terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Qual o melhor método de ensino para os professores apostarem?
Consegue identificar o que funciona melhor para alguns alunos, mas é simplesmente ineficaz para outros? Você por acaso tem um método de ensino preferido para usar em sala de aula? Nosso objetivo, neste post, é ajudá-lo a conhecer os métodos de ensino mais comuns para que escolha por si mesmo que combinação funcionará melhor para sua realidade. Pronto para ampliar seus horizontes? Então veja:

O estilo mais tradicional de ensino
Essa forma de ensinar em sala de aula é a mais disseminada no país, bem como a que encontra mais adeptos entre os professores. Consiste, basicamente, no ensino centrado na figura do professor, em uma relação vertical de exposição de conhecimentos e cobrança de conteúdo. Além das aulas expositivas, há provas, pressão por resultados mensuráveis (em vestibulares e no ENEM, por exemplo), bem como reprovações de alunos cujos desempenhos se mostraram insatisfatórios.
O método de ensino construtivista
Ao contrário da metodologia mais tradicional, o método construtivista coloca o aluno no centro do processo de aprendizado, desempenhando um papel ativo ao buscar conhecimento na medida em que interesses e questionamentos surgem. Nesse caso, cada estudante tem seu próprio tempo de aprendizado e o currículo é extremamente flexível, contando com a participação dos alunos inclusive em sua estruturação. Os estudantes são imersos em situações bastante próximas da realidade com o objetivo de fazer questionamentos, argumentar, chegar a conclusões por conta própria e encontrar as devidas soluções para os problemas.
A metodologia montessoriana
O método montessoriano tem como objetivo garantir máxima autonomia ao aluno no processo de aprendizado. Nesse contexto, professores e pais se tornam meros facilitadores do conhecimento, proporcionando os meios pelos quais os alunos escolhem temas a serem estudados e interesses que devem ser pesquisados. As classes são mistas em relação à faixa etária, já que alunos de diferentes idades podem ter interesses de aprendizado semelhantes. É uma excelente metodologia de ensino para estimular a independência e a criatividade dos alunos.
A tecnologia como aliada
Um dos maiores desafios das escolas do mundo contemporâneo está no adequado uso da tecnologia em seu dia a dia. Como a maioria dos alunos está em contato direto com as mais diversas ferramentas (seja por meio do computador, de tablets e smartphones), por que não incorporar alguns desses elementos em sala de aula como forma de engajar os estudantes? A tecnologia pode ser empregada como metodologia em sala de aula de diferentes formas, seja por meio de aplicativos para a realização de exercícios, da exposição de conteúdo via apresentações previamente preparadas pelo professor e uso de vídeos e sites interativos para exemplificar teorias. Possibilidades não faltam!
A multiplicidade de métodos de ensino
Apesar das diferenças entre esses métodos, o objetivo é sempre o mesmo: promover uma formação de qualidade, repassando conhecimentos sólidos para os alunos. Na prática, pode ser que sua turma ou até mesmo a estrutura da escola não permita a adoção completa de um modelo ou de outro. No entanto, existem diversos benefícios relacionados ao emprego de métodos variados de ensino. Conteúdos que exigem maior imaginação dos alunos podem ser melhor explorados por meio de uma metodologia construtivista, enquanto o método tradicional pode ser mais adequado para conhecimentos dogmáticos.

Como você pôde perceber, há um método de ensino adequado para cada tipo de situação, perfil discente e conteúdo a ser ministrado, mas o ideal é que você não se limite a apenas um método! Tenha sempre uma abertura a novas abordagens em sala de aula e vá adequando detalhes conforme percebe resultados!

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