terça-feira, 24 de abril de 2012

ABRIL

02 – DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTO JUVENIL. 07 – DIA MUNDIAL DA SAÚDE. 13 – DIA HINO NACIONAL BRASILEIRO.15– DIA DO DESARMAMENTO INFANTIL – DIA DA CONSERVAÇÃO DO SOLO.18 – DIA DO NACIONAL DO LIVRO INFANTIL.19 – DIA NACIONAL DO ÍNDIO.21 – DIA DE TIRADENTES – DIA DA POLICÍA CIVÍL -– DIA DO PLANETA TERRA –23 – DIA MUNDIAL DO ESCOTEIRO.24 – DIA INTERNACIONAL DO JOVEM TRABALHADOR.27 – DIA DA EMPREGADA DOMÉSTICA.28 –DIA DA EDUCAÇÃO.30 – DIA NACIONAL DA MULHER .

MAIO

01 – DIA DO TRABALHO – DIA DA LITERATURA BRASILEIRA.05 – DIA NACIONAL DA COMUNICAÇÃO.10 – DIA DO CAMPO.- DIA DAS MÃES NO SEGUNDO DOMINGO DE MAIO.13 – DIA DA FRATERNIDADE BRASILEIRA – DIA DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL. 15 – DIA DO ASSISTENTE SOCIAL.18 – DIA DO VIDREIRO – DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS.21 – DIA DA LÍNGUA NACIONAL.25 – DIA DO TRABALHADOR RURAL.28 -DIA DA SAÚDE -30 –DIA DA RECORDAÇÃO.

JUNHO

05 – DIA DA ECOLOGIA – DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE – DIA INTERNACIONAL DA ECOLOGIA.12 – DIA DOS NAMORADOS –DIA MUNDIA DA LUTA CONTRA O TRABALHO INFANTIL.24 – DIA DO CABOCLO – DIA MUNDIAL DOS DISCOS VOADORES – DIA DE SÃO JOÃO.29– DIA DO PESCADOR - DIA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO.

JULHO

01 – DIA DO HOSPITAL.02 – DIA DO BOMBEIRO BRASILEIRO.08 – DIA DO PANIFICADOR.10 – DIA MUNDIAL DA LEI.15 – DIA NACIONAL DO CLUBE – DIA INTERNACIONAL DO HOMEM.16– DIA DA PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS

19 – DIA DO FUTEBOL – DIA DA CARIDADE.20 – DIA INTERNACIONAL DO AMIGO.25 – DIA DO ESCRITOR – DIA DO MOTORISTA.26 – DIA DA VOVÓ

AGOSTO

05 – DIA NACIONAL DA SAÚDE. - SEGUNDO DOMINGO – DIA DOS PAIS

11– DIA NACIONAL DO ESTUDANTE. 22 – DIA DO RELIGIOSO – DIA DO FOLCLORE – DIA DO SUPERVISOR DE EDUCAÇÃO. 25 - DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO– DIA DO SOLDADO.

SETEMBRO

03 – DIA DA POLICIA MILITAR – DIA DO BIÓLOGO. 05 – DIA DA AMAZÔNIA – DIA DA JUVENTUDE. 07 – DIA DA PÁTRIA – DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.08 – DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO 12 – DIA NACIONAL DA RECREAÇÃO. 18 – DIA DO PERDÃO. 19 – DIA DO TEATRO.

20 – DIA DO FUNCIONÁRIO MUNICIPAL. 21 – DIA DA ÁRVORE – DIA DO RADIALISTA – DIA DA AGRICULTURA –. 22 – DIA DA JUVENTUDE NO BRASIL – DIA DAS AVES. 23– INICIO DA PRIMAVERA – DIA DO INVENTOR. 25 – DIA DO RÁDIO – DIA NACIONAL DO TRÂNSITO. 27 – DIA DO ANCIÃO. 28 – DIA DA BÍBLIA –. 29 – DIA DO PETRÓLEO

OUTUBRO

04 – DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS – DIA DA NATUREZA. 05 – DIA DA AVE

08 – DIA DO NORDESTINO – DIA DO DIREITO À VIDA. 11 – DIA DO DEFICIENTE FÍSICO. 12 – DIA DA CRIANÇA –15 – DIA DO PROFESSOR – DIA DA EDUCAÇAO NACIONAL. 16 – DIA DA CIÊNCIA – DIA DA TECNOLOGIA – DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO. 18–DIA DO MÉDICO. -DIA DO DESARMAMENTO INFANTIL. 28 29 – DIA NACIONAL DO LIVRO.

NOVEMBRO

02 – DIA DE FINADOS. 05 – DIA NACIONAL DA CULTURA – DIA DO CINEMA BRASILEIRO – DIA DA CIÊNCIA. 14 – DIA DOS BANDEIRANTES – DIA NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO. 17 – DIA DA CRIATIVIDADE. 19 – DIA DA BANDEIRA. 20 – DIA NACIONAL DA CULTURA NEGRA – DIA DA PROCLAMAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA (ONU).22 – DIA DA MÚSICA – DIA DO MÚSICO – DIA DA LIBERDADE. 25 – DIA MUNDIAL DO DOADOR DE SANGUE. 27 – DIA DA INFÂNCIA. 30 – DIA DO ESTATUTO DA TERRA – DIA DO PATRONO.

DEZEMBRO

01 DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS. 08 – DIA NACIONAL DA FAMÍLIA – DIA DA JUSTIÇA – DIA DO CRONISTA ESPORTIVO. 09 –– DIA UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.16 – DIA DO TEATRO AMADOR .20 – DIA DA BONDADE.21 INICIO DO VERÃO.25 – DIA DE NATAL

segunda-feira, 23 de abril de 2012

PROJETO JORNAL EM SALA DE AULA

MARIA GORETTI ANTONELO

VEREDIANA VIEIRA KELLER

Colniza-MT

2010

PROBLEMÁTICA

Vendo a falta de hábito pela leitura e construção de textos sem objetivo, e também a falta de um veículo de comunicação local para divulgar e circular na escola, que envolvesse leituras interessantes e textos diversos produzidos pelos discentes, houve a preocupação e a necessidade de valorizar suas produções. E finalmente mostrar aos alunos os vários gêneros textuais e tipos existentes, trabalhando suas particularidades reforçando o espírito crítico. Decidimos então, juntamente com os alunos a realização do “Projeto Jornal em Sala de Aula” Vinicius de Moraes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Considerando que o jornal abre um grande leque de assuntos pertinentes na sociedade, aborda temas diversificados ele não deixa de ser interdisciplinar, pois compara opinião de notícias junta as disciplinas num só objetivo. Como resumem Santos e Pinto, ( p.142 ano 2007)

“O jornal escolar, juntamente com outras formas e canais de expressão, pode ser um espaço importante de os alunos tomarem a palavra e darem a conhecer o que acham e significativo ou que precisam; tomarem públicas as suas inquietações, seus desejos, seus sonhos trazerem ao debate os assuntos quentes, desenvolverem as distintas linguagens gráficas etc...”

Tomada a decisão por trabalhar com o jornal veio a possibilidade de expandir e ensinar as características de cada gêneros textual. De acordo com Bernard Sheiwly e Joaquim Dolz

“O trabalho com um gênero é o resultado de uma decisão didática que visa proporcionar ao aluno conhece-lo melhor, aprecia-lo ou compreende-lo pra que ele se torne capaz de produzi-lo na escola ou fora dela”.

Dessa forma estaremos valorizando o conhecimento prévio do aluno conduzindo-o a norma culta , fazendo ele tirar proveito na vida, dentro e fora da escola , estaremos também proporcionando a oportunidade de fazer bom leitores, é o nosso papel enquanto professor . Segundo Irandi Antunes.

“O ensino da gramática na escola precisa ir além, significa estimular a leitura, a escrita e a exploração da oralidade, ampliar ao repertório dos alunos sobre assuntos e temas diferentes, estudar as propriedades das mensagens e explorar os comportamentos lingüísticos, abordando as funções do emissor, o receptor, a situação e a linguagem com seus devidos papeis”.

JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a falta de hábito pela leitura, escrita e leitura de diferentes gêneros e tipos textuais dos nossos alunos faz-se necessário à realização desse projeto jornal na escola com o objetivo de despertar o interesse pela leitura e escrita e possibilitando os alunos a ter contato com meios de informatização existente ,reconhecendo seu papel como criadores e avaliadores do seu trabalho.

OBJETIVO GERAL

Possibilitar aos alunos o contato e a leitura de diferentes gêneros textuais produzidos por eles, e a realização do trabalho em equipe, promovendo a leitura ágil e atraente.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Criar momentos para troca de opiniões.

Proporcionar leitura e produções de diversos tipos e gêneros textuais e literários.

Possibilitar o contato com diversos tipos de jornais de impressão de jornal.

Criar oportunidade de interação da comunidade escolar

Desenvolver trabalho em equipe salientando a importância do trabalho coletivo. Escolar.

Propiciar aos alunos e professores e demais profissionais da escola, o acesso à cultura, informação, estimulando a leitura.

METODOLOGIA

No primeiro momento serão apresentados e debatidos em sala de aula alguns temas polêmicos e de interesse dos alunos noticiar e opinar, fundamentando assim as variedades de gêneros e tipos textuais, surgindo então vários argumentos.

No segundo momento trabalharemos as produções de textos informativos através de entrevista, pesquisas dentro e fora de sala, com aulas dialogadas e expositivas. A partir daí a elaboração do jornal com várias notícias acontecimentos atuais e da comunidade escolar, visando o público alvo que terá conhecimento das informações através do jornal.

PROFESSORAS ENVOLVIDAS NO PROJETO

Verediana Vieira Keller

Maria Goretti Antonelo

CRONOGRAMA DAS AÇÕES

1º EDIÇÃO

Produção de diversos gêneros com os alunos em sala, leitura correções e seleções do que foi produzido para a publicação.

Digitação, organização dos conteúdos já selecionados.

Venda e sorteio dos brindes.

Abril- 2010.

2ª EDIÇÃO

Produção de diversos gêneros com os alunos em sala, leitura correções e seleções do que foi produzido para a publicação.

Digitação, organização dos conteúdos já selecionados.

Venda e sorteio dos brindes.

Julho-2010.

3ª EDIÇÃO

Produção de diversos gêneros com os alunos em sala, leitura correções e seleções do que foi produzido para a publicação.

Digitação, organização dos conteúdos já selecionados.

Venda e sorteio dos brindes.

Dezembro-2010.

CONTEÚDOS:

Gêneros textuais

Textos dissertativos, narrativos e descritivos:

Produção e leitura de diferentes gêneros textuais

Pesquisas e entrevistas

Atividades de português

Música

Publicação de notícias

Classes gramaticais

Ortografia

Produção de texto

Leitura

Coerência e coesão concordância verbal e nominal.

Editorial

RECURSOS

Lápis

Borracha

Lousa e giz

Variedades de jornais já impressos e livros para pesquisa

Computador

Impressora

Grampeador rifas e brindes

Dicionários

Internet

Máquina fotográfica

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua durante todo o projeto. Será avaliada a criatividade, participação dos alunos no desenvolvimento das atividades que farão parte do jornal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

“Para ler e fazer o jornal em sala de aula” Maria Alice Faria , Juvenal Zanchetta Jr Pág.2007 pág.150 a 158 Revista Nova escola, editora abril pagina 40. Dolz Joaquim Shnuwly Bernarde

Irandí Antunes Livro: EAD- Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa pagina 110 e 111 - Obra Organizada pela ULBRA (Universidade Luterana do Brasil )

Apostila , COMO FAZER O JORNAL EM SALA DE AULA , do programa salto para o futuro , exibida no canal Futura

PLANO INDIVIDUAL DE TRABALHO

XXXXXXXXXXX XXXXXXXX

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL XXXXXXXXX

PROFESSORA SELMY ARAUJO

1. Introdução

O presente documento é uma proposta de acompanhamento individualizado do aluno, indicado pelo serviço de Educação Especial do MEC a todo o serviço público de educação em seu trabalho de inclusão. Segundo o MEC,

‘À administração municipal cabe mapear as pessoas com deficiência existentes na comunidade, identificar suas necessidades especiais, planejar a implementação dos ajustes necessários para que se possa acolhê-las e a elas responder efetivamente, garantindo orçamento para a implementação desses ajustes. Aos profissionais cabem as ações técnicas, em cooperação transdisciplinar (...)’

Fonte : Adaptações Curriculares de Grande Porte

Cabe, então, ao professor, propor uma adaptação que melhor convenha à inclusão do aluno, para que ele possa desfrutar de um aprendizado efetivo, num ambiente sócio-afetivo propício e onde sua bagagem cultural seja nosso ponto de partida para o trabalho pedagógico.

Ainda segundo o MEC,

Para atender ao conjunto de necessidades educacionais especiais do alunado, Adaptações Curriculares de Grande e/ou de Pequeno Porte podem se mostrar necessárias em três diferentes níveis do planejamento educacional : no âmbito do Plano Municipal de Educação e no do Projeto Pedagógico, tanto do Município como da Unidade Escolar ; no âmbito do Plano de Ensino, elaborado pelo professor ; no âmbito da Programação Individual de Ensino, também elaborada pelo professor.

Fonte : Adaptações Curriculares de Grande Porte

A Programação Individual de Ensino, aqui denominada de Plano Individual de Trabalho (PIT) é, então, um documento que nos foi solicitado e indicado pela profissional de apoio da Gerência de inclusão do NREMZ, com o objetivo de nos servir como guia do trabalho pedagógico desenvolvido com a aluna XXXXXXXXXXX XXXXXXXX.

O PIT nos permitirá pontuar de forma precisa e reajustável os pontos fortes da aluna que nos servirão de base para trabalhar suas dificuldades, respeitando – evidentemente – suas limitações.

2. Justificativa

No caso da aluna XXXXXXXXXX, nossa proposta de PIT está sendo elaborada com ajustes mais significativos em relação ao tempo, ao suporte (papel, livro, caderno, etc.) e aos critérios de avaliação, visto que ela já internalizou um considerável número de conceitos, com mínimas adaptações e sem apresentar reais dificuldades de aprendizagem.

Neste caso, um ponto a ser garantido é justamente a adaptação do processo ensino-aprendizagem, para que ele não se torne um obstáculo para ambas as partes. O PIT poderá, noutros termos, oferecer ao professor a tranquilidade de que o currículo foi adequado e pode ser reajustado conforme o necessário, deixando-lhe assim, o tempo necessário para a aproximação e estabelecimento do vínculo afetivo que, no caso da XXXXXXXXXX, se mostrou crucial para seu bom desempenho.

O PIT poderá, ainda, oferecer ao professor a possibilidade de fazer uma ‘varredura’ fina, área por área, nos pontos que devem ser reajustados, conforme o desempenho da XXXXXXXXXX. Isto permitirá dar um feedback mais preciso ao NREMZ e ao CMAE para que nosso trabalho conjunto se fortaleça cada vez mais.

3. Histórico da aluna

Faltas até a presente data

F

M

A

M

J

J

A

S

O

1

0

0

2J

2

0

4 / 1J

0

1 / 1J

Histórico conforme documento anexo fornecido pelo pedagogo (anexo).

4. Observações de sala de aula

A XXXXXXXXXX apresenta certas características que nos dão um norte para a adaptação de determinadas atividades :

* conforme bem pontuou a pedagoga Marta (CMAE), ela ‘desenha’ as letras, mais do que escreve, o que lhe toma um tempo maior na atividade escrita, seja ela qual for, em qualquer disciplina

* ela nem sempre gosta de desenhar coisas simples, pois diz que não sabe, no entanto, notamos que ela acaba fazendo se for incentivada, melhor que isso, faz desenhos bastante elaborados

* em Artes, supera as expectativas, compreende as consignas e faz tudo com esmero (cf. portfólio) - adora desenhar dinossauros, imita os dinossauros e sabe muito sobre eles (pode entrar na caixa de interesses)

* ela gosta de ajudar, de ser chamada para responder e de ir à lousa, o que pode ser consideravelmente incentivado ; no entanto, quando ela não quiser, isto também deve ser respeitado para que ela não se sinta acuada (a forma de chamar para participar é sempre : ‘você quer ?’) – isto tem sido proporcionado a ela, na medida em que ela demonstra desejo em participar, jamais contra sua vontade

* seus cadernos e livros são caprichados, e ela gosta de receber incentivos e elogios pelo trabalho realizado, como qualquer outra criança

* apesar do medo que ela tem de não saber fazer a letra cursiva, sua motivação em aprender e o fato de sua mãe não lhe oferecer tratamento diferenciado (e incentivá-la a fazer tal atividade), deu-lhe motivação suficiente para me pedir caligrafia – a caligrafia em si, não é tão prioritária quanto o fato de que deseje fazer a atividade e mudar seu comportamento : tentar escrever com letra menor faz com que ela se adapte aos livros, cadernos, em geral – que aceite a mudança, a novidade, sem bloqueios

* ela tem se socializado cada dia mais e melhor com vários alunos, independente de ser menino ou menina ; isto foi observado com o rodízio (não proposital) de alunos por carteira, pois tive que reajustá-los por conta de dificuldades visuais e outros problemas

* apesar da boa socialização, às vezes, ela ainda apresenta certa dificuldade em trabalhar em grupo, então, tenho escolhido a dedo quem faz grupo com ela, através das observações que faço de seu comportamento (com quem ela interage, com quem ela se sente bem, com quem ela conversa, com quem ela ri, com quem ela brinca, etc.) – isto é feito no intuito de integrá-la ao máximo com o grupo, mas também de protegê-la de certas crianças com comportamento violento, que possam vir a machucá-la, visto que não sabe se defender fisicamente

* as outras crianças, cada vez mais, estão passando a incluí-la no grupo, isto também tem ajudado para que ela se sinta bem ; nossa única dificuldade no processo de inclusão continua sendo nas aulas de EF que demandam corrida ou um andar com maior destreza (a ver, adaptações do programa de EF)

* sempre que ela dá as respostas às questões em voz alta, no conjunto da classe, chamo atenção para a resposta dada (‘a XXXXXXXXXX disse...’) – isto é importante não somente para ela, mas para que os outros vejam que ela é tão capaz quanto eles - ela está com bastante facilidade no aprendizado de Matemática

Jamais a coloco em situação de desconforto, sempre sondo as respostas dela, se percebo que ela se recusa a fazer determinada ação ou atividade, procuro respeitar e oferecer alguma alternativa de acordo com o que sei que ela gosta (não fazer, se sei que ela já sabe, fazer no caderno, etc.).

5. Plano Individual de Trabalho (PIT) de 31/10 a 02/12/2011

Consultar planilha anexa a este documento.

6. Registros XXXXXXXXXX

09/11/11 - A recusa por trabalhar em espaços pequenos começou a ser vencida. Ela agora quer tentar fazer caber as letras nos espaços menores, para poder treinar a letra cursiva.

16/11/11 – Consulta neurologista – me foi solicitado um parecer, enviado por e-mail, sem resposta por parte da médica

30/11/11 – Me foi solicitado pelos médicos, através da mãe, um parecer indicando seus movimentos contínuos na carteira, denotando masturbação devido ao seu desenvolvimento e puberdade precoce. Este documento será anexado aos pareceres médicos para solicitação de medicação de bloqueio da puberdade devido à sua neoplasia de glândula hipófise (cf. xerox documentos médicos)

DRAMATIZAÇÃO PARA O DIA DAS MÃES

TEMA: A ADOÇÃO

SUBTEMA: ADOTIVO FILHO É.

CENÁRIO:

UM RIO;

ÁRVORES;

MÃE COM UM CESTO NA MÃO;

UMA MENINA ( IRMÃ);

UMA PRINCESA;

VÁRIAS MULHERES (AIAS).

CENA I

Uma mulher surge entre as árvores, chorando e carregando um pequeno cesto nas mãos.

Olha muito triste para o rio. Fica parada como se esperasse um milagre.

Surge no caminho uma pequena caravana. Alegre, barulhenta, é a princesa que chega para o seu tradicional banho de rio.

A mulher se esconde e espera aproximação do grupo à beira do rio.

A princesa se prepara para entrar no rio.

A mulher aproveita, e silenciosamente coloca o cesto dentro do rio bem próximo ao grupo e sai sem ser vista.

A filha fica de longe observando a cena e cuidando para que nada aconteça de mal ao seu irmão. E para saber o que ia acontecer.

CENA II

Uma das aias vê o cesto dentro do rio e grita:

­– Olha! Olha lá no rio!

– O que será aquilo? O que tem dentro daquele cesto?

Todas olham em direção ao cesto e falam:

– Parece que alguma coisa se mexe lá dentro!

Chamam a princesa.

– Princesa, princesa, olhe aquilo no rio!

A princesa ordena.

– Vamos meninas! O que estão esperando. Corram, depressa, peguem aquele cesto!

Uma das aias entra na água, retira de lá o cesto e exclama!

– Vejam é uma criança! Está viva e dorme.

Todas correm para ver.

A princesa se aproxima e diz:

– Que linda criança! Onde está mãe?

– Olham para os lados, não vêem nada, falam:

– Não há ninguém por aqui! Coitadinho do bebê! É um menino.

A princesa se assusta e diz:

– Um menino! Meu pai não pode saber disso, senão vai matá-lo! Escondam, levem-no para os meus Aposentos. Vou cuidar dele sem que ninguém saiba.

– Vou chamá-lo Moisés, o que veio das águas.

– Procurem uma ama de leite para amamentá-lo.

CENA III

A garota que havia ficado na beira do rio para ver o que acontecia ao irmão, sai correndo e avisa a mãe.

– Mãe corre, vai até o palácio, se apresente como ama de leite, estão precisando de uma para alimentar o meu irmãozinho!

CENA FINAL:

A mulher vai e é aceita.

Assim, salva e cria seu filho em segurança, juntamente com a princesa, a mãe adotiva de Moisés.

REFLEXÃO

QUERIDAS MÃES,

Entenderam o nosso recado? Isto é ser Mãe.

Uma Mulher, que para salvar seu filho, renuncia por amor.

Outra mulher, que por humanidade, responsabilidade compaixão e sobretudo por amor, salva, adota, cria. Ama como se mãe fosse.

Mãe é isso. É não colocar filhos no mundo irresponsavelmente.

Ser Mãe é amar, respeitar, educar, orientar. É assumir compromisso. É demonstrar com atitudes, ação, esperança e perseverança, amor ao filho que colocou no mundo ou assumiu perante a sociedade.

Para isto, não importa ser mãe de ventre ou de coração.

O que importa é simplesmente é ser mãe.

Com a historinha vimos:

Uma mulher que num gesto de amor e renúncia, salva seu filho.

Outra mulher que por amor recolhe e acolhe, contribuindo com isso, para a realização da grande obra do Criador. A libertação do povo de Israel

PARABÉNS MAMÂES!!!

2. DINÂMICA INTERNA DE SALA DE AULA

O fator predominante na dinâmica interna em sala de aula é o posicionamento do professor. A medida que o professor vai se posicionando, as coisas vão caminhando. Porém é preciso que sejam repousados em conhecimentos transmitidos, como também no modo de transmissão do professor.

O melhor livro didático poderá ser inadequado e o trabalho ficará comprometido, pois ele apenas propõe caminhos, estimula buscas, sugere roteiros que, no entanto, podem despertar amplas e fecundas possibilidades. A maior parte dos livros didáticos apresentam apenas uma face da realidade, não falsa, mas muitas vezes, pouco representativa para a maioria dos alunos.

A transmissão de um conjunto de conhecimentos desvinculado do cotidiano deles ou a quem se destina, de um saber pronto e acabado, sempre ocupou o primeiro plano das preocupações de muitas escolas voltada basicamente para a consolidação e manutenção da dominação econômica, política e ideológica da sociedade capitalista. Ao contrário de levar os alunos a um conhecimento mais profundo da realidade e a um posicionamento crítico frente a essa realidade, a aula na maior parte das vezes, parece servir apenas a propósitos de memorização.

Há professores que parecem esquecer que para a assimilação dos assuntos, importa não só a quantidade como também a qualidade dos conteúdos. O relacionamento com a realidade vivencial do aluno é necessária a fim de levá-lo a pensar criativamente, a resolver problemas, a manipular idéias, a fim de proporcionar-lhe também liberdade para explorar e experimentar, em fim, de conduzi-lo á reflexão e a ação. É de suma importância a presença do professor na prática diária de sala de aula, pois cabe a ele a tarefa, tão necessária, deve fazer com que o conteúdo do livro didático torne-se reflexo dos diferentes pontos de realidade que é dinâmica e mutável.

“(…) Aquelas respostas a que o aluno aspira, tem necessidade de ser guia do professor.”

Reformular e enriquecer cada conteúdo, desenvolvido e facilitando a capacidade de percepção, aprender uma totalidade mas ampla e universal pois somos nós, professores, os responsáveis pela consciência crítica que nossos alunos obtém entre outras situações, pela vivência coletiva, pela pesquisa do livro didático, da maneira cômoda adotado por alguns professores não permite que tal fato ocorra.

Indagações a respeito do plano de curso que leva em considerações os conteúdos abordados, os objetivos a serem atingidos e as estratégias a serem empregadas em cada unidade, anexo ao livro didático. Verifica se que o trabalho de alguns professores se limita a reproduzir tópicos de programas de ensino. Estes professores se fazem “repetidos” pois não interrogam-se sobre aquilo que transmitem, e os alunos, sobre o que executam.

Cabe ao professor preparo e senso crítico para a adaptação dos conteúdos metodológicos de ensino e avaliação da realidade da clientela escolar. Parece existir uma preocupação acentuada de alguns professores em preparar os alunos para as provas. Não procuram relacionar com a aprendizagem anterior e a realidade vivênciada pelos alunos, fazendo com que os conteúdos do livro didático, muitas vezes, pareçam abstratos e de difícil compreensão.

Os professores eliminam a etapa reflexiva da leitura ao fazer com que os alunos se encaixem na interpretação fornecida no manual do professor, certa, pronta e acabada. Fica reforçada a idéia de que o mais importante é a técnica de leitura em si, nada mais. O texto, como é apresentado, não ajuda a desenvolver nos alunos a reflexão, a criatividade e a criticidade. Transformando-os em consumidores passivos de mensagem. Professor é aquele que guia e que tem autoridade para guiar. É preciso reagir elevar os alunos a problematizarem, questionarem e aprovarem com criatividade.

É preciso que o professor ouça e se faça ouvir, faça com que os alunos não só compreendam as idéias vinculadas pelos autores mas, os levam também a posicionarem-se diante delas, dando início ao confronto das idéias evidenciadas. A partir da dinâmica interna de sala de aula, do relacionamento professor-aluno, é possível também descobrir formas de influenciar a dinâmica externa para tentar modificá-la e não apenas constatar sua existência. Neste enfoque, a utilização do livro didático, a análise da transmissão do conhecimento pelo professor diz respeito não somente ao “como”, mas principalmente ao “que” e ao “quando” se ensina. Deve partir em primeiro lugar do reconhecimento do contexto do qual e a partir daqui uma certa mensagem esta sendo transmitida.

O professor deve ser aquele que vai buscar caminhos, formas de organizar e executar o trabalho pedagógico que respondam a uma nova concepção de educação, que definam outros fins e que exijam novas metodologias. Nesta nova postura, o livro didático, a mensagem transmitida por meio da linguagem oral e escrita tem outro sentido, partido do aluno real que vive numa sociedade real, os fins últimos são a instrumentalização do aluno para a modificação da sociedade. Este processo ocorre na medida em que o professor e o aluno, ao utilizarem o livro didático. Sintonizam o conteúdo discutido com o contexto escolar e cultural mais amplo.

Utilizando-se de estratégias variadas, alguns professores procuram trabalhar os mesmos assuntos de novas formas, não tornando o assunto cansativo, cada nova unidade exercícios de revisão já vistas. “(…) Aprende-se muito através do uso de procedimentos e atividades variadas e, principalmente da discussão dos erros (… )” – professor. Dependendo da ocasião, aponta-se fontes complementares para os assuntos estudados, incentiva-se o uso da biblioteca mostrando-se, de certa maneira, abertos a intervenção dos alunos.

Uma das formas para resolver o problema da dificuldade de certos exercícios que constavam no livro é aumentar o número de exemplos até se tornarem familiares aos alunos. Através dos mais variados exercícios, o aluno pode aprender e chegar a conclusões normativas, anulando o trabalho de pura repetição. Na correção dos exercícios, transcrever todas as questões no quadro e a parte de sua análise e correção, utilizar dos acertos e dos erros para ensinar os alunos a encontrarem os “concertos” possíveis, a compreenderem melhor, assim diminuía a possibilidades de repetição mecânica.

Partindo de situações típicas de mensagens orais e mesmo gírias, pedir aos alunos que a traduzam para a linguagem formal e vice–versa. A valorização da própria linguagem dos alunos, mostra-lhe a diferença entre linguagem coloquial (formas de expressão de acordo com a cultura que pertencem) e a linguagem culta (de acordo com as normas gramaticais). Para a correção das falhas é preciso naturalidade de expressão e a espontaneidade na comunicação.

Após a determinada leitura de um texto didático observou-se série de rupturas, em relação ao texto original, haviam contradições entre a realidade textual e o contexto relacionado com a vivência dos alunos. Devemos procurar ser cada vez mais ligações em nossas idéias e atividades. Antes de abordarem qualquer texto, os professores devem preparar o tema, procurar despertar o interesse da classe para o tema falando sobre o autor, discutindo a importância ou a atualidade do assunto ou ainda comparando-a com a experiência pessoal dos alunos. O professor pode pedir comprovação, fazendo perguntas do tipo: “como você pode justificar essa resposta”. Não se deve constatar com a simples obtenção da resposta certa.

Percebe-se que as respostas no livro do professor constitui apenas uma sugestão, pois os professores aceitam dos alunos respostas que revelem ser possíveis diante de um texto, mesmo que não corresponda exatamente ao que constata no manual. Na verdade é com as suas experiências pessoais que o aluno constrói a síntese da sua própria conclusão. Devemos levar o aluno a se conscientizar de que os exercícios sobre um material escuro não objetiva a simples guarda ou memorização, mas o compreender e a crítica.

Construção da participação coletiva e ativa:

- Ao professor cabe, pois dirigir o processo de construção de coletividade da sala de aula. E esta direção não pode ser guiada pelos parâmetros de contradições liberdade/repressão, mas sim pelos da coletividade/alienação. O professor como coordenador do processo não pode ser omisso, mas profundamente ativo.

Relacionamento:

- Muitos professores costumam deixar levar-se por situações que não são significativas para toda a classe, mas apenas a um pequeno grupo e até, para um só aluno. Não deve perder de vista nunca o trabalho coletivo e a partir dele dar respostas as diferentes solicitações, evitando sempre que uma só se imponha as outras, mesmo que partindo dos mais brilhantes alunos.

O educador deverá estar atento para os preconceitos, que são os fatores de marginalização, frutos da ideologia dominante. Há que agir sobre eles sem discursos cansativos, mas com firmeza e decisão suficiente que demonstram claramente o erro e que abre o caminho da correção. Há que estar atento aos alunos mais frágeis, que escapam a coletividade ou que resistem a ela, e saber desenvolver uma ação paralela de orientação, dar ao aluno condições de compreender as origens de seus desvios e que permitam a superação dos mesmos.

A construção do relacionamento humano é fundamental para o processo educativo. Os próprios alunos percebem que uma classe unida, onde há calor humano, respeito aceitação, é motivo de “dar gosto de vir para escola”, ajudando, inclusive, a lidar com seus defeitos.

A construção da coletividade em sala de aula e da escola não tem nada a ver, devido a massificação. Pelo contrário, quando o professor se volta para o trabalho coletivo e tem nele a principal referência, é quando melhor vai poder avaliar os seus alunos e a si mesmo, como integrantes da verdadeira prática libertadora.

2.1 AUTO-QUESTIONAMENTO

A construção da coletividade na sala de aula exige um auto-questionamento constante do professor. “Será que tenho convicção de que estou transmitindo algo importante para os meus alunos, ou considero que a matéria que ensino é chata ou de pouca importância para a vida deles? Tenho me preparado (dentro das limitações) para as aulas ou vou apenas pelas experiências dos anos anteriores? Tenho procurado formas adequadas de trabalhar o conteúdo? Que tipo de relacionamento tenho tido com os alunos (em termos de maioria): confronto, defesa, agressão, compreensão, afetividade, competição, hostilidade, poder, ameaça ou amizade, respeito, diálogo, interesse, incentivo, desafio construtivo, motivação? Tenho jogado a culpa só nos alunos: vocês são alienados, individualistas, consumistas, irresponsáveis, bagunceiros, infantis, eximindo-me de qualquer responsabilidade? A consciência crítica começa pela autoconsciência.”