atividade deverá ser encaminhada uma orientação às famílias lembrando-as que o movimento de escrita deverá ser sempre realizado “da esquerda para a direita”. Veja o exemplo abaixo:

Avaliação

  Explorar rótulos e as legendas destes rótulos proporciona às crianças uma aproximação das linguagens oral e escrita. Além de uma inserção social da criança no universo letrado. Neste sentido a avaliação desta aula deverá ser feita de forma paulatina, observando as crianças individualmente e registrando as dificuldades de cada uma delas e em que momento estas dificuldades surgiram. Após esta observação, criar estratégias que visam superar estas dificuldades. Uma excelente sugestão é explorar as letras em revistas e jornais, comparando-as e escrevendo-as, onde as crianças construíram hipóteses para decifrar o código escrito.

Como surgiu o Dia Internacional da Mulher?

Durante o Congresso Internacional de Mulheres, realizado em 1919, na cidade de Copenhague, Dinamarca, essa data foi escolhida e oficializada como o dia ideal para o Dia Internacional da Mulher em homenagem ao assassínio de 129 mulheres, que foram queimadas em resposta a uma greve realizada na fábrica têxtil Cotton, em Nova York, em 8 de março de 1857.
O motivo da greve era um protesto contra uma jornada diária de 16 horas de trabalho, aliada a baixos salários. Como resposta à manifestação, os patrões ordenaram que fosse ateado fogo no prédio onde essas mulheres se encontravam.

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Dia 8 de Março: um parabéns a todas as mulheres!

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POR FAVOR, ALGUÉM SABE DE QUEM É ESTA OBRA?

EU (HEBE), A ACHEI TÃO SENSUAL QUANTO A “SONHO” DE PICASSO.

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